Postagens

Existe um planeta oculto em nosso sistema solar?

Imagem
Um planeta ainda não descoberto seria quatro vezes maior que a Terra e poderia estar escondido no sistema solar exterior. Rodney Gomes, astrónomo do Observatório Nacional do Rio de Janeiro alegou que vários objetos do cinturão de Kuiper, incluindo o planeta anão Sedna estão em órbitas estranhas e que um novo planeta ainda não descoberto poderia ser o culpado. Ele apresentou suas descobertas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana, na terça-feira. Outros astrônomos foram intrigado por reivindicações de Gomes e maioria concordou que são necessárias mais provas para confirmá-los. Obviamente, encontrar um outro planeta do sistema solar é um grande negócio", disse o astrônomo Rory Barnes. "O que ele mostrou em seus argumentos dá a probabilidade de que existe algo provável. Ele não tem uma prova fumegante ainda." Para o trabalho, Gomes analisou as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper, e depois compararam seus resultados com os modelos computacionais de como

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

Imagem
Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas? Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar. E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho. Paralaxe   A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso,

A Galáxia Análoga NGC 891

Imagem
Créditos: Dados da Imagem Compostos - Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legado Arquivo, Michael Joner, David Laney (West Mountain Observatory, BYU); Processamento - Robert Gendler    Esse nítido retrato cósmico mostra em toda a sua grandeza a galáxia NGC 891. A galáxia espiral se espalha por aproximadamente 100 000 anos-luz e é vista quase que exatamente de lado desde a nossa perspectiva. De fato, localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância na constelação de Andrômeda, a NGC 891 se parece muito com a Via Láctea. Numa primeira olhada, ela tem um disco galáctico achatado, e fino e um bulbo central cortado ao longo de sua região central por regiões escuras de poeira. Os dados combinados para montar essa imagem também revelam os jovens aglomerados estelares azuis da galáxia e as regiões rosadas de formação de estrelas. O que é impressionante nessa visão de lado da NGC 891 são os filamentos de poeira que se estendem por centenas de anos-luz acima e abaixo da linha

Os desbravadores da Via Láctea

Imagem
VEJA conversou com três dos maiores caçadores de exoplanetas, William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Eles vasculham a galáxia em busca de resposta para a seguinte questão: estamos sozinhos? Por enquanto, a exploração da Via Láctea é feita a partir da Terra, com poderosos telescópios, ou com poderosas sondas lançadas ao espaço (AFP) "Ficaríamos muito surpresos se a vida não existisse em outros lugares fora do Sistema Solar" — William Burocki, cientista-chefe da missão Kepler William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy . Certamente, esses não são nomes muito conhecidos. Contudo, se um planeta idêntico à Terra for encontrado num futuro próximo, a descoberta provavelmente será assinada por um deles. Por quê? A ciência já confirmou a existência de 767 exoplanetas, como são chamados os mundos fora do Sistema Solar. Mais da metade deles foi descoberta por esses três astrofísicos. Eles operam os mais modernos instrumentos, dentro e fora da Terra, par

Contemplando o Sol

Imagem
Créditos da Imagem: Steven Gilbert Você tem olhado para o nosso Astro Rei recentemente? A imagem acima, mostra um Sol parcialmente eclipsado na parte superior esquerda pela Lua, que nessa montagem curiosamente também aparece eclipsada por testemunhas que contemplaram o eclipse. A imagem acima onde obviamente o que manda são as silhuetas foi feita desde o Glenn Canyon National Recreational Area perto de Page, no Arizona, EUA, onde os visitantes do parque e os astrônomos pararam para contemplar o belo fenômeno. Na imagem acima, o que pode também ser visível no disco do Sol, um pouco abaixo e a direita do disco escuro da Lua é um grupo de manchas solares. Embora tenha sido um evento maravilhoso, muitos consideraram esse evento apenas um aquecimento para o que é considerado um dos eventos mais esperados dos últimos anos e que também envolverá o Sol, um raro eclipse parcial causado pelo planeta Vênus, ou como conhecemos o evento, o trânsito de Vênus em frente ao disco solar, evento es

