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Preparando o VLT Para Imagens Ainda Mais Nítidas

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Esta fotografia mostra um dos telescópios que compõem o Very Large Telescope (VLT), o telescópio 4 (UT4, sigla do inglês), enquanto esteve recentemente nas mãos dos engenheiros do ESO. O telescópio foi rodeado por uma série de andaimes temporários, que faziam parte das preparações para a instalação da nova Infraestrutura de Óptica Adaptativa (AOF, sigla do inglês). Este processo vai converter o UT4 num telescópio completamente adaptativo. A AOF corrigirá os efeitos de imagens difusas e indefinidas devido à atmosfera terrestre e permitirá a obtenção de imagens muito mais nítidas por parte dos instrumentos HAWK-I e MUSE. Estão a ser acrescentados ao UT4 muitos componentes novos que fazem parte da AOF. Entre eles encontra-se o espelho secundário deformável (DSM, sigla do inglês): um espelho muito fino, com 1,1 metros de diâmetro mas apenas 2 milímetros de espessura. O espelho é suficientemente fino para se deformar facilmente sob a ação de mais de mil atuadores, mais de mil vezes por

Superfície de Plutão talvez tenha moléculas orgânicas

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O telescópio Hubble encontrou evidências de moléculas orgânicas complexas – os blocos de carbono que formam a vida como conhecemos – na superfície rígida de Plutão. As observações revelaram que algumas substâncias na superfície de Plutão estão absorvendo mais luz ultravioleta do que o imaginado. De acordo com os pesquisadores, esses componentes podem ser complexos de hidrogênio e carbono ou moléculas com nitrogênio. O planeta anão é conhecido por ter gelo de metano, monóxido de carbono e nitrogênio na superfície. Os químicos que absorvem a luz talvez sejam produzidos quando a luz solar ou partículas subatômicas muito rápidas (chamadas de raios cósmicos) interagem com esses compostos. “É uma descoberta excitante porque os hidrocarbonetos complexos e outras moléculas de Plutão talvez sejam responsáveis pela cor avermelhada do planeta, entre outras coisas”, comenta o líder do estudo, Alan Stern. Plutão circunda o sol em um anel distante de corpos gelados, conhecido como Cinturão de Ku

Planetas solitários são abundantes na Via Láctea

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Estudo publicado nesta quinta-feira mostra que os planetas solitários compõem parte da massa invisível e ajudam a transportar vida em nossa galáxia Cientistas acreditam que para cada estrela da Via Láctea existam alguns milhares de planetas solitários que abrigam vida microbiana (Divulgação)   Um grupo internacional de cientistas acredita que existam muito mais planetas solitários na Via Láctea do que se pensava anteriormente. Em artigo publicado nesta quinta-feira na revista Astrophysics and Space Science, os pesquisadores sustentam essa teoria indicando que esses planetas são parte da matéria invisível da nossa galáxia e que existam centenas de trilhões deles. Estudos anteriores falavam em centenas de bilhões de planetas solitários na Via Láctea. O artigo, liderado pelo professor Chandra Wickramasinghe, da Universidade de Buckingham (Reino Unido), diz que esses planetas são primordiais, ou seja, foram originados pouco tempo após o surgimento do universo. Os autores expli

Anéis de poeira podem não significar planetas

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Concepção de artista da estrela Fomalhaut e do planeta tipo-Júpiter que o Hubble observou. Um anel de detritos parecem rodear a estrela. O planeta, chamado Fomalhaut b, orbita a estrela com 200 milhões de anos aproximadamente a cada 800 anos.Crédito: ESA, NASA, e L. Calcada (ESO para o STScI) Pode haver fumo sem fogo. Os anéis penetrantes de poeira em torno das estrelas não são sempre escavados por planetas mas podem formar-se sozinhos - más notícias para aqueles que usam as estruturas para os guiarem em busca de estrelas que possam conter planetas. A descoberta também tem implicações para a existência de um controverso candidato a planeta. Os discos de poeira e os detritos gasosos que rodeiam as estrelas por vezes produzem anéis alongados bem definidos. Assumiu-se que estes eram cartões-de-visita de planetas ocultos, esculpidos pelos corpos à medida que viajam pelo disco. "Eu chamo-o de argumento de matéria escura," afirma Wladimir Lyra do JPL da NASA em Pasadena,

