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Astrônomos encontram o maior conjunto de galáxias já visto

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Essas imagens, tomadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostram um arco de luz azul por trás de um aglomerado extremamente massivo de galáxias, chamado IDCS J1426.5 3508, que está localizado a 10 bilhões de anos-luz de distância.Crédito: NASA / ESA / Universidade da Flórida, Gainsville / Universidade de Missouri-Kansas City / UC Davis Pense na nossa galáxia . Grande, sem dúvida. Agora pense em um conjunto de centenas de milhares de galáxias. Absurdamente monstruoso, certo? Mais impressionante ainda é a distância entre a Terra e o recém-descoberto conjunto (chamado IDCS J1426.5+3508): 10 bilhões de anos-luz. Em outras palavras, ele surgiu quando o universo tinha apenas 1/4 de sua idade atual. Curiosamente, mesmo uma estrutura gigantesca como essa não é fácil de ser encontrada na imensidão do espaço. Sua descoberta foi um golpe de sorte, possível graças a um alinhamento entre a Terra, o conjunto e uma galáxia que está atrás dele.  O alinhamento causou um fenômeno chamado “l

Conferência sobre Partícula de Deus terá trabalho de brasileiros

Partícula de Deus Quatro trabalhos de pesquisadores brasileiros serão apresentados na Conferência Internacional de Física de Altas Energias (ICHEP 2012), que será realizada em Melbourne, Austrália, entre os dias 4 e 11 de julho. O CERN, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que controla o LHC, já anunciou que, durante essa conferência, serão feitas revelações longamente esperadas sobre o bóson de Higgs. O bóson de Higgs é chamado de "partícula de Deus" porque explicaria de onde vem a massa das demais partículas - até agora, os cientistas estão com energia demais e massa de menos para explicar a condensação de energia a que chamamos de matéria. A partícula de Deus, contudo, permanece apenas uma teoria - ao menos até essa conferência. Encontrá-la experimentalmente é um dos principais objetivos do LHC - veja mais sobre as descobertas que se espera do LHC na reportagem Máquina do Big Bang começa a funcionar. Dimensões do Universo Os brasileiros estão mais interessados

Épsilon de Auriga: o misterioso piscar de uma estrela gigante

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Desde o século 19 , um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se encontra na fase de baixo brilho e de acordo com os últimos estudos, eclipsada por um escuro objeto. Entretanto, a natureza desse objeto - provavelmente uma e

Imensa cadeia de crateras secundárias na região da Cratera Clavius da Lua

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Imagens recortadas de LRO QuickMap (NASA / Arizona State University) Mesmo que você estude a Lua por muitos anos, que a observe todos os dias sempre conseguirá encontrar feições que serão novidades. Se estendendo para leste da cratera Clavius existe um alinhamento de quase 1000 km de depressões lineares e de crateras sobrepostas que definem uma imensa cadeia de crateras secundárias. Esse alinhamento se estica além da cratera Tannerus e ocasionalmente parte do alinhamento pode ser visto a leste. Você pode usar um globo lunar ou um bom mapa lunar e assim irá perceber que esse alinhamento é radial à Bacia Orientale. A parte final da cadeia está a aproximadamente 4000 km de distância do centro da bacia. Os componentes da bacia parecem muito mais degradados do que a nítida crista do anel da Cordillera, mesmo as duas feições sendo da mesma idade. A explicação aqui é que as depressões da cadeia foram feitas por projéteis de baixo ângulo viajando rapidamente, mas com uma velocidad

No Brilho de Alpha Centauri

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Crédito de imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi ( luzes brilhantes ) O brilho da Alpha Centauri, uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno da Terra, invade o lado esquerdo dessa paisagem cósmica do hemisfério sul. Localizada a apenas 4.3 anos-luz de distância da Terra, a Alpha Centauri na verdade consiste de duas componentes estelares com tamanho similar ao do Sol, presas em uma órbita mútua. Muito menor e mais frio, um terceiro membro do mesmo sistema estelar, a Proxima Centauri, não aparece nesse campo de visão. Ainda assim, essa cena telescópica revela boa parte do plano da Via Láctea que localiza-se além do brilho da Alpha Centauri, incluindo uma nebulosa planetária catalogada como Hen 2-111, e a uma distância estimada de 7800 anos-luz. A mortalha gasosa de uma estrela moribunda, o núcleo brilhante da nebulosa e o halo mais apagado de gás ionizado avermelhado se expande por mais de vinte anos-luz, e pode ser visto um pouco à direita do centro da imagem. Mais a

