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As primeiras fotos de Marte pela sonda Curiosity

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No último dia 5 de agosto , cientistas e leigos do mundo todo acompanharam o pouso da sonda espacial Curiosity, da NASA, em Marte. A arriscada operação foi um “milagre da engenharia”, nas palavras do cientista John Grotzinger, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena (EUA). Uma vez em solo marciano, a sonda pode finalmente iniciar a primeira fase de sua missão: descobrir se o planeta vermelho tem (ou já teve) os ingredientes necessários para o surgimento de vida. O pouso foi feito na cratera Gale, em cujo centro está localizado o Aeolins Mons (também conhecido como Monte Sharp), uma montanha de 5 km de altitude para a qual a Curiosity irá se dirigir durante a missão. Solo de história Formada a partir do impacto de um meteorito ou cometa, Gale aparentemente esteve cheia de água durante centenas de milhões de anos – como indica sua geologia. Nesse caso, as camadas de solo do Monte Sharp devem ajudar os cientistas a entender melhor o fenômeno. A Curiosity posou

O maior mapa já criado em 3D sobre o Universo pode ajudar na compreensão da matéria escura

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Cientistas criaram um fantástico mapa 3D do Universo, revelando galáxias massivas e buracos negros distantes. O maior mapa já criado pode ajudar na investigação da misteriosa matéria escura, cotada por teoricamente compor 96% do Universo. O mapa foi produzido pelo Sloan Digital Sky Survey, mostrando aproximadamente 1/3 do céu noturno. O projeto levou 6 anos para ser concluído. “O que me deixa orgulhoso dessa pesquisa é o nosso compromisso em criar um legado para o futuro”, disse Michael Blanton, líder da pesquisa e físico da Universidade de Nova York, de acordo com britânico DailyMail.  “Nosso objetivo era criar um mapa do Universo para ser usado durante muito tempo, em futuras gerações de astrônomos, físicos e o público em geral”, salientou Blanton. O mapa poderá incluir, eventualmente, novos dados através de pesquisadas espectroscópicas, posicionando melhor 1,5 milhão de galáxias massivas formadas há 7 bilhões de anos, bem como 160.000 quasares, buracos negros gigantesco

Mistério do Universo foi resolvido através de “estrelas impossíveis” com massa 300x a do Sol

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Os cientistas chegaram a uma teoria que poderia resolver um mistério sobre a massa das estrelas. Em 2010, cientistas da NASA descobriram 4 estrelas que superavam absolutamente tudo o que já tinha sido observado – elas possuíam massa 300 vezes maior que a do Sol, sendo duas vezes maior do que os astrônomos julgavam ser possível. Agora, pesquisadores da Universidade de Bonn, Alemanha, dizem que as estrelas que são partes da Grande Nuvem de Magalhães, 160.000 anos-luz de distância da Terra, podem ter adquirido grande massa devido a fusões e aquisições.Até 2010, pesquisadores imaginavam que o limite de massa para as estrelas recém-nascidas deveria ser 150 vezes a do Sol. Este valor representava um limite universal e parecia aplicar-se em todas as estrelas em formação.  “Não apenas o limite superior de massa, mas a massa inteira de qualquer conjunto de estrelas recém-nascidas parecia ser idêntica, independente do local do nascimento estelar”, declarou o professor Dr. Pavel Kroupa d

Curiosity usará 17 câmeras para fotografar Marte

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[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Câmeras marcianas É para turista nenhum botar defeito: são nada menos do que 17 câmeras de curiosidade. Este gráfico mostra as localizações das câmeras do robô Curiosity, da NASA, que chegou a Marte nesta segunda-feira. O mastro do robô possui sete câmeras: o Micro Imageador Remoto, parte do conjunto chamado "Química e Câmera"; quatro câmeras de navegação em preto-e-branco (duas à esquerda e duas à direita) e duas câmeras coloridas principais no mastro, as chamadas Mastcams, que deverão fazer as melhores fotos. A Mastcam esquerda tem uma lente de 34 milímetros, e a Mastcam direita tem uma lente de 100 milímetros. Há nove câmaras fixas montadas no robô marciano: dois pares de câmeras preto-e-branco de navegação, para evitar choques com qualquer coisa marciana (Hazard Avoidance Cameras), outro par montado na parte traseira do robô (indicadas pelas setas tracejadas) e a MARDI (Mars Descent Imager), também colorida. Há ainda uma câmara na

