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Trânsito de Vênus ajudará a encontrar exoplanetas habitáveis

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O par de trânsitos de Vênus 2004/2012 só se repetirá a partir de 2017. [Imagem: NASA] Última chance - Cientistas e astrônomos amadores de todo o mundo preparam-se para observar o planeta Vênus passando à frente do Sol. É o chamado trânsito de Vênus . Do ponto de vista da Terra, em nosso Sistema Solar apenas Vênus e Mercúrio apresentam trânsitos, porque o fenômeno ocorre apenas quando um planeta passa diretamente entre o Sol e a Terra. Como o plano orbital de Vênus não está alinhado exatamente com o da Terra, o fenômeno, é muito raro, e vem sempre aos pares, com os pares alternando hiatos de 105,5 e 121,5 anos. O trânsito de Vênus ocorrerá nos próximos dias 5 e 6 de junho, com uma duração de quase 7 horas. O par 2004-2012 só se repetirá a partir de 2017. Ou seja, se você não vê-lo desta vez, precisará de muita sorte para ter outra chance nesta vida. Trânsitos planetários - Os trânsitos planetários tornaram-se mais famosos depois que os astrônomos começaram a utilizá-los pa

Nasa lançará telescópio de raios-X com precisão inédita

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O NuSTAR vai gerar imagens com resolução dez vezes maior do que as atualmente obtidas nesta faixa do espectro eletromagnético Concepção artística do NuSTAR em órbita. O telescópio tem um mastro de 10 metros que será erguido depois do lançamento para separar o módulo ótico (à direita) dos detectores (esquerda) (NASA/JPL-Caltech) A Nasa, agência espacial americana, vai lançar em 13 de junho o telescópio NuSTAR de raios-X, capaz de examinar o universo e os buracos negros com uma resolução inédita. O NuSTAR será o primeiro telescópio espacial capaz de criar imagens do cosmo a partir de raios-X de alta energia, do mesmo tipo que os utilizados para gerar imagens do esqueleto humano ou para escanear bagagens nos aeroportos. O telescópio vai captar a alta energia dos raios-X através da poeira e do gás que obstruem a observação das galáxias, os buracos negros e as estrelas de nêutrons situadas no coração da Via Láctea. O novo telescópio vai gerar imagens com uma resolução dez vezes ma

Revista científica lista maiores mistérios atuais da astronomia

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'Science' selecionou oito fenômenos ainda não explicados pela física. Lista inclui tópicos como a matéria escura. Galáxia Abell 1689 teria matéria escura, segundo os astrônomos (Foto: Nasa, ESA, E. Jullo (JPL), P. Natarajan (Yale), & J.-P. Kneib (LAM, CNRS)) A “Science”, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo, geralmente traz em suas páginas pesquisas com importantes avanços, que esclarecem questões fundamentais da ciência. Nesta semana, no entanto, a publicação deu espaço a dúvidas que ainda não foram solucionadas. Os editores da revista prepararam uma série chamada “Mistérios da Astronomia”, que apresenta oito fenômenos que os especialistas não sabem explicar – ao menos não há um consenso para isso. O que é energia escura?  Há 14 anos, os cientistas descobriram a energia escura, mas ainda não conseguiram explicar exatamente o que ela é. Pelos conhecimentos que a humanidade tem de física, a expansão do Universo deveria ser cada vez mais

Técnica pode ajudar a compreender formação da Via-Láctea

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Método que revela idade de estrelas pode ajudar astrônomos a compreender sequência de eventos que levaram à formação da galáxia logo após o Big Bang. Foto: NASA/JPL-Caltech /Divulgação Quatro estrelas moribundas no halo da Via Láctea estão fornecendo nova informação sobre o nascimento de nossa galáxia. Uma nova técnica revelou as idades dessas estrelas, e aplicar o mesmo método a outras deve propiciar uma compreensão melhor de como a galáxia se reuniu após o Big Bang. Para deduzir a evolução precoce da Via Láctea, os astrônomos tem que medir as idades das estrelas mais velhas. A maioria das estrelas da galáxia, incluindo o Sol, reside em um disco fino, mas as estrelas antigas ficam em um halo em torno desse disco. Os membros mais brilhantes do halo são um aglomerado de estrelas embaladas chamado globulares, cuja idade é determinada pela cor e brilho de suas muitas estrelas. Porém, para toda estrela em um aglomerado globular, existem cerca de 100 estrelas no halo por conta pró