Nova maneira de estudar atmosferas de exoplanetas

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Tau Boötis b enfim revelado  Impressão artística do exoplaneta Tau Boötis b Créditos:ESO/L. Calçada Uma nova técnica permitiu aos astrónomos estudarem pela primeira vez, a atmosfera de um exoplaneta em detalhe - embora este não passe em frente da sua estrela hospedeira. Uma equipa internacional utilizou o Very Large Telescope do ESO para captar diretamente o fraco brilho do planeta tau Boötis b. A equipa estudou a atmosfera do planeta e determinou pela primeira vez a sua órbita e massa de forma precisa - resolvendo assim um velho problema de 15 anos. Surpreendentemente, a equipa também descobriu que a atmosfera do planeta parece ser mais fria a maior altitude, o contrário do que se esperava. Os resultados serão publicados na revista Nature a 28 de Junho de 2012. O planeta Tau Boötis b foi um dos primeiros exoplanetas a ser descoberto em 1996 e continua a ser um dos mais próximos que se conhece. Embora a sua estrela hospedeira seja facilmente visível a olho nu, o planeta pro

O Telescópio Espacial Hubble da NASA Registra Raro Arco Gravitacional em Um Distante Aglomerado de Galáxias

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Ver é crer, a não ser quando você não acredita no que vê. Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriram um arco de luz desafiador atrás de um aglomerado de galáxias extremamente massivo residindo a 10 bilhões de anos-luz de distância. O agrupamento galáctico, descoberto pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, foi observado quando o universo tinha aproximadamente um quarto da sua idade atual de 13.7 bilhões de anos. O gigantesco arco é a forma esticada de uma galáxia mais distante que tem sua luz distorcida pela gravidade poderosa do monstruoso aglomerado, um efeito conhecido como lente gravitacional. Leia completo em: http://cienctec.com.br/wordpress/index.php/telescopio-hubble-registra-raro-arco-gravitacional-em-distante-aglomerado-de-galaxias/

Pequeno telescópio ajuda na descoberta de dois novos planetas

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Equipamento, que fica no observatório Winer do Arizona, custa 75 mil dólares Ilustração mostra como é o planeta KELT-1b Um telescópio pequeno, que não tem o tamanho nem a potência de uma câmera digital top de linha, ajudou pesquisadores a descobrir dois novos planetas com constituição semelhante à do gigante gasoso Júpiter. O planeta KELT-2Ab é singular por ficar próximo de uma estrela muito brilhante. O brilho da estrela irá ajudar os pesquisadores a compreender a atmosfera do planeta, afirmou astrônomo da Universidade do Estado de Ohio, Thomas G. Beatty, que participou da pesquisa.  "Este é o único modo de compreender de fato o interior e o exterior do planeta", afirmou o cientista. "Podemos conseguir o bastante de sinais luminosos que atravessam ou refletem o planeta", afirmou. O segundo planeta, chamado KELT-1b, possui 30 vezes a massa de Júpiter. Ele é tão maciço que vem sendo apontado como anã marrom, categoria reservada aos corpos "pesados demai

HARPS Descobre Urano quente em Órbita de Anã Vermelha

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Num artigo disponibilizado ontem uma equipa de astrónomos liderada por Xavier Bonfils, do Institut de Planetologie et d’Astrophysique de Grenoble, e que inclui o Nuno Santos e o Vasco Neves do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, reporta a descoberta de um planeta de dimensão e massa semelhante a Urano em órbita da anã vermelha GJ3470 (Gliese–Jahreiß 3470). Este “Urano Quente” tem uma massa de 14Mt e um raio de 4.2Rt (Mt=massa da Terra, Rt=raio da Terra), e orbita a estrela hospedeira com uma periodicidade de apenas 3.3 dias, a uma distância de 5.2 milhões de quilómetros (aproximadamente 10 vezes o raio da estrela!). GJ3470 é uma anã de tipo espectral M1.5, com uma massa de 0.54Ms e um raio de 0.50Rs (Ms=massa do Sol, Rs=raio do Sol), situada a uma distância de 82 anos-luz. Leia completo em: http://astropt.org/blog/2012/06/26/harps-descobre-urano-quente-em-orbita-de-ana-vermelha/

