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Asteroide passa a 14 mil quilômetros da Terra

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É a sexta maior aproximação já registrada - mas não oferece riscos Asteroide 2012 KT42 passou nessa terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra (Alex Gibb/Catalina Sky Survey/Reprodução) O asteroide 2012 KT42 , recentemente descoberto, passou nesta terça-feira a uma distância de 14 mil quilômetros da Terra, informou o site especializado em astronomia Spaceweather. É a sexta maior aproximação já registrada. O pequeno asteroide, com diâmetro de 3 a 10 metros, esteve mais perto da Terra do que os satélites geoestacionários que integram o chamado Cinturão de Clarke, região do espaço a 36 mil quilômetros da Terra. De acordo com estimativas de sua órbita, os especialistas consideram que não há risco de colisão. Diante de seu tamanho reduzido, ainda que entrasse na atmosfera, o asteroide seria desintegrado totalmente em diminutos meteoritos.   Perguntas & respostas   Qual a diferença entre asteroide, meteorito e meteoro? - Asteroides são corpos celestes

Imagem Diferente de Saturno

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Créditos: VIMS Team, U. Arizona , ESA, NASA Conhecido por seu brilhante sistema de anéis e por possuir muitas luas, o gigante gasoso Saturno aparece estranho e pouco familiar nessa imagem de cor falsa feita pela sonda Cassini. E de fato é, vamos entender melhor essa imagem. Esse mosaico foi construído por dados obtidos pelo instrumento da Cassini chamado Visual and Infrared Mapping Spectrometer, ou VIMS. Nesse tipo de imagem pode-se notar que o até então proeminente sistema de anéis quase que não é visível aqui, mas pode ser ainda percebido como uma linha cruzando o centro da imagem já que está sendo observado totalmente de lado. A feição mais proeminente nessa imagem ocorre ao longo do terminador, ou a linha entre o dia e a noite. À direita (lado do dia) tonalidades azul esverdeadas são observadas já que a luz do Sol é refletida pelo topo das nuvens de Saturno. Mas na esquerda (o lado da noite) na ausência da luz do Sol, o brilho parecido com o de uma lanterna da radiação i

O Cisne e a Borboleta

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Créditos: ESA / Hubble & NASA A imagem acima feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA mostra a NGC 7026, uma nebulosa planetária. Localizada um pouco além da ponta da cauda da constelação Cygnus, o Cisne, essa nuvem de gás brilhante e poeira em forma de borboleta representa os destroços de uma estrela como o Sol. As nebulosas planetárias, apesar do nome, nada tem a ver com planetas. Elas de fato, são fenômenos de período relativamente curto, que ocorre no final da vida de uma estrela de tamanho médio. À medida que a fonte de combustível nuclear vai se esgotando suas camadas externas são expelidas, deixando para trás somente o núcleo quente da estrela. À medida que o envelope gasoso aquece, os átomos são excitados, e então iluminam como uma fonte fluorescente. As luzes fluorescentes como conhecemos na Terra, obtêm suas cores brilhantes de gases que a preenchem. As famosas luzes de neon, produzem um brilho avermelhado, enquanto que as luzes ultrav

Uma tempestade no pólo sul de Titã?

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Titã vista pela Cassini a 28 de Maio de 2012. Composição em cores falsas criada pela combinação de três imagens obtidas através de filtros para o ultravioleta (343 nm) e para o infravermelho próximo (889 e 938 nm) (imagens originais: N00190014, N00190017 e N00190020). Estão representadas a azul as camadas mais externas da atmosfera titaniana, em particular a neblina de aerossóis formada na termosfera (mais evidente na banda do ultravioleta). As áreas a vermelho representam a camada superior da estratosfera, região onde o metano atmosférico absorve a luz solar. A verde está representada a superfície de Titã observada através de uma estreita janela do espectro electromagnético onde a atmosfera é transparente. Crédito: NASA/JPL/Space Science Institute/composição a cores de Sérgio Paulino.   Está a acontecer algo interessante no pólo sul de Titã. Nas últimas semanas surgiu sobre a região um complexo sistema de densas nuvens que aparentemente se elevam a grande altitude. A sua estr