Galileo - Sumário da Missão

Imagem
Em 21 de setembro de 2003 , a missão da Galileo terminou quando a espaçonave foi esmagada pela pressão da atmosfera de Júpiter. A manobra planejada previniu o risco da Galileo desviar seu curso e ir se chocar contra a lua Europa, que pode abrigar um oceano submerso. Veja abaixo as principais descobertas da missão de 8 anos da Galileo ao redor de Júpiter : Anéis e Tempestades de Júpiter Usando os dados da sonda da Galileo lançada nas camadas mais altas de nuvens de Júpiter, a Galileo descobriu que Júpiter tem tempestades muito maiores que as da Terra. Estas tempestades são resultado da circulação vertical de água nas camadas mais altas, deixando grandes áreas onde o ar desce e se torna seco como o do deserto do Saara, e outras áreas onde a água sobe para formar as tempestades. Galileo também descobriu que os anéis de Júpiter são feitos de pequenos grãos de poeira arrancados da superfície dos quatro satélites mais internos de Júpiter por impactos de meteoróides. Vulcões

Por que Urano gira de lado

Imagem
Choques com dois grandes objetos teriam feito eixo de rotação do planeta se inclinar 98 graus Um dos grandes problemas em aberto da astronomia do sistema solar pode ter sido resolvido por uma equipe internacional de cinco pesquisadores, incluindo um brasileiro. Por meio de simulações computacionais, o time liderado pelo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório da Côte d’Azur, em Nice, na França, obteve indícios de que a inclinação anômala do eixo de rotação de Urano não se deve a apenas uma grande colisão com um corpo do tamanho da Terra, como se pensava, mas sim a dois choques com objetos de porte significativo. O planeta gira em torno de um eixo cuja inclinação é de 97,7 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. As duas trombadas teriam ocorrido em momentos distintos do processo de nascimento de Urano. “Elas explicariam por que Urano gira deitado”, diz Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, um dos autores do estudo. Apresentada em o

Portais para outros Universos. Ciência ou Ficção?

Imagem
Cientistas afirmam a existência de portais para outros universos   Os pesquisadores Panagiota Kanti, Burkhard Kleihaus e Jutta Kunz afirmam que portais espaços-temporais para outros universos são bem mais simples de serem construídos do que o especulado até agora e que não necessitam de matéria com energia negativa (ou antigravidade) para serem formados. E ainda defendem que é bem provável que exista uma porção destes portais espalhados por aí, neste nosso lado do espaço, basta saber onde e como procurá-los. O conceito de portal espaço-temporal tem como ponto de partida a teoria de Einstein, que preconiza que a gravidade nada mais é do que uma curvatura do espaço-tempo causada pela conjugação da massa-energia em valores astronômicos, como a encontrada em grandes corpos celestes, tais como planetas e estrelas, por exemplo. Em 1916 o físico Ludwig Flamm defendeu que duas curvaturas espaços-temporais em coordenadas distintas poderiam se unir formando pontes ou conduítes, estudo

Observações do trânsito de Vênus ao longo da história

Imagem
O evento passou a ser observado após a formulação das Leis de Kepler para o movimento planetário. Na noite do dia 05 de junho de 2012 para o dia 06, poderemos observar um evento astronômico que ocorre com pouca frequência: o trânsito de Vênus, fenômeno semelhante a um eclipse solar. Trânsitos de Vênus sempre aconteceram, mas não temos notícias de alguém que tenha observado algum por acaso, embora isso fosse possível (os raios solares, passando por um furo em uma janela, podem reproduzir a imagem do Sol no chão do quarto escuro, por exemplo). Passamos a observar trânsitos de Vênus a partir do século XVII, após Johannes Kepler haver conseguido entender e equacionar as leis que regem os movimentos dos planetas. Os trânsitos planetários tornaram-se assim previsíveis. As primeiras previsões do evento - Em 1627 Kepler previu um próximo trânsito de Mercúrio para 07 de novembro de 1631 e de Vênus para 07 de dezembro, também de 1631. (A observação desses fenômenos serviria, inclusive,

