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O Trânsito de Vênus Como Observado no Mar Báltico

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: Jens Hackmann Esperando anos e viajando quilômetros, tudo para fazer uma imagem como a mostrada acima. E mesmo com todo o planejamento possível, uma boa pitada de sorte também ajuda. À medida que o Sol nascia sobre o Mar Báltico na última quarta-feira, dia 6 de Junho de 2012, como visto desde a Ilha Fehmarn no norte da Alemanha, o fotógrafo Jens Hackmann estava pronto para registrar o pouco comum ponto escuro de Vênus sobrepondo o disco do Sol. Menos esperado ainda foi a textura das nuvens e da névoa que pintaram o Sol com diferentes tonalidades avermelhadas. Além de tudo isso, talvez o ponto mais alto da imagem acima é a presença do também raro raio verde na parte superior do Sol. A imagem acima, logicamente é apenas uma das milhares de fotos espetaculares feitas na última semana sobre o último trânsito do planeta Vênus através do disco do Sol nos próximos 105 anos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120613.html

Galáxias visinhas podem ter passado perto da outra

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Gráfico que mostra a "ponte" gasosa entre M31, à direita, e M33.Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF De acordo com estudos recentes com o Telescópio Green Bank do NSF (National Science Foundation), duas galáxias, vizinhas da nossa Via Láctea, podem ter tido um encontro próximo há milhares de milhões de anos atrás. As novas observações confirmam uma descoberta controversa em 2004, de hidrogénio gasoso fluindo entre a gigante Galáxia de Andrómeda, também conhecida como M31, e a Galáxia do Triângulo, ou M33.   "As propriedades deste gás indicam que estas duas galáxias podem ter passado perto uma da outra no passado distante," afirma Jay Lockman, do NRAO (National Radio Astronomy Observatory). "Ao estudar o que pode ser uma ligação gasosa entre as duas, podemos saber mais sobre a evolução de ambas as galáxias," acrescenta. As duas galáxias, a cerca de 2,6 e 3 milhões de anos-luz, respectivamente, da Terra, fazem parte do Grupo Local de galáxias que inclui

Vídeo feito por sonda da Nasa revela detalhes da superfície do asteroide Vesta .

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Um novo vídeo produzido por uma nave espacial da NASA mostra o asteroide Vesta, o segundo maior do cinturão de asteroides, em cores deslumbrantemente brilhantes. É possível ver a massa rochosa girando ao redor dela mesma com tons roxos e verdes, tendo como trilha sonora uma música eletrônica. “O efeito foi criado com imagens de alta resolução, feitas pelo satélite Aurora, da NASA, sobre um modelo 3D de Vesta”, explica um funcionário em comunicado oficial.  “As cores do filme foram escolhidas para destacar as diferenças na composição da superfície do planeta, que são bastante sutis para que o olho humano possa perceber”, explicam agentes da NASA no início do vídeo. O verde mostra a abundância de ferro em Vesta, enquanto os tons de laranja revelam os detritos lançados a partir de algumas das crateras. No entanto, os pesquisadores ainda estão tentando determinar o que algumas cores significam. E como o sol dirige-se para o polo norte do asteroide, a equipe da Nasa ainda espera preench

“Planeta aquático” próximo a Terra é detectado pela NASA

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O planeta “55 Cancri e” foi descoberto em 2004, habitando a estrela 55 Cancri com mais quatro outros planetas, sendo que ele é o mais próximo a ela. 55 Cancri e foi o primeiro planeta a ser chamado de “superterra”, uma classe de planetas parecidos com a Terra em algumas características, mas maiores – no caso, ele tem cerca de oito vezes a massa da Terra, e fica a 41 anos-luz de nós, na constelação de Câncer. Recentemente, o telescópio Spitzer da NASA detectou uma luz emanando do planeta. Os cientistas notaram que a órbita de 55 Cancri e leva apenas 18 horas para dar uma volta completa, e é diferente da órbita da Terra não só pelo comprimento, mas pelo tipo: ele tem uma órbita “fixa”, o que significa que um lado do planeta recebe luz o tempo todo, e o outro fica em escuridão o tempo todo. Por estar tão próximo de sua estrela, o lado de 55 Cancri e virado para ela (que recebe luz o tempo todo) ferve a cerca de 1.726 graus Celsius. Esse calor provavelmente significa que o planeta não