Nebulosa brilhante esconde mistério de sua origem

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A nebulosa Sharpless 2-71 , ou Sh2-71 , que aparece na foto, é uma nebulosa planetária, e como tal, é o resultado da expansão da camada externa de uma estrela, quando termina o combustível de hidrogênio dela. A camada expande e esfria, formando uma nuvem em torno dos restos da estrela original, mas então as poderosas emissões de radiação ultravioleta da estrela fazem com que a nebulosa brilhe. Olhando para a foto, a gente vê uma estrela brilhante bem próxima do centro da nebulosa. A princípio, acreditava-se que esta estrela era a estrela que originou a nebulosa, mas alguns especialistas estão questionando esta ideia. Se você olhar para a foto, há uma estrela azulada, mais fraquinha, um pouco para a direita e abaixo da estrela central. Pois bem, alguns especialistas acreditam que esta seja a estrela mãe da nebulosa. Um dos motivos é que a estrela mais brilhante, que faz parte de um sistema binário, parece não emitir radiação suficiente de ultra-violeta energético para produzir o

10 fatos sobre o Cometa Elenin

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Uma das histórias mais virais de 2011 foi a descoberta do cometa Elenin (C/2010 X1). Por várias razões, as pessoas começaram a achar que ele era perigoso para a Terra. Artigos foram escritos examinando o fenômeno. Alguns até alegaram que o cometa era um sinal de que a profecia maia era válida. Afinal, o que é verdade sobre esse cometa? 10 – O que é um cometa? - Antigamente, os cometas eram considerados anúncios de desgraças. Eles são pequenos corpos do sistema solar que mostram uma coma visível (uma pequena atmosfera temporária) quando se aproximam do sol. A maior diferença entre um asteroide e um cometa é que o cometa apresenta uma coma. Acredita-se também que a origem dos asteroides e cometas seja diferente, sendo os asteroides formados dentro da órbita de Júpiter, e os cometas fora. A coma do cometa é formada quando ele passa perto do sol, sendo geralmente feita de gelo e poeira, e pode crescer a tamanhos incríveis. Em outubro de 2007, o cometa 17P/Holmes teve uma atmosf

A Via Láctea austral por cima do ALMA

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Créditos:ESO / B. Tafreshi / TWAN (twanight.org) O Embaixador Fotográfico do ESO Babak Tefreshi, captou esta impressionante imagem das antenas da rede ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array), tendo como fundo o esplendor da Via Láctea. A riqueza do céu nesta imagem atesta bem as extraordinárias condições que oferece à astronomia o Planalto do Chajnantor, uma região do Atacama situada a 5000 metros de altitude. Nesta imagem podemos ver as constelações de Carina e da Vela. As nuvens de poeira da Via Láctea, obscuras e tênues, cruzam a imagem da região superior esquerda à inferior direita. A estrela brilhante de cor laranja, em cima e à esquerda, é Suhail na Vela, enquanto que a estrela também alaranjada no meio em cima é Avior, na Carina. Das três estrelas azuis brilhantes que formam um "L" perto destas estrelas, duas delas pertencem à Vela e a da direita pertence a Carina. E exatamente no centro da imagem por baixo destas estrelas brilha a cor de rosa a Neb

Eclipsando o Sol Repleto de Manchas

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Como era de se esperar imagens do último eclipse anelar do Sol do dia 20 de Maio de 2012 não param de chegar. Mas com certeza esse verdadeiro flood de imagens irá parar, ou melhor, será substituído em breve por outro evento que promete gerar muito mais imagens maravilhosas para os arquivos astronômicos, o trânsito de Vênus dos dias 5/6 de Junho de 2012. A imagem acima mostra a Lua começando a eclipsar uma pequena parte do disco do Sol, a esse momento do eclipse os astrônomos chamam de toque inicial ou primeiro contato. À medida que o eclipse evoluiu o astrônomo que registrou essa imagem começou a observar nosso satélite natural ocultando cada um dos grupos de manchas solares observados no disco do Sol e posteriormente descobrindo esses grupos. A imagem acima foi feita com um telescópio refrator apocromático Takahashi FSQ-106 de 4 polegadas mais um extensor Takahashi EXQ-1.6X para fornecer uma razão focal efetiva de f/8. A imagem foi registrada com uma câmera Canon EOS 5D Mark II D

Olhando para trás, um eclipse na Terra

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Crédito de imagem : PHL @ UPR Arecibo , a NASA , EUMETSAT, NERC Estação de Satélites Receber, U. Dundee O que é essa mancha escura no Planeta Terra? Essa mancha, nada mais é do que a sombra da Lua. A imagem acima foi feita pelo satélite MTSAT durante o último eclipse anelar do Sol do dia 20 de Maio de 2012. A mancha escura parece muito incomum já que as nuvens são brancas e os oceanos são azuis nessa imagem que teve suas cores corrigidas. Os terráqueos residentes dentro da mancha escura puderam ver parte do Sol bloqueado pela Lua e assim receberam menos luz do que o normal. Essa mancha se movimentou através da superfície da Terra a uma velocidade aproximada de 2000 quilômetros por hora, dando a muitos dos observadores menos de duas horas para ver o eclipse do Sol. O satélite MTSAT circula a Terra numa órbita geoestacionária e fez essa imagem a uma distância da Terra equivalente a três vezes o diâmetro do nosso planeta. Mais uma vez vamos ressaltar aqui que esse evento p

