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Buracos negros são devoradores compulsivos?

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Quando a matéria que o buraco negro está engolindo vai caindo, ela aquece à medida que aproxima-se do buraco negro e, eventualmente, sua temperatura fica tão alta, que ela brilha. Se há muita matéria sendo devorada, dizemos que o buraco negro é bastante ativo. Os buracos negros mais ativos geram núcleos galácticos extremamente ativos, conhecidos como quasares, que costumam apresentar um brilho equivalente ao de um trilhão de sóis, mais brilhante até do que uma galáxia. Sempre se acreditou que a maioria dos quasares resultava de eventos extremos, como colisões de galáxias, que alimentavam o buraco negro com uma quantidade enorme de matéria em um único evento. Mas também se sabia que existiam os quasares mais tranquilos, que devoravam sua matéria lentamente, “em pequenos lanches”, por assim dizer. O professor Kevin Schawinski, um astrônomo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, resolveu testar esta crença sobre os buracos negros dos quasares, e num estudo examinou 30 quasares

CERN pede paciência sobre as especulações de que estão próximos da “Partícula de Deus” .

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Estaríamos próximos de um anúncio que poderia mudar o nosso conhecimento sobre o Universo? Para as notícias especulativas de que o LHC já teria encontrado a famosa partícula Bóson de Higgs, também chamada de Partícula de Deus, a notícia veio como um banho de água fria. Os rumores de que nas próximas semanas ou meses seria anunciado finalmente a descoberta causou grande alarde na comunidade científica, especialmente na Europa, tornando a hashtag #HiggsRumour um dos assuntos mais comentados no mundo, nesta última quarta-feira, no microblog Twitter. As especulações começaram após Peter Woit, um dos físicos do CERN, ter divulgado em seu blog que um estudo replicado parecia ter detectado a famosa partícula. Aparentemente, o LHC detectou a Partícula de Deus em 2011 e está tentando confirmar a descoberta em 2012, através de uma extensa e minuciosa análise. Embora exista muito falatório, a maioria dos analistas afirma que ainda não podem fazer anúncios da descoberta do Bóson de Higgs.

IC 2574: Nebulosa de Coddington

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Créditos de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin Normalmente as grandes galáxias espirais recebem todas as glórias e toda a atenção dos observadores, com seus brilhantes e jovens aglomerados de estrelas azuis e seus belos braços espirais simétricos. Mas algumas das galáxias pequenas e irregulares também formam estrelas e podem até chamar a atenção de observadores mais atentos. De fato, a galáxia anã IC 2574 mostra clara evidência de uma intensa atividade de formação de estrelas em suas regiões rosadas de gás hidrogênio brilhante. Como nas galáxias espirais, as turbulentas regiões de formação de estrelas na IC 2574 são agitadas por ventos estelares e por explosões de supernovas que disparam a formação de novas estrelas. Localizada a 12 milhões de anos-luz de distância, a IC 2574 é parte do Grupo de Galáxias M81, e pode ser observada na direção da constelação da Ursa Major. Também conhecida como a Nebulosa de Coddington, essa amável ilha do universo tem cerca de 50000 anos

Proximidade de planetas impressiona astrônomos

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Menor distância entre os corpos chega a quase 2 milhões de quilômetros. Descoberta do telescópio Kepler foi publicada na revista 'Science'. Nenhum dos dois planetas tem condições de habitabilidade, mas esta ilustração artística dá uma boa ideia do cenário que se teria com um vizinho tão grande e tão próximo.[Imagem: Eric Agol] "Lua" azul Lembre-se da magnitude e da beleza da Lua Cheia nascendo. Agora imagine que, em vez da Lua, surja no céu um planeta azul, só que três vezes maior. Esse é cenário que ocorre no inusitado sistema planetário Kepler-36, que acaba de ser descoberto pelos astrônomos. A estrela é parecida com o Sol, só que bem mais velha. O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o tamanho da Terra e pesando 4,5 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 14 dias, a uma distância de 17,7 milhões de km. O segundo planeta, o Kepler-36c, é um gigante gasoso, parecido com Netuno. Ele é 3,7 vezes maior do que a Terra e pesa 8 vezes mais. Ele orbit

