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Previsão de explosão de supernovas maciças

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Por que é que algumas estrelas velhas de grande massa longe da Via Láctea não explodem em um fenômeno supernova?  Por intermédio do recém-lançado NuSTAR (Nuclear Spectroscopic Telescope Array) será possível efetuar uma varredura do entulho de supernovas após a explosão captando raios X de alta energia. A distribuição do material em um remanescente de supernova informa muito a respeito da explosão original. Um elemento de interesse particular é de titânio-44. A criação deste isótopo de titânio através da fusão nuclear requer uma certa combinação de energia, pressão, e matérias-primas. Dentro da estrela em colapso, onde a combinação ocorre a uma profundidade que é muito especial. Tudo abaixo sucumbe à gravidade e colapsa para formar um buraco negro. Tudo acima será soprado para fora na explosão. O Titanium-44 é criado nesta ejeção. O NuSTAR irá mapear a distribuição de titânio-44 em remanescentes de supernovas, em busca de evidências de assimetrias. Assim, o padrão de como

Partícula de Deus encontrada? Cientistas podem anunciar descoberta do bóson de Higgs esta quarta

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O CERN (Laboratório Europeu para Física de Partículas), que abriga o famoso Grande Colisor de Hádrons (Large Hadron Collider – LHC), acelerador de partículas que fica na Suíça, convidou cinco grandes físicos teóricos – incluindo Peter Higgs, da Universidade de Edimburgo (Escócia), professor de física que deu nome a partícula de Deus – para uma conferência na próxima quarta-feira (4 de julho). Isso gerou especulações de que o bóson de Higgs finalmente foi encontrado. Parece coisa certa que os cientistas de duas missões independentes – CMS e ATLAS – desenhadas para provar a existência da partícula vão anunciar que ela foi finalmente “descoberta”.   O bóson de Higgs A partícula de Deus foi proposta pela primeira vez por Peter Higgs em 1964, 48 anos atrás.O bóson de Higgs, como foi nomeado, é tido como a chave para entender todo o universo. Isso porque ela é, supostamente, a partícula que dá a todas as outras sua massa – por exemplo, aos átomos, que formam toda a matéria do m

O mistério da ausência de oxigênio molecular

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A procura por oxigênio molecular interestelar (O 2 ), têm uma longa história, e a motivação para essas pesquisas evoluiu. Antes do final de 1990, os esforços para detectar O 2 foram impulsionados por um desejo de confirmar o seu papel previsto como um importante reservatório de oxigênio elementar dentro de densas nuvens moleculares e como o refrigerante de gás mais importante de nuvens típicas após o monóxido de carbono (CO). Mas o O 2 nunca foi encontrado. A satélite SWAS (Submillimeter Wave Astronomy Satellite), em 1998, e o satélite Odin, em 2001, ambos não conseguiram detectar O 2 num grande número de fontes níveis com uma pequena percentagem das abundâncias previstas por modelos químicos em equilíbrio na fase gasosa. A conclusão forçou uma mudança na ênfase das buscas. Hoje, o interesse no O 2 já não reside no fato de ser um importante reservatório de oxigênio elementar ou em seu poder de arrefecimento. Em vez disso, as pesquisas tornaram-se um meio importante para tes

Astrônomos descobrem pulsar mais rápido já encontrado

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Objeto compacto e denso é formado durante a explosão de uma estrela. Corpo celeste estudado atinge até 10,5 milhões de quilômetros por hora.   Uma equipe de astrônomos que utilizou três telescópios diferentes – dois posicionados no espaço e um na Terra – descobriu o que pode ser o pulsar mais rápido já detectado. Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, formado durante a explosão de uma estrela – fenômeno conhecido como “supernova”. Esses corpos celestes são expulsos pela explosão da supernova e têm grande velocidade de rotação. O IGR J11014, pulsar estudado por esta pesquisa, publicada pela revista científica “The Astrophysical Journal Letters”, atinge uma velocidade estimada entre 8,7 milhões e 10,5 milhões de quilômetros por hora. Ele está localizado a cerca de 30 mil anos-luz da Terra. Os astrônomos chegaram a essa conclusão observando a radiação emitida pela estrela. Para isso, foram usados os telescópios Chandra, da Nasa, XMM-Newt