Galáxia Espiral M101

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Contribuição de Ted Wolfe , de Nápoles, Florida Somente uma coisa impede que a galáxia espiral M101, localizada na constelação da Ursa Major, o Grande Urso faça parte da lista top ten de todos os observadores do céu, o seu brilho superficial. Cobrindo uma área levemente maior do que a Lua Cheia, a luz da M101 se espalha tanto de modo que só os grandes telescópios amadores, aqueles com abertura de 12 polegadas ou mais, possam observá-la em sua plenitude. A M101 ainda representa uma das galáxias espirais, conhecidas como galáxias de grande projeto, ou seja, uma galáxia espiral que mostra seus braços espirais claramente bem definidos e proeminentes. Normalmente, os braços espirais na sua maioria envolvem completamente ou quase completamente essas galáxias. Somente algo em torno de 10% de todas as galáxias espirais podem ser consideradas galáxias de grande projeto. A imagem acima foi feita com um telescópio de 12.5 polegadas, um Optical Guidance Systems Ritchey-Chrétien, com uma c

Galeria de Imagens:Astrônomos revelam suas mais belas fotos

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Duvido que alguém aqui não ache maravilhosas as imagens do espaço! A de cima mostra a região formadora de estrelas Cygnus X, que fica a cerca de 4.500 anos-luz de distância, na constelação do Cisne. Essa e outras imagens foram selecionadas há pouco tempo, em um encontro de astrônomos de várias partes do mundo na Sociedade Astronômica Americana, em Austin, no Texas (EUA), no qual cada um revelou suas melhores fotos. Essa foto é na verdade um mosaico de imagens construído através de pesquisas da NASA, que mostra uma seção enorme da Via Láctea. Nela, os pontos azuis são estrelas, e as áreas verde e vermelha representa a luz emitida principalmente pela poeira interestelar. Essa imagem mostra a galáxia Grande Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. A região mais brilhante no centro-esquerdo da imagem é chamada Nebulosa da Tarântula. Já essa imagem mostra a galáxia Pequena Nuvem de Magalhães em luz infravermelha. As duas galáxias – Pequena e Grande Nuvem de Magalhães –

Anatomia de um Fluxo Estelar

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Os astrónomos pensavam que a formação estelar envolvia simplesmente a coalescência gradual de material sobre a influência da gravidade. Já não. A formação de uma nova estrela é um processo complexo: entre outras coisas, envolve a montagem de um disco circunstelar (possivelmente pré-planetário em natureza) e ao mesmo tempo a ejecção de material como jactos bipolares perpendiculares a esses discos. Estes fluxos ajudam as jovens estrelas a equilibrar o seu crescimento durante a acreção do material, mas ao mesmo tempo perturbam o ambiente. Embora já se saiba da existência de jactos em estrelas jovens há mais de vinte anos, as suas influências sobre o ambiente têm permanecido incertas, em parte devido às nuvens de poeira nas quais as estrelas se formam, que obscurecem o espectro óptico. Astrónomos do Observatório Astrofísico do Smithsonian em Cambridge, no estado americano do Massachusetts, Achim Tappe, Jan Forbrich e Charlie Lada, juntamente com outros dois colegas, usaram o espect

Jovem cientista analisou 500 estrelas para conhecer futuro do Sol

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Um cientista português analisou cerca de 500 estrelas do tipo solar a partir das oscilações luminosas captadas pelos telescópios Kepler (EUA) e CoRoT (França), que permitiu descobrir o enquadramento e futuro do Sol. Daqui a quatro mil milhões de anos, o Sol vai aumentar de tamanho e de luminosidade de forma catastrófica e vai engolir o Planeta Terra, uma vez que o raio do Sol ultrapassará a atual órbita terrestre”, observou Tiago Campante, que vai apresentar a tese de doutoramento “Asterossismologia: Métodos de Análise de Dados e Interpretação na Era de Missões Espaciais” dia 01 de junho na Universidade do Porto. Em entrevista à Lusa no âmbito da apresentação da tese, o investigador da equipa “Origem e Evolução de Estrelas e Planetas” do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), explica que os dados que analisou a partir das duas missões espaciais permitem projetar o percurso evolutivo do Sol e ter um conhecimento detalhado das mudanças estruturais relevantes e dos pr