Simeis 188 em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch ( Astro- Gabinete) Quando as estrelas se formam, um pandemônio reina na região onde está acontecendo o processo de formação. Um caso particularmente colorido dessa situação é a região de formação de estrelas conhecida como Simeis 188 que hospeda uma incomum nuvem em forma de arco catalogada como NGC 6559. A imagem acima mostra o brilho vermelho das nebulosas de emissão de hidrogênio, o brilho azul das nebulosas de reflexão de poeira, a escuridão das nebulosas de absorção da poeira, e as estrelas que se formam nessa região. As primeiras estrelas massivas se formaram a partir do denso gás, no processo de formação elas emitiram luz energética e ventos que erodiram, fragmentaram e esculpiram o seu local de nascimento. E então elas explodiram. O resultado de todo esse processo pode ser tanto bonito como complexo. Após dezenas de milhões de anos, a poeira desaparece, o gás é varrido para longe, e o que fica de tudo isso é um

Cassine mostra o porquê dos jatos ´´Cortarem´´ Saturno

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Uma corrente de jactos particularmente forte que atravessa o hemisfério norte de Saturno nesta imagem a cores-falsas obtida pela sonda Cassini.Crédito: NASA/JPL-Caltech/SSI Jactos turbulentos , regiões onde ventos sopram com mais força do que noutros lugares, agitam-se de Este para Oeste de Saturno. Os cientistas há muitos anos que tentam compreender o mecanismo que alimenta estas estruturas ondulatórias na atmosfera de Saturno e a fonte de energia dos jactos. Num novo estudo publicado na edição de Junho da revista Icarus, os cientistas usaram imagens recolhidas ao longo de vários anos pela sonda Cassini da NASA para descobrir que o calor do planeta alimenta as correntes dos jactos. A condensação da água no aquecimento interno de Saturno conduz a diferenças de temperatura na atmosfera. As diferenças de temperatura criam turbilhões, ou perturbações de ar que se movem para trás e para a frente na mesma latitude, e esses redemoinhos, por sua vez, aceleram os jactos como engrenagens

Surpresa: Manto de Marte contém tanta água quanto a Terra, afirma estudo .

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Até agora, a Terra era o único planeta conhecido por possuir vastos reservatórios de água em seu interior. Mas uma nova pesquisa está afirmando que Marte tem tanto, ou até mais água entre as rochas abaixo da superfície. Os cientistas analisaram o teor de água de dois meteoritos originários do interior do planeta vermelho e consideraram a quantidade de água no manto do solo marciano. Os resultados superaram qualquer estimativa otimista. Os dados adicionam evidências sobre a possibilidade de Marte ter sustentado grande quantidade de vida no passado. A pesquisa foi liderada pelo cientista Francis McCubbin da Universidade do Novo México. A análise foi realizada pelo Carnegie Institution, encabeçada por Erik Hauri e sua equipe. O trabalho foi publicado na revista Geology. Os cientistas analisaram o que são chamados de meteoritos de shergotite. Estes são bastante jovens e possuem origem na fusão parcial do manto marciano – a camada da crosta – e cristalizado sob a rasa superfície. E

Um vapor de Estrelas

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Créditos: ESA / Hubble & NASA O número de galáxias que possuem braços espirais luminosos sendo varridos ou um centro extremamente brilhante é relativamente baixo. De fato no universo grande parte das galáxias parecem pequenas e amorfas nuvens de vapor. Uma dessas galáxias é a DDO 82, registrada aqui numa bela imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. Apesar de pequena se comparada com a Via Láctea, essa galáxia anã ainda contém entre algumas milhões e bilhões de estrelas. A DDO 82, também é conhecida pela designação de UGC 5692, contudo não possui uma estrutura bem definida. Os astrônomos classificam ela como uma galáxia Sm, ou uma Galáxia Espiral Magalhânica, nome dado pelo fato dela ou das galáxias desse grupo se parecerem com a galáxia anã e satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Esse tipo de galáxia como a DDO 82 possui um braço espiral. No caso da DDO 82, interações gravitacionais durante a sua história de vida par

Marte, 2099?