Primeiras estimativas de tamanhos e distâncias em astronomia

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Não sabemos ao certo quando o homem, nos primórdios de sua existência, começou a observar os astros. Sabemos que a matemática e a astronomia foram algumas das primeiras ciências estabelecidas por ele. A astronomia é considerada a mãe do método científico. Dela nasceu o processo observação – modelo – constatação. Foi observando os astros que o homem começou a especular, montar hipóteses e eventualmente teorias que levaram à construção de modelos que puderam ser confrontados à luz destas observações. Muito do conhecimento acumulado sobre o universo como um todo vem da Grécia antiga. Foram os sábios gregos destes tempos, os primeiros a realizar observações sistemáticas do céu e os primeiros a apresentar um modelo cosmológico baseado nestas observações: o modelo geocêntrico. Aristarco foi o primeiro deles a propor um modelo com o Sol no centro e a Terra e os demais planetas conhecidos na época, girando ao seu redor. São também dele os cálculos da razão entre os tamanhos do Sol e da Terr

Tornados magnéticos emitidos pelo Sol 'esquentam' atmosfera, diz estudo

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Cientistas da Noruega analisaram solares imagens captadas por telescópio. Estudo foi publicado nesta quinta (28) na revista 'Science'. Pesquisadores da Noruega descreveram nesta semana na revista “Science” o funcionamento dos tornados magnéticos que saem do Sol. Segundo as observações científicas, esses turbilhões emitidos pelo Sol aquecem as camadas exteriores da atmosfera solar, mas para isso, a liberação dos tornados requer uma grande quantidade de energia. De acordo com os autores do estudo, o processo é, provavelmente, capaz de transferir energia necessária do interior da estrela para aquecer sua atmosfera superior. (Foto: Wedemeyer-Böhm et al. (2012)/Vapor/Universidade de Oslo) Fonte: G1

Hubble capta estrela arrancando atmosfera de exoplaneta

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HD 189733b fica a 60 anos-luz da Terra e foi analisado em Paris. Gigante gasoso similar a Júpiter recebe muito mais radiação que nós. Desenho artístico mostra evaporação da atmosfera do planeta HD 189733b após uma poderosa erupção de sua estrela. O Telescópio Espacial Hubble detectou os gases emitidos e o satélite Swift, também da Nasa, captou a explosão estelar, a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra (Foto: Centro Espacial Goddard/Nasa) O telescópio Hubble , da agência espacial americana (Nasa), captou a evaporação da atmosfera de um planeta distante do Sistema Solar, segundo informou nesta quinta-feira (28) a Agência Espacial Europeia (ESA). As conclusões do estudo serão publicadas na próxima edição da revista "Astronomy & Astrophysics". O planeta HD 189733b, situado a cerca de 60 anos-luz de distância da Terra, recebe um brilho tão intenso de sua estrela que perde pelo menos mil toneladas de gás por segundo. Os cientistas, liderados por Alain Lecaveli

Rochas revelam que água de Marte correu profunda

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A grande cratera com 25 km de diâmetro no pano da frente desta perspectiva tem rochas escavadas alteradas por água na crosta antes do impacto. Os cientistas identificaram minerais hidratados no monte central da cratera, nas paredes e nos detritos expelidos em torno da cratera. Os minerais hidratados foram descobertos em 175 locais associados com outras crateras vizinhas na região Tyrrhena Terra de Marte. Crédito: Mars Express HRSC, ESA/DLR/FU Berlin (G. Neukum); NASA/Equipa Científica MOLA; D. Loizeau et al. Ao estudar rochas expelidas por crateras de impacto, a sonda Mars Express da ESA descobriu evidências de que a água subterrânea persistiu durante períodos prolongados nos primeiros mil milhões de anos do Planeta Vermelho. As crateras de impacto são janelas naturais para a história das superfícies naturais - quanto mais profunda é a cratera, mais longe no tempo conseguimos estudar. Em adição, as rochas expelidas durante o impacto fornecem uma hipótese de estudar material que