Você só enxerga 1% do Universo

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Os outros 99% são matéria escura, coisa que não brilha nem reflete nada. Identificar essa monstruosa massa invisível é a tarefa mais importante dos cosmologistas.por Flávio Dieguez Imagine só a situação. Você coloca na balança 10 bolinhas de gude, pesando 1 grama cada uma, e logicamente espera obter um peso total de 10 gramas. Só que, em vez disso, a balança registra 1000 gramas, um número 100 vezes maior. Pergunta: o que mais pode haver na balança além das bolinhas? Trocando os brinquedos pelos astros, a mesma pergunta pode ser feita a respeito do Universo, pois somando toda a matéria contida em estrelas, planetas, galáxias e qualquer outro astro conhecido chega-se, no máximo, a 1% de tudo o que existe lá fora. Os 99% restantes são uma incógnita. Uma massa que não brilha e não reflete luz. Por isso passou a ser chamada de matéria escura. "Determinar a quantidade total e a natureza exata dessa massa desconhecida é hoje a tarefa mais importante dos estudiosos do Universo&qu

A Nebulosa Tulipa na constelação do Cisne

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Créditos e Direitos Autorais: Michael Joner, David Laney ( West Mountain Observatory , BYU); Processing - Robert Gendler Essa imagem da NASA mostra a constelação de Cygnus, o Cisne, uma região do universo rica em nebulosas. Por exemplo, lá fica a bonita nebulosa Tulipa, a cerca de 8.000 anos-luz de nós, uma nuvem brilhante de gás e poeira interestelar também conhecida como Sh2-101, pois foi catalogada pela primeira vez pelo astrônomo Stewart Sharpless em 1959. A imagem da Tulipa é um composto que mapeia as emissões de átomos de enxofre ionizado, hidrogênio e oxigênio nas cores vermelha, verde e azul. A radiação ultravioleta da estrela jovem e enérgica HDE 227018 (perto do arco azul no centro da imagem) é o que ioniza os átomos da nebulosa Tulipa. Essa não a única nebulosa no espaço com formato de flor. A mais famosa, inclusive, é a nebulosa Roseta, cujas “pétalas” são verdadeiros berçários estelares. Ela fica em Monoceros, a aproximadamente 5.000 anos-luz de distância de nós. A

Cem anos de mistério

Neste mês, físicos celebram o centenário da descoberta dos raios cósmicos, esses chuveiros de partículas vindas do espaço. Apesar de hoje conhecermos bem sua natureza e composição, muitas perguntas permanecem em aberto, especialmente com relação aos raios cósmicos ultraenergéticos. Que processo natural é capaz de acelerar partículas a energias milhões de vezes maiores do que as atingidas no colisor de partículas do Cern, onde foi descoberto o bóson de Higgs? Apesar do nome, raios cósmicos têm uma importância prática, já que produzem 13% da radioatividade natural a que somos expostos. Tripulações de aviões recebem o dobro dessa radiação, e astronautas mais ainda. Aliás, raios cósmicos são um dos fatores que complicam viagens espaciais mais longas, como a ida de humanos a Marte. Também interferem no funcionamento de computadores, causando erros de armazenamento de dados. Em agosto de 1912, o físico austríaco Victor Hess subiu num balão até 5,3 km medindo o fluxo de partículas vind