Cern está perto de confirmar existência do Bóson de Higgs, dizem fontes

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Cientistas europeus estão concentrados nos esforços para identificar 'partícula do Big Bang' Mais da metade das colisões provocadas não produzem dados relevantes para as pesquisas   Físicos que pesquisam o surgimento do universo estão perto de fazer importantes descobertas acerca do bóson de Higgs, a chamada partícula do Big Bang, considerada um elemento fundamental para a transformação dos restos da explosão espacial em estrelas e planetas, disseram cientistas nesta terça-feira, 12. Equipes do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern) usaram o colisor de hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, tentam provar que a partícula realmente existe. Analisando um imenso volume de dados, os físicos acreditam que finalmente conseguirão atingir esse objetivo, afirmaram fontes ligadas ao projeto. "Eles estão muito empolgados", disse um cientista próximo da equipe do Cern, que falou sob condição de anonimato. Sinais intensos do bóson de Higgs for

Sonda robótica vai investigar sinais de vida em cratera de Marte

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Nova missão com o robô Curiosity está prevista para 6 de agosto. Expedição vai explorar cratera situada ao sul do equador marciano. Imagem mostra interior da Cratera Gale, local por onde o robô Curiosity vai transitar.(Foto: Reuters/Nasa) Nos próximos meses , um robô-geólogo chegará a Marte para experimentar uma nova estratégia na busca por vida fora da Terra. Em vez de empreender uma caçada a micróbios como a das missões Viking nos anos 1970, o Mars Science Laboratory da Nasa, apelidado de Curiosity (Curiosidade), procurará locais que podem ter abrigado e preservado a vida. "O termo 'detecção de vida' é tão mal definido e tão difícil de averiguar que não dá um bom ponto de partida", disse o geólogo John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da California. Em vez disso, a nova missão da Nasa em Marte, cujo pouso está previsto para o dia 6 de agosto, é antes de tudo uma expedição geológica a um local intrigante chamado Cratera Gale, situada ao sul do equado

Hubble Captura Imagem de Galáxia Anã UGC 5497

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Créditos:ESA / Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA capturou essa imagem da galáxia anã UGC 5497, que se parece muito mais com um punhado de sal salpicado sobre um veludo preto na imagem acima.  O objeto é uma galáxia anã azul compacta que é inoculada com aglomerados de estrelas recentemente formados. As estrelas azuis, brilhantes que nascem nesses aglomerados ajudam à galáxia ter uma aparência geral azulada que durou por alguns milhões de anos até que essas estrelas explodissem como supernovas.  A UGC 5497 é considerada parte do Grupo de Galáxias M81, que está localizada a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Major, o Grande Urso. A UGC 5497 foi descoberta por telescópios em Terra em 2008 numa pesquisa relacionada à busca de candidatas a galáxias anãs com a Messier 81. De acordo com a teoria cosmológica vigente da formação de galáxias, chamada de Lambda Cold Dark Matter, deveriam existir muito ma

Uma Análise do Limbo Norte da Lua

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Imagem por Dmitry Makolkin , Moscow , Rússia O limbo da Lua é uma parte muito interessante do nosso satélite natural e tentar identificar as crateras que ali aparecem é um belo exercício de ser feito. A imagem acima mostra a parte norte do limbo da Lua e foi feita a partir de um imenso mosaico, dando assim uma nova chance de explorarmos essa região. Algumas crateras acima estão denominadas para facilitar a localização e identificação. Uma cratera interessante dessa região é a Nansen, uma cratera do tamanho similar à cratera Copernicus, mas que raramente é visualizada. Dessa visão a cratera Nansen parece ser uma cratera relativamente nova e complexa com picos centrais, mas de outra perspectiva, como por exemplo, vista de cima, a cratera pode ser identificada como sendo velha e com o seu interior parcialmente coberto com material que pode ter sido empurrado para ela pela formação da Houssay em seu anel. Seguindo o limbo para leste, está a Hayn, uma cratera que realmente é relati