Lua de Saturno pode ter oceano submerso

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Dados da sonda espacial Cassini mostram a existência de uma deformação no interior da lua Titã Sonda Vassini capta lua Titã passando perto de Saturno e de seus anéis/Nasa Dados da sonda espacial Cassini reforçam a hipótese de que existe um oceano embaixo da superfície de Titã, a maior lua de Saturno. A sonda mostrou que há uma deformação do interior de Titã, uma forte indicação da existência de um oceano em seu interior. A hipótese de que pode haver água em Titã já vem sendo aventada há alguns anos por cientistas. Se confirmada, a maior lua de Saturno entraria para o seleto grupo de luas do sistema solar que contém água, ingrediente indispensável para a vida. Embora o estudo mostre fortes evidências do oceano submerso, os pesquisadores não foram capazes de determinar tamanho do oceano. “Nossas medições não dizem nada sobre a profundidade do oceano. Ele pode ter 10, 100 ou mais quilômetros…(as medições) mostram apenas que a casca externa é altamente deformável e isto apenas po

Nuvens escuras em Aquila

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Crédito de imagem e direitos autorais: Adam Block, Mt . Lemmon SkyCenter , University of Arizona Parte de uma expansão escura que cruza o plano conturbado da Via Láctea, o chamado Aquila Rift arqueia através dos céus de verão do hemisfério norte perto da brilhante estrela Altair e do Triângulo do Verão. Com a sua silhueta marcada contra a luz das estrelas apagadas da Via Láctea, essas nuvens moleculares empoeiradas provavelmente contêm material bruto para formar centenas de milhares de estrelas e os astrônomos vasculham essas nuvens atrás de sinais de nascimento de estrelas. Essa bela paisagem telescópica foi feita através de uma observação em direção à fragmentada nuvem escura complexa de Aquila identificada como LDN 673, que se espalha através do campo de visão numa distância um pouco maior do que a Lua Cheia. Nessa cena, pode-se observar indicações de fluxos energéticos associados com jovens estrelas que inclui a pequena e avermelhada nebulosidade RNO 109 na parte supe

3 mil cometas negros podem destruir a Terra, afirmam astrônomos

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Dois astrônomos britânicos afirmam que a Terra está exposta a um perigo invisível: 3 mil cometas que seriam praticamente invisíveis estão arriscando a existência do nosso planeta.  Esses cometas escuros quase não refletem luz, porque não possuem gelo ao seu redor, logo seriam difíceis de serem identificados. São constituídos, apenas, de uma massa orgânica escura. Especula-se que existam 3 mil deles por aí, mas apenas 25 foram detectados. Um exemplo do que pode acontecer ocorreu um 1983, quando um cometa chamado IRAS-Araki-Alkock, com apenas 1% da sua superfície capaz de refletir a luz solar, pasou a cinco milhões de quilômetros da Terra – o “quase encontro” mais próximo em 200 anos. Quem aqui mencionar a falácia da profecia Maia e que o mundo acaba em 2012 nos comentários vai levar um deletão! Fonte: hypescience.com [Gizmodo]

Novos dados da 'partícula de Deus' serão divulgados na próxima semana

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Descobertas serão anunciadas por especialistas do Cern, na Suíça. 'Bóson de Higgs' explicaria formação de estrelas e planetas após Big Bang.   Sede do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra, na Suíça (Foto: AP Photo / Anja Niedringhaus / Arquivo)   Os cientistas envolvidos na caçada à misteriosa partícula subatômica chamada "bóson de Higgs" -- apelidada de "partícula de Deus" devem anunciar na próxima semana resultados que podem confirmar, confundir ou complicar a compreensão sobre a natureza fundamental do universo. Nunca algo tão pequeno e efêmero atraiu tanto interesse. A partícula, descrita apenas teoricamente, explicaria como as estrelas e planetas se formaram depois do Big Bang, a explosão primordial que criou o universo. Sua existência, porém, nunca foi comprovada. Especialistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), localizado nos arredores de Genebra, na Suíça, vão apresentar na próxima quarta-feira (4) suas

