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Um segundo sol

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Astro da constelação do Dragão é cópia quase perfeita do objeto celeste que ilumina a Terra A estrela mais parecida com o Sol acaba de passar por uma bateria de exames refinados. O espectrômetro de alta resolução do Observatório Keck, no Havaí, decompôs a luz do astro em suas cores constituintes e essas formas de emissão eletromagnética foram, uma a uma, comparadas com as do Sol. Os resultados confirmaram as suspeitas do primeiro diagnóstico da estrela, realizado há cinco anos pelo astrofísico peruano Jorge Meléndez, então na Universidade Nacional da Austrália e hoje no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade São Paulo (IAG-USP). A HIP 56948 é realmente a melhor gêmea solar que se conhece. A massa, a temperatura superficial, o raio, o brilho, a composição química, enfim, os principais parâmetros da estrela são praticamente idênticos aos do Sol. “As diferenças nas medidas entre as duas estrelas estão dentro de margens de erro bastante aceitáveis”

Cientistas dizem que Voyager está à beira do espaço interestelar

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Gráficos mostram a posição das sondas Voyager 1 e Voyager 2 em relação ao Sistema Solar. Créditos: Apolo11.com. É muito difícil afirmar com segurança onde termina nosso Sistema Solar, já que não há uma marca que delimite os domínios do Sol no espaço. No entanto, dados enviados pela espaçonave Voyager 1 mostram que ela se encontra bem próxima desse limite, onde nenhuma nave jamais esteve. A Voyager 1 foi lançada em 1977 e desde então já percorreu quase 18 bilhões de km, cerca de 120 vezes a distância que separa o Sol da Terra. Para se ter uma ideia de como isso é longe, mesmo viajando à velocidade da luz os sinais emitidos pela sonda demoram mais de 16 horas para serem recebidos. Nunca uma nave espacial viajou para tão longe e à medida que se afasta, menos o Sol tem interferência gravitacional e eletromagnética sobre a nave. Recentemente, os instrumentos da Voyager detectaram um aumento significativo na intensidade das partículas cósmicas que atingem a nave, fazendo os cientista

Um alinhamento casual entre Galáxias

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Créditos de imagem : NASA , ESA, o Hubble Heritage Team (STScI / AURA) Colaboração -ESA/Hubble , e W. Keel ( University of Alabama) O Telescópio Espacial Hubble mostra uma rara visão de um par de galáxias sobrepostas, chamado de NGC 3314. As duas galáxias aparecem na imagem acima como se estivessem colidindo , mas na verdade elas estão separadas por dezenas de milhões de anos-luz, ou algo em torno de dez vezes a distância entre a Via Láctea e a sua vizinha, a galáxia de Andrômeda. A coincidência desse alinhamento como visto da Terra, fornece uma imagem única da silhueta dos braços espirais da galáxia espiral mais próxima, conhecida como NGC 3314A. Fonte: http://www.nasa.gov/multimedia

Astrônomos amadores ajudam a mapear 42 milhões de estrelas

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Apaixonados pelo espaço produzem um catálogo detalhado sobre estes astros Estrelas na nebulosa Cabeça de Cavalo // Crédito: Shutterstock A Associação Americana de Observadores de Estrelas Variáveis (AAVSO, na sigla em inglês), coleta dados sobre estrelas desde 2009, com a ajuda de astrônomos amadores e profissionais. Todas essas informações deverão ser reunidas em um catálogo, que será finalizado em 2014. O que impressiona, no entanto, é que em 3 anos, graças a grande mobilização da comunidade, já foram analisadas e catalogadas mais de 42 milhões de estrelas, 95% dos céus do sul e do norte. O catálogo é sobre uma classe específica de estrelas – as variáveis, que mudam de brilho durante suas vidas. Informações como massa, temperatura e estrutura interna, obtidas com o estudo dos astrônomos, irão ajudar a entender melhor a vida destes astros. Como a mudança de brilho que essas estrelas sofrem é muito lenta, elas precisam ser continuamente analisadas através dos dois telescópi

