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Cientistas dizem que Voyager está à beira do espaço interestelar

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Gráficos mostram a posição das sondas Voyager 1 e Voyager 2 em relação ao Sistema Solar. Créditos: Apolo11.com. É muito difícil afirmar com segurança onde termina nosso Sistema Solar, já que não há uma marca que delimite os domínios do Sol no espaço. No entanto, dados enviados pela espaçonave Voyager 1 mostram que ela se encontra bem próxima desse limite, onde nenhuma nave jamais esteve. A Voyager 1 foi lançada em 1977 e desde então já percorreu quase 18 bilhões de km, cerca de 120 vezes a distância que separa o Sol da Terra. Para se ter uma ideia de como isso é longe, mesmo viajando à velocidade da luz os sinais emitidos pela sonda demoram mais de 16 horas para serem recebidos. Nunca uma nave espacial viajou para tão longe e à medida que se afasta, menos o Sol tem interferência gravitacional e eletromagnética sobre a nave. Recentemente, os instrumentos da Voyager detectaram um aumento significativo na intensidade das partículas cósmicas que atingem a nave, fazendo os cientista

Um alinhamento casual entre Galáxias

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Créditos de imagem : NASA , ESA, o Hubble Heritage Team (STScI / AURA) Colaboração -ESA/Hubble , e W. Keel ( University of Alabama) O Telescópio Espacial Hubble mostra uma rara visão de um par de galáxias sobrepostas, chamado de NGC 3314. As duas galáxias aparecem na imagem acima como se estivessem colidindo , mas na verdade elas estão separadas por dezenas de milhões de anos-luz, ou algo em torno de dez vezes a distância entre a Via Láctea e a sua vizinha, a galáxia de Andrômeda. A coincidência desse alinhamento como visto da Terra, fornece uma imagem única da silhueta dos braços espirais da galáxia espiral mais próxima, conhecida como NGC 3314A. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia

Astrônomos amadores ajudam a mapear 42 milhões de estrelas

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Apaixonados pelo espaço produzem um catálogo detalhado sobre estes astros Estrelas na nebulosa Cabeça de Cavalo // Crédito: Shutterstock A Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO, na sigla em inglês), coleta dados sobre estrelas desde 2009, com a ajuda de astrônomos amadores e profissionais. Todas essas informações deverão ser reunidas em um catálogo, que será finalizado em 2014. O que impressiona, no entanto, é que em 3 anos, graças a grande mobilização da comunidade, já foram analisadas e catalogadas mais de 42 milhões de estrelas, 95% dos céus do sul e do norte. O catálogo é sobre uma classe específica de estrelas – as variáveis, que mudam de brilho durante suas vidas. Informações como massa, temperatura e estrutura interna, obtidas com o estudo dos astrônomos, irão ajudar a entender melhor a vida destes astros. Como a mudança de brilho que essas estrelas sofrem é muito lenta, elas precisam ser continuamente analisadas através dos dois telescópi

Lua de Saturno pode ter lagos de metano líquido

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Titã é o único lugar no Sistema Solar com uma meteorologia relativamente semelhante à da Terra. Estudo envolveu pesquisador da USP Imagem da sonda Cassini mostra a lua Titã. NASA/JPL/SSI Há oito anos, a missão espacial Cassini-Huygens chegou à órbita de Saturno e começou a desvendar os mistérios do segundo maior planeta do sistema solar e de suas luas. Um dos grandes interesses dos cientistas era entender se havia líquidos em Titã, uma das luas de Saturno e o único lugar no sistema solar com uma meteorologia ativa relativamente semelhante à da Terra – ali existe um ciclo de metano semelhante ao da água na Terra. A conclusão foi que sim, havia metano líquido em pequenas quantidades próximo aos polos norte e sul do satélite. Agora, um estudo publicado nesta quarta-feira (13) no periódico científico Nature mostrou que provavelmente há metano líquido também perto dos trópicos. “De imediato se notou que não há grandes regiões de líquidos (não há oceanos ou grandes mares). Só se enco