O ESO vai construir o maior olho no céu do mundo

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Impressão artística do European Extremely Large Telescope (E-ELT) na sua cúpula no Cerro Armazones, o topo de uma montanha a 3060 metros de altitude no deserto do Atacama do Chile. O E-ELT de 39,3 metros será o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo - o maior olho no céu do mundo. Espera-se que comece as operações no início da próxima década. O E-ELT irá investigar os maiores desafios científicos do nosso tempo. Crédito: ESO/L. Calçada   O ESO vai construir o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo. O Conselho do ESO aprovou na reunião de hoje em Garching, o Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT), sujeito a confirmação de quatro votos ad referendum. O E-ELT começará as operações no início da próxima década. O órgão governativo do ESO, o Conselho, reuniu-se hoje na Sede do ESO em Garching, na Alemanha. O principal assunto da agenda foi o começo do Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT) – o maior olho no céu do mundo. O E-ELT vai ser um te

Focalizando os Buracos Negros

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Crédito da imagem : ESA / NASA / JPL -Caltech A imagem comparativa acima demonstra a habilidade do NuSTAR de melhorar o foco na observação de fontes de raios-X de alta energia gerando imagens verdadeiramente nítidas. A imagem da esquerda foi feira pela sonda INTEGRAL da Agência Espacial Europeia e mostra os raios-X de alta energia emitido pelas galáxias além da nossa. A luz não é resolvida, o que significa que objetos individuais que geraram determinado foco de luz principal, normalmente relacionados a buracos negros supermassivos não podem ser distinguidos. A imagem da direita mostra uma visão simulada que o NuSTAR teria da mesma região nos mesmos comprimentos de onda. O NuSTAR será capaz de identificar individualmente buracos negros separando o brilho difuso de raios-X, também chamada de radiação raio-X de fundo. O observatório terá uma sensibilidade 100 vezes maior do que seus antecessores e uma resolução 10 vezes mais nítida, com essas características, certamente ele será u

Os Glóbulos de Tackeray

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Créditos e Direitos autorais:  T. Rector ( U. Alaska Anchorage ), e NS van der Bliek ( NOAO / AURA / NSF ) Esses são os maiores grãos de poeira que você irá encontrar. Situadas no campo rico em estrelas e do gás hidrogênio brilhante, essas nuvens de gás e poeira interestelar são tão grandes que eles podem ser capazes de formar estrelas. O lar dessa poeira é conhecido como IC 2944, um brilhante berçário estelar localizado a aproximadamente 5900 anos-luz de distância na direção da constelação Centaurus. O maior desses glóbulos escuros, registrados primeiramente pelo astrônomo sul africano A. D. Thackeray em 1950, é provavelmente duas nuvens separadas mas sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de largura. Juntamente com outros dados, a representação colorida acima foi feita pelo telescópio Blanco de 4 metros de diâmetro localizado em Cerro-Tololo, no Chile e indica que os Glóbulso de Thackeray são fraturados e brilham pelo resultado da intensa radiação ultravioleta q

Encontrada galáxia mais apagada no limite do universo visível

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Olhe bem para esta foto. Nela, há um objeto que surgiu quando o universo tinha cerca de 5% de sua idade atual, ou 800 milhões de anos. Se você está tendo dificuldade para encontrá-lo, é aquela manchinha verde quase no centro da foto. A foto tem falsas cores. O azul corresponde à luz visível, com comprimento de onda próximo de 500 nanometros (nm), o vermelho corresponde ao infravermelho próximo, com comprimento de onda de cerca de 920 nm, e o verde corresponde à onda mais estreita admitida pelo filtro de ondas estreitas, cerca de 968 nm, o que também corresponde a infravermelho. A foto foi feita com o instrumento chamado IMACS, no Telescópio Magalhães, instalado no Observatório Las Campanas, no Chile, e faz parte do Instituto Carnegie. Os astrônomos usaram uma técnica que deixa passar somente uma estreita faixa de infravermelho, selecionadno desta forma os objetos mais distantes. Assim, encontraram este objeto que tem redshift 7, entre outras galáxias distantes. Quem leu nossa matér