Novas sondas a explorar Marte podem ser do tamanho de um grão de areia

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Nanorobos do tamanho de um grão de areia em Marte do tamanho de robôs que viajam no vento. Murray Robertson / Nanovisions / John Baker A nave Curiosity (“curiosidade”, em português) da NASA, conhecida oficialmente por Laboratório Científico de Marte, chegou ao planeta no último domingo, 5, no qual vai passar dois anos procurando sinais que indiquem que Marte já abrigou um dia ingredientes para a existência da vida. O projeto custou US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões), e exigiu um sistema muito complicado de pouso no planeta (os “sete minutos de terror”) por conta de seu tamanho e peso – Curiosity é mais de duas vezes maior e cinco vezes mais pesado que outras naves da NASA, como Spirit e Opportunity. Pesando 899 kg e carregando mais 80 kg de instrumentos científicos, a sonda precisava ser do tamanho de um carro SUV. Esse tamanho todo, além de causar tensão no pouso (no qual um errinho qualquer pode comprometer toda a missão), também exige muito combustível, o que torna a

Uma rosa espacial a 5,2 mil anos-luz de distância

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Créditos e Direitos Autorais:Image: Brian Davis Em músicas e poesias, é comum um apaixonado declamar que poderia dar até uma estrela para sua amada como forma de demonstrar seu amor. Mas se você é nerd e gosta de universo, surpreenda a pessoa que você ama dizendo seus sentimentos são tão profundos que você poderia ir em busca da nebulosa Roseta por ela. Depois, explique que a nebulosa tem o formato de uma linda rosa, no meio do espaço. Melhor do que uma estrela, não é?  A nebulosa Roseta é uma gigantesca nuvem cósmica de gás e poeira a 5,2 mil anos-luz de distância da Terra. A flor tem o diâmetro de 130 anos-luz e estima-se que tenha a massa de 10 mil sóis – ok, não vai ser fácil dar essa rosa para a pessoa que você ama. No centro da nebulosa, você verá um buraco. Essa lacuna foi gerada quando estrelas recém-formadas no núcleo da nebulosa se inflamaram e afastaram o gás circundante. A nebulosa está perto de uma extremidade de uma nuvem molecular gigante na região da constelação

Uma Roda em Marte

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Crédito: NASA / JPL-Caltech/Mars Science Laboratory Uma roda presa ao robô Curiosity da NASA aparece na imagem acima firmemente presa ao solo marciano nessa que foi uma das primeiras imagens enviadas pela missão Mars Science Laboratory, e registrada após o pouso realizado com sucesso no dia 6 de Agosto de 2012 às 2:32 da manhã, hora de Brasília. Observada na parte inferior direita da imagem obtida com a câmera olho de peixe e de grande angular Hazard Avoidance, a roda traseira esquerda do robô tem 50 centímetros de diâmetro. Parte de um dos cabos da câmera é visível coberto de poeira no canto direito, enquanto que na parte superior esquerda da imagem é possível ver a fonte de energia RTG do robô. Observando as rochas de Marte na direção do Sol, as distantes colinas observadas na parte direita fazem parte do anel da Cratera Gale, e estão a aproximadamente 20 km de distância do local de pouso do veículo robô Curiosity. Imagens de mais alta resolução e coloridas são esperadas no

A Primeira Imagem Colorida feita pelo Robô Curiosity da paisagem marciana

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Crédito da imagem : NASA / JPL- Caltech / Malin Space Science Systems Essa imagem mostra a paisagem ao norte do veículo robô Curiosity da NASA e foi adquirida pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) na tarde do primeiro dia de estadia do veículo em seu local de pouso. A equipe chama esse dia de Sol 1, que é o primeiro dia de operações em solo marciano. O Sol 1 para o Curiosity foi ontem, dia 6 de Agosto de 2012. À distância, a imagem mostra a parede norte e o anel da Cratera Gale. A imagem tem essa aparência barrenta, pois a cobertura removível de poeira da MAHLI está aparentemente coberta com poeira soprada na câmera durante a parte final da descida do veículo. Imagens feitas sem a cobertura de poeira são esperadas de serem adquiridas durante a checagem do braço robótico nas próximas semanas. A MAHLI está localizada numa torre no final do braço robótico do Curiosity. No momento em que a imagem do Sol 1 da MAHLI foi adquirida, o braço robótico estava na sua posição recolhida.