Sonda espacial revela segredos do maior vulcão do Sistema Solar

Imagem
O maior vulcão do Sistema Solar, o Monte Olimpo marciano, com sua altitude codificada em cores, do branco (mais alto) até o azul (mais baixo).[Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum] Vulcões de Marte A análise de dados da sonda Mars Express, da ESA, adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de alguns mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões de Marte e dessa parte da galáxia. O estudo inclui o Monte Olimpo, o vulcão mais alto do Sistema Solar, com 21 quilômetros de altitude. O vulcão mais alto da Terra é o Ojos del Salado, entre o Chile e a Argentina, com 6,8 km. O Monte Everest, que não é um vulcão, mas é a montanha mais alta da Terra, mede 8,8 km. Ao lado do Monte Olimpio segue-se uma fila com os três vulcões menores da região conhecida como Tharsis, a mesma onde os cientistas acreditam que crateras possam abrigar vida microbiana. As últimas atividades vulcânicas da região devem ter ocorrido entre 100 e 250 milhões de anos atrás, o que é bastante rec

Uma rara anã marron

Imagem
Uma equipe internacional de astrônomos liderados por David Pinfield da Universidade de Hertfordshire encontrou uma anã marrom 35 vezes do tamanho de Júpiter que é constituída de 99% de hidrogênio e hélio. Descrita como ultra fria, tem uma temperatura de apenas 400 graus Celsius e sua descoberta pode ser um passo fundamental no sentido de ajudar a distinguir entre as anãs marrons e planetas gigantes. O objeto recém-descoberto, conhecido como BD 01 2920B, orbita a sua estrela a uma distância de 390 bilhões de quilômetros, ou cerca de 2.600 vezes a distância média da Terra ao Sol. Anãs marrons são estrelas com massa suficiente para inflamar a fusão de hidrogênio em seus núcleos. Com o tempo, esfria com temperaturas de apenas algumas centenas de graus. São formadas como estrelas do colapso de uma nuvem molecular gigante algumas centenas de anos-luz de diâmetro, as anãs marrons em sistemas binários como este têm a mesma composição química da atmosfera, como sua estrela hospedeira. Em co

Pesquisa Mostra Existência de Carbono Reduzido em Marte

Imagem
Amostra de uma rocha marciana oriunda da queda do meteorito Tissint, que caíu no deserto marroquino em Julho de 2011.Crédito: Darryl Pitt/Colecção Macovich Estudos financiados pela NASA sobre meteoritos de Marte que aterraram na Terra mostram fortes evidências de muitas moléculas contendo carbono, um ingrediente-chave para os blocos de construção da vida, e que podem originar no Planeta Vermelho. Estas macromoléculas não têm origem biológica, mas são indicadores de química complexa envolvendo carbono que teve lugar em Marte. Os cientistas do Instituto Carnegie para a Ciência em Washington, EUA, que descobriram as moléculas de carbono reduzido, têm agora melhores conhecimentos acerca dos processos químicos em Marte. O carbono reduzido é carbono ligado a hidrogénio ou a ele próprio. As suas descobertas também podem ajudar pesquisas futuras de evidências de vida no Planeta Vermelho. Os achados foram publicados ontem na edição online da revista Science Express. "Estes achados mo

Novos cálculos sugerem que astros parecidos com a Terra são raros

Imagem
Uma nova análise , feita com base nos dados do satélite caçador de planetas Kepler, sugere que ainda estamos bem longe de encontrar um gêmeo perfeito da Terra. A conclusão a que chegou John Rehling, cientista da computação do Dartmouth College e da Universidade de Indiana que já trabalhou para a Nasa, é desanimadora. Segundo ele, das 156 mil estrelas que o Kepler monitora em busca de planetas, apenas 27 devem ter uma Terra legítima, em termos de tamanho e órbita. O que significa dizer que será preciso um pouco de sorte para que alguma delas seja encontrada. De cara, ele confirma o que os cientistas envolvidos com o Kepler têm dito a cada nova divulgação de dados: "Estamos encontrando cada vez mais planetas pequenos como o nosso e cada vez mais planetas suficientemente afastados de suas estrelas". O problema é que, depois de uma análise estatística rigorosa, Rehling percebeu que há um senão desagradável nessa informação: em geral, quando o planeta tem o tamanho da Terra, nã

É possível viajar 10 mil vezes mais rápido do que a luz?