Experimento europeu reafirma teoria de Einstein

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CERN confirma que neutrinos não são mais rápidos que a luz, sepultando pesquisa anterior que colocava Teoria de Relatividade em xeque A colisão de átomos gera partículas subatômicas, como o neutrino (Hemera) O Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) confirmou nesta sexta-feira: os neutrinos não se deslocam mais rápido do que a luz. A declaração do CERN põe fim a uma discussão iniciada em setembro do ano passado, quando a equipe Ópera anunciou que alguns neutrinos haviam percorrido os 730 quilômetros superando ligeiramente (por 6 km/s) a velocidade da luz no espaço (cerca de 300.000 km/s), considerada até o momento um limite insuperável. Caso essa hipótese fosse confirmada, a física moderna teria que ser revista, inclusive a Teoria da Relatividade, que propõe que nenhum corpo com massa pode superar a velocidade da luz.  "Os neutrinos enviados do laboratório de Gran Sasso (Itália) respeitam o limite de velocidade cósmica", afirmou o diretor de pesquisa do CERN, Ser

Astros ardiam furiosamente no Universo jovem

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Dois painéis focalizando a constelação de Boieiro © NASA O brilho tênue e áspero emitido pelos primeiros objetos do Universo pode ter sido detectado com a melhor precisão de sempre, graças ao telescópio espacial Spitzer. Estes dois painéis mostram a mesma área do céu na constelação de Boieiro, denominada "Faixa Estendida Groth". A área coberta mede cerca de 1 por 0,12 graus. Estes tênues objetos podem ser estrelas muito massivas ou vorazes buracos negros. Estão demasiado longínquos para serem observados individualmente, mas o Spitzer recolheu evidências novas e convincentes do que parece ser o padrão coletivo da sua radiação infravermelha. As observações ajudam a confirmar que os primeiros objetos eram abundantes em quantidade e que queimaram furiosamente combustível cósmico. "Estes objetos eram tremendamente brilhantes," afirma Alexander "Sasha" Kashlinksy do Centro Aeroespacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado americano de Maryland, autor pr

Buracos negros mudam de marcha

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Buraco negro em primeira marcha (esquerda), e em segunda marca (direita), alterando entre a emissão de jatos e a emissão de raios X.[Imagem: P. Jonker/Rob Hynes] Feixe de raios ou jatos Buracos negros são "motores" muito eficientes e de altíssima potência, que não apenas engolem matéria, mas também devolvem um monte de energia para o Universo em troca da massa que consomem. Esse retorno de energia pode vir na forma de fortes feixes de raios X ou de jatos muito poderosos. Embora o papel desempenhado pelos feixes de raios X seja mais difícil de aferir, os jatos de material emitidos quase à velocidade da luz podem fazer com que nuvens de gás comecem a formar estrelas, ou podem formar gigantescas bolhas de calor nos aglomerados de galáxias. Mas essa diferença de comportamento, que aparentemente indica a existência de dois tipos diferentes de buracos negros, vem desafiando os astrônomos há muito tempo. Nos últimos anos, observações mostraram que haveria uma conexão entr

