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Pesquisa Mostra Existência de Carbono Reduzido em Marte

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Amostra de uma rocha marciana oriunda da queda do meteorito Tissint, que caíu no deserto marroquino em Julho de 2011.Crédito: Darryl Pitt/Colecção Macovich Estudos financiados pela NASA sobre meteoritos de Marte que aterraram na Terra mostram fortes evidências de muitas moléculas contendo carbono, um ingrediente-chave para os blocos de construção da vida, e que podem originar no Planeta Vermelho. Estas macromoléculas não têm origem biológica, mas são indicadores de química complexa envolvendo carbono que teve lugar em Marte. Os cientistas do Instituto Carnegie para a Ciência em Washington, EUA, que descobriram as moléculas de carbono reduzido, têm agora melhores conhecimentos acerca dos processos químicos em Marte. O carbono reduzido é carbono ligado a hidrogénio ou a ele próprio. As suas descobertas também podem ajudar pesquisas futuras de evidências de vida no Planeta Vermelho. Os achados foram publicados ontem na edição online da revista Science Express. "Estes achados mo

Novos cálculos sugerem que astros parecidos com a Terra são raros

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Uma nova análise , feita com base nos dados do satélite caçador de planetas Kepler, sugere que ainda estamos bem longe de encontrar um gêmeo perfeito da Terra. A conclusão a que chegou John Rehling, cientista da computação do Dartmouth College e da Universidade de Indiana que já trabalhou para a Nasa, é desanimadora. Segundo ele, das 156 mil estrelas que o Kepler monitora em busca de planetas, apenas 27 devem ter uma Terra legítima, em termos de tamanho e órbita. O que significa dizer que será preciso um pouco de sorte para que alguma delas seja encontrada. De cara, ele confirma o que os cientistas envolvidos com o Kepler têm dito a cada nova divulgação de dados: "Estamos encontrando cada vez mais planetas pequenos como o nosso e cada vez mais planetas suficientemente afastados de suas estrelas". O problema é que, depois de uma análise estatística rigorosa, Rehling percebeu que há um senão desagradável nessa informação: em geral, quando o planeta tem o tamanho da Terra, nã

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?

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O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente. Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro. Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influenciar o seu

Sonda espacial vê eclipse solar quatro vezes

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Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. [Imagem: ESA/ROB] Quatro em um - A sonda espacial Proba-2, da Agência Espacial Europeia, estava em uma posição de fazer inveja aos astrônomos e amantes da observação dos céus. O pequeno microssatélite conseguiu ver nada menos do que quatro eclipses parciais do Sol. Circulando rapidamente em órbita da Terra, a sonda passou várias vezes pela sombra da Lua, a 700 quilômetros acima da Terra. Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. Pixels negros - O eclipse solar permitiu que os cientistas aferissem o funcionamento de um desses instrumentos, o SWAP, que monitora o Sol na região do ultravioleta extremo. Nestes comprimentos de onda, as zonas onde o disco lunar cobre o Sol devem aparecer negros. No entanto

Robô capta imagem espetacular da desolação de Marte

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Além da paisagem, chama a atenção a poeira acumulada nos painéis solares do robô, depois de 2.880 dias marcianos em operação. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.] Beleza desolada O robô marciano Opportunity da NASA capturou essa espetacular imagem da desolada paisagem de Marte. Além de sua própria sombra, o robô, que está explorando Marte desde Janeiro de 2004, capturou uma longa porção da cratera Endeavour, que ele continuará a explorar quando o inverno marciano passar. O Opportunity está estudando a borda ocidental da cratera Endeavour desde que chegou lá em agosto de 2011. Esta cratera se estende por 22 km de diâmetro. Além da paisagem, chama a atenção a poeira acumulada nos painéis solares do robô marciano, que não conseguem gerar energia elétrica suficiente para uma operação de trabalho normal durante os meses de inverno, quando o Sol fica baixo demais no horizonte de Marte. Mosaico de fotos O robô usou sua câmera panorâmica entre as 4h30 e 5h00

De onde veio a água da Terra?