Burago negro ativo sufoca formação de estrelas

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Crédito de imagem : NASA / JPL -Caltech Novos dados obtidos pelo Observatório Espacial Herschel mostra que as galáxias com os buracos negros supermassivos mais poderosos e ativos em seus núcleos produzem menos estrelas do que aquelas com menores buracos negros. Acredita-se que buracos negros supermassivos residam nos corações de todas as grandes galáxias. Quando o gás cai nesses monstros, os materiais são acelerados e aquecidos ao redor do buraco negro, lançando uma grande corrente de energia. No processo, os buracos negros ativos geralmente geram jatos colossais que explodem em forma de jatos gêmeos de matéria aquecida. O influxo de gás dentro da galáxia também energiza a formação de novas estrelas. Em um estudo de galáxias distantes, o Herschel ajudou a mostrar que a formação de estrelas e a atividade dos buracos negros crescem de forma conjunta, mas somente até um determinado ponto. Os astrônomos acham que se um buraco negro ativo aquece muito, ele começa a emitir radiação qu

Enceladus brilhantemente e Refletiva lua de Saturno

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Crédito da imagem : NASA / JPL -Caltech / Space Science Institute Um brilhante e refletivo Encélado aparece antes dos anéis de Saturno, enquanto que a grande lua do planeta Titã flutua à distância. Jatos de gelo de água e vapor emanam do polo sul de Encélado, o que dá pistas da presença de um mar rico em material orgânico em sua subsuperfície, e depósitos de hidrocarbonetos líquidos na superfície de Titã faz dessas duas as mais fascinantes luas do sistema saturniano. Encélado com seus 504 quilômetros de diâmetro está no centro da imagem. Titã com seus 55150 quilômetros de diâmetro flutua de forma mais apagada no segundo plano na imagem além dos anéis de Saturno. Essa imagem foi feita olhando para a direção oposta de Saturno de Encélado e o lado voltado para Saturno de Titã. O lado norte e iluminado dos anéis é visto um pouco acima de seu plano na imagem acima. Essa imagem foi feita com a luz visível verde com a câmera de ângulo restrito da sonda Cassini no dia 12 de Março de 20

Toda a Água do Planeta Terra

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Ilustração de Crédito e Direitos Autorais : Jack Cook , Woods Hole Oceanographic Institution , Howard Perlman, USGS Quanto do planeta Terra é feito de água? Na realidade, muito pouco. Embora os oceanos de água cubram cerca de 70 por cento da superfície da Terra, esses oceanos são rasos se comparados com o raio da Terra. A ilustração acima mostra o que aconteceria se toda a água da Terra fosse agrupada em uma esfera. O raio dessa esfera seria de somente 700 quilômetros, menos da metade do raio da nossa Lua, mais levemente maior do que o raio do satélite Réia de Saturno, o qual como muitas outras luas do Sistema Solar é formado basicamente de gelo de água. Como essa água se formou na Terra e qual a quantidade de água que permanece presa na subsuperfície do nosso planeta ainda são tópicos de muita pesquisa. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120515.html

Satélite russo faz imagem de mais alta resolução da Terra

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Com 121 megapixels, ela é a maior e mais detalhada fotografia do nosso planeta Imagem do satélite metereológico russo Electro-L mostra todo o disco terrestre em alta resolução, com cada pixel correspondendo a uma área de cerca de 1 km quadrado Divulgação/Roscosmos A Agência Espacial da Rússia (Roscosmos) divulgou o que afirma ser a imagem de mais alta resolução já feita da Terra. Com 121 megapixels, a foto foi captada pelo satélite metereológico Electro-L, com cada ponto dela (pixel) correspondendo a uma área de aproximadamente um quilômetro quadrado. Lançado em janeiro do ano passado, o satélite russo captura imagens em alta resolução do planeta a cada 30 minutos em quatro diferentes comprimentos de onda, três visíveis e uma no infravermelho. Por isso, as áreas de vegetação, normalmente verdes, aparecem em vermelho. Diferentemente de imagens semelhantes já divulgadas pela Nasa, na verdade mosaicos de várias fotos menores unidas digitalmente, o Electro-L é capaz de capturar tod