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Crédito: ESO/J. Girard Numa noite escura e fria em Marte, no meio de um deserto árido, uma estrada estreita iluminada por luzes artificiais serpenteia até a um posto humano avançado no cume de uma velha montanha. Ou, pelo menos, é o que um fã de ficção científica poderia pensar desta imagem quase extraterrestre. Na realidade, a fotografia mostra o Observatório do Paranal do ESO, local do Very Large Telescope (VLT), na Terra. No entanto, é fácil imaginá-la como uma imagem futura de Marte, talvez no final do século. Por isso mesmo é que Julien Girard, o autor da fotografia, lhe deu o nome de Marte 2099. Situado a 2600 metros de altitude, o Observatório do Paranal encontra-se numa das regiões mais secas e desoladas da Terra, no deserto do Atacama do Chile. A paisagem é tão "marciana", que a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA testam os rovers marcianos nesta região. Como exemplo, uma equipe da ESA acaba de testar neste local o rover autônomo Seeker, tal como anunciad

Um Relógio de Sol Que Mostra o Solstício

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Crédito de imagem e direitos autorais: Jean -Marc Mari Que horas são? Se a hora e o dia estão corretos esse relógio de Sol lhe dirá: SOLSTÍCIO. Isso acontece somente o Sol está localizado no ponto certo para que seus raios passem pelas aberturas e destaquem o termo solstício que significa o dia mais longo e mais curto do ano nos hemisférios sul e norte respectivamente. Esse momento acontece duas vezes ao ano e a última vez foi a semana passada no solstício de verão para o hemisfério norte. O relógio de Sol mostrado acima foi construído por Jean Salins em 1980 e está localizado na Ecole Supérieure des Mines de Paris em Valbone Sophia Antipolis na parte sudeste da França. Em outros dois dias especiais do ano, os observadores podem ver o relógio de Sol destacar outra palavra importante: EQUINÓCIO. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120626.html

Telescópio Hubble da Nasa observa aglomerado de estrelas antigas

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Messier 10 fica na constelação do Serpentário, no Hemisfério Sul. Astros estão localizados a 15 mil anos-luz de distância da Terra. Aglomerado Messier 10 foi descoberto no século 18, mas pouco estudado até agora (Foto: ESA/Nasa) O Telescópio Hubble da agência espacial americana (Nasa) registrou imagens do aglomerado de estrelas Messier 10, identificado pela primeira vez em 1774, pelo astrônomo francês Charles Messier. A "bola" de estrelas antigas está localizada na constelação de Ophiuchus ou Serpentário, no Hemisfério Sul, a 15 mil anos-luz de distância da Terra. Em aproximadamente 80 anos-luz, esse objeto poderia aparecer no céu da Terra à noite com cerca de dois terços do tamanho da Lua. No entanto, suas regiões externas são extremamente difusas, e até mesmo o núcleo relativamente brilhante é muito fraco para ser visto a olho nu. O Hubble, no entanto, não tem problemas de viasualizar corpos celestes mais fracos. Com sistema infravermelho, o telescópio detectou

