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Primeiras estimativas de tamanhos e distâncias em astronomia

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Não sabemos ao certo quando o homem, nos primórdios de sua existência, começou a observar os astros. Sabemos que a matemática e a astronomia foram algumas das primeiras ciências estabelecidas por ele. A astronomia é considerada a mãe do método científico. Dela nasceu o processo observação – modelo – constatação. Foi observando os astros que o homem começou a especular, montar hipóteses e eventualmente teorias que levaram à construção de modelos que puderam ser confrontados à luz destas observações. Muito do conhecimento acumulado sobre o universo como um todo vem da Grécia antiga. Foram os sábios gregos destes tempos, os primeiros a realizar observações sistemáticas do céu e os primeiros a apresentar um modelo cosmológico baseado nestas observações: o modelo geocêntrico. Aristarco foi o primeiro deles a propor um modelo com o Sol no centro e a Terra e os demais planetas conhecidos na época, girando ao seu redor. São também dele os cálculos da razão entre os tamanhos do Sol e da Terr

Tornados magnéticos emitidos pelo Sol 'esquentam' atmosfera, diz estudo

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Cientistas da Noruega analisaram solares imagens captadas por telescópio. Estudo foi publicado nesta quinta (28) na revista 'Science'. Pesquisadores da Noruega descreveram nesta semana na revista “Science” o funcionamento dos tornados magnéticos que saem do Sol. Segundo as observações científicas, esses turbilhões emitidos pelo Sol aquecem as camadas exteriores da atmosfera solar, mas para isso, a liberação dos tornados requer uma grande quantidade de energia. De acordo com os autores do estudo, o processo é, provavelmente, capaz de transferir energia necessária do interior da estrela para aquecer sua atmosfera superior. (Foto: Wedemeyer-Böhm et al. (2012)/Vapor/Universidade de Oslo) Fonte: G1

Hubble capta estrela arrancando atmosfera de exoplaneta

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HD 189733b fica a 60 anos-luz da Terra e foi analisado em Paris. Gigante gasoso similar a Júpiter recebe muito mais radiação que nós. Desenho artístico mostra evaporação da atmosfera do planeta HD 189733b após uma poderosa erupção de sua estrela. O Telescópio Espacial Hubble detectou os gases emitidos e o satélite Swift, também da Nasa, captou a explosão estelar, a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra (Foto: Centro Espacial Goddard/Nasa) O telescópio Hubble , da agência espacial americana (Nasa), captou a evaporação da atmosfera de um planeta distante do Sistema Solar, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Agência Espacial Europeia (ESA). As conclusões do estudo serão publicadas na próxima edição da revista "Astronomy & Astrophysics". O planeta HD 189733b, situado a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra, recebe um brilho tão intenso de sua estrela que perde pelo menos mil toneladas de gás por segundo. Os cientistas, liderados por Alain Lecaveli

Rochas revelam que água de Marte correu profunda

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A grande cratera com 25 km de diâmetro no pano da frente desta perspectiva tem rochas escavadas alteradas por água na crosta antes do impacto. Os cientistas identificaram minerais hidratados no monte central da cratera, nas paredes e nos detritos expelidos em torno da cratera. Os minerais hidratados foram descobertos em 175 locais associados com outras crateras vizinhas na região Tyrrhena Terra de Marte. Crédito: Mars Express HRSC, ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum); NASA/Equipa Científica MOLA; D. Loizeau et al. Ao estudar rochas expelidas por crateras de impacto, a sonda Mars Express da ESA descobriu evidências de que a água subterrânea persistiu durante períodos prolongados nos primeiros mil milhões de anos do Planeta Vermelho. As crateras de impacto são janelas naturais para a história das superfícies naturais - quanto mais profunda é a cratera, mais longe no tempo conseguimos estudar. Em adição, as rochas expelidas durante o impacto fornecem uma hipótese de estudar material que

Lua de Saturno pode ter oceano submerso

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Dados da sonda espacial Cassini mostram a existência de uma deformação no interior da lua Titã Sonda Vassini capta lua Titã passando perto de Saturno e de seus anéis/Nasa Dados da sonda espacial Cassini reforçam a hipótese de que existe um oceano embaixo da superfície de Titã, a maior lua de Saturno. A sonda mostrou que há uma deformação do interior de Titã, uma forte indicação da existência de um oceano em seu interior. A hipótese de que pode haver água em Titã já vem sendo aventada há alguns anos por cientistas. Se confirmada, a maior lua de Saturno entraria para o seleto grupo de luas do sistema solar que contém água, ingrediente indispensável para a vida. Embora o estudo mostre fortes evidências do oceano submerso, os pesquisadores não foram capazes de determinar tamanho do oceano. “Nossas medições não dizem nada sobre a profundidade do oceano. Ele pode ter 10, 100 ou mais quilômetros…(as medições) mostram apenas que a casca externa é altamente deformável e isto apenas po

Nuvens escuras em Aquila

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Crédito de imagem e direitos autorais: Adam Block, Mt . Lemmon SkyCenter , University of Arizona Parte de uma expansão escura que cruza o plano conturbado da Via Láctea, o chamado Aquila Rift arqueia através dos céus de verão do hemisfério norte perto da brilhante estrela Altair e do Triângulo do Verão. Com a sua silhueta marcada contra a luz das estrelas apagadas da Via Láctea, essas nuvens moleculares empoeiradas provavelmente contêm material bruto para formar centenas de milhares de estrelas e os astrônomos vasculham essas nuvens atrás de sinais de nascimento de estrelas. Essa bela paisagem telescópica foi feita através de uma observação em direção à fragmentada nuvem escura complexa de Aquila identificada como LDN 673, que se espalha através do campo de visão numa distância um pouco maior do que a Lua Cheia. Nessa cena, pode-se observar indicações de fluxos energéticos associados com jovens estrelas que inclui a pequena e avermelhada nebulosidade RNO 109 na parte supe

