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Olhando para trás, um eclipse na Terra

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Crédito de imagem : PHL @ UPR Arecibo , a NASA , EUMETSAT, NERC Estação de Satélites Receber, U. Dundee O que é essa mancha escura no Planeta Terra? Essa mancha, nada mais é do que a sombra da Lua. A imagem acima foi feita pelo satélite MTSAT durante o último eclipse anelar do Sol do dia 20 de Maio de 2012. A mancha escura parece muito incomum já que as nuvens são brancas e os oceanos são azuis nessa imagem que teve suas cores corrigidas. Os terráqueos residentes dentro da mancha escura puderam ver parte do Sol bloqueado pela Lua e assim receberam menos luz do que o normal. Essa mancha se movimentou através da superfície da Terra a uma velocidade aproximada de 2000 quilômetros por hora, dando a muitos dos observadores menos de duas horas para ver o eclipse do Sol. O satélite MTSAT circula a Terra numa órbita geoestacionária e fez essa imagem a uma distância da Terra equivalente a três vezes o diâmetro do nosso planeta. Mais uma vez vamos ressaltar aqui que esse evento p

Galáxia Espiral M101

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Contribuição de Ted Wolfe , de Nápoles, Florida Somente uma coisa impede que a galáxia espiral M101, localizada na constelação da Ursa Major, o Grande Urso faça parte da lista top ten de todos os observadores do céu, o seu brilho superficial. Cobrindo uma área levemente maior do que a Lua Cheia, a luz da M101 se espalha tanto de modo que só os grandes telescópios amadores, aqueles com abertura de 12 polegadas ou mais, possam observá-la em sua plenitude. A M101 ainda representa uma das galáxias espirais, conhecidas como galáxias de grande projeto, ou seja, uma galáxia espiral que mostra seus braços espirais claramente bem definidos e proeminentes. Normalmente, os braços espirais na sua maioria envolvem completamente ou quase completamente essas galáxias. Somente algo em torno de 10% de todas as galáxias espirais podem ser consideradas galáxias de grande projeto. A imagem acima foi feita com um telescópio de 12.5 polegadas, um Optical Guidance Systems Ritchey-Chrétien, com uma c

Galeria de Imagens:Astrônomos revelam suas mais belas fotos

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Duvido que alguém aqui não ache maravilhosas as imagens do espaço! A de cima mostra a região formadora de estrelas Cygnus X, que fica a cerca de 4.500 anos-luz de distância, na constelação do Cisne. Essa e outras imagens foram selecionadas há pouco tempo, em um encontro de astrônomos de várias partes do mundo na Sociedade Astronômica Americana, em Austin, no Texas (EUA), no qual cada um revelou suas melhores fotos. Essa foto é na verdade um mosaico de imagens construído através de pesquisas da NASA, que mostra uma seção enorme da Via Láctea. Nela, os pontos azuis são estrelas, e as áreas verde e vermelha representa a luz emitida principalmente pela poeira interestelar. Essa imagem mostra a galáxia Grande Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. A região mais brilhante no centro-esquerdo da imagem é chamada Nebulosa da Tarântula. Já essa imagem mostra a galáxia Pequena Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. As duas galáxias – Pequena e Grande Nuvem de Magalhães –

Anatomia de um Fluxo Estelar

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Os astrónomos pensavam que a formação estelar envolvia simplesmente a coalescência gradual de material sobre a influência da gravidade. Já não. A formação de uma nova estrela é um processo complexo: entre outras coisas, envolve a montagem de um disco circunstelar (possivelmente pré-planetário em natureza) e ao mesmo tempo a ejecção de material como jactos bipolares perpendiculares a esses discos. Estes fluxos ajudam as jovens estrelas a equilibrar o seu crescimento durante a acreção do material, mas ao mesmo tempo perturbam o ambiente. Embora já se saiba da existência de jactos em estrelas jovens há mais de vinte anos, as suas influências sobre o ambiente têm permanecido incertas, em parte devido às nuvens de poeira nas quais as estrelas se formam, que obscurecem o espectro óptico. Astrónomos do Observatório Astrofísico do Smithsonian em Cambridge, no estado americano do Massachusetts, Achim Tappe, Jan Forbrich e Charlie Lada, juntamente com outros dois colegas, usaram o espect

Jovem cientista analisou 500 estrelas para conhecer futuro do Sol

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Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol. Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre”, observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento “Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais” dia 01 de junho na Universidade do Porto. Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa “Origem e Evolução de Estrelas e Planetas” do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos pr

Vénus ficará alinhado com a Terra pela «última» vez

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Fenómeno só se repetirá em 2117 Nos próximos dias 5 e 6 de junho os portugueses terão a oportunidade de assistir a um dos fenómenos astronómicos mais raros: será a última vez que Vénus ficará alinhado com a Terra e com o sol no nosso tempo de vida, pois o fenómeno só se repetirá em 2117, de acordo com a informação divulgada pelo site do jornal «El Mundo». A este fenómeno dá-se o nome de «trânsito de Vénus», que muito se assemelha a um eclipse solar pela Lua. - No entanto, há que ter alguns cuidados.  Especialistas aconselham a não olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada. Alguns filtros para observação solar são feitos propositadamente para a observação deste tipo de fenómenos e podem ser adquiridos em museus, planetários e observatórios espaciais. Fonte: Sattotal

A Melhor foto já registrada da Nebulosa do Ovo Pela Nasa.