Astrônomos encontram o maior conjunto de galáxias já visto

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Essas imagens, tomadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, mostram um arco de luz azul por trás de um aglomerado extremamente massivo de galáxias, chamado IDCS J1426.5 3508, que está localizado a 10 bilhões de anos-luz de distância.Crédito: NASA / ESA / Universidade da Flórida, Gainsville / Universidade de Missouri-Kansas City / UC Davis Pense na nossa galáxia . Grande, sem dúvida. Agora pense em um conjunto de centenas de milhares de galáxias. Absurdamente monstruoso, certo? Mais impressionante ainda é a distância entre a Terra e o recém-descoberto conjunto (chamado IDCS J1426.5+3508): 10 bilhões de anos-luz. Em outras palavras, ele surgiu quando o universo tinha apenas 1/4 de sua idade atual. Curiosamente, mesmo uma estrutura gigantesca como essa não é fácil de ser encontrada na imensidão do espaço. Sua descoberta foi um golpe de sorte, possível graças a um alinhamento entre a Terra, o conjunto e uma galáxia que está atrás dele.  O alinhamento causou um fenômeno chamado “l

Conferência sobre Partícula de Deus terá trabalho de brasileiros

Partícula de Deus Quatro trabalhos de pesquisadores brasileiros serão apresentados na Conferência Internacional de Física de Altas Energias (ICHEP 2012), que será realizada em Melbourne, Austrália, entre os dias 4 e 11 de julho. O CERN, Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, que controla o LHC, já anunciou que, durante essa conferência, serão feitas revelações longamente esperadas sobre o bóson de Higgs. O bóson de Higgs é chamado de "partícula de Deus" porque explicaria de onde vem a massa das demais partículas - até agora, os cientistas estão com energia demais e massa de menos para explicar a condensação de energia a que chamamos de matéria. A partícula de Deus, contudo, permanece apenas uma teoria - ao menos até essa conferência. Encontrá-la experimentalmente é um dos principais objetivos do LHC - veja mais sobre as descobertas que se espera do LHC na reportagem Máquina do Big Bang começa a funcionar. Dimensões do Universo Os brasileiros estão mais interessados

Épsilon de Auriga: o misterioso piscar de uma estrela gigante

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Épsilon de Auriga: a estrela tem 6 bilhões de quilômetros de raio e é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. Crédito: Alson Wong and Citizen Sky/Nasa. Desde o século 19 , um misterioso fenômeno acontece na constelação de Auriga, sem que os cientistas saibam exatamente por que. Ali, a cada 27 anos, a gigantesca estrela Épsilon perde metade de seu brilho e permanece assim por dois anos, até que lentamente volta a se fortalecer novamente. Afinal, o que acontece em Épsilon de Auriga? Situada a cerca de 2 mil anos-luz da Terra e medindo quase 6 bilhões de quilômetros de raio, Épsilon de Auriga é a mais forte candidata ao posto de maior estrela conhecida. É tão grande que se fosse colocada no centro do Sistema Solar chegaria até a órbita de Urano, o penúltimo planeta a partir do Sol. Atualmente a estrela se encontra na fase de baixo brilho e de acordo com os últimos estudos, eclipsada por um escuro objeto. Entretanto, a natureza desse objeto - provavelmente uma e