Raios gama de Energia Ultra-Alta

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Megapartículas podem indicar matéria escura – e muito mais Há alguns anos , em uma palestra, o astrofísico Trever Weekes comparou as partículas elementares comuns a pernilongos: são muitas e fáceis de encontrar – na verdade, elas é que nos encontram. Mas raios gama de energia ultra-alta, segundo ele, são como elefantes: bastante raros, mas estão entre as maiores das criaturas. Eles geralmente vagam por habitats espetaculares, e seu próprio peso testa os limites das leis da natureza. Apesar de eles serem possivelmente a radiação eletromagnética mais poderosa conhecida pela ciência – fótons com energia por volta de um teraelétron-volt (TeV), a energia cinética de um pernilongo concentrada em um único quantum – uma vez usados todos os superlativos do dicionário, o que mais se pode dizer? Na época em que assisti à palestra de Weekes, astrônomos haviam encontrado o grande total de 12 fontes celestiais de raios gama com TeVs, e eram sempre os mesmos suspeitos: buracos negros gigantes

Estudo: cratera no polo sul da Lua pode conter depósitos de gelo

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Imagem feita pela sonda LRO mostra um mapa de reflexão gerado pela sonda. A cratera Shackleton é vista no centro, à direita.Créditos: Nasa/LRO . A cratera Shackleton , próxima ao polo sul da lua, poderia conter gelo, segundo uma equipe de pesquisadores americanos que ainda não conseguiu comprovar tal informação, informou nesta quarta-feira a revista Nature. Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderados pela geofísica María Zuber observaram as diferentes partes da cratera e elaboraram duas teorias que poderiam explicar o grande brilho que emitem, maior nas paredes do que no solo.  "Descobrimos que o interior da cratera é mais brilhante do que em qualquer outro ponto do polo sul da lua, e que suas paredes brilham mais ainda do que o solo", declarou María, autora do artigo. Duas teorias explicariam este brilho: o deslizamento de escombros lunares pelas paredes da cratera, que deixariam descoberto o novo material mais brilhante, e a presença de gelo no

Galáxia Anã UGC 5497

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Créditos da imagem : ESA / NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA capturou essa imagem da galáxia anã UGC 5497, que se parece muito com um sal jogado sobre um veludo preto na imagem acima. O objeto é uma galáixa anã azul que apresenta aglomerados de estrelas recém formados. As estrelas brilhantes e azuis que nascem nesses aglomerados ajudam a dar à galáxia sua coloração geral azulada que dura alguns milhões de anos até que essas estrelas explodam como supernovas. A UGC 5497 é considerada como sendo parte do Grupo de Galáxias M81, que está localizado a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Ursa Major, o O Grande Urso. A galáxia anão UGC 5497 foi descoberta por telescópios na Terra em 2008 durante uma pesquisa por novas candidatas a galáxias anãs associadas com a Messier 81. Fonte: http://www.nasa.gov

Notícias de Marte

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Essas últimas semanas foram recheadas de novidades vindas de Marte, ou de perto do planeta vermelho. Algumas dessas notícias não são muito boas. Vamos a elas. O jipe Opportunity , em solo marciano desde 2004 teve problemas de comunicação com o controle da missão na Terra. Primeiro, ele não conseguiu contatar a sonda Odissey, em órbita de Marte, que, além de fazer sua própria pesquisa, serve de repetidora de sinais entre a Terra e o jipe. Isso por que uma das rodas de reação do satélite ficou emperrada durante alguns minutos, o que o colocou em modo de segurança. Neste modo, as atividades da sonda são reduzidas ao mínimo possível e os seus painéis solares são apontados para receber o máximo de luz possível para garantir que as baterias fiquem plenamente carregadas. Essas rodas têm a função de manter o satélite apontado na direção correta por meio de sua rotação. Cada vez que é necessário mudar a posição do satélite, as rodas – são três no total, cada uma orientada de 90 graus em

NASA afirma: “99% de chances de vida em Marte”, de acordo com amostras de 1976 .