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A origem exata da água – que abrange cerca de 70% da superfície da Terra – ainda é um mistério para os cientistas. Muitos pesquisadores acreditam que a água não se constituiu ao mesmo tempo em que a Terra se formava. O líquido teria aparecido depois, após violentas colisões de objetos exteriores à Terra. Os pesquisadores acreditam que qualquer aglomerado de água que existisse no planeta há 4,5 bihões de anos teria se evaporado, em decorrência do sol que era jovem e ainda mais escaldante. Planetas como Marte, Mercúrio e Vênus são exemplos disso – demasiadamente quentes para a formação de água. Já outros corpos celestes, como as luas de Júpiter e os cometas, estiveram longes o suficiente do sol para reter gelo. O mais possível é que, há aproximadamente 4 bilhões de anos, em um período chamado de “intenso bombardeio tardio”, objetos celestes preenchidos com água tenham atingido a Terra, gerando os gigantes reservatórios de água do planeta. Mas você deve estar se perguntando: o que ser

Crateras Preenchidas na Lua

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Imagem por Israel Tejera Falcón, Vecindario , Las Palmas , Ilhas Canárias , Espanha Será que você tem a disciplina de ignorar a cratera Clavius e se concentrar nas imagens das crateras menores ao sul? O astrofotógrafo que registrou a imagem acima fez isso, e temos que respeitar seu trabalho. A cratera Blancanus está no meio do campo de visão e na parte inferior da imagem está a cratera Klaproth com seu interior suavizado. Ambas tiveram suas profundidades reduzidas por algum tipo de material que cobriu o seu interior, na Balancanus ainda é possível ver o pico central e na Klaproth um pouco mais. A explicação padrão e quase que certamente correta, é que material fluidizado ejetado da formação da Bacia Orientale preencheu o interior dessas crateras e outros pontos baixos. Usando ferramentas disponíveis no Quick Map da sonda LRO é possível determinar a elevação do interior da cratera Clavius que está a aproximadamente 3000 metros abaixo da elevação média da cratera, e a Blancan

M 22

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Contribuído por Denis Marquês de Québec, Canadá Um dos objetos mais espetaculares da constelação de Sagittarius é o aglomerado globular M22. Esse objeto facilmente observado a olho nu, tem a posição de terceiro aglomerado globular mais brilhante do céu, vencido só pelo aglomerado Omega Centauri (NGC 5139) e o 47 Tucanae (NGC 104). No Cycle of Celestial Objects, Admiral Smyth descreveu o M22 como “Um fino aglomerado globular se destacando na corrente da Via Láctea, no espaço entre a cabeça do Arqueiro, não muito longe do ponto do solstício de inverno, e na metade do caminho entre as estrelas m e s Sagittarii. Esse aglomerado é formado de partículas diminutas e espessamente condensadas de luz , com um grupo de pequenas estrelas. Halley relacionou a descoberta desse objeto em 1665, para Abraham Ihle, o alemão; mas ele teria pensado que esse nome deveria ter sido Abraham Hill, que foi um dos primeiros conselheiros da Sociedade Real, e nunca lidou com astronomia. Hevelius, contud

Toda a Água da Lua Europa de Júpiter

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Quanto da lua de Júpiter Europa, é feita de água? Na verdade uma boa parte dela. Com base nos dados obtidos pela sonda Galileo durante a sua exploração do sistema Joviano de 1995 até 2003, a lua Europa possui um oceano profundo e global de água líquida abaixo de sua superfície congelada. O oceano de subsuperfície mais a camada de gelo varia de 80 a 170 quilômetros de profundidade em média. Adotando uma profundidade estimada de 100 km, se toda a água de Europa fosse reunida numa esfera ela teria um raio de 877 quilômetros. Para se ter uma noção de escala a ilustração acima compara a hipotética esfera de água de Europa com o próprio tamanho do satélite Europa, à esquerda e com a uma esfera que abrigaria toda a água da Terra. Com um volume entre 2 a 3 vezes maior que o volume de água nos oceanos da Terra, o oceano global de Europa ainda é considerado um destino tentador para a busca de vida extraterrestre no nosso Sistema Solar. Fonte: apod.nasa.gov/apod/ap120524.html  