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O telescópio espacial Hubble capturou a fotografia mais detalhada de uma "estrela cadente". A Egg Nebula (nebulosa do Ovo), é como os astrônomos chamam o objeto que eles descobriram há 37 anos, é um casulo de gás e poeira iluminada como uma lanterna por uma estrela envelhecida central. Ligeiramente maior e mais quente que o Sol, a estrela há muito tempo ficou sem o combustível hidrogênio e foi levada a mudar para elementos mais pesados. A mudança inchou-a tornando-a uma estrela gigante vermelha que finalmente lança a maioria de seus gases externos, que agora estão sendo levados pelo vento solar a partir do núcleo da estrela, uma pequena remanescente. O sudário de espessura de gás e poeira da Egg Nebula é fraco e extraordinariamente difícil de ser observado pelos astrônomos, mesmo estando relativamente próxima a Terra, cerca de 3.000 anos-luz de distância. Assim a NASA e a Agência Espacial Europeia destinaram seu telescópio espacial Hubble para observar o objeto. A no

Existe um planeta oculto em nosso sistema solar?

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Um planeta ainda não descoberto seria quatro vezes maior que a Terra e poderia estar escondido no sistema solar exterior. Rodney Gomes, astrónomo do Observatório Nacional do Rio de Janeiro alegou que vários objetos do cinturão de Kuiper, incluindo o planeta anão Sedna estão em órbitas estranhas e que um novo planeta ainda não descoberto poderia ser o culpado. Ele apresentou suas descobertas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana, na terça-feira. Outros astrônomos foram intrigado por reivindicações de Gomes e maioria concordou que são necessárias mais provas para confirmá-los. Obviamente, encontrar um outro planeta do sistema solar é um grande negócio", disse o astrônomo Rory Barnes. "O que ele mostrou em seus argumentos dá a probabilidade de que existe algo provável. Ele não tem uma prova fumegante ainda." Para o trabalho, Gomes analisou as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper, e depois compararam seus resultados com os modelos computacionais de como

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

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Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas? Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar. E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho. Paralaxe   A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso,

A Galáxia Análoga NGC 891

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Créditos: Dados da Imagem Compostos - Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legado Arquivo, Michael Joner, David Laney (West Mountain Observatory, BYU); Processamento - Robert Gendler    Esse nítido retrato cósmico mostra em toda a sua grandeza a galáxia NGC 891. A galáxia espiral se espalha por aproximadamente 100 000 anos-luz e é vista quase que exatamente de lado desde a nossa perspectiva. De fato, localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância na constelação de Andrômeda, a NGC 891 se parece muito com a Via Láctea. Numa primeira olhada, ela tem um disco galáctico achatado, e fino e um bulbo central cortado ao longo de sua região central por regiões escuras de poeira. Os dados combinados para montar essa imagem também revelam os jovens aglomerados estelares azuis da galáxia e as regiões rosadas de formação de estrelas. O que é impressionante nessa visão de lado da NGC 891 são os filamentos de poeira que se estendem por centenas de anos-luz acima e abaixo da linha

Os desbravadores da Via Láctea

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VEJA conversou com três dos maiores caçadores de exoplanetas, William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Eles vasculham a galáxia em busca de resposta para a seguinte questão: estamos sozinhos? Por enquanto, a exploração da Via Láctea é feita a partir da Terra, com poderosos telescópios, ou com poderosas sondas lançadas ao espaço (AFP) "Ficaríamos muito surpresos se a vida não existisse em outros lugares fora do Sistema Solar" — William Burocki, cientista-chefe da missão Kepler William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy . Certamente, esses não são nomes muito conhecidos. Contudo, se um planeta idêntico à Terra for encontrado num futuro próximo, a descoberta provavelmente será assinada por um deles. Por quê? A ciência já confirmou a existência de 767 exoplanetas, como são chamados os mundos fora do Sistema Solar. Mais da metade deles foi descoberta por esses três astrofísicos. Eles operam os mais modernos instrumentos, dentro e fora da Terra, par