Imensa cadeia de crateras secundárias na região da Cratera Clavius da Lua

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Imagens recortadas de LRO QuickMap (NASA / Arizona State University) Mesmo que você estude a Lua por muitos anos, que a observe todos os dias sempre conseguirá encontrar feições que serão novidades. Se estendendo para leste da cratera Clavius existe um alinhamento de quase 1000 km de depressões lineares e de crateras sobrepostas que definem uma imensa cadeia de crateras secundárias. Esse alinhamento se estica além da cratera Tannerus e ocasionalmente parte do alinhamento pode ser visto a leste. Você pode usar um globo lunar ou um bom mapa lunar e assim irá perceber que esse alinhamento é radial à Bacia Orientale. A parte final da cadeia está a aproximadamente 4000 km de distância do centro da bacia. Os componentes da bacia parecem muito mais degradados do que a nítida crista do anel da Cordillera, mesmo as duas feições sendo da mesma idade. A explicação aqui é que as depressões da cadeia foram feitas por projéteis de baixo ângulo viajando rapidamente, mas com uma velocidad

No Brilho de Alpha Centauri

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Crédito de imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi ( luzes brilhantes ) O brilho da Alpha Centauri, uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno da Terra, invade o lado esquerdo dessa paisagem cósmica do hemisfério sul. Localizada a apenas 4.3 anos-luz de distância da Terra, a Alpha Centauri na verdade consiste de duas componentes estelares com tamanho similar ao do Sol, presas em uma órbita mútua. Muito menor e mais frio, um terceiro membro do mesmo sistema estelar, a Proxima Centauri, não aparece nesse campo de visão. Ainda assim, essa cena telescópica revela boa parte do plano da Via Láctea que localiza-se além do brilho da Alpha Centauri, incluindo uma nebulosa planetária catalogada como Hen 2-111, e a uma distância estimada de 7800 anos-luz. A mortalha gasosa de uma estrela moribunda, o núcleo brilhante da nebulosa e o halo mais apagado de gás ionizado avermelhado se expande por mais de vinte anos-luz, e pode ser visto um pouco à direita do centro da imagem. Mais a

Nova maneira de estudar atmosferas de exoplanetas

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Tau Boötis b enfim revelado  Impressão artística do exoplaneta Tau Boötis b Créditos:ESO/L. Calçada Uma nova técnica permitiu aos astrónomos estudarem pela primeira vez, a atmosfera de um exoplaneta em detalhe - embora este não passe em frente da sua estrela hospedeira. Uma equipa internacional utilizou o Very Large Telescope do ESO para captar diretamente o fraco brilho do planeta tau Boötis b. A equipa estudou a atmosfera do planeta e determinou pela primeira vez a sua órbita e massa de forma precisa - resolvendo assim um velho problema de 15 anos. Surpreendentemente, a equipa também descobriu que a atmosfera do planeta parece ser mais fria a maior altitude, o contrário do que se esperava. Os resultados serão publicados na revista Nature a 28 de Junho de 2012. O planeta Tau Boötis b foi um dos primeiros exoplanetas a ser descoberto em 1996 e continua a ser um dos mais próximos que se conhece. Embora a sua estrela hospedeira seja facilmente visível a olho nu, o planeta pro

O Telescópio Espacial Hubble da NASA Registra Raro Arco Gravitacional em Um Distante Aglomerado de Galáxias

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Ver é crer, a não ser quando você não acredita no que vê. Astrônomos usando o Telescópio Espacial Hubble da NASA descobriram um arco de luz desafiador atrás de um aglomerado de galáxias extremamente massivo residindo a 10 bilhões de anos-luz de distância. O agrupamento galáctico, descoberto pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA, foi observado quando o universo tinha aproximadamente um quarto da sua idade atual de 13.7 bilhões de anos. O gigantesco arco é a forma esticada de uma galáxia mais distante que tem sua luz distorcida pela gravidade poderosa do monstruoso aglomerado, um efeito conhecido como lente gravitacional. Leia completo em: http://cienctec.com.br/wordpress/index.php/telescopio-hubble-registra-raro-arco-gravitacional-em-distante-aglomerado-de-galaxias/

