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Nasa divulga imagens inéditas da superfície de Marte

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Vista panorâmica da superfície de Marte mostra formações geológicas do planeta vermelho - NASA A Nasa, a agência espacial americana, divulgou no domingo (8) a imagem de uma cratera de Marte feita a partir de 817 fotografias tiradas ao longo de quatro meses. As fotografias foram feitas pelo jipe-robô Opportunity, de 21 de dezembro de 2011 a 8 de maio de 2012, durante missão de inverno no planeta vermelho. O local é chamado de Greeley Haven, algo como Refúgio de Greeley. O nome é uma homenagem a Ronald Greeley (1939-2011), que fez parte da missão e foi professor da Universidade Estadual do Arizona, formando muitos cientistas. No lado esquerdo da fotografia, é possível ver as marcas da passagem do Opportunity pelo solo de Marte. Na parte inferior da imagem, há os painéis solares do robô. O Opportunity está em Marte desde 2004. Mas no último inverno, ficou em uma encosta virada para o norte pra captar mais energia nos painéis solares, já recobertos por uma espessa camada de poeira

Avistado pela primeira vez um ‘esqueleto’ de matéria escura

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Pensa-se que uma porção de matéria escura, como se fosse um ‘esqueleto’, sustente a teia cósmica do Universo. Os cientistas acreditam que, pela primeira vez, conseguiram encontrar este ‘esqueleto’ de matéria escura. Os astrofísicos do Observatório da Universidade de Munique detectaram um filamento que sustenta aglomerados das galáxias Abell 222 e Abell 223, localizadas a 2,7 bilhões de anos-luz da Terra. As provas dos achados foram publicadas na revista Nature, usando lentes gravitacionais e raios-X.  Os astrônomos e físicos há muito tempo propõem que as teias de estrelas e galáxias que compõem o Universo sejam sustentadas por ‘andaimes cósmicos’ compostos de linhas finas de matéria escura invisível, assim como nosso esqueleto sustenta todo o corpo, tecidos e órgãos. Acredita-se que a matéria escura faça parte de 80% de toda a matéria do Universo, sendo considerada com um fator importante na teia cósmica. O ‘esqueleto’ de matéria escura poderia ser descrito como uma espinha do

Cratera de impacto mais antiga que se conhece descoberta na Groelândia

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Impressão de artista de como um grande impacto de meteorito no mar pode ter sido no primeiro segundo. Não se sabe se a área atingida pelo meteorito de Maniitsoq estava coberta por água ou se apenas havia um mar por perto.Crédito: Carsten Egestal Thuesen, GEUS Se olharmos para a Lua numa noite limpa através de um simples par de binóculos, veremos inúmeras crateras. Algumas têm mais de 1000 km em diâmetro e são facilmente visíveis a olho nu. Durante os primeiros 500 milhões de anos da história do Sistema Solar, tanto a Lua como a Terra eram constantemente bombardeadas por meteoritos e cometas. Alguns cientistas até pensam que a vida foi trazida para a Terra por cometas. A Lua preservou os restos de milhares de impactos, mas na Terra apenas se conhecem cerca de 180 estruturas de impacto, e a maioria delas são muito pequenas, jovens e rapidamente sofrem erosão. Leia completo em: http://www.ccvalg.pt/astronomia/noticias/2012/07/3_cratera_gronelandia.htm  

Buraco negro descontrolado na Via Láctea

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A imagem abaixo mostra uma vista oblíqua da nossa galáxia, a Via Láctea. O sistema que contém o buraco negro GRO J1655-40 está cruzando o espaço a uma taxa de 400.000 quilômetros por hora (111,11 km/s) - 4 vezes mais rápido que a velocidade média das estrelas na vizinhança galáctica. A estrela amarela é o nosso Sol. O buraco negro foi formado no disco a uma distância superior a 3 kpc (kiloparsec = 9,25 x1016 km) do centro galáctico e deve ter sido ejetado para uma órbita excêntrica pela explosão de supernova da estrela progenitora. O momento linear e a energia cinética descontrolados deste buraco negro binário são comparáveis ​​aos de estrelas de nêutrons solitárias e pulsares de milisegundos. O GRO J1655-40 é o primeiro buraco negro que há evidências de um movimento de fuga transmitida por um impulso em uma explosão de supernova. Para efeito de comparação, o Sol e outras estrelas próximas têm velocidades típicas da ordem de 20 km/s em relação à velocidade média de estrelas se