Lua de Saturno pode ter lagos de metano líquido

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Titã é o único lugar no Sistema Solar com uma meteorologia relativamente semelhante à da Terra. Estudo envolveu pesquisador da USP Imagem da sonda Cassini mostra a lua Titã. NASA/JPL/SSI Há oito anos, a missão espacial Cassini-Huygens chegou à órbita de Saturno e começou a desvendar os mistérios do segundo maior planeta do sistema solar e de suas luas. Um dos grandes interesses dos cientistas era entender se havia líquidos em Titã, uma das luas de Saturno e o único lugar no sistema solar com uma meteorologia ativa relativamente semelhante à da Terra – ali existe um ciclo de metano semelhante ao da água na Terra. A conclusão foi que sim, havia metano líquido em pequenas quantidades próximo aos polos norte e sul do satélite. Agora, um estudo publicado nesta quarta-feira (13) no periódico científico Nature mostrou que provavelmente há metano líquido também perto dos trópicos. “De imediato se notou que não há grandes regiões de líquidos (não há oceanos ou grandes mares). Só se enco

Robô Curiosidade vai contaminar amostras de Marte

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Apesar de anos de testes e muitos cuidados, a contaminação das amostras pelo próprio robô só foi descoberta quando ele já estava a caminho de Marte.[Imagem: NASA] Contaminação com Teflon Quaisquer que sejam os resultados de suas análises, o robô marciano Curiosidade encontrará sinais de uma avançada civilização industrial: a nossa própria. A NASA anunciou que as amostras analisadas nos laboratórios a bordo do Curiosidade estarão contaminadas com partículas de Teflon do próprio equipamento de perfuração e trituração. O nome oficial do robô Curiosidade é MSL - (Mars Science Laboratory: Laboratório Científico de Marte), devido aos oito diferentes equipamentos de análises que estão a bordo. A ideia é fazer todas as análises na hora, e enviar apenas os resultados para a Terra. Apesar de anos de testes, a NASA só agora descobriu que a ferramenta de perfuração do robô, ao impulsionar a broca sobre a rocha a ser estudada, pode liberar minúsculas partículas do material Teflon, o mesmo

Planetas podem se formar em torno de estrelas diferentes, diz estudo

Planetas pequenos podem se formar em torno de estrelas ‘mais leves’. Pesquisa sugere que há planetas como a Terra existentes no universo. Uma pesquisa da Universidade de Copenhagen, na Dinamarca, mostra que pequenos planetas, como a Terra, podem ser formados em torno de estrelas com teores de elementos bastante diferentes.  A ideia contradiz uma teoria anterior de que os planetas geralmente se formam somente em torno de estrelas com alto teor de elementos pesados. Publicada na revista “Nature”, a pesquisa sugere que pode haver mais planetas semelhantes à Terra espalhados pelo universo. Isso porque entre a multidão de planetas já descobertos, é possível distinguir entre os gigantes gasosos como Júpiter e Saturno, e os menores planetas terrestres como a Terra e Marte. "Eu queria investigar se os planetas só se formam em torno de certos tipos de estrelas, e se existe uma correlação entre o tamanho dos planetas e o tipo de estrela-mãe que está em órbita", explica Lars Bu

Telescópio pequeno descobre dois planetas fora do Sistema Solar

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Kelt-1b está situado na constelação de Andrômeda e Kelt-2ab, na de Auriga. Aparelho americano vê milhões de estrelas de uma vez e custa R$ 155 mil. Planeta Kelt-1b aparece à direita da foto, mais avermelhado, com sua estrela brilhante à esquerda. O planeta fica tão próximo do astro que completa uma órbita em 30h (Foto: Julie Turner/Vanderbilt University/Divulgação) Com lentes semelhantes às de uma câmera fotográfica, um telescópio “extremamente pequeno”, localizado no estado americano do Arizona, acaba de revelar a existência de dois planetas “estranhos” e distantes do Sistema Solar. Os cientistas Thomas Beatty, da Universidade de Ohio, e Robert Siverd, da Universidade Vanderbilt, ambas nos EUA, relataram a descoberta nesta quarta-feira (13) à Sociedade Americana de Astronomia, em entrevista coletiva na cidade de Anchorage, no Alasca.  Um dos corpos (na foto abaixo, à direita) é uma bola superdensa e quente, feita de hidrogênio metálico e ósmio, o metal mais pesado que se conh