Imagem
O próprio Einstein chamou alguns estranhos eventos – que podem ser 10 mil vezes mais rápidos que a luz – de “assustadores”. Átomos, elétrons e todas as minúsculas partículas que formam o universo podem se comportar de maneira bizarra, indo na contramão do que normalmente conhecemos como normal. Por exemplo, alguns objetos podem existir em dois ou mais lugares ao mesmo tempo, ou girar em direções opostas simultaneamente. Uma das conseqüências da obscura física quântica é que os objetos podem ficar conectados, de maneira que o que ocorre com um, tem efeito no outro, um fenômeno chamado de “emaranhamento quântico”. Isso já foi verificado não importando o quão distante estes objetos estejam um do outro. Einstein não gostava da noção de emaranhamento quântico chamando o evento de “assustadora ação à distância”, em tom de piada. É possível argumentar que um objeto emaranhado envia alguma partícula desconhecida ou algum outro tipo de sinal a altíssimas velocidades para influenciar o seu

Sonda espacial vê eclipse solar quatro vezes

Imagem
Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. [Imagem: ESA/ROB] Quatro em um - A sonda espacial Proba-2, da Agência Espacial Europeia, estava em uma posição de fazer inveja aos astrônomos e amantes da observação dos céus. O pequeno microssatélite conseguiu ver nada menos do que quatro eclipses parciais do Sol. Circulando rapidamente em órbita da Terra, a sonda passou várias vezes pela sombra da Lua, a 700 quilômetros acima da Terra. Proba-2 é um satélite de demonstração tecnológica, levando a bordo 17 instrumentos científicos, que estão sendo testados para uso em futuras missões espaciais. Pixels negros - O eclipse solar permitiu que os cientistas aferissem o funcionamento de um desses instrumentos, o SWAP, que monitora o Sol na região do ultravioleta extremo. Nestes comprimentos de onda, as zonas onde o disco lunar cobre o Sol devem aparecer negros. No entanto

Robô capta imagem espetacular da desolação de Marte

Imagem
Além da paisagem, chama a atenção a poeira acumulada nos painéis solares do robô, depois de 2.880 dias marcianos em operação. [Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.] Beleza desolada O robô marciano Opportunity da NASA capturou essa espetacular imagem da desolada paisagem de Marte. Além de sua própria sombra, o robô, que está explorando Marte desde Janeiro de 2004, capturou uma longa porção da cratera Endeavour, que ele continuará a explorar quando o inverno marciano passar. O Opportunity está estudando a borda ocidental da cratera Endeavour desde que chegou lá em agosto de 2011. Esta cratera se estende por 22 km de diâmetro. Além da paisagem, chama a atenção a poeira acumulada nos painéis solares do robô marciano, que não conseguem gerar energia elétrica suficiente para uma operação de trabalho normal durante os meses de inverno, quando o Sol fica baixo demais no horizonte de Marte. Mosaico de fotos O robô usou sua câmera panorâmica entre as 4h30 e 5h00

De onde veio a água da Terra?

Imagem
A origem exata da água – que abrange cerca de 70% da superfície da Terra – ainda é um mistério para os cientistas. Muitos pesquisadores acreditam que a água não se constituiu ao mesmo tempo em que a Terra se formava. O líquido teria aparecido depois, após violentas colisões de objetos exteriores à Terra. Os pesquisadores acreditam que qualquer aglomerado de água que existisse no planeta há 4,5 bihões de anos teria se evaporado, em decorrência do sol que era jovem e ainda mais escaldante. Planetas como Marte, Mercúrio e Vênus são exemplos disso – demasiadamente quentes para a formação de água. Já outros corpos celestes, como as luas de Júpiter e os cometas, estiveram longes o suficiente do sol para reter gelo. O mais possível é que, há aproximadamente 4 bilhões de anos, em um período chamado de “intenso bombardeio tardio”, objetos celestes preenchidos com água tenham atingido a Terra, gerando os gigantes reservatórios de água do planeta. Mas você deve estar se perguntando: o que ser

