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Detalhes do Platô Aristarchus na Lua

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LRO mosaico WAC processado por Maurice Collins, Nova Zelândia Os mosaicos normais com resolução de 100 metros feitos pela Câmera de Grande Angular (WAC) da sonda LRO são maravilhosas, mas o mosaico acima que mostra a região do Platô Aristarchus gerado com imagens WAC de arquivos com o Sol baixo é realmente fenomenal. Essa imagem de resolução completa é simplesmente maravilhosa e mostra essa única paisagem de uma nova maneira poderosa. Uma imagem como essa serviria tranquilamente como ponto de partida para, por exemplo, uma tese de doutorado, para quem quisesse estudar a origem e a estrutura do Platô, tendo essa imagem como fonte e como inspiração. Aqui, algumas observações sobre essa bela imagem. Em primeiro lugar, o Vale de Schröter começa em uma cavidade, aqui na sombra, chamada de Cabeça da Cobra. É menos conhecido que a cavidade está no lado de uma substancial montanha, aqui dramaticamente indicada por uma grande sombra de 50 km de comprimento. Medidas de altimetria vindas d

Como é calculada a distância de uma galáxia até a Terra?

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Pelas cefeidas , estrelas cuja luminosidade varia regularmente - ou seja, elas pulsam em períodos constantes e conhecidos. Essas estrelas possuem uma característica especial: quanto mais brilhantes, mais rápido pulsam. Assim, basta medir o tempo dessa pulsação, que dura algumas semanas, para saber quanta luz a estrela emite. Quanto mais distante a estrela, menor será a quantidade de luz que chega à Terra - e maior será a diferença entre a luz emitida e a luz observada. Por isso, basta comparar o brilho real da estrela com seu brilho aparente e, assim, calcular o intervalo espacial que nos separa. "Para medir a distância em que se encontra uma galáxia, é só encontrar uma cefeida dentro dela. Mas o método só funciona para galáxias relativamente próximas, a algumas dezenas de milhões de anos-luz", afirma Roberto Campos, astrônomo da USP. Em galáxias mais distantes não é possível visualizar as cefeidas, mas o mesmo princípio de cálculo pode ser usado a partir de estruturas m

Uma jovem cratera marciana

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Por uma combinação fortuita, os planetas são todos velhos e os impactos são raros, o que tem um lado bom: a gente não precisa ficar se escondendo de asteroides. Por outro lado, os astrônomos e astrofísicos não tem uma cratera de impacto realmente recente para estudar. Por exemplo, a cratera mais recente da Terra tem dezenas de milhares de anos, e nesse meio tempo, sofreu erosão e desgaste pelos elementos. Mas há pouco tempo tivemos uma boa surpresa: foi encontrada uma cratera novinha em Marte. Um dos motivos pelo qual sabemos que a cratera é nova é por que o material expulso dela continua bem visível ao seu redor. Alguns anos a mais e os ventos marcianos espalhariam esses “restos” e os cobriria com areias marcianas. Mas este não é o único motivo que indica que a cratera é nova. A mesma região foi fotografada em 2009, e a cratera certamente não estava lá. Mais tarde, em 2011, ela “surgiu”. Quer dizer, sabemos que a cratera definitivamente não tem mais de 3 anos. E este é um acontec

Qual é a fonte de energia do Sol?

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a fusão nuclear de átomos de hidrogênio, a mesma fonte de energia de muitas bombas atômicas. Essa fusão acontece no núcleo do Sol, onde há uma pressão 10 mil vezes maior que no centro da Terra. Apertados, os átomos dessa parte da estrela se unem: cada quatro átomos de hidrogênio formam um de hélio. Só que essa conta não é tão precisa assim, pois o quarteto de hidrogênio tem uma massa 0,7% maior que a do hélio. Parece uma migalha, mas é justamente a sobra de matéria desse processo de fusão que se transforma em luz e calor. "A cada segundo, 4,7 bilhões de toneladas da massa do Sol são convertidas em energia", diz o astrônomo Roberto Dias da Costa, da USP. Isso ocorre há mais de cinco bilhões de anos e vai durar outro tanto, até que acabe o estoque de hidrogênio do núcleo. O Sol buscará, então, energia nas suas camadas mais superficiais, tornando-se uma estrela do tipo gigante vermelha. Será um desastre para nós, pois ele se expandirá a ponto de engolir a Terra. Dep

Se o universo tem 14 bilhões de anos, porque vemos coisas a 32 bilhões de anos-luz?