Telescópio 'caçador' de buracos negros é colocado em órbita

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Equipamento ajudará cientistas a estudar expansão do universo e formação de galáxias O NuStar, telescópio com tecnoloia de raio X que vai dar mais informações sobre a formação das galáxias, foi colocado em órbita nesta quarta-feira, 13, para iniciar uma missão de dois anos no espaço, informaram funcionários da Nasa. O equipamento também vai ser usado para que astrônomos estudem buracos negros e outros fenômenos espaciais.  O telescópio vai circular na órbia da Terra durante seus dois anos de missão. O dispositivo é capaz de examinar grupos de galáxias, supernovas e regiões do espaço onde partículas são aceleradas a uma velocidade próxima à da luz, como perto de buracos negros. Quanto às supernovas, os restos da explosão de uma estrela gigante, os cientistas pretendem obter mais informações sobre traços de titânio radioativo. "Há uma grande varidade de fenômenos, das estrelas de neutrons até resquícios de explosões estelares que ainda não identificamos", disse Fiona

Galeria de Imagens: Aglomerados Estelares

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Aglomerados estelares são conjuntos de estrelas que se formaram na mesma época e a partir da mesma nuvem. Essas estrelas devem apresentar idade e composição química inicial semelhantes. Existem dois tipos de aglomerados estelares: 1 - aglomerados abertos ou galácticos: estão concentrados no plano galáctico e tem forma e dimensão variadas. 2 - aglomerados globulares: têm forma aproximadamente esférica com diâmetros da ordem de dezenas a centenas de parsecs. Estão distribuídos em uma extensa região esférica ao redor da Galáxia chamada halo galáctico. Aglomerado NGC 6934 Aglomerados de estrelas como o da foto acima rondam a Via Láctea. As estrelas estão ligadas uma às outras através da gravidade e muitas delas são muito mais velhas do que as estrelas que temos dentro do disco da nossa galáxia. Estima-se que essas belas estruturas brilhantes tenham cerca de 10 bilhões de anos. Esse brilhante aglomerado de estrelas, o NGC 6934 está a cerca de 50mil anos-luz de distância

Matéria escura, energia escura… Magnetismo escuro?

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Já sabemos que os últimos dias do universo serão em solidão e escuridão, à medida que as galáxias mais distantes forem desaparecendo do nosso horizonte de visão, por causa da expansão acelerada do universo. E chamamos de energia escura a força que está acelerando essa expansão. Mas qual a verdadeira identidade deste vilão, a energia escura? Poderia ser a energia do ponto zero? Ou uma alteração da gravidade em grandes escalas? O problema é que a energia escura deve ter uma densidade de aproximadamente meio joule por quilômetro cúbico de espaço, e a energia do ponto zero é calculada por uns como sendo zero (o que é ruim) e por outros com 120 ordens de magnitude maior (o que é pior) que a energia escura. A ideia de uma gravidade alterada para escalas maiores também não ajuda, por que implica em corrigir um modelo que dá resultados exatos para escalas menores, como o cálculo de trajetórias de espaçonaves ou planetas no sistema solar.  Faça a teoria da gravidade responder pela expa

Cientistas descobrem que menor lua de Júpiter tem 2 km de diâmetro

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Com a descoberta de duas novas luas, o planeta passou a ter 67 satélites orbitando a seu redor Foto: Nasa/JPL/University of Arizona/Divulgação Cientistas confirmaram que uma das duas novas luas recentemente descobertas orbitando Júpiter é a menor já encontrada. A pequena lua, chamada de S/2010 J2, tem somente 2 km de diâmetro. Para se ter uma ideia, a lua terrestre tem mais de 3,4 mil km. As informações são do site do Huffington Post. A S/2010 J2 foi vista pela primeira vez em 2010 junto à outra lua, a S/2010 J1, que tem menos de 3 km de diâmetro. Anunciados recentemente, os satélites elevaram o número de luas orbitando Júpiter para 67. A maior lua de Júpiter é Ganymede, com diâmetro de 5.262 km. Muitos satélites do planeta têm sua própria órbita, incluindo o Europa, que possui núcleo de ferro, superfície de gelo e atmosfera feita principalmente de oxigênio. Desde a descoberta, os cientistas da Universidade da Columbia Britânica passaram meses rastreando e mapeando o caminho das