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Novas análises de amostras de solo marciano colhidas em uma missão de 1976 apontam grandes evidências de vida, afirma novo relatório. As amostras coletadas pela Viking da Nasa Mars Landers, foram inicialmente usadas para mostrar a atividade geológica do planeta, mas não havia evidenciado vida. Mas uma nova análise da Universidade de Siena e do Instituto Califórnia Keck acredita que os experimentos originais podem ter sido falhos, não conseguindo provar existência de vida microbiana.  “Com base no que temos feito até agora, eu diria que podemos afirmar que existem 99% de certeza de que há vida lá”, comentou Joseph D. Miller, professor associado de célula e neurobiologia da Universidade do Sul da Califórnia. Ele acrescentou: “Parafraseando um velho ditado: se parecer com um micróbio e se comportar como um micróbio, então provavelmente é um micróbio”. Os produtos químicos orgânicos identificados nas amostras de solo da sonda Viking foram clorometano e diclorometano. Acredita-se que es

Supermagneto cósmico espalha raios X pelo Universo

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A observação de fenômenos naturais muitas vezes confirma teorias científicas anteriormente elaboradas. Noutras vezes, os cientistas se deparam com coisas totalmente novas, ainda não pensadas e algumas vezes até impensáveis. Magnetar Foi isto o que aconteceu quando o astrônomo holandês Peter den Hartog estava observando o céu em busca de fontes de raios X de alta energia. Ele os encontrou num dos mais improváveis locais: uma estrela com um campo magnético extremamente forte, tão forte que a estrela recebe o nome de magnetar. Magnetares são estrelas de nêutrons muito compactas com um campo magnético um bilhão de vezes mais forte do que qualquer campo magnético que possa ser produzido artificialmente na Terra. Elas são os mais poderosos ímãs do Universo. Estrelas desconhecidas Quase tudo o que se relaciona aos magnetares ainda está envolto em mistério. Os cientistas sabem muito pouco a seu respeito, nem mesmo como eles se formam. Mais misteriosos ainda se tornaram agor

VLT olha de perto para a NGC 6357

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Aglomerado de astros fica na constelação de Escorpião, na Via Láctea. Região foi avistada pela primeira vez em 1837, a partir da África do Sul. O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada de sempre de uma zona espetacular da maternidade estelar NGC 6357. Esta imagem mostra muitas estrelas quentes jovens, nuvens brilhantes de gás e formações de poeira esculpidas de forma estranha por radiação ultravioleta e ventos estelares. Créditos: ESO   O Very Large Telescope do ESO (VLT) obteve a imagem mais detalhada de sempre de uma zona espetacular da maternidade estelar chamada NGC 6357. Esta imagem mostra muitas estrelas quentes jovens, nuvens brilhantes de gás e formações de poeira esculpidas de forma estranha por radiação ultravioleta e ventos estelares.   No interior da Via Láctea, na constelação do Escorpião, encontra-se a NGC 6357, uma região do espaço onde estão a nascer novas estrelas de nuvens caóticas de gás e poeira. O Very Large Telescope do ESO

Físicos propõem existência de Universo paralelo

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O desaparecimento repentino de nêutrons, que não pode ser explicado pela física atual, pode ser o sinal da existência de um universo-espelho. [Imagem: Andrey Prokhorov/Site Inovação Tecnológica] Partículas-espelho Uma anomalia no comportamento de partículas subatômicas comuns pode ser o sinal da existência de partículas-espelho, que transitam entre o nosso Universo e um universo paralelo. O fenômeno também poderia oferecer uma explicação para a matéria escura, como hoje os cientistas chamam um ponto de interrogação que representa a massa que parece estar faltando no Universo. Dois cientistas italianos usaram a hipótese da existência das partículas-espelho para explicar uma anomalia nos experimentos, onde os nêutrons parecem desaparecer. A existência dessa matéria-espelho tem sido sugerida em vários contextos científicos nos últimos tempos, incluindo a procura de candidatos adequados para explicar a matéria escura. Os físicos Zurab Berezhiani e Fabrizio Nesti, da Universida