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Em 2003 , um trabalho publicado no Physical Review Letters apontava que o raio do universo visível não poderia ser inferior a 46,5 bilhões de anos-luz. Em janeiro de 2011, o Hubble encontrou aquele que é considerado o mais distante objeto já observado, uma estrutura estelar chamada UDFj-39546284, cuja luz viajou por 13,2 bilhões de anos, e que deve estar a aproximados 31,7 bilhões de anos-luz de distância. Se você acompanhou todos estes números, deve estar se perguntando “se a luz do UDFj-39546284 partiu dele há 13,2 bilhões de anos atrás, como é que este objeto pode estar a 31,7 bilhões de anos-luz de distância”? Os números não batem. Será que os astrofísicos realmente sabem o que é uma grandeza e o que significa um número ser maior que o outro? Pode apostar que os astrofísicos sabem de tudo isto. Qual a explicação para esta divergência, então? Ocorre que o universo está em expansão. Se ele está em expansão, então quando a luz viajou por 13,2 bilhões de anos, o caminho que ela p

Ilha galáctica

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Em termos do estado real intergaláctico, o nosso Sistema Solar faz parte de uma grande galáxia espiral, a Via Láctea. Numerosas, mas menos glamorosas, as galáxias anãs fazem companhia à Via Láctea. Muitas galáxias, contudo, são comparativamente isoladas, sem vizinhos próximos. No exemplo, mostrado na imagem acima, temos a pequena galáxia conhecida como DDO 190, registrada aqui pelo Telescópio Espacial Hubble, a sigla DDO significa, David Dunlap Observatory, agora administrado pela Royal Astronomical Society of Canada, onde o catálogo foi criado. A galáxia DDO 190 é classificada como uma galáxia anã irregular já que ela é relativamente pequena e sem uma estrutura clara. As estrelas avermelhadas e mais velhas populam os subúrbios da DDO 190, enquanto que estrelas azuladas mais jovens brilham no centro conturbado da DDO 190. Alguns bolsões de gás ionizado aquecido pelas estrelas aparecem aqui e ali, com os mais notáveis brilhando em direção à parte inferior da DDO 190. Além disso, um

Robô Curiosity utiliza laser em rocha de Marte pela primeira vez

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Curiosity utilizou laser da chamada ChemCam na rocha N165, apelidada como "Coroação" Antes dar início a sua primeira missão de prospecção em Marte, o robô Curiosity utilizou neste domingo pela primeira vez seu raio laser para destruir uma rocha do tamanho de um punho e testar a funcionalidade do aparato. Segundo a Nasa, o Curiosity utilizou o laser da chamada ChemCam na rocha N165, apelidada como "Coroação". Neste teste, o robô Curiosity disparou 30 vezes seu laser por um período de 10 segundos. O objetivo era aquecer a rocha até um ponto que suas moléculas se transformassem em uma bola de fogo (um plasma ionizado, brilhante) para que o telescópio e os três espectrômetros do Curiosity pudessem analisar os elementos que compõe a mesma. Segundo o investigador principal da ChemCam, Roger Wiens, do Laboratório Nacional Los Alamos, no Novo México (EUA.), a missão conseguiu alcançar um grande espectro de elementos, que já estão sendo analisados. "Nossa equ

Um Filamento sobre o Sol

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Crédito da imagem e direitos autorais: Bret Dahl A imagem acima , mostra uma nuvem flutuando sobre o Sol? Sim, mas essa nuvem é um pouco diferente das nuvens que aparecem flutuando sobre a superfície da Terra. A grande feição clara, observada na parte esquerda da imagem acima, é na verdade um filamento e é composto na sua maioria por gás hidrogênio carregado gerado pelo looping do campo magnético do Sol. Em contraste, as nuvens sobre a superfície da Terra, são normalmente mais frias, compostas na sua maioria por pequenas gotículas de água, e são geradas pelos movimentos ascendentes de ar que é mais leve. O filamento acima foi capturado no Sol, aproximadamente há duas semanas, perto da região ativa AR 1535, visível na parte direita da imagem com manchas solares escuras. Os filamentos no Sol, normalmente duram por um período de alguns dias a meses, mas um grande filamento como esse, pode flutuar sobre o Sol por um período de um mês ou mais. Alguns filamentos geram grandes flares