Vénus ficará alinhado com a Terra pela «última» vez

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Fenómeno só se repetirá em 2117 Nos próximos dias 5 e 6 de junho os portugueses terão a oportunidade de assistir a um dos fenómenos astronómicos mais raros: será a última vez que Vénus ficará alinhado com a Terra e com o sol no nosso tempo de vida, pois o fenómeno só se repetirá em 2117, de acordo com a informação divulgada pelo site do jornal «El Mundo». A este fenómeno dá-se o nome de «trânsito de Vénus», que muito se assemelha a um eclipse solar pela Lua. - No entanto, há que ter alguns cuidados.  Especialistas aconselham a não olhar diretamente para o sol sem uma proteção adequada. Alguns filtros para observação solar são feitos propositadamente para a observação deste tipo de fenómenos e podem ser adquiridos em museus, planetários e observatórios espaciais. Fonte: Sattotal

A Melhor foto já registrada da Nebulosa do Ovo Pela Nasa.

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O telescópio espacial Hubble capturou a fotografia mais detalhada de uma "estrela cadente". A Egg Nebula (nebulosa do Ovo), é como os astrônomos chamam o objeto que eles descobriram há 37 anos, é um casulo de gás e poeira iluminada como uma lanterna por uma estrela envelhecida central. Ligeiramente maior e mais quente que o Sol, a estrela há muito tempo ficou sem o combustível hidrogênio e foi levada a mudar para elementos mais pesados. A mudança inchou-a tornando-a uma estrela gigante vermelha que finalmente lança a maioria de seus gases externos, que agora estão sendo levados pelo vento solar a partir do núcleo da estrela, uma pequena remanescente. O sudário de espessura de gás e poeira da Egg Nebula é fraco e extraordinariamente difícil de ser observado pelos astrônomos, mesmo estando relativamente próxima a Terra, cerca de 3.000 anos-luz de distância. Assim a NASA e a Agência Espacial Europeia destinaram seu telescópio espacial Hubble para observar o objeto. A no

Existe um planeta oculto em nosso sistema solar?

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Um planeta ainda não descoberto seria quatro vezes maior que a Terra e poderia estar escondido no sistema solar exterior. Rodney Gomes, astrónomo do Observatório Nacional do Rio de Janeiro alegou que vários objetos do cinturão de Kuiper, incluindo o planeta anão Sedna estão em órbitas estranhas e que um novo planeta ainda não descoberto poderia ser o culpado. Ele apresentou suas descobertas numa reunião da Sociedade Astronômica Americana, na terça-feira. Outros astrônomos foram intrigado por reivindicações de Gomes e maioria concordou que são necessárias mais provas para confirmá-los. Obviamente, encontrar um outro planeta do sistema solar é um grande negócio", disse o astrônomo Rory Barnes. "O que ele mostrou em seus argumentos dá a probabilidade de que existe algo provável. Ele não tem uma prova fumegante ainda." Para o trabalho, Gomes analisou as órbitas de 92 objetos do cinturão de Kuiper, e depois compararam seus resultados com os modelos computacionais de como

Como medimos o universo sem réguas intergalácticas?

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Medir distâncias de forma indireta é uma arte em si, e começou muito provavelmente com os egípcios, antes dos gregos terem uma geometria decente: como medir a largura de um rio intransponível, ou a distância entre dois picos de montanhas que não podem ser alcançadas? Distâncias como da Terra à lua são medidas com precisão de milímetros, usando raios laser e os espelhos deixados pelos astronautas em missões espaciais. Outros corpos do sistema solar tiveram a distância medida usando técnicas de radar. E para medir a distância em que se encontram as estrelas e galáxias? Os astrônomos tem a seu dispor vários métodos de medição de distância, e que podem ser resumidos em três principais: a paralaxe, a lâmpada padrão, e o desvio para o vermelho. Paralaxe   A paralaxe é o “erro” de posição que acontece quando você olha dois objetos que estão em linha, a partir de dois pontos de vista diferentes. Por exemplo, estique o braço e feche um olho. Alinhe o dedão com algum objeto: um vaso,

A Galáxia Análoga NGC 891

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Créditos: Dados da Imagem Compostos - Subaru Telescope (NAOJ), Hubble Legado Arquivo, Michael Joner, David Laney (West Mountain Observatory, BYU); Processamento - Robert Gendler    Esse nítido retrato cósmico mostra em toda a sua grandeza a galáxia NGC 891. A galáxia espiral se espalha por aproximadamente 100 000 anos-luz e é vista quase que exatamente de lado desde a nossa perspectiva. De fato, localizada a aproximadamente 30 milhões de anos-luz de distância na constelação de Andrômeda, a NGC 891 se parece muito com a Via Láctea. Numa primeira olhada, ela tem um disco galáctico achatado, e fino e um bulbo central cortado ao longo de sua região central por regiões escuras de poeira. Os dados combinados para montar essa imagem também revelam os jovens aglomerados estelares azuis da galáxia e as regiões rosadas de formação de estrelas. O que é impressionante nessa visão de lado da NGC 891 são os filamentos de poeira que se estendem por centenas de anos-luz acima e abaixo da linha