O Trânsito de Vênus Como Observado no Mar Báltico

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Créditos da Imagem e Direitos Autorais: Jens Hackmann Esperando anos e viajando quilômetros, tudo para fazer uma imagem como a mostrada acima. E mesmo com todo o planejamento possível, uma boa pitada de sorte também ajuda. À medida que o Sol nascia sobre o Mar Báltico na última quarta-feira, dia 6 de Junho de 2012, como visto desde a Ilha Fehmarn no norte da Alemanha, o fotógrafo Jens Hackmann estava pronto para registrar o pouco comum ponto escuro de Vênus sobrepondo o disco do Sol. Menos esperado ainda foi a textura das nuvens e da névoa que pintaram o Sol com diferentes tonalidades avermelhadas. Além de tudo isso, talvez o ponto mais alto da imagem acima é a presença do também raro raio verde na parte superior do Sol. A imagem acima, logicamente é apenas uma das milhares de fotos espetaculares feitas na última semana sobre o último trânsito do planeta Vênus através do disco do Sol nos próximos 105 anos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120613.html

Galáxias visinhas podem ter passado perto da outra

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Gráfico que mostra a "ponte" gasosa entre M31, à direita, e M33.Crédito: Bill Saxton, NRAO/AUI/NSF De acordo com estudos recentes com o Telescópio Green Bank do NSF (National Science Foundation), duas galáxias, vizinhas da nossa Via Láctea, podem ter tido um encontro próximo há milhares de milhões de anos atrás. As novas observações confirmam uma descoberta controversa em 2004, de hidrogénio gasoso fluindo entre a gigante Galáxia de Andrómeda, também conhecida como M31, e a Galáxia do Triângulo, ou M33.   "As propriedades deste gás indicam que estas duas galáxias podem ter passado perto uma da outra no passado distante," afirma Jay Lockman, do NRAO (National Radio Astronomy Observatory). "Ao estudar o que pode ser uma ligação gasosa entre as duas, podemos saber mais sobre a evolução de ambas as galáxias," acrescenta. As duas galáxias, a cerca de 2,6 e 3 milhões de anos-luz, respectivamente, da Terra, fazem parte do Grupo Local de galáxias que inclui

Vídeo feito por sonda da Nasa revela detalhes da superfície do asteroide Vesta .

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Um novo vídeo produzido por uma nave espacial da NASA mostra o asteroide Vesta, o segundo maior do cinturão de asteroides, em cores deslumbrantemente brilhantes. É possível ver a massa rochosa girando ao redor dela mesma com tons roxos e verdes, tendo como trilha sonora uma música eletrônica. “O efeito foi criado com imagens de alta resolução, feitas pelo satélite Aurora, da NASA, sobre um modelo 3D de Vesta”, explica um funcionário em comunicado oficial.  “As cores do filme foram escolhidas para destacar as diferenças na composição da superfície do planeta, que são bastante sutis para que o olho humano possa perceber”, explicam agentes da NASA no início do vídeo. O verde mostra a abundância de ferro em Vesta, enquanto os tons de laranja revelam os detritos lançados a partir de algumas das crateras. No entanto, os pesquisadores ainda estão tentando determinar o que algumas cores significam. E como o sol dirige-se para o polo norte do asteroide, a equipe da Nasa ainda espera preench