Anãs-castanhas são mais raras do que se pensava

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Por cada seis estrelas brilhantes nas vizinhanças do Sol, só existe uma destas estrelas falhadas, 15% do que admitia até agora. Este gráfico em inglês mostra a dimensão relativa dos vários objetos Fotografia © NASA A análise de imagens do telescópio WISE (Wide-Field Infrared Survey Explorer), da NASA, mostra que a quantidade de anãs-castanhas nas vizinhanças do Sol é inferior ao que se pensava. A conclusão pode ter implicações nas teorias sobre a formação de estrelas. Segundo as estimativas anteriores, haveria tantas anãs-castanhas como estrelas de outros tipos, mas os investigadores dizem agora que a proporção é de apenas uma para seis estrelas normais. As anãs-castanhas são consideradas estrelas falhadas e têm baixa luminosidade, pelo que foram descobertas há menos de duas décadas. Estão geralmente associadas a sistemas binários e podem ter massas de até 75 vezes a de Júpiter. A partir desse limite, há massa suficiente para ocorrer a fusão de hidrogénio no núcleo e forma-

Buracos negros gigantes podem estar à deriva no espaço

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Monstros cósmicos teriam sido expulsos do núcleo de galáxias em processo de fusão Buracos negros com milhões e até bilhões de vezes a massa do Sol podem estar flutuando à deriva na escuridão do espaço intergaláctico, viajando a velocidades de até milhões de quilômetros por hora. Estes gigantescos monstros cósmicos teriam sido expulsos do núcleo de galáxias por poderosas ondas gravitacionais durante seu processo de fusão, indica estudo feito com base em dados do observatório espacial de raios x Chandra, da Nasa.  É difícil acreditar que um buraco negro supermaciço com milhões de vezes a massa do Sol possa ser movido, muito menos expulso de uma galáxia a velocidades enormes – diz Francesca Civano, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica (CfA) e principal autora do estudo, que será publicado no próximo dia 10 no “The Astrophysical Journal”. - Estes novos dados, no entanto, apoiam a ideia de que as ondas gravitacionais, fissuras no tecido do espaço-tempo previstas por Albert Ein

O que fazer se um asteroide vier contra a Terra?

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Atacar um corpo celeste com armas nucleares parece ser a melhor opção para nos livrarmos de uma rocha espacial em rota de colisão com o nosso planeta. Armas nucleares, quem diria, poderão salvar a vida dos terráqueos (Fonte da imagem: ShutterStock)   O tema é comum nas produções de Hollywood: um meteoro enorme se aproxima da Terra e os humanos serão extintos, como foram os dinossauros, milhões de anos atrás. A partir dessa premissa, sucessos como “Armagedom” e “Impacto Profundo” abusam dos dramas pessoais das personagens até o momento em que a ameaça (ou o planeta) é destruída. Porém, o que poucos sabem é que, aqui na Terra, há pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solução para uma situação semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando não de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.  Um desses profissionais é Robert Weaver, do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de mísseis e o l

Cosmólogos vêem nascimento do Universo

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Os cientistas usaram uma simulação de computador para prever o que o Universo jovem teria aparecido como 500 milhões de anos após o Big Bang . (Crédito: Cortesia da imagem da Universidade de Durham ) As imagens, produzidas por cientistas na Universidade Durham, no Reino Unido, mostram “o advento cósmico” – a formação das primeiras grandes galáxias do universo quando ele tinha apenas 500 milhões de anos. O advento cósmico começou quando grandes estrelas eram destruídas, logo após o big bang. As galáxias se formavam do resto dessas estrelas. As pesquisas conseguiram determinar, através de cálculos, quando e como essas galáxias apareceram, e toda a sua evolução até hoje, 13 bilhões de anos depois. Os cientistas esperam que suas descobertas os ajudem a conhecer mais sobre a “matéria escura”, substância misteriosa que, teoricamente, constitui 80% do universo. A força gravitacional produzida pela matéria escura é essencial para a formação das galáxias. E, estudando seus efei