Os desbravadores da Via Láctea

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VEJA conversou com três dos maiores caçadores de exoplanetas, William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy. Eles vasculham a galáxia em busca de resposta para a seguinte questão: estamos sozinhos? Por enquanto, a exploração da Via Láctea é feita a partir da Terra, com poderosos telescópios, ou com poderosas sondas lançadas ao espaço (AFP) "Ficaríamos muito surpresos se a vida não existisse em outros lugares fora do Sistema Solar" — William Burocki, cientista-chefe da missão Kepler William Borucki, Stéphane Udry e Geoffrey Marcy . Certamente, esses não são nomes muito conhecidos. Contudo, se um planeta idêntico à Terra for encontrado num futuro próximo, a descoberta provavelmente será assinada por um deles. Por quê? A ciência já confirmou a existência de 767 exoplanetas, como são chamados os mundos fora do Sistema Solar. Mais da metade deles foi descoberta por esses três astrofísicos. Eles operam os mais modernos instrumentos, dentro e fora da Terra, par

Contemplando o Sol

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Créditos da Imagem: Steven Gilbert Você tem olhado para o nosso Astro Rei recentemente? A imagem acima, mostra um Sol parcialmente eclipsado na parte superior esquerda pela Lua, que nessa montagem curiosamente também aparece eclipsada por testemunhas que contemplaram o eclipse. A imagem acima onde obviamente o que manda são as silhuetas foi feita desde o Glenn Canyon National Recreational Area perto de Page, no Arizona, EUA, onde os visitantes do parque e os astrônomos pararam para contemplar o belo fenômeno. Na imagem acima, o que pode também ser visível no disco do Sol, um pouco abaixo e a direita do disco escuro da Lua é um grupo de manchas solares. Embora tenha sido um evento maravilhoso, muitos consideraram esse evento apenas um aquecimento para o que é considerado um dos eventos mais esperados dos últimos anos e que também envolverá o Sol, um raro eclipse parcial causado pelo planeta Vênus, ou como conhecemos o evento, o trânsito de Vênus em frente ao disco solar, evento es

Galileo - Sumário da Missão

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Em 21 de setembro de 2003 , a missão da Galileo terminou quando a espaçonave foi esmagada pela pressão da atmosfera de Júpiter. A manobra planejada previniu o risco da Galileo desviar seu curso e ir se chocar contra a lua Europa, que pode abrigar um oceano submerso. Veja abaixo as principais descobertas da missão de 8 anos da Galileo ao redor de Júpiter : Anéis e Tempestades de Júpiter Usando os dados da sonda da Galileo lançada nas camadas mais altas de nuvens de Júpiter, a Galileo descobriu que Júpiter tem tempestades muito maiores que as da Terra. Estas tempestades são resultado da circulação vertical de água nas camadas mais altas, deixando grandes áreas onde o ar desce e se torna seco como o do deserto do Saara, e outras áreas onde a água sobe para formar as tempestades. Galileo também descobriu que os anéis de Júpiter são feitos de pequenos grãos de poeira arrancados da superfície dos quatro satélites mais internos de Júpiter por impactos de meteoróides. Vulcões

Por que Urano gira de lado

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Choques com dois grandes objetos teriam feito eixo de rotação do planeta se inclinar 98 graus Um dos grandes problemas em aberto da astronomia do sistema solar pode ter sido resolvido por uma equipe internacional de cinco pesquisadores, incluindo um brasileiro. Por meio de simulações computacionais, o time liderado pelo italiano Alessandro Morbidelli, do Observatório da Côte d’Azur, em Nice, na França, obteve indícios de que a inclinação anômala do eixo de rotação de Urano não se deve a apenas uma grande colisão com um corpo do tamanho da Terra, como se pensava, mas sim a dois choques com objetos de porte significativo. O planeta gira em torno de um eixo cuja inclinação é de 97,7 graus em relação ao plano de sua órbita em torno do Sol. As duas trombadas teriam ocorrido em momentos distintos do processo de nascimento de Urano. “Elas explicariam por que Urano gira deitado”, diz Rodney Gomes, do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro, um dos autores do estudo. Apresentada em o