Cientistas anunciam descoberta de Planeta habitável

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Astrônomos da Nasa (agência espacial americana) confirmaram nesta segunda-feira a existência de um planeta com características similares à da Terra, em uma 'zona habitável', girando em torno de uma estrela ainda desconhecida. O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos luz de distância. A temperatura média da superfície é de 22º C. Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se é feito de rochas, gás ou líquido. O planeta já é chamado de 'Terra 2.0' pelos cientistas da Nasa. Durante a coletiva de imprensa, em Moffet Field, na Califórnia, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas 'habitáveis'. Descoberta A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu noturno que compreende até 150 mil estrelas. O telescópio é sensível o suficie

Galeria de Imagens:Imagens com 'pontos turísticos' do Sistema Solar

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Imagens feitas por diversos observatórios e satélites da Nasa mostram com detalhes a beleza dos fenômenos naturais nos planetas do sistema solar. Astrônomos do Royal Observatory em Greenwich, Londres, reuniram as fotos como uma coleção das melhores atrações turísticas do Sistema Solar. Esse "guia astronômico" do sistema solar foi usada pelo Royal Observatory para marcar o lançamento da edição 2011 de seu concurso fotográfico Astronomy Photographer of the Year, aberto a astrônomos amadores do mundo inteiro. Astrônomos do Royal Observatory em Greenwich, Londres, reuniram imagens feitas por diversos observatórios e satélites da NASA para uma coleção do que seriam as melhores 'atrações turísticas' do Sistema Solar. Essa imagem em ultravioleta do Sol, feita pelo Observatório de Dinâmica Solar, mostra as variações de temperaturas de gases no Sol. Foto: NASA A imagens mostram com detalhes a beleza de fenômenos naturais nos planetas do sistema solar. A lua crescen

NGC 6670, um par de galáxias que se sobrepõem

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A NGC 6670 (também conhecida como UGC 11284) e um par de galáxias se sobrepondo e interagindo e que são vistas de lado desde a Terra. As galáxias envolvidas nessa interação são a NGC 6670E e a NGC 6670W separadas por apenas 50000 anos-luz de distância e localizadas a 400 milhões de anos-luz na constelação de Pavo, lembrando um golfinho pulando ou uma libélula com as asas dobradas. Mesmo, apesar de não se identificar nenhuma feição de maré opticamente identificada, os astrônomos detectaram uma cauda de H I de aproximadamente 295000 anos-luz de comprimento, o que sugere que as galáxias estão interagindo e que já experimentaram uma aproximação. As galáxias foram perturbadas por uma interação. Em particular a NGC 6670E parece ter sido quase que destruída. As observações mostram que a aproximação prévia entre as galáxias tiveram um grande impacto e que elas estão agora nos estágios iniciais de uma segunda interação. Mesmo pensando que a NGC 6670 esteja ainda nos estágios iniciais de uma

Astrônomos amadores ajudam ESA a buscar asteroides

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Em parceria feita com programa educativo da Grã-Bretanha, a agência europeia vai usar dados de observadores amadores em seu programa de caça de asteroides O Optical Ground Station (OGS), telescópio da ESA localizado em Tenerife é o principal responsável pelas observações do programa de busca de asteróides da agência europeia, o SSA. (ESA) Fonte: veja.abril.com.br A Agência Espacial Europeia (ESA) vai complementar seu programa de busca de asteroides com observações feitas por astrônomos amadores a partir deste mês. Com a parceria recentemente firmada entre a agência e o Projeto Faulkes, astrônomos amadores vão contribuir na observação e identificação de asteroides que podem trazer ameaças ao planeta Terra. Para estudar e catalogar asteroides e a ameaça que eles podem causar, a ESA criou o programa Space Situational Awareness (SSA), cujas observações são feitas autalmente a partir de um telescópio da agência europeia localizado em Tenerife, nas Ilhas Canárias, arquipélago que

Como molda a natureza o nascimento das estrelas

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Usando a última palavra em simulações de computador, uma equipe de astrómos da Universidade de Bona, Alemanha, encontrou a primeira evidência de que o modo como as estrelasestrela. Uma estrela é um objecto celeste gasoso que gera energia no seu núcleo através de reacções de fusão nuclear. Para que tal possa suceder, é necessário que o objecto possua uma massa superior a 8% da massa do Sol. Existem vários tipos de estrelas, de acordo com as suas temperaturas efectivas, cores, idades e composição química.se formam depende do seu ambiente de nascimento. A equipa publicou os seus resultados no Monthly Notices da Royal Astronomical Society. Leia a matéria completa em: http://www.portaldoastronomo.org/noticia.php?id=805