Nossa galáxia colidirá com outra em 4 bilhões de anos, diz Nasa

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Quando isso acontecer, o corpo galáctico resultante deverá ser elíptico em vez do conhecido formato espiral da nossa galáxia, diz estudo Em quatro bilhões de anos, pouco menos do que se passou desde a criação da Terra, a Via Láctea deixará de existir. Pelo menos na forma como ela é conhecida hoje. A galáxia caminha para uma inevitável colisão com Andrômeda, uma galáxia quase do mesmo tamanho que a nossa, situada a 2,5 milhões de anos-luz de distância. Quando isso acontecer, o corpo galáctico resultante deverá ser elíptico em vez do conhecido formato espiral da Via Láctea, segundo os cálculos dos astrônomos Roeland van der Marel e Sangmo Tony Sohn, do Space Telescope Science Institute, em Maryland, nos Estados Unidos. Os resultados serão publicados no periódico americano Astrophysical Journal. Uma única galáxia Os pesquisadores chegaram a tal conclusão depois de fazer uma análise meticulosa da posição de Andrômeda entre 2002 e 2010, usando dados do telescópio Hubble.

A Galáxia do Redemoinho em imagem multiespectral

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Créditos Imagem : X -ray : NASA / CXC / SAO ; IR e UV: NASA / JPL- Caltech ; ópticos: NASA / STScI A imagem acima mostra uma imagem da Galáxia do Redemoinho, também conhecida como M101, e combina dados do infravermelho, da luz visível, ultravioleta, e raios-X de quatro telescópios espaciais da NASA. Essa imagem multiespectral mostra que tanto as estrelas jovens como as estrelas velhas são igualmente distribuídas ao longo dos braços espirais da M101. Essa imagem composta permite aos astrônomos observar como essas feições em uma parte do espectro se ajusta com aquelas observadas em outras partes. É como se estivéssemos observando uma mesma cena através de uma câmera comum, uma câmera ultravioleta, uma câmera de visão noturna e uma câmera de raios-X, todas ao mesmo tempo. A Galáxia do Redemoinho localiza-se na constelação da Ursa Major, também conhecida como a Grande Concha. Ela é aproximadamente 70% maior do que a nossa Via Láctea com um diâmetro de aproximadamente 170000 an

Uma Trinca de Nebulosas em Sagittarius

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Crédito de imagem e direitos autorais: Martin Pugh Essas três brilhantes nebulosas são freqüentemente apresentadas em passeios telescópicos pela constelação de Sagittarius e pelos campos repletos de estrelas da parte central da Via Láctea. De fato, o turista cósmico do século 18, Charles Messier catalogou duas dessas nebulosas, a M8, a grande nebulosa à esquerda do centro, e a colorida M20 à direita. A terceira, é a chamada NGC 6559, que aparece acima da M8, e que está separada da nebulosa maior por uma linha escura de poeira. Todas as três nebulosas são berçários estelares localizados a uma distância aproximada de 5 mil anos-luz. A expansiva M8 com aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, é também conhecida como a Nebulosa da Lagoa. A M20, é popularmente conhecida como Nebulosa Trífida. O gás hidrogênio brilhante cria a cor vermelha dominante das nebulosas de emissão, cor essa que contrasta com as tonalidades azuladas, mais destacada na Trífida, devido à luz estelar refletid

Como os planetas conseguem manter suas órbitas?

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Você já se perguntou como é que a Terra se mantém em uma órbita estável em torno do sol? Quer dizer, a atração gravitacional fica mais forte quando nos aproximamos do sol, e se o sol puxa a Terra, ela deveria ser atraída com uma força cada vez maior, até cair no sol. Mas a gente está aqui, então deve ter alguma coisa mais nesse “rolo”, já que a Terra não está caindo no sol. A razão é que quando a Terra fica um pouco mais próxima do sol, a atração é maior, mas isto também faz com que a velocidade com que a Terra está fique maior, e ela acaba “escapando” para um ponto mais distante, onde a atração também é menor, e então recomeça tudo novamente. A parte incrível é que a força de atração e a velocidade estão em perfeito equilíbrio, o que faz com que a Terra permaneça em sua órbita, da mesma forma que uma pedrinha fica estável dentro de uma bacia. Este equilíbrio é muito especial: ele depende do potencial gravitacional efetivo, e do número de dimensões do universo. De fato, ele só é