O Telescópio Espacial Hubble Observa o Objeto Herbig-Haro 110: Um Verdadeiro Gêiser de Gás Quente

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O objeto Herbig-Haro 110 é descrito pela NASA como sendo um gêiser de gás quente originado de uma estrela recém nascida que foi ejetado para cima respingando contra o denso núcleo de uma nuvem molecular de hidrogênio. As plumas de gás lembram a fumaça de fogos de artifícios mas são muito menos densas. De acordo com a NASA, essas plumas são na verdade bilhões de vezes menos densas do que a fumaça expelida pelos fogos. Essa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a luz integrada dessas plumas, que medem anos-luz de comprimento. Clicando na imagem acima é possível acessar uma imagem grande e de alta resolução do objeto Herbig-Haro 110. O site do Hubble na internet diz que os objetos do tipo Herbig-Haro podem aparecer em diferentes formas, mas a configuração básica sempre é quase a mesma. Esses objetos são jatos gêmeos de gás aquecido, ejetados em direções opostas de uma estrela em formação, através do espaço interestelar. Os astrônomos suspeitam que esses jatos são abast

Sistemas binários recentemente descobertos de anãs vermelhas violam leis da Física

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Sistemas binários – como Tattooine em Star Wars – são surpreendentemente comuns, mas os cientistas descobriram que alguns quebram as leis da Física. Estrelas anãs vermelhas descobertas recentemente em dois sistemas binários, orbitando uma a outra em pequenos círculos, não poderiam ser possíveis de acordo com as leis conhecidas pela ciência moderna – em vez disso, as estrelas deveriam estar juntas, fundidas, formando uma única estrela gigante. Dr. Bas Nefs do Observatório de Leiden, Holanda, disse: “Para nossa surpresa, encontramos sistemas binários que fazem com que tenhamos que repensar a forma como eles evoluem”, em declaração ao DailyMail. As anãs vermelhas, que são até 10 vezes menores e 1.000 vezes menos brilhantes que o Sol, são as estrelas que se deslocam com maior velocidade na Via Láctea.  Sempre se acreditou que as estrelas binárias de anãs vermelhas não pudessem orbitar uma a outra em distâncias pequenas pelo risco de fundirem-se, tornando uma única estrela. Essa afirma

Galáxia DDO 82: Um Verdadeiro Vapor de Estrelas

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Relativamente são poucas as galáxias que apresentam belos e luminosos braços espirais ou um núcleo brilhante como a nossa Via Láctea. De fato, a maior parte das galáxias se parecem como pequenas nuvens amorfas de vapor. Uma dessas galáxias é a DDO 82, registrada pelo Telescópio Espacial Hubble e mostrada na imagem acima. Apesar de pequena se comparada com a Via Láctea, essas galáxias anãs podem conter entre milhões e bilhões de estrelas. A DDO 82, também conhecida pela designação UGC 5692, contudo, possui uma pista de sua estrutura. Os astrônomos a classificam como uma galáxia do tipo Sm, ou uma galáxia do tipo espiral de Magalhães, uma menção, à galáxias parecidas com a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã que orbita a Via Láctea. Essa galáxia, como a DDO 82, é dita por ter somente um braço espiral. A DDO 82 pode ser encontrada na constelação de Ursa Major, o Grande Urso, localizada a aproximadamente 13 milhões de anos-luz de distância da Terra. O objeto é considerado parte

Explosão solar detona telecomunicações na Europa

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Nesta semana, uma rajada de partículas emitidas pelo sol causou interferência em transmissões de rádio por toda a Europa. Rajadas como essa, chamadas de “ejeções de massa coronal” (EMCs), são resultado de fortes distorções no campo magnético do sol. Além de conter bilhões de toneladas de gases, raios-X e radiação ultravioleta, elas chegam à absurda temperatura de 100 milhões de graus Celsius. A ejeção que causou interferência na Europa sequer estava vindo direto para a Terra, o que nos dá uma ideia do poder desse fenômeno. Vez ou outra, nosso planeta (ou, melhor, seu campo magnético) é atingido por EMCs menores, e o resultado são intensos flashes de luz. Às vezes, contudo, uma EMC pode causar tempestades magnéticas, interferindo em satélites e redes de energia. Em 1989, seis milhões de moradores do Quebec (Canadá) ficaram sem eletricidade por causa de uma ejeção. Sabe-se que as atividades solares ocorrem em ciclos de 11 anos – e o pico do ciclo atual está previsto para 2013. Em