Porque Ganimedes merece nossa atenção

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Astrobiologia. Já ouviu falar? É uma área bem recente, que surgiu no início dos anos de 1960 e que se debruça sobre a compreensão das condições em que a vida pode existir ou ser preservada no cosmos. Em português simples: procura vida extraterrestre. Dentro desse contexto, Ganimedes merece nossa atenção, pois detém vários elementos para a vida existir, de acordo com a física Emma Bunce, da Universidade de Leicester, no Reino Unido. Como, por exemplo, um próprio oceano, auroras e oxigênio. Descoberta pelo astrônomo alemão Simon Marius (1573-1624) e pelo físico italiano Galileu Galilei (1564-1624), ela é a maior lua de Júpiter e do nosso sistema solar, com um diâmetro aproximado de 5.262 quilômetros.  Mas seu diferencial reside na sua composição, composta por um núcleo rochoso com um manto de água e gelo, e uma crosta de rocha e gelo. Agora, a Agência Espacial Europeia confirmou oficialmente que irá até lá. Os custos aproximados giram em torno de 1 bilhão de euros, cerca de R$ 2,3 b

Astrônomos encontram ninho de estrelas do Cisne

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As áreas brancas e brilhantes realçam as zonas em que se formaram estrelas recentemente. [Imagem: ESA] Ninho de estrelas Redes caóticas de pó e gás mostram aquilo que será a próxima geração de estrelas gigantes nesta impressionante nova imagem do berço de estrelas Cisne-X (Cygnus-X), captada pelo observatório espacial Herschel. Cisne-X é uma região extremamente ativa de nascimento de estrelas maciças, a 4.500 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne. Usando os olhos de infravermelho distante do Herschel, os astrônomos conseguem localizar regiões onde o pó é aquecido aos poucos pelas estrelas, guiando esse pó até densos amontoados de gás onde se formam novas gerações de estrelas. As áreas brancas e brilhantes realçam as zonas em que se formaram estrelas recentemente a partir de nuvens turbulentas, particularmente evidentes na caótica rede de filamentos observável à direita da imagem. Aqui, nós densos de gás e pó marcam interseções em que os filamentos se encontram e colapsa

Sol é mais lento do que se pensava

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Astro está viajando a 23,2 quilômetros por segundo. Anteriormente, acreditava-se que essa velocidade era de 26,3 quilômetros por segundo Concepção artística da heliosfera (em azul), região que compreende a energia emanada pelo Sol e seu campo magnético (Nasa) O Sol está se movendo mais lentamente do que se pensava. A descoberta ajuda a entender, entre outras coisas, a quantidade de radiação que entra no Sistema Solar e tem impacto nas tecnologias que serão usadas para proteger humanos em viagens espaciais. O estudo será publicado nesta sexta-feira na revista Science. O Sol viaja pelo espaço interestelar (é o espaço que separa o Sistema Solar de outras estrelas) dentro de uma bolha de vento solar e um campo magnético chamado heliosfera. O limite dessa região, onde o vento solar interage com o resto da galáxia, marca a fronteira do Sistema Solar. Ela recebe o nome em inglês de 'bow shock', ou 'choque em arco'.  De acordo com os cálculos feitos pelos cientistas do S

Uma Galáxia impressionante e sua Companheira Num Campo de Visão Com o Dobro do Tamanho da Via Láctea