Gás metano encontrado em Marte não é indicativo de vida no planeta

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Estudo publicado esta semana na 'Nature' defende que o metano encontrado no planeta vermelho é originado de irradiações ultravioletas de meteoritos Estudo publicado nesta quarta-feira mostra que descoberta de gás metano em Marte não é um indicativo de vida no planeta (Nasa) A descoberta de gás metano (CH4) em Marte, há nove anos, causou grande entusiasmo na comunidade científica. Muitos viram a presença desse gás como uma clara evidência de vida no planeta, já que na Terra o metano é produzido predominantemente por processos biológicos, como a decomposição de matéria orgânica. Projeções calculam que atualmente exista entre 200 a 300 toneladas de metano em Marte. Outros pesquisadores indicaram que o gás é resultado de processos geológicos como os vulcões. Nenhuma dessas hipóteses foi claramente comprovada até agora. Um grupo de pesquisadores do Instituto Max Planck em Mainz, na Alemanha, e das universidades de Utrecht e Edimburgo, trouxe uma nova explicação para a presen

Transição de Vênus pelo Sol ajudará a entender novos planetas

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Astrofísico Adam Riess, vencedor do último Prêmio Nobel de Física, observou o fenômeno em Washington. Foto: Carla Ruas/Especial para Terra A passagem do planeta Vênus entre o Sol e a Terra, visível nesta terça, dia 5, no hemisfério norte, é uma oportunidade única para cientistas aprenderem sobre planetas extra-solares recentemente descobertos. O fenômeno de alinhamento entre os corpos celestes, que durou cerca de 10 horas, possibilita que astrônomos testem métodos de observação de um planeta contra a luz de uma estrela. Desde o ano 2000, através do telescópio Kepler, foram descobertos pelo menos 2321 novos planetas na galáxia, que transitam em torno de estrelas semelhantes ao Sol. Mas, segundo o Nobel de Física Adam Riess, sabe-se muito pouco sobre as características físicas e químicas destes novos astros. "Se pudermos medir a densidade destes planetas poderemos, por exemplo, identificar se são sólidos ou gasosos", afirmou em entrevista ao Terra durante evento da Unive

Vênus termina rara passagem pelo Sol

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Próximo trânsito do tipo só será visível na Terra daqui mais de um século Vênus é a pequena sombra na parte superior esquerda do Sol   CABO CANAVERAL - O planeta Vênus passou lentamente diante do Sol na noite de terça para quarta-feira, no último trânsito desse tipo a ser visível na Terra daqui 105 anos. Os trânsitos de Vênus ocorrem aos pares, com oito anos de intervalo, e mais de um século entre os ciclos. O fenômeno de terça-feira - em que Vênus foi visto como um pontinho preto cruzando lentamente o hemisfério norte do Sol - começou às 19h09 de terça-feira (hora de Brasília) e durou seis horas e 40 minutos, completando o ciclo iniciado em 2004. Astrônomos amadores puderam observar o trânsito pela Internet, com dezenas de sites oferecendo imagens ao vivo do mundo todo. O fenômeno foi acompanhado por entusiastas em sete continentes, inclusive a Antártida, e até a bordo da Estação Espacial Internacional.   "Faz tempo que estou planejando isso", disse o engenheir

Vênus, o planeta que fascinou astrônomos de todas as épocas

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Vênus é considerado o planeta gêmeo da Terra, parecido em tamanho e origem, embora se desconheça o porquê de terem evoluído de formas tão diferentes, e seu trânsito frente ao Sol nesta terça-feira ajudará os cientistas a revelar alguns de seus mistérios. Os trânsitos de Vênus, considerados uma "raridade astronômica", ajudaram os cientistas nos últimos séculos a esclarecer certas questões, como o tamanho do Sistema Solar. O nome do planeta se deve à deusa romana do amor e da beleza, e muitos pesquisadores sucumbiram a seus encantamentos ao longo da história para conhecer mais sobre o vizinho mais próximo da Terra. Segundo a Nasa (agência espacial americana), há alguma evidência de que os antigos babilônios notaram e registraram dados sobre a relação entre Vênus e o Sol, mas não há registros claros deste fenômeno até o século XVI. As transições ocorrem em pares, com uma diferença de 105 anos, tempo em que se dá a posição perfeita das órbitas de ambos os planetas e o Sol em