Viajando Pelo Espaço

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Astrônomos registram asteroide “errando a Terra por pouco” Um pequeno asteroide chamado 2012 KT42 chegou a uma distância de três raios terrestres de nosso planeta em 29 de maio, mas não nos atingiu. O evento foi o sexto mais próximo já registrado para qualquer asteroide. Em um vídeo publicado on-line em 19 de junho, feito por pesquisadores usando a Instalação de Telescópio Infravermelho (IRTF, em inglês) da Nasa, no Havaí, o asteroide aparece fixo enquanto as estrelas ao fundo passam rapidamente (de fato, o asteroide está viajando a 17 km por segundo). “Você tem a impressão de estar viajando com ele”, descreve Richard Binzel, cientista planetário do Massachusetts Institute of Technology, em Cambridge, que comandou as observações. O asteroide chegou a 19 mil km da Terra – a distância entre a órbita da Estação Espacial Internacional (cerca de um raio terrestre) e a de um satélite geossincrônico (cerca de seis raios terrestres). Horas após o objeto ser descoberto por um pequeno tel

A Nebulosa do Caranguejo

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Essa imagem colorida da Nebulosa do Caranguejo, um vestígio de uma explosão de supernova localizada na constelação de Taurus e observada pela primeira vez em 1054, foi feita no Argelander Institute for Astronomy em Bonn na Alemanha. Nessa imagem, a luz polarizada filtrada em diferentes ângulos, foi sobreposta a uma imagem digamos normal da nebulosa do caranguejo. A cor vermelha vem de um ângulo de polarização arbitrário inicial, a cor verde mostra a nebulosa num ângulo de 45 graus a mais do que o ângulo de polarização inicial e a luz azul mostra a nebulosa com uma polarização de 90 graus se comparada com o ângulo inicial. A luz polarizada amplifica o contraste entre uma nebulosa e o resto do céu noturno, ou entre a nebulosa e uma estrela brilhante, já que a reflexão da luz parcialmente as polariza. A polarização da luz é também muito usada para detectar exoplanetas pois mesmo que a luz da estrela não seja polarizada, a luz da estrela refletida pela atmosfera do planeta é de fato p

A Via Láctea Ilumina Piton de l'Eau

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Crédito de imagem e direitos autorais: Luc Perrot Algumas vezes , se você espera por muito tempo por uma noite limpa e sem Lua (no final entenderão essa colocação), o brilho intenso das estrelas e da nossa galáxia podem te recompensar. Uma dessas ocasiões aconteceu no começo do mês de Junho de 2012 em Piton de l’Eau na Ilha Reunião. Em primeiro plano, na imagem acima, envolto por árvores e arbustos, pode-se ver uma água preenchendo uma cratera vulcânica e que de modo sereno reflete a luz das estrelas. Nma inspeção cuidadosa perto do centro da imagem pode-se observar o Piton des Neiges, o pico mais alto da ilha, situado a alguns quilômetros de distância. Em segundo plano, bem acima do lago, pode-se ver o brilho de centenas de estrelas, muitas delas localizadas num raio de 100 anos-luz de distância da Terra, ou seja, na nossa vizinhança espacial. Mais distante, e desenhando um belo arco sobre a paisagem, está a faixa central de estrelas da Via Láctea, brilhando com a luz de milh

"Podemos encontrar um planeta como a Terra antes de 2022", dizem astrofísicos

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..Barcelona, 25 jun (EFE).- Os astrofísicos não descartam a possibilidade de encontrar um pequeno planeta similar à Terra em menos de 10 anos, declarou nesta segunda-feira Ignaci Ribas, um dos organizadores do "Cool Stars 17", a reunião internacional sobre estrelas frias que ocorre em Barcelona. Em entrevista à Agência Efe, Ribas explicou que os especialistas já identificaram mais de 800 planetas ao redor das estrelas frias e que falta muito pouco para encontrarem um que seja muito parecido ao nosso. Segundo o especialista, apesar de saberem onde esse planeta se encontra, a atual tecnologia ainda não é eficaz para este tipo de experiência. No entanto, se este planeta fosse habitado por seres inteligentes, Ribas destacou que seria possível conversar com eles através de sinais de rádio, embora essa troca de mensagens poderia demorar mais de 100 anos. Ribas destacou que os planetas se concentram ao redor das estrelas frias, que representam 80% das que se vêem e há no un