Pequeno telescópio ajuda na descoberta de dois novos planetas

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Equipamento, que fica no observatório Winer do Arizona, custa 75 mil dólares Ilustração mostra como é o planeta KELT-1b Um telescópio pequeno, que não tem o tamanho nem a potência de uma câmera digital top de linha, ajudou pesquisadores a descobrir dois novos planetas com constituição semelhante à do gigante gasoso Júpiter. O planeta KELT-2Ab é singular por ficar próximo de uma estrela muito brilhante. O brilho da estrela irá ajudar os pesquisadores a compreender a atmosfera do planeta, afirmou astrônomo da Universidade do Estado de Ohio, Thomas G. Beatty, que participou da pesquisa.  "Este é o único modo de compreender de fato o interior e o exterior do planeta", afirmou o cientista. "Podemos conseguir o bastante de sinais luminosos que atravessam ou refletem o planeta", afirmou. O segundo planeta, chamado KELT-1b, possui 30 vezes a massa de Júpiter. Ele é tão maciço que vem sendo apontado como anã marrom, categoria reservada aos corpos "pesados demai

HARPS Descobre Urano quente em Órbita de Anã Vermelha

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Num artigo disponibilizado ontem uma equipa de astrónomos liderada por Xavier Bonfils, do Institut de Planetologie et d’Astrophysique de Grenoble, e que inclui o Nuno Santos e o Vasco Neves do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, reporta a descoberta de um planeta de dimensão e massa semelhante a Urano em órbita da anã vermelha GJ3470 (Gliese–Jahreiß 3470). Este “Urano Quente” tem uma massa de 14Mt e um raio de 4.2Rt (Mt=massa da Terra, Rt=raio da Terra), e orbita a estrela hospedeira com uma periodicidade de apenas 3.3 dias, a uma distância de 5.2 milhões de quilómetros (aproximadamente 10 vezes o raio da estrela!). GJ3470 é uma anã de tipo espectral M1.5, com uma massa de 0.54Ms e um raio de 0.50Rs (Ms=massa do Sol, Rs=raio do Sol), situada a uma distância de 82 anos-luz. Leia completo em: http://astropt.org/blog/2012/06/26/harps-descobre-urano-quente-em-orbita-de-ana-vermelha/

Simeis 188 em Gás, Poeira e Estrelas

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Créditos de imagem e direitos autorais: Dieter Willasch ( Astro- Gabinete) Quando as estrelas se formam, um pandemônio reina na região onde está acontecendo o processo de formação. Um caso particularmente colorido dessa situação é a região de formação de estrelas conhecida como Simeis 188 que hospeda uma incomum nuvem em forma de arco catalogada como NGC 6559. A imagem acima mostra o brilho vermelho das nebulosas de emissão de hidrogênio, o brilho azul das nebulosas de reflexão de poeira, a escuridão das nebulosas de absorção da poeira, e as estrelas que se formam nessa região. As primeiras estrelas massivas se formaram a partir do denso gás, no processo de formação elas emitiram luz energética e ventos que erodiram, fragmentaram e esculpiram o seu local de nascimento. E então elas explodiram. O resultado de todo esse processo pode ser tanto bonito como complexo. Após dezenas de milhões de anos, a poeira desaparece, o gás é varrido para longe, e o que fica de tudo isso é um

Cassine mostra o porquê dos jatos ´´Cortarem´´ Saturno

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Uma corrente de jactos particularmente forte que atravessa o hemisfério norte de Saturno nesta imagem a cores-falsas obtida pela sonda Cassini.Crédito: NASA/JPL-Caltech/SSI Jactos turbulentos , regiões onde ventos sopram com mais força do que noutros lugares, agitam-se de Este para Oeste de Saturno. Os cientistas há muitos anos que tentam compreender o mecanismo que alimenta estas estruturas ondulatórias na atmosfera de Saturno e a fonte de energia dos jactos. Num novo estudo publicado na edição de Junho da revista Icarus, os cientistas usaram imagens recolhidas ao longo de vários anos pela sonda Cassini da NASA para descobrir que o calor do planeta alimenta as correntes dos jactos. A condensação da água no aquecimento interno de Saturno conduz a diferenças de temperatura na atmosfera. As diferenças de temperatura criam turbilhões, ou perturbações de ar que se movem para trás e para a frente na mesma latitude, e esses redemoinhos, por sua vez, aceleram os jactos como engrenagens

Surpresa: Manto de Marte contém tanta água quanto a Terra, afirma estudo .