Estrela sugada por buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emite sinais pouco antes de desaparecer do universo

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Buraco negro tem de 0,5 a 5 milhões de vezes a massa do Sol, sinais de raio-X emitidos da borda do buraco negro foram captados recentemente pela Nasa Concepção artística de como seria o momento em que a estrela se desfaz e é sugada pelo buraco negro (NASA's Goddard Space Flight Center/Conceptual Image Lab ) Uma estrela sugada por um buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emitiu sinais pouco antes de desaparecer do universo, de acordo com os astrônomos da Nasa (agência espacial americana). Parte destes sinais de raios-X atingiu a Terra no ano passado. Agora, cientistas conseguiram decifrar do que se tratavam. A descoberta está descrita em um artigo online publicado hoje na revista Science, e foi divulgada pela Nasa. Os sinais mostravam pulsos de raios-X que subiam e desciam de intensidade a cada 200 segundos. O que eles pensaram ser inicialmente a emissão de raios gama de uma fonte desconhecida acabou se mostrando um fenômeno inédito para os cientistas: era o primeiro

Derradeiro destino do Universo

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O derradeiro destino do Universo é um tema em cosmologia física. As teorias científicas rivais predizem se o Universo terá duração finita ou infinita. Uma vez que a noção de que o Universo iniciou com o Big Bang se tornou popular entre os cientistas, o destino final do Universo se converteu em uma pergunta cosmológica válida, dependendo da densidade média do Universo e a taxa de expansão. O Universo está atualmente em expansão. Entretanto, as medições que Allan R. Sandage realizou nos anos 1960 com seu telescópio de 200 polegadas (aproximadamente 5 metros) mostram que o ritmo de expansão atual é menor que o de há 1 bilhão de anos.  Este fato pode implicar ou não que a expansão se detenha, permitindo duas alternativas para o destino último do Universo. Segundo as teorias cosmológicas atuais, a quantidade de matéria que há no Universo é a que decidirá o futuro do mesmo. Tem-se uma idéia bastante aproximada da quantidade de matéria visível que existe, mas não da quantidade de maté

Astrônomos detectam ‘progenitor’ de uma supernova

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Sistema binário de estrelas está emitindo sinais semelhantes aos de grandes explosões estrelares. Observação poderá permitir ver como isso ocorre Imagem artística mostra supernova após explosão (Divulgação/MPIA/NASA/Calar Alto Observatory) As supernovas – explosões termonucleares de estrelas – são episódios de extrema violência no universo. Quando ocorrem, os sinais emitidos fornecem muitas informações aos cientistas. Foi por meio do estudo das supernovas, por exemplo, que os cientistas concluíram que o universo está se expandindo a taxas elevadas. No entanto, pouco é conhecido sobre o processo que precede a explosão. Mas isso está prestes a mudar. Cientistas detectaram sinais emitidos por um sistema binário de estrelas que, acreditam, está prestes a se tornar uma supernova. A pesquisa foi liderada por Stella Kafka, da Carnegie Institution, e foi publicada no periódico Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Um sistema binário é formado por duas estrelas que

Curiosity tem pouso perfeito e inicia busca por vida em Marte

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Jipe robô da Nasa pousou às 2h31 desta segunda na superfície do planeta vermelho em uma demonstração espetacular da engenhosidade humana Imagem da Nasa mostra a sonda Curiosity no solo marciano Após sua chegada à superfície de Marte, o explorador Curiosity iniciará uma revisão de todos seus sistemas antes de começar a enviar informações e dados vindos do planeta vermelho. "Temos que ter muita paciência porque é preciso estar completamente seguro que o entorno é adequado e não há risco. Após essa revisão, o explorador passará a captar os primeiros dados", explicou à Agência Efe Felipe Gómez, um dos cientistas espanhóis envolvido no projeto. Gómez, que se encontra no Laboratório de Propulsão da NASA em Pasadena (Califórnia, EUA), onde permanecerá por mais três meses, qualificou a aterrissagem da Curiosity com um fato "muito emocionante" e "surpreendente" pela suavidade com que o explorador pousou na cratera Gale de Marte. &quo

Galáxias binárias: vida em comum, nem sempre harmoniosa...