Galeria de Imagens: Nebulosas

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Nebulosa Estrela Flamejante Essa bela imagem é um retrato da nebulosa conhecida como Estrela Flamejante ou IC 405. No centro da imagem, um pouco mais abaixo e para a esquerda, é possível ver AE Aurigae, uma estrela do tipo O, que energiza o hidrogênio ao seu redor, iluminando o centro da nebulosa. Mas a AE Aurigae não nasceu dentro da nebulosa Estrela Flamejante – provavelmente ela vêm da Nebulosa de Orion. Outra estrela também teria sido ejetada de Orion e “estacionado” perto de Aurigae – a estrela Mu Columbae, que viajou com Aurigae há cerca de dois milhões de anos atrás. Desde então essas duas estrelas se separam a uma velocidade de 200 km por segundo. Para tentar avistar a nebulosa e Aurigae, você deve olhar na direção da constelação do Cocheiro (charioteer). Ela está a 1500 anos-luz de distância. M8, a Nebulosa Lagoa Essa linda nuvem cósmica é uma parada popular dos telescópios que passeiam pela constelação de Sagitário. Charles Messier, um observador do século XVIII

Buracos negros são devoradores compulsivos?

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Quando a matéria que o buraco negro está engolindo vai caindo, ela aquece à medida que aproxima-se do buraco negro e, eventualmente, sua temperatura fica tão alta, que ela brilha. Se há muita matéria sendo devorada, dizemos que o buraco negro é bastante ativo. Os buracos negros mais ativos geram núcleos galácticos extremamente ativos, conhecidos como quasares, que costumam apresentar um brilho equivalente ao de um trilhão de sóis, mais brilhante até do que uma galáxia. Sempre se acreditou que a maioria dos quasares resultava de eventos extremos, como colisões de galáxias, que alimentavam o buraco negro com uma quantidade enorme de matéria em um único evento. Mas também se sabia que existiam os quasares mais tranquilos, que devoravam sua matéria lentamente, “em pequenos lanches”, por assim dizer. O professor Kevin Schawinski, um astrônomo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, resolveu testar esta crença sobre os buracos negros dos quasares, e num estudo examinou 30 quasares

CERN pede paciência sobre as especulações de que estão próximos da “Partícula de Deus” .

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Estaríamos próximos de um anúncio que poderia mudar o nosso conhecimento sobre o Universo? Para as notícias especulativas de que o LHC já teria encontrado a famosa partícula Bóson de Higgs, também chamada de Partícula de Deus, a notícia veio como um banho de água fria. Os rumores de que nas próximas semanas ou meses seria anunciado finalmente a descoberta causou grande alarde na comunidade científica, especialmente na Europa, tornando a hashtag #HiggsRumour um dos assuntos mais comentados no mundo, nesta última quarta-feira, no microblog Twitter. As especulações começaram após Peter Woit, um dos físicos do CERN, ter divulgado em seu blog que um estudo replicado parecia ter detectado a famosa partícula. Aparentemente, o LHC detectou a Partícula de Deus em 2011 e está tentando confirmar a descoberta em 2012, através de uma extensa e minuciosa análise. Embora exista muito falatório, a maioria dos analistas afirma que ainda não podem fazer anúncios da descoberta do Bóson de Higgs.

IC 2574: Nebulosa de Coddington

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Créditos de imagem e direitos autorais: Stephen Leshin Normalmente as grandes galáxias espirais recebem todas as glórias e toda a atenção dos observadores, com seus brilhantes e jovens aglomerados de estrelas azuis e seus belos braços espirais simétricos. Mas algumas das galáxias pequenas e irregulares também formam estrelas e podem até chamar a atenção de observadores mais atentos. De fato, a galáxia anã IC 2574 mostra clara evidência de uma intensa atividade de formação de estrelas em suas regiões rosadas de gás hidrogênio brilhante. Como nas galáxias espirais, as turbulentas regiões de formação de estrelas na IC 2574 são agitadas por ventos estelares e por explosões de supernovas que disparam a formação de novas estrelas. Localizada a 12 milhões de anos-luz de distância, a IC 2574 é parte do Grupo de Galáxias M81, e pode ser observada na direção da constelação da Ursa Major. Também conhecida como a Nebulosa de Coddington, essa amável ilha do universo tem cerca de 50000 anos