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Até agora, a Terra era o único planeta conhecido por possuir vastos reservatórios de água em seu interior. Mas uma nova pesquisa está afirmando que Marte tem tanto, ou até mais água entre as rochas abaixo da superfície. Os cientistas analisaram o teor de água de dois meteoritos originários do interior do planeta vermelho e consideraram a quantidade de água no manto do solo marciano. Os resultados superaram qualquer estimativa otimista. Os dados adicionam evidências sobre a possibilidade de Marte ter sustentado grande quantidade de vida no passado. A pesquisa foi liderada pelo cientista Francis McCubbin da Universidade do Novo México. A análise foi realizada pelo Carnegie Institution, encabeçada por Erik Hauri e sua equipe. O trabalho foi publicado na revista Geology. Os cientistas analisaram o que são chamados de meteoritos de shergotite. Estes são bastante jovens e possuem origem na fusão parcial do manto marciano – a camada da crosta – e cristalizado sob a rasa superfície. E

Um vapor de Estrelas

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Créditos: ESA / Hubble & NASA O número de galáxias que possuem braços espirais luminosos sendo varridos ou um centro extremamente brilhante é relativamente baixo. De fato no universo grande parte das galáxias parecem pequenas e amorfas nuvens de vapor. Uma dessas galáxias é a DDO 82, registrada aqui numa bela imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. Apesar de pequena se comparada com a Via Láctea, essa galáxia anã ainda contém entre algumas milhões e bilhões de estrelas. A DDO 82, também é conhecida pela designação de UGC 5692, contudo não possui uma estrutura bem definida. Os astrônomos classificam ela como uma galáxia Sm, ou uma Galáxia Espiral Magalhânica, nome dado pelo fato dela ou das galáxias desse grupo se parecerem com a galáxia anã e satélite da Via Láctea, a Grande Nuvem de Magalhães. Esse tipo de galáxia como a DDO 82 possui um braço espiral. No caso da DDO 82, interações gravitacionais durante a sua história de vida par

Marte, 2099?

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Crédito: ESO/J. Girard Numa noite escura e fria em Marte, no meio de um deserto árido, uma estrada estreita iluminada por luzes artificiais serpenteia até a um posto humano avançado no cume de uma velha montanha. Ou, pelo menos, é o que um fã de ficção científica poderia pensar desta imagem quase extraterrestre. Na realidade, a fotografia mostra o Observatório do Paranal do ESO, local do Very Large Telescope (VLT), na Terra. No entanto, é fácil imaginá-la como uma imagem futura de Marte, talvez no final do século. Por isso mesmo é que Julien Girard, o autor da fotografia, lhe deu o nome de Marte 2099. Situado a 2600 metros de altitude, o Observatório do Paranal encontra-se numa das regiões mais secas e desoladas da Terra, no deserto do Atacama do Chile. A paisagem é tão "marciana", que a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA testam os rovers marcianos nesta região. Como exemplo, uma equipe da ESA acaba de testar neste local o rover autônomo Seeker, tal como anunciad

Um Relógio de Sol Que Mostra o Solstício

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Crédito de imagem e direitos autorais: Jean -Marc Mari Que horas são? Se a hora e o dia estão corretos esse relógio de Sol lhe dirá: SOLSTÍCIO. Isso acontece somente o Sol está localizado no ponto certo para que seus raios passem pelas aberturas e destaquem o termo solstício que significa o dia mais longo e mais curto do ano nos hemisférios sul e norte respectivamente. Esse momento acontece duas vezes ao ano e a última vez foi a semana passada no solstício de verão para o hemisfério norte. O relógio de Sol mostrado acima foi construído por Jean Salins em 1980 e está localizado na Ecole Supérieure des Mines de Paris em Valbone Sophia Antipolis na parte sudeste da França. Em outros dois dias especiais do ano, os observadores podem ver o relógio de Sol destacar outra palavra importante: EQUINÓCIO. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120626.html