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A espetacular imagem acima da grande galáxia espiral NGC 1232 é baseada em três exposições feitas nas luzes ultra-violeta, azul e vermelha, respectivamente. As cores das diferentes regiões que constituem uma galáxia são todas visíveis: as áreas centrais contendo estrelas mais velhas de coloração avermelhada, enquanto que os braços espirais são populados por jovens estrelas azuis e muitas regiões de formação de estrelas. Na imagem acima pode-se notar ainda uma galáxia companheira distorcida no lado esquerdo da galáxia principal, com uma forma que lembra a letra grega teta. A NGC 1232 está localizada 20˚ ao sul do equador celeste, na constelação de Eridanus, o Rio. A galáxia localiza-se a cerca de 100 milhões de anos-luz de distância da Terra, mas a excelente qualidade óptica do VLT e do FORS permite que os astrônomos possam ver detalhes incríveis desse par de galáxias. O campo mostrado acima tem aproximadamente 200000 anos-luz de diâmetro, ou seja, cerca de o dobro do tamanho da Via

Estudo diz que asteroide gigante é planeta que 'falhou'

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Asteroide se mostrou uma espécie de fóssil espacial cuja superfície é mais variada e diversa do que se pensava até agora, diz estudo Esta imagem foi divulgada pela Nasa após a sonda Dawn entrar em sua órbita. Foto: Nasa/Divulgação Dados enviados pela sonda Dawn, da Nasa - a agência espacial americana -, indicam que o gigantesco asteroide Vesta é na verdade um planeta que foi "interrompido" durante sua formação. A afirmação foi feita por uma série de estudos publicados nesta quinta-feira no site da revista especializada Science. A sonda descobriu uma segunda cratera gigantesca (a primeira havia sido observada pelo Hubble) que indica que o asteroide sofreu dois grandes impactos em sua história - entre 1 bilhão e 2 bilhões de anos atrás. Muitos dos destroços pararam na Terra (acredita-se que a cada 20 meteoritos que caem por aqui, um seja do asteroide). Segundo as pesquisas, Vesta chegou, durante sua formação, a criar calor através de elementos radioativos o sufici

Cientistas especulam sobre planeta que teria escapado da visão de telescópio

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Uma equipe de cientistas acredita ter detectado, entre os dados enviados pelo observatório espacial Kepler, um planeta localizado a 2,8 mil anos-luz da Terra em direção ao centro da Via Láctea que teria passado despercebido pelo telescópio, informou nesta quinta-feira a revista 'Science'. Enviado ao espaço em março de 2009, o Kepler vigia o resplendor de aproximadamente 150 mil estrelas, em busca de sinais que indiquem o trânsito de planetas em suas órbitas. Em princípio, o telescópio, batizado em homenagem ao astrônomo alemão Johannes Kepler - do século XVII -, tinha uma missão programada para três anos e meio, mas o prazo foi prorrogado até 2016. O Kepler, de pouco mais de uma tonelada, percorre a cada 373 dias e meio uma órbita a 149,6 milhões de quilômetros do Sol, e observa o universo com um telescópio cujo espelho de 1,44 metro é o maior posto em uma órbita extraterrestre. Entre os cientistas que diariamente revisam as enormes quantidades de dados transmitida pelo K

Encontrar vida extraterrestre é apenas um sonho inalcançável?

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Já postamos diversos estudos sobre planetas similares a Terra, alguns inclusive com indícios de existência da água. Mas nada de encontrar vida extraterrestre de verdade. Seria esse apenas um sonho inalcançável? Pesquisadores da Universidade de Princeton, EUA, afirmam que essa ideia está mais no campo do otimismo do que das evidências científicas. Eles analisaram o que se sabe sobre a probabilidade de vida fora daqui, a partir de um método Bayesiano, que diferencia dados concretos de simples pressupostos. Um dos pontos que eles encontraram, por exemplo, diz respeito aos exoplanetas, fora do nosso sistema solar. A ideia de vida nesses locais é baseada no pressuposto de que a vida vai surgir lá sob as mesmas condições nas quais surgiu aqui.  E o que é pior: as evidências que temos sugerem que na verdade o planeta Terra é um tipo de aberração planetária, onde a vida acabou surgindo de maneira muito rápida.  “As evidências de fósseis sugerem que a vida começou muito cedo na história