Robô Curiosidade vai contaminar amostras de Marte

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Apesar de anos de testes e muitos cuidados, a contaminação das amostras pelo próprio robô só foi descoberta quando ele já estava a caminho de Marte.[Imagem: NASA] Contaminação com Teflon Quaisquer que sejam os resultados de suas análises, o robô marciano Curiosidade encontrará sinais de uma avançada civilização industrial: a nossa própria. A NASA anunciou que as amostras analisadas nos laboratórios a bordo do Curiosidade estarão contaminadas com partículas de Teflon do próprio equipamento de perfuração e trituração. O nome oficial do robô Curiosidade é MSL - (Mars Science Laboratory: Laboratório Científico de Marte), devido aos oito diferentes equipamentos de análises que estão a bordo. A ideia é fazer todas as análises na hora, e enviar apenas os resultados para a Terra. Apesar de anos de testes, a NASA só agora descobriu que a ferramenta de perfuração do robô, ao impulsionar a broca sobre a rocha a ser estudada, pode liberar minúsculas partículas do material Teflon, o mesmo

Planetas podem se formar em torno de estrelas diferentes, diz estudo

Planetas pequenos podem se formar em torno de estrelas ‘mais leves’. Pesquisa sugere que há planetas como a Terra existentes no universo. Uma pesquisa da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, mostra que pequenos planetas, como a Terra, podem ser formados em torno de estrelas com teores de elementos bastante diferentes.  A ideia contradiz uma teoria anterior de que os planetas geralmente se formam somente em torno de estrelas com alto teor de elementos pesados. Publicada na revista “Nature”, a pesquisa sugere que pode haver mais planetas semelhantes à Terra espalhados pelo universo. Isso porque entre a multidão de planetas já descobertos, é possível distinguir entre os gigantes gasosos como Júpiter e Saturno, e os menores planetas terrestres como a Terra e Marte. "Eu queria investigar se os planetas só se formam em torno de certos tipos de estrelas, e se existe uma correlação entre o tamanho dos planetas e o tipo de estrela-mãe que está em órbita", explica Lars Bu

Telescópio pequeno descobre dois planetas fora do Sistema Solar

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Kelt-1b está situado na constelação de Andrômeda e Kelt-2ab, na de Auriga. Aparelho americano vê milhões de estrelas de uma vez e custa R$ 155 mil. Planeta Kelt-1b aparece à direita da foto, mais avermelhado, com sua estrela brilhante à esquerda. O planeta fica tão próximo do astro que completa uma órbita em 30h (Foto: Julie Turner/Vanderbilt University/Divulgação) Com lentes semelhantes às de uma câmera fotográfica, um telescópio “extremamente pequeno”, localizado no estado americano do Arizona, acaba de revelar a existência de dois planetas “estranhos” e distantes do Sistema Solar. Os cientistas Thomas Beatty, da Universidade de Ohio, e Robert Siverd, da Universidade Vanderbilt, ambas nos EUA, relataram a descoberta nesta quarta-feira (13) à Sociedade Americana de Astronomia, em entrevista coletiva na cidade de Anchorage, no Alasca.  Um dos corpos (na foto abaixo, à direita) é uma bola superdensa e quente, feita de hidrogênio metálico e ósmio, o metal mais pesado que se conh

Telescópio 'caçador' de buracos negros é colocado em órbita

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Equipamento ajudará cientistas a estudar expansão do universo e formação de galáxias O NuStar, telescópio com tecnoloia de raio X que vai dar mais informações sobre a formação das galáxias, foi colocado em órbita nesta quarta-feira, 13, para iniciar uma missão de dois anos no espaço, informaram funcionários da Nasa. O equipamento também vai ser usado para que astrônomos estudem buracos negros e outros fenômenos espaciais.  O telescópio vai circular na órbia da Terra durante seus dois anos de missão. O dispositivo é capaz de examinar grupos de galáxias, supernovas e regiões do espaço onde partículas são aceleradas a uma velocidade próxima à da luz, como perto de buracos negros. Quanto às supernovas, os restos da explosão de uma estrela gigante, os cientistas pretendem obter mais informações sobre traços de titânio radioativo. "Há uma grande varidade de fenômenos, das estrelas de neutrons até resquícios de explosões estelares que ainda não identificamos", disse Fiona