A Nebulosa do Véu

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Contribuição de Philippe Moussette de Québec, Canadá A mais de 15000 anos atrás , os filamentos gasosos da Nebulosa do Véu (NGC 6960/92-95) pertencia a uma estrela massiva prestes a explodir. Quando essa estrela então explodiu como uma supernova, a estrela deve ter brilhado mais forte do que uma Lua Crescente nos céus da Terra. Infelizmente não existe nenhum registro desse evento. A Nebulosa do Véu contém dois segmentos principais. O segmento chamado de NGC 6960, na parte direita da imagem, passa pela estrela 52 Cygni, que brilha com magnitude 4.2. A estrela aparece em primeiro plano desconectada da remanescente de supernova. A NGC 6960 segue fina e nítida para a parte norte como uma faixa brilhante de um grau de comprimento. À medida que ela se alarga para o sul ela passa pela 52 Cyg, uma linha escura que espalha a nebulosidade. O segmento mais brilhante da Nebulosa do Véu, chamado de NGC 6992/95, na parte esquerda da imagem, localiza-se a 2.7˚ a nordeste da 52 Cyg. Com um

ALMA vira os seus olhos para Centaurus A

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A rádio galáxia Centaurus A vista pelo ALMA Créditos:ALMA (ESO/NAOJ/NRAO); ESO/Y. Beletsky   Uma nova imagem do centro da original galáxia Centaurus A, obtida com o Atacama Large Millimeter/submillimiter Array (ALMA), mostra como este novo observatório permite aos astrónomos observar através das opacas camadas de poeira que obscurecem o centro da galáxia, com uma qualidade nunca antes alcançada. O ALMA está atualmente em fase preliminar de observações científicas, já que se encontra ainda em construção. No entanto, é já o telescópio mais potente do seu género. O observatório acaba de emitir uma Chamada de Propostas para o seu próximo ciclo de observações, durante o qual o telescópio, em crescimento, terá ainda mais capacidades.  Centaurus A é uma rádio galáxia elíptica de grande massa - uma galáxia que emite intensamente no rádio - e é a mais proeminente, assim como é de longe a mais próxima, rádio galáxia no céu. Por isso mesmo a Centaurus A foi já observada com muitos teles

Asteroide passa a 14 mil quilômetros da Terra

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É a sexta maior aproximação já registrada - mas não oferece riscos Asteroide 2012 KT42 passou nessa terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra (Alex Gibb/Catalina Sky Survey/Reprodução) O asteroide 2012 KT42 , recentemente descoberto, passou nesta terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra, informou o site especializado em astronomia Spaceweather. É a sexta maior aproximação já registrada. O pequeno asteroide, com diâmetro de 3 a 10 metros, esteve mais perto da Terra do que os satélites geoestacionários que integram o chamado Cinturão de Clarke, região do espaço a 36 mil quilômetros da Terra. De acordo com estimativas de sua órbita, os especialistas consideram que não há risco de colisão. Diante de seu tamanho reduzido, ainda que entrasse na atmosfera, o asteroide seria desintegrado totalmente em diminutos meteoritos.   Perguntas & respostas   Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro? - Asteroides são corpos celestes

Imagem Diferente de Saturno

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Créditos: VIMS Team, U. Arizona , ESA, NASA Conhecido por seu brilhante sistema de anéis e por possuir muitas luas, o gigante gasoso Saturno aparece estranho e pouco familiar nessa imagem de cor falsa feita pela sonda Cassini. E de fato é, vamos entender melhor essa imagem. Esse mosaico foi construído por dados obtidos pelo instrumento da Cassini chamado Visual and Infrared Mapping Spectrometer, ou VIMS. Nesse tipo de imagem pode-se notar que o até então proeminente sistema de anéis quase que não é visível aqui, mas pode ser ainda percebido como uma linha cruzando o centro da imagem já que está sendo observado totalmente de lado. A feição mais proeminente nessa imagem ocorre ao longo do terminador, ou a linha entre o dia e a noite. À direita (lado do dia) tonalidades azul esverdeadas são observadas já que a luz do Sol é refletida pelo topo das nuvens de Saturno. Mas na esquerda (o lado da noite) na ausência da luz do Sol, o brilho parecido com o de uma lanterna da radiação i

O Cisne e a Borboleta

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Créditos: ESA / Hubble & NASA A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra a NGC 7026, uma nebulosa planetária. Localizada um pouco além da ponta da cauda da constelação Cygnus, o Cisne, essa nuvem de gás brilhante e poeira em forma de borboleta representa os destroços de uma estrela como o Sol. As nebulosas planetárias, apesar do nome, nada tem a ver com planetas. Elas de fato, são fenômenos de período relativamente curto, que ocorre no final da vida de uma estrela de tamanho médio. À medida que a fonte de combustível nuclear vai se esgotando suas camadas externas são expelidas, deixando para trás somente o núcleo quente da estrela. À medida que o envelope gasoso aquece, os átomos são excitados, e então iluminam como uma fonte fluorescente. As luzes fluorescentes como conhecemos na Terra, obtêm suas cores brilhantes de gases que a preenchem. As famosas luzes de neon, produzem um brilho avermelhado, enquanto que as luzes ultrav