Proximidade de planetas impressiona astrônomos

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Menor distância entre os corpos chega a quase 2 milhões de quilômetros. Descoberta do telescópio Kepler foi publicada na revista 'Science'. Nenhum dos dois planetas tem condições de habitabilidade, mas esta ilustração artística dá uma boa ideia do cenário que se teria com um vizinho tão grande e tão próximo.[Imagem: Eric Agol] "Lua" azul Lembre-se da magnitude e da beleza da Lua Cheia nascendo. Agora imagine que, em vez da Lua, surja no céu um planeta azul, só que três vezes maior. Esse é cenário que ocorre no inusitado sistema planetário Kepler-36, que acaba de ser descoberto pelos astrônomos. A estrela é parecida com o Sol, só que bem mais velha. O Kepler-36b é um planeta rochoso, com 1,5 vez o tamanho da Terra e pesando 4,5 vezes mais. Ele orbita a estrela a cada 14 dias, a uma distância de 17,7 milhões de km. O segundo planeta, o Kepler-36c, é um gigante gasoso, parecido com Netuno. Ele é 3,7 vezes maior do que a Terra e pesa 8 vezes mais. Ele orbit

Raios gama de Energia Ultra-Alta

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Megapartículas podem indicar matéria escura – e muito mais Há alguns anos , em uma palestra, o astrofísico Trever Weekes comparou as partículas elementares comuns a pernilongos: são muitas e fáceis de encontrar – na verdade, elas é que nos encontram. Mas raios gama de energia ultra-alta, segundo ele, são como elefantes: bastante raros, mas estão entre as maiores das criaturas. Eles geralmente vagam por habitats espetaculares, e seu próprio peso testa os limites das leis da natureza. Apesar de eles serem possivelmente a radiação eletromagnética mais poderosa conhecida pela ciência – fótons com energia por volta de um teraelétron-volt (TeV), a energia cinética de um pernilongo concentrada em um único quantum – uma vez usados todos os superlativos do dicionário, o que mais se pode dizer? Na época em que assisti à palestra de Weekes, astrônomos haviam encontrado o grande total de 12 fontes celestiais de raios gama com TeVs, e eram sempre os mesmos suspeitos: buracos negros gigantes

Estudo: cratera no polo sul da Lua pode conter depósitos de gelo

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Imagem feita pela sonda LRO mostra um mapa de reflexão gerado pela sonda. A cratera Shackleton é vista no centro, à direita.Créditos: Nasa/LRO . A cratera Shackleton , próxima ao polo sul da lua, poderia conter gelo, segundo uma equipe de pesquisadores americanos que ainda não conseguiu comprovar tal informação, informou nesta quarta-feira a revista Nature. Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT), liderados pela geofísica María Zuber observaram as diferentes partes da cratera e elaboraram duas teorias que poderiam explicar o grande brilho que emitem, maior nas paredes do que no solo.  "Descobrimos que o interior da cratera é mais brilhante do que em qualquer outro ponto do polo sul da lua, e que suas paredes brilham mais ainda do que o solo", declarou María, autora do artigo. Duas teorias explicariam este brilho: o deslizamento de escombros lunares pelas paredes da cratera, que deixariam descoberto o novo material mais brilhante, e a presença de gelo no

Galáxia Anã UGC 5497

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Créditos da imagem : ESA / NASA O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA capturou essa imagem da galáxia anã UGC 5497, que se parece muito com um sal jogado sobre um veludo preto na imagem acima. O objeto é uma galáixa anã azul que apresenta aglomerados de estrelas recém formados. As estrelas brilhantes e azuis que nascem nesses aglomerados ajudam a dar à galáxia sua coloração geral azulada que dura alguns milhões de anos até que essas estrelas explodam como supernovas. A UGC 5497 é considerada como sendo parte do Grupo de Galáxias M81, que está localizado a aproximadamente 12 milhões de anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Ursa Major, o O Grande Urso. A galáxia anão UGC 5497 foi descoberta por telescópios na Terra em 2008 durante uma pesquisa por novas candidatas a galáxias anãs associadas com a Messier 81. Fonte: http://www.nasa.gov