A Nebulosa do Pelicano

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Contribuição de Albert Barr de Fort Lauderdale , Florida A bela Nebulosa do Pelicano (IC 5070) localiza-se a 1.5˚ a oeste-sudoeste de sua vizinha maior, a Nebulosa da América do Norte (NGC 7000). O Pelicano não é muito brilhante ou fácil de se ver, mas é espetacular quando é imageado. Para ver a forma distinta desse objeto, use no mínimo um telescópio com 6 polegadas de abertura e com uma ocular que dê um aumento de 100x. Um filtro de nebulosa como um Oxygen-III (OIII) ajudará um pouco. Enquanto imagens sem filtro da NGC 7000 pode mostrar detalhes, o mesmo não pode ser dito sobre a Nebulosa do Pelicano. Você não conseguirá ver o Pelicano a olho nu. A imagem acima foi feita com um telescópio Takahashi FSQ-106 de 4 polegadas em f/5, usando uma câmera Starlight Xpress SX-H16 CCD, a imagem acima foi feita com filtros hidrogênio-alfa/RGB com exposições de 200, 60, 60 e 60 minutos respectivamente. Fonte: http://www.astronomy.com

Exoplaneta recém-descoberto pode tornar-se em pó

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Investigadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e da NASA detectaram um possível planeta, a cerca de 1500 anos-luz de distância, que parece estar a evaporar-se sob o intenso calor da sua estrela-mãe. Os cientistas acham que uma longa cauda de detritos - muito parecida às caudas dos cometas - segue o planeta, e que esta cauda poderá contar a história da desintegração do planeta. De acordo com os cálculos da equipa, vai desaparecer completamente daqui a 100 milhões de anos. Impressão de artista do planeta e e da cauda de poeira que liberta. Crédito: NASA A equipa descobriu que o planeta poeirento orbita a sua estrela a cada 15 horas - uma das órbitas mais rápidas já observadas. Tal pequena órbita deve ser muito íntima e implica que o planeta seja aquecido pela sua estrela-mãe laranja até uma temperatura de 1980º C. Os cientistas teorizam que o material rochoso à superfície do planeta derrete e evapora a estas altas temperaturas, formando um vento que transporta

M35

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Contribuição de Neil Heacock de Vancouver, Washington Todos nós sabemos que é difícil resistir a uma promoção de vendas, principalmente quando é do tipo pague um e leve dois, e isso é exatamente o que acontece com essa imagem. O aglomerado M35 localiza-se a 2.3˚ a noroeste da estrela de magnitude 3.3 Eta Geminorum. Se você estiver num lugar escuro o suficiente você irá conseguir observar o aglomerado facilmente a olho nu. Contudo, ao apontar um telescópio para o M35, não só você verá o aglomerado explodindo em estrelas mas também irá conseguir observar um segundo aglomerado, o NGC 2158 de magnitude 8.6. Philippe Loys de Chéseaux descobriu esse aglomerado no final de 1745 ou no começo de 1746. O astrônomo inglês John Bevis também o encontrou antes de 1750, o ano que ele apresentou esse objeto em seu atlas estelar, chamado de Uranographia Britannica. Messier, que o adicionou ao seu catálogo em 30 de Agosto de 1764, creditou a Bevis, a descoberta. A imagem acima foi feita atravé

Maior telescópio solar da Europa é inaugurado na Espanha

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Instrumento será usado para auxiliar a observação e a compreensão dos processos solares produzidos na maioria das estrelas do universo O maior telescópio solar da Europa, chamado Gregor, foi inaugurado nesta segunda-feira, 21, no Observatório do Teide (Tenerife) para auxiliar a observação e compreensão dos processos solares produzidos na maioria das estrelas do universo. Durante a inauguração de Gregor, promovido por um consórcio alemão, o diretor do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), Francisco Sánchez, explicou que esta infraestrutura é uma prova de cooperação que ajuda o desenvolvimento conjunto. Os custos deste telescópio e de seus primeiros instrumentos são de aproximadamente 12,85 milhões de euros, custeados em grande parte pelo consórcio alemão, que inclui o Instituto de Astrofísica de Potsdam-Leibinz e o Instituto de Pesquisa Solar Max Planck em Katlenburg-Lindau, como parceiros. O Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), assim como o Instituto de Astrofísica