Como as estrelas são usinas de reciclagem galáctica

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Um modelo de computador mostra o que a gigante vermelha W Hydrae ficaria em polarizações diferentes de luz Um longo mistério de como as estrelas agonizantes liberavam material para formar planetas agora parece estar resolvido. Os cientistas encontraram grãos de poeira com tamanho suficiente para serem expelidos com a luz dos corpos celestes. A equipe de astrônomos da Austrália e da Europa analisou três estrelas gigantes vermelhas que foram um dia como o nosso sol, mas ficaram sem “combustível” de hidrogênio e cresceram até proporções enormes. Essas estrelas liberam muito de sua massa na forma de gás ou grãos de minerais, até se tornarem anãs brancas. O autor líder do estudo, Barnaby Norris, afirmou que as estrelas são “usinas de reciclagem galáctica” – o material que elas liberam “vai formar a próxima geração de estrelas e planetas”. Disucussão polarizada O que confundia os astrônomos era como o material era expelido. Modelos de computador sugeriam que as partículas que v

5 mitos sobre a lua

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Sábado passado , 5 de maio , aconteceu um fenômeno astronômico interessante, a “superlua”. Trata-se de uma coincidência entre o perigeu lunar (o ponto da órbita em que ela está mais perto da Terra) e a lua cheia, proporcionando uma lua que é visualmente 14% maior e 30% mais brilhante que uma lua cheia normal. Em homenagem à tão belo espetáculo, aqui vão 5 concepções erradas sobre a lua, que fazem parte principalmente do folclore dos gringos e tratam de temas tão variados como a loucura e os lunáticos, a fantasia que o pouso lunar foi uma fraude, e como começou toda a história que a lua era feita de queijo. Lunáticos, lunáticos - A palavra “lunático” tem suas raízes na palavra “lunar”, e um bando de gente, de enfermeiras a bombeiros e policiais, garantem que quando é lua cheia, as coisas costumam “esquentar”. Mas esta cópia barata do mito do lobisomem não se sustenta. Em 1985 foi feita uma pesquisa sobre os momentos das crises mentais e a fase da lua, e se descobriu que o folcl

VISTA observa uma enorme “bola” de estrelas

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Uma nova imagem de Messier 55, obtida com o telescópio de rastreio infravermelho VISTA, mostra dezenas de milhares de estrelas muito juntas tal qual um enxame de abelhas. Para além de estarem todas confinadas num espaço relativamente pequeno, estas estrelas encontram-se também entre as mais velhas do Universo. Os astrónomos estudam o Messier 55 e outros objetos antigos, chamados enxames globulares, no intuito de compreenderem como é que as galáxias evoluem e as estrelas envelhecem. Os enxames globulares mantêm-se unidos numa forma esférica compacta por efeito da gravidade. No Messier 55, as estrelas encontram-se muito próximo umas das outras: encontramos aproximadamente uma centena de milhar de estrelas contidas numa esfera com um diâmetro de cerca de 25 vezes a distância entre o Sol e o sistema estelar mais próximo, Alfa Centauri.  Foram detetados até agora cerca de 160 enxames globulares em torno da nossa galáxia, a Via Láctea, principalmente na direção do bojo central. As dua

Tempestades solares devem atingir a Terra nos próximos dias

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Astrônomos se baseiam em imagem da Nasa que mostra atividade do Sol. Fenômeno prejudica funcionamento de satélites. A imagem publicada nesta quarta-feira (9) pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), da Nasa, mostra a atividade recente do Sol. Pela movimentação na superfície, os astrônomos acreditam que o Sol vá produzir erupções muito fortes nos próximos dias. As tempestades devem afetar o campo magnético da Terra, o que pode alterar o funcionamento de satélites de comunicação e provocar auroras boreais, entre outros efeitos, mas não traz consequências diretas para os seres vivos (Foto: AFP/SDO/AIA) Fonte: G1