“Planeta aquático” próximo a Terra é detectado pela NASA

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O planeta “55 Cancri e” foi descoberto em 2004, habitando a estrela 55 Cancri com mais quatro outros planetas, sendo que ele é o mais próximo a ela. 55 Cancri e foi o primeiro planeta a ser chamado de “superterra”, uma classe de planetas parecidos com a Terra em algumas características, mas maiores – no caso, ele tem cerca de oito vezes a massa da Terra, e fica a 41 anos-luz de nós, na constelação de Câncer. Recentemente, o telescópio Spitzer da NASA detectou uma luz emanando do planeta. Os cientistas notaram que a órbita de 55 Cancri e leva apenas 18 horas para dar uma volta completa, e é diferente da órbita da Terra não só pelo comprimento, mas pelo tipo: ele tem uma órbita “fixa”, o que significa que um lado do planeta recebe luz o tempo todo, e o outro fica em escuridão o tempo todo. Por estar tão próximo de sua estrela, o lado de 55 Cancri e virado para ela (que recebe luz o tempo todo) ferve a cerca de 1.726 graus Celsius. Esse calor provavelmente significa que o planeta não

Cern está perto de confirmar existência do Bóson de Higgs, dizem fontes

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Cientistas europeus estão concentrados nos esforços para identificar 'partícula do Big Bang' Mais da metade das colisões provocadas não produzem dados relevantes para as pesquisas   Físicos que pesquisam o surgimento do universo estão perto de fazer importantes descobertas acerca do bóson de Higgs, a chamada partícula do Big Bang, considerada um elemento fundamental para a transformação dos restos da explosão espacial em estrelas e planetas, disseram cientistas nesta terça-feira, 12. Equipes do Centro Europeu de Investigação Nuclear (Cern) usaram o colisor de hádrons (LHC), o maior acelerador de partículas do mundo, tentam provar que a partícula realmente existe. Analisando um imenso volume de dados, os físicos acreditam que finalmente conseguirão atingir esse objetivo, afirmaram fontes ligadas ao projeto. "Eles estão muito empolgados", disse um cientista próximo da equipe do Cern, que falou sob condição de anonimato. Sinais intensos do bóson de Higgs for

Sonda robótica vai investigar sinais de vida em cratera de Marte

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Nova missão com o robô Curiosity está prevista para 6 de agosto. Expedição vai explorar cratera situada ao sul do equador marciano. Imagem mostra interior da Cratera Gale, local por onde o robô Curiosity vai transitar.(Foto: Reuters/Nasa) Nos próximos meses , um robô-geólogo chegará a Marte para experimentar uma nova estratégia na busca por vida fora da Terra. Em vez de empreender uma caçada a micróbios como a das missões Viking nos anos 1970, o Mars Science Laboratory da Nasa, apelidado de Curiosity (Curiosidade), procurará locais que podem ter abrigado e preservado a vida. "O termo 'detecção de vida' é tão mal definido e tão difícil de averiguar que não dá um bom ponto de partida", disse o geólogo John Grotzinger, do Instituto de Tecnologia da California. Em vez disso, a nova missão da Nasa em Marte, cujo pouso está previsto para o dia 6 de agosto, é antes de tudo uma expedição geológica a um local intrigante chamado Cratera Gale, situada ao sul do equado

Hubble Captura Imagem de Galáxia Anã UGC 5497

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Créditos:ESA / Hubble & NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA capturou essa imagem da galáxia anã UGC 5497, que se parece muito mais com um punhado de sal salpicado sobre um veludo preto na imagem acima.  O objeto é uma galáxia anã azul compacta que é inoculada com aglomerados de estrelas recentemente formados. As estrelas azuis, brilhantes que nascem nesses aglomerados ajudam à galáxia ter uma aparência geral azulada que durou por alguns milhões de anos até que essas estrelas explodissem como supernovas.  A UGC 5497 é considerada parte do Grupo de Galáxias M81, que está localizada a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância na constelação de Ursa Major, o Grande Urso. A UGC 5497 foi descoberta por telescópios em Terra em 2008 numa pesquisa relacionada à busca de candidatas a galáxias anãs com a Messier 81. De acordo com a teoria cosmológica vigente da formação de galáxias, chamada de Lambda Cold Dark Matter, deveriam existir muito ma