Crateras Preenchidas na Lua

Imagem
Imagem por Israel Tejera Falcón, Vecindario , Las Palmas , Ilhas Canárias , Espanha Será que você tem a disciplina de ignorar a cratera Clavius e se concentrar nas imagens das crateras menores ao sul? O astrofotógrafo que registrou a imagem acima fez isso, e temos que respeitar seu trabalho. A cratera Blancanus está no meio do campo de visão e na parte inferior da imagem está a cratera Klaproth com seu interior suavizado. Ambas tiveram suas profundidades reduzidas por algum tipo de material que cobriu o seu interior, na Balancanus ainda é possível ver o pico central e na Klaproth um pouco mais. A explicação padrão e quase que certamente correta, é que material fluidizado ejetado da formação da Bacia Orientale preencheu o interior dessas crateras e outros pontos baixos. Usando ferramentas disponíveis no Quick Map da sonda LRO é possível determinar a elevação do interior da cratera Clavius que está a aproximadamente 3000 metros abaixo da elevação média da cratera, e a Blancan

M 22

Imagem
Contribuído por Denis Marquês de Québec, Canadá Um dos objetos mais espetaculares da constelação de Sagittarius é o aglomerado globular M22. Esse objeto facilmente observado a olho nu, tem a posição de terceiro aglomerado globular mais brilhante do céu, vencido só pelo aglomerado Omega Centauri (NGC 5139) e o 47 Tucanae (NGC 104). No Cycle of Celestial Objects, Admiral Smyth descreveu o M22 como “Um fino aglomerado globular se destacando na corrente da Via Láctea, no espaço entre a cabeça do Arqueiro, não muito longe do ponto do solstício de inverno, e na metade do caminho entre as estrelas m e s Sagittarii. Esse aglomerado é formado de partículas diminutas e espessamente condensadas de luz , com um grupo de pequenas estrelas. Halley relacionou a descoberta desse objeto em 1665, para Abraham Ihle, o alemão; mas ele teria pensado que esse nome deveria ter sido Abraham Hill, que foi um dos primeiros conselheiros da Sociedade Real, e nunca lidou com astronomia. Hevelius, contud

Toda a Água da Lua Europa de Júpiter

Imagem
Quanto da lua de Júpiter Europa, é feita de água? Na verdade uma boa parte dela. Com base nos dados obtidos pela sonda Galileo durante a sua exploração do sistema Joviano de 1995 até 2003, a lua Europa possui um oceano profundo e global de água líquida abaixo de sua superfície congelada. O oceano de subsuperfície mais a camada de gelo varia de 80 a 170 quilômetros de profundidade em média. Adotando uma profundidade estimada de 100 km, se toda a água de Europa fosse reunida numa esfera ela teria um raio de 877 quilômetros. Para se ter uma noção de escala a ilustração acima compara a hipotética esfera de água de Europa com o próprio tamanho do satélite Europa, à esquerda e com a uma esfera que abrigaria toda a água da Terra. Com um volume entre 2 a 3 vezes maior que o volume de água nos oceanos da Terra, o oceano global de Europa ainda é considerado um destino tentador para a busca de vida extraterrestre no nosso Sistema Solar. Fonte: apod.nasa.gov/apod/ap120524.html  

Cientistas anunciam descoberta de Planeta habitável

Imagem
Astrônomos da Nasa (agência espacial americana) confirmaram nesta segunda-feira a existência de um planeta com características similares à da Terra, em uma 'zona habitável', girando em torno de uma estrela ainda desconhecida. O Kepler 22-b tem 2,4 vezes o tamanho da Terra e está situado a 600 anos luz de distância. A temperatura média da superfície é de 22º C. Ainda não se sabe a composição do Kepler 22-b, se é feito de rochas, gás ou líquido. O planeta já é chamado de 'Terra 2.0' pelos cientistas da Nasa. Durante a coletiva de imprensa, em Moffet Field, na Califórnia, a astrônoma Natalie Batalha disse que os cientistas ainda investigam a possibilidade de existência de mais 1.094 planetas, alguns deles em zonas 'habitáveis'. Descoberta A descoberta do novo planeta foi feita a partir das imagens do telescópio espacial Kepler, projetado para observar uma faixa fixa do céu noturno que compreende até 150 mil estrelas. O telescópio é sensível o suficie