Hubble divulga imagem inédita de galáxia anã

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Galáxia NGC 2366 fica a 10 milhões de anos-luz da Terra. Outros dois objetos aparecem na imagem. Galáxia NGC 2366, em imagem do Hubble com filtros verde e infravermelho (Foto: Nasa/ESA) O Telescópio Espacial Hubble , projeto da Nasa e da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), publicou nesta quinta-feira (10) uma nova imagem da galáxia anã NGC 2366. Essa galáxia fica a cerca de 10 milhões de anos-luz da Terra, e aparece na imagem como uma grande nebulosa. A imagem mostra ainda dois outros objetos. No alto e na direita da imagem, em tom azulado, aparece a galáxia NGC 2363. Um pouco mais à esquerda está uma espiral amarelada. Essa galáxia não faz parte da nebulosa, e fica bem mais distante, mas seu brilho aparece da mesma forma. NGC 2366 é uma região de formação de estrelas, rica em gases. Embora a imagem do Hubble tenha qualidade suficiente para mostrar cada estrela separadamente, essa galáxia não pode ser vista pelo olho nu. Fonte: G1

Usando a Lua como um espelho - O Hubble Observará o Trânsito deVênus na Luz Refletida do Nosso Satélite

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Créditos:NASA, ESA, D. Ehrenreich (Institut de Planétologie et d'Astrophysique de Grenoble (IPAG) / CNRS / Université Joseph Fourier) Essa paisagem de material derretido mostra a cratera de impacto Tycho e está entre os lugares de aparência mais violentos da Lua. Mas os astrônomos não apontaram o Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA para a Lua para estudar a cratera Tycho. A imagem foi feita para ajudar na preparação da observação do trânsito de Vênus no disco do Sol que acontecerá no dia 5 (ou 6 dependendo do lugar na Terra onde você estiver) de Junho de 2012. O Hubble não pode olhar para o Sol diretamente, então os astrônomos estão planejando apontar o telescópio para a Lua e usá-la como espelho para registrar a luz do Sol ali refletida. Durante o trânsito uma pequena fração da luz passará através da atmosfera de Vênus e impresso nessa luz os astrônomos esperam descobrir marcas dos constituintes atmosféricos do planeta. Essas observações irão imitar

Spitzer Observa a Luz de Uma Super Terra

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O Telescópio Espacial Spitzer da NASA detectou a luz emanada de um exoplaneta conhecido como super-terra pela primeira vez. Embora o planeta não seja habitável, a detecção é um passo histórico na direção de uma eventual pesquisa por sinais de vida em outros planetas.  “O Spitzer mais uma vez nos impressionou”, disse Bill Danchi, cientista do programa Spitzer na sede da NASA em Washington. “A sonda é pioneira no estudo das atmosferas dos planetas distantes e está pavimentando o caminho para que o Telescópio Espacial James Webb aplique uma técnica similar em planetas potencialmente habitáveis”.  O planeta chamado de 55 Cancri e, cai numa classe de planetas conhecidos como super-terras que são mais massivos do que a nossa Terra mas mais leve do que os planetas gigantes gasosos como Netuno. O planeta tem aproximadamente o dobro do tamanho da Terra e pesa quase oito vezes mais que o nosso planeta. Ele orbita uma estrela brilhante, chamada de 55 Cancri, com um período de apenas 1

Eco de uma erupção estelar

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Reflexo da luz das erupções da Eta Carinae: temperaturas de 5 mil Kelvin A natureza da série de grandes erupções que ocorreram entre 1838 e 1858 na Eta Carinae, um dos maiores sistemas da Via Láctea formado por duas estrelas gigantes, parece ter sido finalmente compreendida. Uma equipe de astrofísicos coordenada por Armin Rest do Space Telescope Science Institute de Baltimore, Estados Unidos, conseguiu captar o eco de parte da luz desses eventos que foi refletida na poeira vizinha às estrelas e demorou mais de um século e meio para se tornar vísivel aos modernos telescópios de hoje. A análise dos comprimentos de onda dessa luz revelou que as erupções da Eta Carinae atingiram a temperatura de 5 mil Kelvin em vez dos anteriormente previstos 7 mil Kelvin e ejetou cerca de 10% da massa do sistema a velocidades de até mil quilômetros por segundo. A temperatura menor indica que o sistema binário não sofreu uma explosão superenergética do tipo supernova, mas foi alvo de eventos um pouco

Estrela Demônio foi observada há 3.200 anos por egípcios e seus cálculos desvendaram enigma moderno .