Uma Análise do Limbo Norte da Lua

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Imagem por Dmitry Makolkin , Moscow , Rússia O limbo da Lua é uma parte muito interessante do nosso satélite natural e tentar identificar as crateras que ali aparecem é um belo exercício de ser feito. A imagem acima mostra a parte norte do limbo da Lua e foi feita a partir de um imenso mosaico, dando assim uma nova chance de explorarmos essa região. Algumas crateras acima estão denominadas para facilitar a localização e identificação. Uma cratera interessante dessa região é a Nansen, uma cratera do tamanho similar à cratera Copernicus, mas que raramente é visualizada. Dessa visão a cratera Nansen parece ser uma cratera relativamente nova e complexa com picos centrais, mas de outra perspectiva, como por exemplo, vista de cima, a cratera pode ser identificada como sendo velha e com o seu interior parcialmente coberto com material que pode ter sido empurrado para ela pela formação da Houssay em seu anel. Seguindo o limbo para leste, está a Hayn, uma cratera que realmente é relati

O ESO vai construir o maior olho no céu do mundo

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Impressão artística do European Extremely Large Telescope (E-ELT) na sua cúpula no Cerro Armazones, o topo de uma montanha a 3060 metros de altitude no deserto do Atacama do Chile. O E-ELT de 39,3 metros será o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo - o maior olho no céu do mundo. Espera-se que comece as operações no início da próxima década. O E-ELT irá investigar os maiores desafios científicos do nosso tempo. Crédito: ESO/L. Calçada   O ESO vai construir o maior telescópio óptico/infravermelho do mundo. O Conselho do ESO aprovou na reunião de hoje em Garching, o Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT), sujeito a confirmação de quatro votos ad referendum. O E-ELT começará as operações no início da próxima década. O órgão governativo do ESO, o Conselho, reuniu-se hoje na Sede do ESO em Garching, na Alemanha. O principal assunto da agenda foi o começo do Programa European Extremely Large Telescope (E-ELT) – o maior olho no céu do mundo. O E-ELT vai ser um te

Focalizando os Buracos Negros

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Crédito da imagem : ESA / NASA / JPL -Caltech A imagem comparativa acima demonstra a habilidade do NuSTAR de melhorar o foco na observação de fontes de raios-X de alta energia gerando imagens verdadeiramente nítidas. A imagem da esquerda foi feira pela sonda INTEGRAL da Agência Espacial Europeia e mostra os raios-X de alta energia emitido pelas galáxias além da nossa. A luz não é resolvida, o que significa que objetos individuais que geraram determinado foco de luz principal, normalmente relacionados a buracos negros supermassivos não podem ser distinguidos. A imagem da direita mostra uma visão simulada que o NuSTAR teria da mesma região nos mesmos comprimentos de onda. O NuSTAR será capaz de identificar individualmente buracos negros separando o brilho difuso de raios-X, também chamada de radiação raio-X de fundo. O observatório terá uma sensibilidade 100 vezes maior do que seus antecessores e uma resolução 10 vezes mais nítida, com essas características, certamente ele será u

Os Glóbulos de Tackeray

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Créditos e Direitos autorais:  T. Rector ( U. Alaska Anchorage ), e NS van der Bliek ( NOAO / AURA / NSF ) Esses são os maiores grãos de poeira que você irá encontrar. Situadas no campo rico em estrelas e do gás hidrogênio brilhante, essas nuvens de gás e poeira interestelar são tão grandes que eles podem ser capazes de formar estrelas. O lar dessa poeira é conhecido como IC 2944, um brilhante berçário estelar localizado a aproximadamente 5900 anos-luz de distância na direção da constelação Centaurus. O maior desses glóbulos escuros, registrados primeiramente pelo astrônomo sul africano A. D. Thackeray em 1950, é provavelmente duas nuvens separadas mas sobrepostas, cada uma com mais de um ano-luz de largura. Juntamente com outros dados, a representação colorida acima foi feita pelo telescópio Blanco de 4 metros de diâmetro localizado em Cerro-Tololo, no Chile e indica que os Glóbulso de Thackeray são fraturados e brilham pelo resultado da intensa radiação ultravioleta q