Contemplando o Sol

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Créditos da Imagem: Steven Gilbert Você tem olhado para o nosso Astro Rei recentemente? A imagem acima, mostra um Sol parcialmente eclipsado na parte superior esquerda pela Lua, que nessa montagem curiosamente também aparece eclipsada por testemunhas que contemplaram o eclipse. A imagem acima onde obviamente o que manda são as silhuetas foi feita desde o Glenn Canyon National Recreational Area perto de Page, no Arizona, EUA, onde os visitantes do parque e os astrônomos pararam para contemplar o belo fenômeno. Na imagem acima, o que pode também ser visível no disco do Sol, um pouco abaixo e a direita do disco escuro da Lua é um grupo de manchas solares. Embora tenha sido um evento maravilhoso, muitos consideraram esse evento apenas um aquecimento para o que é considerado um dos eventos mais esperados dos últimos anos e que também envolverá o Sol, um raro eclipse parcial causado pelo planeta Vênus, ou como conhecemos o evento, o trânsito de Vênus em frente ao disco solar, evento es

Galileo - Sumário da Missão

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Em 21 de setembro de 2003 , a missão da Galileo terminou quando a espaçonave foi esmagada pela pressão da atmosfera de Júpiter. A manobra planejada previniu o risco da Galileo desviar seu curso e ir se chocar contra a lua Europa, que pode abrigar um oceano submerso. Veja abaixo as principais descobertas da missão de 8 anos da Galileo ao redor de Júpiter : Anéis e Tempestades de Júpiter Usando os dados da sonda da Galileo lançada nas camadas mais altas de nuvens de Júpiter, a Galileo descobriu que Júpiter tem tempestades muito maiores que as da Terra. Estas tempestades são resultado da circulação vertical de água nas camadas mais altas, deixando grandes áreas onde o ar desce e se torna seco como o do deserto do Saara, e outras áreas onde a água sobe para formar as tempestades. Galileo também descobriu que os anéis de Júpiter são feitos de pequenos grãos de poeira arrancados da superfície dos quatro satélites mais internos de Júpiter por impactos de meteoróides. Vulcões

Por que Urano gira de lado

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Choques com dois grandes objetos teriam feito eixo de rotação do planeta se inclinar 98 graus Um dos grandes problemas em aberto da astronomia do sistema solar pode ter sido resolvido por uma equipe internacional de cinco pesquisadores, incluindo um brasileiro. Por meio de simulações computacionais, o time liderado pelo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório da Côte d’Azur, em Nice, na França, obteve indícios de que a inclinação anômala do eixo de rotação de Urano não se deve a apenas uma grande colisão com um corpo do tamanho da Terra, como se pensava, mas sim a dois choques com objetos de porte significativo. O planeta gira em torno de um eixo cuja inclinação é de 97,7 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. As duas trombadas teriam ocorrido em momentos distintos do processo de nascimento de Urano. “Elas explicariam por que Urano gira deitado”, diz Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, um dos autores do estudo. Apresentada em o

Portais para outros Universos. Ciência ou Ficção?

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Cientistas afirmam a existência de portais para outros universos   Os pesquisadores Panagiota Kanti, Burkhard Kleihaus e Jutta Kunz afirmam que portais espaços-temporais para outros universos são bem mais simples de serem construídos do que o especulado até agora e que não necessitam de matéria com energia negativa (ou antigravidade) para serem formados. E ainda defendem que é bem provável que exista uma porção destes portais espalhados por aí, neste nosso lado do espaço, basta saber onde e como procurá-los. O conceito de portal espaço-temporal tem como ponto de partida a teoria de Einstein, que preconiza que a gravidade nada mais é do que uma curvatura do espaço-tempo causada pela conjugação da massa-energia em valores astronômicos, como a encontrada em grandes corpos celestes, tais como planetas e estrelas, por exemplo. Em 1916 o físico Ludwig Flamm defendeu que duas curvaturas espaços-temporais em coordenadas distintas poderiam se unir formando pontes ou conduítes, estudo

Observações do trânsito de Vênus ao longo da história

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O evento passou a ser observado após a formulação das Leis de Kepler para o movimento planetário. Na noite do dia 05 de junho de 2012 para o dia 06, poderemos observar um evento astronômico que ocorre com pouca frequência: o trânsito de Vênus, fenômeno semelhante a um eclipse solar. Trânsitos de Vênus sempre aconteceram, mas não temos notícias de alguém que tenha observado algum por acaso, embora isso fosse possível (os raios solares, passando por um furo em uma janela, podem reproduzir a imagem do Sol no chão do quarto escuro, por exemplo). Passamos a observar trânsitos de Vênus a partir do século XVII, após Johannes Kepler haver conseguido entender e equacionar as leis que regem os movimentos dos planetas. Os trânsitos planetários tornaram-se assim previsíveis. As primeiras previsões do evento - Em 1627 Kepler previu um próximo trânsito de Mercúrio para 07 de novembro de 1631 e de Vênus para 07 de dezembro, também de 1631. (A observação desses fenômenos serviria, inclusive,