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Evidências surpreendentes sugerem que os egípcios antigos compreendiam os mecanismos internos de um sistema estelar binário, girando em uma distância de 93 anos luz da Terra, há 3.200 anos. Não só isso, seus cálculos específicos têm ajudado a suportar uma linha científica de investigação que só surgiu poucos anos atrás. O sistema binário – duas estrelas que giram em torno de si - foi observado pela primeira vez na astronomia moderna por John Goodricke, em 1783. Também conhecida como Demon Star (Estrela Demônio), o cientista percebeu que a estrela parecia diminuir seu brilho por algumas horas a cada 2,87 dias, e foi o primeiro a teorizar que estas eram duas estrelas quem bloqueavam a luz uma da outra em relação a Terra. Nos tempos modernos Goodricke foi o primeiro a observá-la, mas não foi o primeiro a encontrá-la no céu noturno. Verifica-se que os egípcios aparentemente tinham figurado tudo isso 3.200 anos antes. As estrelas do binário Algol giram lentamente. Ambas com duas vezes a

Procurando Terras ao Procurar Júpiteres

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Na busca por planetas tipo-Terra, é útil a procura de pistas e padrões que possam ajudar os cientistas a limitar os tipos de sistemas onde planetas potencialmente habitáveis provavelmente serão descobertos. Novas pesquisas restringem a busca por planetas tipo-Terra perto de planetas tipo-Júpiter. O trabalho desta equipa de cientistas indica que os movimentos pós-formação de Júpiteres quentes provavelmente perturbam a formação de planetas tipo-Terra. O seu trabalho foi publicado na edição de 7 de Maio da revista Proceedings of the National Academy of Sciences. A equipa, liderada por Jason Steffen do Centro Fermilab para Astrofísica de Partículas, usou dados da missão Kepler da NASA para procurar planetas "Júpiteres quentes" - planetas mais ou menos do tamanho de Júpiter com períodos orbitais de aproximadamente três dias. Se um planeta tipo-Júpiter for descoberto graças a uma ligeira diminuição no brilho da estrela que orbita à medida que passa entre esta e a Terra, entã

Estrelas capturam planetas nômades

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As estrelas trocam planetas, como times de baseball trocam seus jogadores”, brinca o físico Hagai Perets, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo que sugere que bilhões de estrelas em nossa galáxia têm capturado planetas órfãos, que antes vagavam pelo espaço interestelar. Conhecidos também como planetas nômades ou órfãos, esses objetos espaciais são planetas ejetados de seus sistemas, que passam a vagar pela galáxia, até encontrarem uma casa nova em um novo sistema. Agora, os resultados encontrados por Perets podem explicar a existência de tais planetas e até mesmo de sistemas formados por apenas dois planetas. O feito, também atribuído a Thijs Kouwenhoven, da China, será publicado no renomado periódico “The Astrophysical Journal” (A Revista da Astrofísica, em tradução livre). Em simulações com jovens aglomerados de estrelas (clusters, na terminologia científica), onde também existem tais planetas interestelares, Perets e Kouwenhoven descobriram que

Imagem 3D das Crateras do Boneco de Neve no Asteroide Vesta

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A imagem 3D acima é chamada de anáglifo é mostra três crateras recentes, que foram apelidadas de crateras Boneco de Neve. Cada cratera tem seu próprio nome. A maior delas é chamada de Marcia, a cratera do meio é chamada de Calpurnia e a menor é chamada de Minucia. Para criar esse anáglifo, duas imagens coloridas de forma diferente são sobrepostas com um afastamento para criar o efeito de profundidade. Quando observado através dos famosos óculos 3D com lentes pintadas em azul e vermelho esse anáglifo mostra a superfície do asteroide Vesta tridimensionalmente. O efeito de profundidade nesse anáglifo deriva das diferenças de topografia, foi calculado a partir do modelo de forma do Vesta. As crateras Marcia, Calpurnia e Minucia possuem anéis bem definidos e uma área suave coberta por material ejetado, região essa conhecida como cobertura de ejeção, que circunda as crateras. Essas feições podem ser analisadas com distinção na imagem acima. As imagens que foram usadas para gerar esse aná