A Espiral Dentro de uma Espiral

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Créditos:ESA / Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA registrou essa imagem da galáxia espiral conhecida como ESO 498-G5. Uma interessante feição dessa galáxia é que seus braços espirais contornam todo o seu centro, de modo que o centro da ESO 498-G5 pareça como uma galáxia espiral miniatura. Esse tipo de estrutura é contrastante com os centros elípticos preenchidos por estrelas (ou os bulbos) de muitas das galáxias espirais, que aparecem como uma massa brilhante como é o caso da NGC 6384. Os astrônomos se referem aos bulbos distintos espirais de galáxias como a ESO 498-G5 como bulbos de disco, ou pseudobulbos, enquanto que os centros elípticos brilhantes são chamados de bulbos clássicos. Observações feitas com o Telescópio Espacial Hubble, que não sofre com o efeito de distorção da atmosfera da Terra, tem ajudado a revelar esses dois diferentes tipos de centros galácticos. Essas observações também têm mostrado que a formação de estrel

Supernova rompendo casulo ao redor de estrela progenitora

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Créditos: X -ray : NASA / CXC / Real Colégio Militar do Canadá / P.Chandra et al ); Optical : NASA / STScI Observações feitas com o Observatório de Raios-X Chandra da NASA forneceram a primeira evidência de uma onda de choque de uma supernova passando através de um casulo de gás ao redor da estrela que explodiu. Essa descoberta pode ajudar os astrônomos a entenderem por que algumas das supernovas são muito mais poderosas do que outras. No dia 3 de Novembro de 2010, uma supernova foi descoberta na galáxia UGC 5189A, localizada a 160 milhões de anos-luz de distância. Usando dados do telescópio All Sky Automated Survey no Havaí, obtidos anteriormente, os astrônomos determinaram essa explosão de supernova no começo de Outubro de 2010, no tempo da Terra. A imagem composta da UGC5189A acima, mostra os dados de raios-X do Chandra em roxo e os dados ópticos do mesmo objeto obtidos pelo Telescópio Espacial Hubble em vermelho, verde e azul. A SN2010jl é a fonte muito brilhante

Uma passagem próxima da Lua de Saturno Dione

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Créditos de Imagens: Cassini Imaging Team , ISS , JPL , ESA , NASA O que são esses objetos passando por Done, na imagem acima? Quando fez sua aproximação da lua de Saturno Dione no final do ano de 2011, a sonda Cassini registrou essa bela imagem onde mostra Dione, os anéis de Saturno e duas outras pequenas lias do sistema Epimeteu e Prometeu. A imagem acima teve como objetivo registrar a superfície branca como neve e repleta de crateras da lua de 1100 quilômetros de diâmetro, Dione, a fineza dos anéis de Saturno e a relativa escuridão da lua menor Epimeteu. A imagem acima foi feita, com a sonda Cassini a apenas 100000 quilômetros de distância da grande lua congelada. Entre os eventos importantes na agenda da Cassini em sua continua exploração de Saturno e de seus sistemas de luas incluem um sobrevoo por Titã, programado para amanhã, dia 22 de Maio de 2012 e um imageamento distante da Terra, passando por trás de Saturno, que deve ser feito no mês de Junho de 2012. Fonte: http:/

Colisões galácticas e matéria escura

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Parece uma junção entre o clássico Star Trek e uma balada da época disco, mas na verdade estamos vendo uma imagem da matéria escura e de gás quente no coração do aglomerado de galáxias Abell 520. A 2,4 bilhões de anos-luz da Terra, esse aglomerado se formou a partir do choque de uma série de aglomerados menores de galáxias. Nos escombros dessas colisões, os astrônomos encontram um núcleo enorme de galáxias brilhantes e uma fonte de estudo da matéria escura. Essa imagem combina registros de três diferentes telescópios, o Hubble, o Chandra e o do Havaí. A cor natural das galáxias foi camuflada com a luz estelar laranja, e as áreas verdes representam as nuvens de gás quente que restaram da colisão. É a parte central azul do mapa que mostra a localização da maior parte da massa do Abell 520, com muito gás, mas poucas galáxias. Esse núcleo denso de matéria escura revela que as galáxias não estão ancoradas à matéria escura, como se pensava antes. Fonte: hypescience.com [NewScientist]