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CMG 49, constituído pelas galáxias NGC 672, à direita, e IC 1727. Este par está em forte interação gravitacional de maré, como pode ser testemunhado pela estrutura interna perturbada de IC 1727. A distância é de 30 milhões de anos luz. Note, acima e um pouco à esquerda de IC 1727, uma galáxia espiral de perfil, muito mais distante do que CMG 49, e com uma cor mais avermelhada. (Alan Chen) Sabemos hoje, graças às imagens do céu obtidas pelo Telescópio Espacial Hubble, que existem mais de 100 bilhões de galáxias no universo. O número de estrelas que existem numa galáxia é de 100 milhões, nas galáxias anãs, e de mais de 100 bilhões, nas galáxias gigantes. A Via Láctea possui cerca de 100 bilhões de estrelas. Já a galáxia elíptica gigante M87 possui mais de 3.000 bilhões de estrelas, o que representa 20 a 30 vezes mais do que a Via Láctea. As galáxias se aglomeram no universo por causa da atração gravitacional -- matéria atrai matéria. A menor 'aglomeração' de galáxias é aqu

Astrônomos acreditam ter descoberto forma de supernova

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Uma equipe de astrônomos japoneses acredita ter descoberto a forma de uma supernova, explosão que ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. O grupo afirma que as estrelas explodem em três dimensões, contrariando a teoria difundida de explosão bipolar. As observações foram feitas pela Câmera e Espectrógrafo Óptico de Objetos Fracos do Subaru, telescópio do Observatório Astronômico Nacional do Japão no Havaí. As informações são do Daily Mail. A supernova ocorre quando estrelas de massa superior a oito massas solares terminam suas vidas com uma explosão brilhante. A explosão resultante e a ejeção massiva de elementos enriquece a composição química do universo, e acredita-se que possam "espalhar ingredientes" para a existência de vida. No entanto, os pesquisadores sabem pouco sobre como essas explosões ocorrem. Cientistas têm teorizado que as explosões aconteceriam de uma das duas formas: ou seriam explosões bipolares causada por rotação, ou explosões gra

As luas de Marte podem ter se originado da própria superfície do planeta

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Cientistas dizem ter descoberto evidência firme de que a maior lua de Marte, Fobos, é feita de pedras queimadas fora da superfície marciana, em um evento catastrófico. A origem dos satélites de Marte, Phobos e Deimos, é um enigma de longa data. Cientistas já fizeram algumas sugestões. Uma hipótese, por exemplo, é que ambas as luas são asteróides que se formaram em um cinturão de asteróides próximos e depois foram “capturadas” pela gravidade de Marte. Observações anteriores de Phobos em comprimentos de onda visível e em infravermelho sugeriram a possível presença de condritos carbonados, encontrados em meteoritos que caíram na Terra. Os cientistas acreditam que este material rico em carbono, rochoso, que sobrou da formação do Sistema Solar, origina os asteróides do chamado “cinturão principal” entre Marte e Júpiter. Agora, um estudo recente, apresentado em Roma, tomou novas direções. Os cientistas afirmam ter descoberto uma evidência firme de que a maior lua de Marte, Phobos, n

ROVER CURIOSITY - Pronto para o pouso em Marte

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Se tudo correr como planejado, o jipe-robô Curiosity deverá pousar na superfície marciana às 02h31 de segunda-feira, dando início a um novo período de exploração do Planeta Vermelho . O Curiosity, também chamado de MSL (Mars Science Laboratory), é um rover nuclear de 1 tonelada com o tamanho um Mini Cooper e está equipado com instrumentos científicos que têm o objectivo de descobrir se Marte já teve - ou ainda tem - um ambiente capaz de suportar vida microbiana. A nave terá que passar por sete minutos de terror à medida que mergulha na atmosfera do planeta. Os instrumentos do Curiosity 1 – Câmera de mastro - A câmera é o centro de imagens do robô. Ela vai tirar fotos em alta resolução e filmar a paisagem vermelha, para estudos posteriores. A câmera de mastro consiste em dois sistemas de imagem montados em um mastro acima do corpo principal da Curiosity, para que o campo de visão do planeta seja aumentado. Elas vão ajudar também a movimentação do carro. 2 – Lente