Sonda espacial revela segredos do maior vulcão do Sistema Solar

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O maior vulcão do Sistema Solar, o Monte Olimpo marciano, com sua altitude codificada em cores, do branco (mais alto) até o azul (mais baixo).[Imagem: ESA/DLR/FU Berlin/G. Neukum] Vulcões de Marte A análise de dados da sonda Mars Express, da ESA, adquiridos ao longo de cinco anos, resultou na revelação de alguns mistérios escondidos por baixo dos maiores vulcões de Marte e dessa parte da galáxia. O estudo inclui o Monte Olimpo, o vulcão mais alto do Sistema Solar, com 21 quilômetros de altitude. O vulcão mais alto da Terra é o Ojos del Salado, entre o Chile e a Argentina, com 6,8 km. O Monte Everest, que não é um vulcão, mas é a montanha mais alta da Terra, mede 8,8 km. Ao lado do Monte Olimpio segue-se uma fila com os três vulcões menores da região conhecida como Tharsis, a mesma onde os cientistas acreditam que crateras possam abrigar vida microbiana. As últimas atividades vulcânicas da região devem ter ocorrido entre 100 e 250 milhões de anos atrás, o que é bastante rec

Uma rara anã marron

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Uma equipe internacional de astrônomos liderados por David Pinfield da Universidade de Hertfordshire encontrou uma anã marrom 35 vezes do tamanho de Júpiter que é constituída de 99% de hidrogênio e hélio. Descrita como ultra fria, tem uma temperatura de apenas 400 graus Celsius e sua descoberta pode ser um passo fundamental no sentido de ajudar a distinguir entre as anãs marrons e planetas gigantes. O objeto recém-descoberto, conhecido como BD 01 2920B, orbita a sua estrela a uma distância de 390 bilhões de quilômetros, ou cerca de 2.600 vezes a distância média da Terra ao Sol. Anãs marrons são estrelas com massa suficiente para inflamar a fusão de hidrogênio em seus núcleos. Com o tempo, esfria com temperaturas de apenas algumas centenas de graus. São formadas como estrelas do colapso de uma nuvem molecular gigante algumas centenas de anos-luz de diâmetro, as anãs marrons em sistemas binários como este têm a mesma composição química da atmosfera, como sua estrela hospedeira. Em co

Pesquisa Mostra Existência de Carbono Reduzido em Marte

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Amostra de uma rocha marciana oriunda da queda do meteorito Tissint, que caíu no deserto marroquino em Julho de 2011.Crédito: Darryl Pitt/Colecção Macovich Estudos financiados pela NASA sobre meteoritos de Marte que aterraram na Terra mostram fortes evidências de muitas moléculas contendo carbono, um ingrediente-chave para os blocos de construção da vida, e que podem originar no Planeta Vermelho. Estas macromoléculas não têm origem biológica, mas são indicadores de química complexa envolvendo carbono que teve lugar em Marte. Os cientistas do Instituto Carnegie para a Ciência em Washington, EUA, que descobriram as moléculas de carbono reduzido, têm agora melhores conhecimentos acerca dos processos químicos em Marte. O carbono reduzido é carbono ligado a hidrogénio ou a ele próprio. As suas descobertas também podem ajudar pesquisas futuras de evidências de vida no Planeta Vermelho. Os achados foram publicados ontem na edição online da revista Science Express. "Estes achados mo

Novos cálculos sugerem que astros parecidos com a Terra são raros

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Uma nova análise , feita com base nos dados do satélite caçador de planetas Kepler, sugere que ainda estamos bem longe de encontrar um gêmeo perfeito da Terra. A conclusão a que chegou John Rehling, cientista da computação do Dartmouth College e da Universidade de Indiana que já trabalhou para a Nasa, é desanimadora. Segundo ele, das 156 mil estrelas que o Kepler monitora em busca de planetas, apenas 27 devem ter uma Terra legítima, em termos de tamanho e órbita. O que significa dizer que será preciso um pouco de sorte para que alguma delas seja encontrada. De cara, ele confirma o que os cientistas envolvidos com o Kepler têm dito a cada nova divulgação de dados: "Estamos encontrando cada vez mais planetas pequenos como o nosso e cada vez mais planetas suficientemente afastados de suas estrelas". O problema é que, depois de uma análise estatística rigorosa, Rehling percebeu que há um senão desagradável nessa informação: em geral, quando o planeta tem o tamanho da Terra, nã