Telescópio dá pistas sobre impacto de explosão solar sobre a Terra

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Super flares em estrelas semelhantes ao sol estão na mira do Kepler.Foto: Nasa/BBC Brasil   O telescópio espacial Kepler vem fornecendo novas descobertas sobre as colossais explosões que podem afligir algumas estrelas. Estes lançamentos enormes de energia magnética - conhecidos como "super flares" (super chamas, na tradução literal) - podem danificar a atmosfera de um planeta em órbita nas proximidades, colocando em risco as formas de vida que eventualmente residam ali. Felizmente o Kepler mostra que as "super flares" são muito menos frequentes em estrelas de baixa rotação, como nosso Sol. O telescópio da agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, observa 100 mil estrelas em um pedaço de céu entre 600 e 3 mil anos-luz da Terra.   As novas observações foram relatadas na revista Nature.  A maior explosão solar registrada foi provavelmente o evento conhecido como "Carrington", em 1º de setembro de 1859. Descrito pelo astrônomo inglês Richard Carr

Nascimento do maior superaglomerado de galáxias

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  O observatório espacial Herschel descobriu um gigante filamento contendo bilhões de estrelas novas. O filamento conecta dois aglomerados de galáxias que, juntamente com um terceiro grupo, que está originando um dos maiores superaglomerados de galáxias no Universo. O filamento é a primeira estrutura do gênero visto em uma época cósmica crítica, quando o acúmulo de coleções colossais de galáxias gerando superaglomerados começou a tomar forma. A ponte brilhante da galáxia oferece aos astrônomos uma oportunidade única para explorar como as galáxias evoluem e se fundem para formar superaglomerados. "Estamos entusiasmados com este filamento, porque pensamos que a intensa formação de estrelas que vemos em suas galáxias está relacionada com a consolidação do superaglomerado circundante", diz Kristen Coppin, um astrofísico da Universidade McGill, no Canadá, e autor de um novo artigo no Astrophysical Journal Letters.  "Esta ponte luminosa de formação estelar nos dá um i

Imagem infravermelha da Cygnus X

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Créditos: ESA / PACS / SPIRE / Martin & Hennemann Motte Frédérique,Laboratoire AIM Paris-Saclay, CEA / IRFU - CNRS / INSU - Univ. Paris Diderot, França A imagem infravermelha da Cygnus X feita pelo Observatório Espacial Herschel se espalha por 6×2 graus através de uma das regiões mais próximas e mais massivas de formação de estrelas localizada no plano da nossa galáxia, a Via Láctea (e aqui é apresentada de forma dividida). De fato, o rico berçário estelar já abriga o massivo aglomerado de estrelas massivo conhecido como associação Cygnus OB2. Mas essas estrelas são mais evidentes pela região varrida pelos seus ventos energéticos e pela radiação perto da parte inferior desse campo, e não são detectadas pelos instrumentos do Herschel nos comprimentos de onda longos do infravermelho. O Herschel revela os complexos filamentos da região de gás frio e poeira que geram locais densos onde novas estrelas massivas estão se formando. A Cygnus X localiza-se a aproximadamente 4500 anos-l

Peso pesado dos pulsares desafia Einstein

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O pulsar J0348+0432 é o pulsar mais massivo conhecido.Crédito: NASA   Os objectos mais densos do Universo têm um novo campeão de pesos pesados: um pulsar tão pequeno que pode quase situar-se dentro da ilha de Manhattan mas que tem uma massa 2,4 vezes a do Sol. O pulsar poderá ser usado para ajudar a testar a teoria da relatividade geral de Einstein - mas a sua própria existência pode colocar esta teoria científica em risco. Os pulsares são "cadáveres" estelares com uma rápida rotação que varrem o céu com um feixe tipo-farol de ondas de rádio à medida que rodam. Os pulsares mais rápidos encontram-se em sistemas binários com outro objecto como uma estrela ou uma anã branca. O pulsar roda mais rápido ao roubar material da sua companheira. Esta combinação pode continuar por milhares de milhões de anos até que os objectos colidem e fundem-se. De acordo com a teoria da relatividade geral de Einstein, que descreve como a gravidade funciona, os dois corpos excitam fortes on