Vênus transita o Sol da Meia-Noite

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Crédito de imagem e direitos autorais: Babak Tafreshi ( TWAN) O dia de hoje , 20 de Junho de 2012, marca o solstício de verão para o hemisfério norte e consequentemente o solstício de inverno para o hemisfério sul da Terra, e acontecerá às 23:09 UT, ou 20:09 hora de Brasília. Nesse dia é quando o Sol alcança o seu ponto mais ao norte de declinação durante a sua jornada anual pelo céu da Terra. Esse deve ser para os moradores do hemisfério o dia mais longo do ano e consequentemente para os habitantes do hemisfério sul o dia mais curto do ano. Porém, para agluns, o Sol não irá se pôr e para outros ele não nascerá, esses fenômeno acontece para qualquer um que more acima da latitude 66.6 graus seja norte ou sul. Em certas regiões do hemisfério norte ocorre o fenômeno chamado de Sol da Meia Noite. E para quem mora em latitudes mais altas ainda esse evento já ocorre desde o início do mês. Para esses moradores, que tiveram a sorte ou a coincidência ou ambas as coisas, de morar numa r

O tempo pode parar, congelando o Universo como em uma foto, diz nova teoria científica .

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As pessoas costumam dizer que o tempo acelera à medida que envelhecemos, mas isso pode não ser verdade. De acordo com uma nova teoria científica radical, proposta por acadêmicos, o próprio tempo pode estar diminuindo – e pode, eventualmente, paralisar completamente. As últimas descobertas são consideradas como “alucinantes” por muitos pesquisadores. Uma apresentação em duas universidades espanholas propõe que todos nós fomos acondicionados a pensar que o Universo está se expandindo. Na verdade, dizem os pesquisadores, o próprio tempo está ficando mais brando até que finalmente em bilhões de anos, deixará completamente de existir. Embora os resultados possam parecer preocupantes, não é necessário perdermos o sono por causa disso ou mesmo passar o tempo pensando insistentemente sobre isso. De acordo com os cientistas, a perda gradual de tempo não é perceptível. E de qualquer forma, todos nós vamos estar muito longe do tempo onde realmente o “fim” ocorrerá. O professor Senovilla,

Maior câmera digital do mundo compartilhará dados com o público

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Do tamanho de um carro e pesando mais de 3 toneladas, a maior câmera digital do mundo rastreará todo o céu do hemisfério Sul a cada semana. [Imagem: LSST Corporation] Sinopse celeste Quando o LSST entrar em operação, todo o céu do hemisfério Sul será fotografado a cada cinco dias, em seis faixas diferentes do espectro eletromagnético. Como a maioria das pesquisas astronômicas tem sido historicamente feita com telescópios no hemisfério Norte, o Large Synoptic Survey Telescope (LSST) promete adicionar várias páginas que continuam faltando no livro da astronomia mundial. O Grande Telescópio de Rastreio Sinóptico - uma tradução livre do nome do equipamento - deve seu nome justamente a essa ampla visão do céu: a palavra grega synopsis refere-se a olhar para todos os aspectos de alguma coisa - neste caso, o céu do hemisfério Sul. E, para olhar bem, o telescópio contará com o maior "olho eletrônico" já construído: uma câmera digital com 3,2 bilhões de pixels. A atual dete

Galáxias com formato espiral ajudam astrônomos a entenderem a matéria escura

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Um estudo realizado no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP analisou a luz emitida por galáxias espirais. As observações são do Gassendi H Alpha survey of Spirals (GHASP), um programa francês de observação sistemática de galáxias espirais. “O meu trabalho foi apenas uma parte do projeto maior envolvendo pesquisadores brasileiros e franceses. A partir dos dados obtidos pelas observações do GHASP, que são feitas na França, fiz a análise fotométrica para entender as diferentes componentes das galáxias espirais e quanto cada uma delas emite de luz”, conta o astrônomo Carlos Eduardo Barbosa, autor da dissertação de mestrado defendida no IAG em outubro, sob orientação da professora Cláudia Lucia Mendes de Oliveira.  A pesquisa analisou a emissão de fótons na banda R, correspondente à região vermelha da luz visível, que é emitida principalmente pelas estrelas de baixa massa. Para se ter ideia do que é uma estrela considerada de baixa massa, o sol é um ex