3 mil cometas negros podem destruir a Terra, afirmam astrônomos

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Dois astrônomos britânicos afirmam que a Terra está exposta a um perigo invisível: 3 mil cometas que seriam praticamente invisíveis estão arriscando a existência do nosso planeta.  Esses cometas escuros quase não refletem luz, porque não possuem gelo ao seu redor, logo seriam difíceis de serem identificados. São constituídos, apenas, de uma massa orgânica escura. Especula-se que existam 3 mil deles por aí, mas apenas 25 foram detectados. Um exemplo do que pode acontecer ocorreu um 1983, quando um cometa chamado IRAS-Araki-Alkock, com apenas 1% da sua superfície capaz de refletir a luz solar, pasou a cinco milhões de quilômetros da Terra – o “quase encontro” mais próximo em 200 anos. Quem aqui mencionar a falácia da profecia Maia e que o mundo acaba em 2012 nos comentários vai levar um deletão! Fonte: hypescience.com [Gizmodo]

Novos dados da 'partícula de Deus' serão divulgados na próxima semana

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Descobertas serão anunciadas por especialistas do Cern, na Suíça. 'Bóson de Higgs' explicaria formação de estrelas e planetas após Big Bang.   Sede do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra, na Suíça (Foto: AP Photo / Anja Niedringhaus / Arquivo)   Os cientistas envolvidos na caçada à misteriosa partícula subatômica chamada "bóson de Higgs" -- apelidada de "partícula de Deus" devem anunciar na próxima semana resultados que podem confirmar, confundir ou complicar a compreensão sobre a natureza fundamental do universo. Nunca algo tão pequeno e efêmero atraiu tanto interesse. A partícula, descrita apenas teoricamente, explicaria como as estrelas e planetas se formaram depois do Big Bang, a explosão primordial que criou o universo. Sua existência, porém, nunca foi comprovada. Especialistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado nos arredores de Genebra, na Suíça, vão apresentar na próxima quarta-feira (4) suas

Astrônomos encontram o maior conjunto de galáxias já visto

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Essas imagens, tomadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostram um arco de luz azul por trás de um aglomerado extremamente massivo de galáxias, chamado IDCS J1426.5 3508, que está localizado a 10 bilhões de anos-luz de distância.Crédito: NASA / ESA / Universidade da Flórida, Gainsville / Universidade de Missouri-Kansas City / UC Davis Pense na nossa galáxia . Grande, sem dúvida. Agora pense em um conjunto de centenas de milhares de galáxias. Absurdamente monstruoso, certo? Mais impressionante ainda é a distância entre a Terra e o recém-descoberto conjunto (chamado IDCS J1426.5+3508): 10 bilhões de anos-luz. Em outras palavras, ele surgiu quando o universo tinha apenas 1/4 de sua idade atual. Curiosamente, mesmo uma estrutura gigantesca como essa não é fácil de ser encontrada na imensidão do espaço. Sua descoberta foi um golpe de sorte, possível graças a um alinhamento entre a Terra, o conjunto e uma galáxia que está atrás dele.  O alinhamento causou um fenômeno chamado “l

Conferência sobre Partícula de Deus terá trabalho de brasileiros

Partícula de Deus Quatro trabalhos de pesquisadores brasileiros serão apresentados na Conferência Internacional de Física de Altas Energias (ICHEP 2012), que será realizada em Melbourne, Austrália, entre os dias 4 e 11 de julho. O CERN, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que controla o LHC, já anunciou que, durante essa conferência, serão feitas revelações longamente esperadas sobre o bóson de Higgs. O bóson de Higgs é chamado de "partícula de Deus" porque explicaria de onde vem a massa das demais partículas - até agora, os cientistas estão com energia demais e massa de menos para explicar a condensação de energia a que chamamos de matéria. A partícula de Deus, contudo, permanece apenas uma teoria - ao menos até essa conferência. Encontrá-la experimentalmente é um dos principais objetivos do LHC - veja mais sobre as descobertas que se espera do LHC na reportagem Máquina do Big Bang começa a funcionar. Dimensões do Universo Os brasileiros estão mais interessados

Épsilon de Auriga: o misterioso piscar de uma estrela gigante

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Desde o século 19 , um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se encontra na fase de baixo brilho e de acordo com os últimos estudos, eclipsada por um escuro objeto. Entretanto, a natureza desse objeto - provavelmente uma e

Imensa cadeia de crateras secundárias na região da Cratera Clavius da Lua

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Imagens recortadas de LRO QuickMap (NASA / Arizona State University) Mesmo que você estude a Lua por muitos anos, que a observe todos os dias sempre conseguirá encontrar feições que serão novidades. Se estendendo para leste da cratera Clavius existe um alinhamento de quase 1000 km de depressões lineares e de crateras sobrepostas que definem uma imensa cadeia de crateras secundárias. Esse alinhamento se estica além da cratera Tannerus e ocasionalmente parte do alinhamento pode ser visto a leste. Você pode usar um globo lunar ou um bom mapa lunar e assim irá perceber que esse alinhamento é radial à Bacia Orientale. A parte final da cadeia está a aproximadamente 4000 km de distância do centro da bacia. Os componentes da bacia parecem muito mais degradados do que a nítida crista do anel da Cordillera, mesmo as duas feições sendo da mesma idade. A explicação aqui é que as depressões da cadeia foram feitas por projéteis de baixo ângulo viajando rapidamente, mas com uma velocidad