Especialistas estudam a possibilidade de humanos “embarcarem” em um asteróide

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O novo objetivo da Nasa, ao que parece, é possibilitar a visita de astronautas a asteróides. Segundo Laurie Leshing, representante da organização, a Nasa estaria tão empolgada com o novo projeto como quando levou o homem à Lua. Estudando melhor asteróides, também saberíamos como nos defender de uma possível colisão. A exploração humana dos corpos espaciais seria baseada na missão japonesa Hayabusa, que retornou a Terra recentemente, com amostras de asteróides. Especialistas de universidades, da Nasa, do governo dos Estados Unidos e da indústria irão se reunir para determinar o que será necessário para que o homem pise em algum asteróide. Esse objetivo é parte do plano de Barack Obama para a Nasa – o Congresso americano ainda está decidindo sobre a verba que será destinada à organização no ano que vem, mas isso não está impedindo os cientistas de fazerem seus planos. Eles confiam que a tecnologia que seria desenvolvida pagaria os investimentos iniciais no projeto. Ficaremos no aguar

NASA: asteroide pode atingir a Terra em 2040

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A expectativa será se, em Fevereiro de 2023, o 2011 AG5 passará ou não através de uma região no espaço que os astrônomos chamam de "buraco de fechadura", medindo 365 quilômetros de diâmetro. [Imagem: NASA/JPL-Caltech] 2011 AG5 Em uma nota confusa divulgada nesta sexta-feira, mostrando um claro conflito entre o desejo de não causar alarme e a necessidade de ater-se com fidelidade às informações disponíveis, a NASA anunciou os resultados das observações do asteroide 2011 AG5. As observações feitas até o momento indicam que há uma pequena chance de que o asteroide 2011 AG5, descoberto em janeiro de 2011, atinja a Terra em 2040, diz a nota, embora a manchete no site da NASA diga o contrário. Mas a pequena chance de impacto foi consensual entre os participantes de um encontro internacional promovido pela NASA para discutir as observações do asteroide feitas por astrônomos de todo o mundo, usando telescópios terrestres e espaciais. O 2011 AG5 mede 140 metros de diâmetro.

Anel Brilhante Registrado em Titã

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Outro eclipse anelar do Sol e ninguém nos avisou? Não. Mas então o que seria esse anel brilhante ao redor desse objeto escuro? Bem, embora pareça com um eclipse anelar do Sol, a imagem acima foi feita muito mais longe da Terra do que se parece. Essa imagem foi feita pela sonda Cassini enquanto ela observava o lado escuro da maior lua de Saturno, Titã e pôde então capturar um anel, parecido com um halo ao redor do satélite, anel esse produzido pela luz do Sol dispersada através da periferia da atmosfera de Titã. Uma névoa de alta altitude e de cobertura global, destacada, circula todo o satélite Titã. E é essa névoa a responsável por espalhar a luz do Sol e produzir esse anel. A imagem acima foi feita quando a sonda Cassini observava diretamente a face de Titã, que fica voltada para o planeta Saturno. Titã é um satélite com 5150 km de diâmetro e o norte na imagem acima está para cima e rotacionado 29 graus para a esquerda. A imagem acima foi feita usando a câmera de grande angular d

Nova Descoberta - Os buracos negros supermassivos estão crescendo mais rápido que suas galáxias

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  Novas evidências do observatório de raios X Chandra desafia idéias dominantes sobre como buracos negros supermassivos crescem nos centros das galáxias. Sabe-se que um buraco negro supermassivo e o bojo de estrelas no centro da sua galáxia anfitriã crescem no mesmo ritmo, ou seja, um maior bojo possui um maior buraco negro. Um novo estudo de dados do Chandra revelou duas galáxias vizinhas, cujos buracos negros supermassivos estão crescendo mais rápido do que as próprias galáxias. A massa de um buraco negro gigante no centro de uma galáxia é tipicamente uma pequena fração (cerca de 0,2 por cento) da massa contida no bojo, ou a região de densidade estrelas de enchimento, que o rodeia. Os objetivos do estudo mais recente do Chandra, as galáxias NGC 4342 e NGC 4291, tem buracos negros que são 10 vezes a 35 vezes mais massivo do que deve ser comparado com seus bojos. As novas observações com o Chandra mostram que os halos ou envelopes maciços de matéria escura em que estas galáxias res