Prestes a deixar o Sistema Solar, Voyager 1 e 2 chegam aos 35 anos

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Aos 35 anos, Voyager 2 segue em sua missão pelo espaço.Foto: Nasa/Divulgação As sondas gêmeas mais famosas (e talvez as mais importantes) da conquista espacial chegam aos 35 anos - pelo menos a mais velha delas. No final dos anos 70, a Voyager 2 e, depois, a 1 deixavam a Terra rumo à próxima estrela no caminho. Lançadas para aproveitar uma conjuntura de planetas para fazer um impulso gravitacional, as duas registraram pela primeira vez de perto muitos planetas e descobriram diversas luas pelo caminho. A missão ficou tão famosa que acabou no cinema e suas imagens históricas inspiraram um dos mais famosos astrônomos - Carl Sagan. Hoje, as duas estão no limite do Sistema Solar e ainda mandam dados para a Nasa. A potência de suas baterias nucleares deve manter a missão (hoje chamada pela Nasa de interplanetária) viva por mais alguns anos. Mas, mesmo depois de não ter mais energia para falar com a mãe Terra, as irmãs Voyager já escreveram seu nome na eternidade. Mais informações em

Nasa define primeiro alvo do laser da Curiosity em Marte

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Pedra N165 será atacada - mas pelo bem da ciência.Foto: Nasa/Divulgação Uma pequena pedra , que recebeu o nome de N165, será o primeiro alvo do laser da sonda Curiosity em Marte. Em uma conferência nesta sexta-feira, a Nasa - a agência espacial americana - anunciou os próximos passos da sonda que chegou no dia 6 ao planeta vermelho. Resumidamente, os instrumentos do robô estão passando (e continuarão) por uma série de testes. A ChemCam e outros instrumentos foram testados com sucesso até agora. Uma das exceções é o laser da própria ChemCam. E, quando liga-lo, os cientistas farão "tiro ao alvo" com o equipamento, e a primeira "vítima" é exatamente a pedra N165. A sonda vai disparar cerca de 30 jatos de laser em dez segundos até formar gás ionizado (plasma) e a câmera vai analisar sua composição química. "Nossa equipe esperou oito longos anos por este momento" disse Roger Wiens, do Laboratório Nacional de los Alamos, o pesquisador principal da Che

Sonda da Nasa encontra gás hélio na superfície da Lua

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Descoberta confirma resultados obtidos por astronautas da Apollo 17. Cientistas não sabem de onde vem o gás encontrado. A Lua mostra sempre a mesma face para a Terra (Foto: Laboratório Nacional de Astrofísica de Itajubá) Cientistas que trabalham com a sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da Nasa, informaram que encontraram o gás nobre hélio na rarefeita atmosfera da Lua. A descoberta confirma dados recolhidos por um experimento feito em 1972 na superfície do satélite pelos astronautas da Apollo 17. O objetivo principal dos pesquisadores envolvidos é mapear o lado “oculto” da Lua. Por causa da interação entre as gravidades da Terra e da Lua, o satélite demora praticamente o mesmo tempo para girar em torno de seu eixo e para dar uma volta em torno do nosso planeta. É por isso que nós vemos sempre o mesmo lado da Lua. Os únicos seres humanos que já observaram o lado de lá são os astronautas que viajaram nas missões Apollo. No entanto, o grupo de cientistas expandiu a missã

Existe alguma prova de que o espaço sideral é infinito?

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Não , e encontrá-la é um dos maiores objetivos da cosmologia, ciência que estuda o Universo. "As observações sugerem que ele seja infinito, mas os dados não são totalmente confiáveis", diz o astrônomo Roberto Boczko, da USP. Com base na Teoria da Relatividade, os cientistas bolaram uma fórmula para estudar os limites do Cosmos. Depois de milhões de cálculos malucos, a conclusão foi a seguinte: se a densidade do Universo for menor do que 0,00188 g/cm3, ele é infinito. Como não dá para medir (nem pesar) o Universo inteiro, os astrônomos calcularam a densidade de partes conhecidas e a assumiram como representação de todo o espaço. Como os valores alcançados eram até cinco vezes menores do que o tal 0,00188 g/cm3, a conclusão inicial é de que o Cosmos é infinito. Mas o estudo ainda está engatinhando. "Nas partes do espaço que estudamos, podem haver coisas que não conseguimos medir, como buracos negros. E algumas teorias estimam que conhecemos apenas 5% do total", di

Estrelas com exoplanetas dão novas pistas à formação planetária

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Uma equipe internacional liderada pelo astrónomo do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) Vardan Zh. Adibekyan, sugere que metais, como o magnésio, desempenham um papel importante na formação de planetas de pequena massa. A equipa analisou espectros de alta resolução de 1111 estrelas semelhantes ao Sol, obtidos pelo espectrógrafo HARPS (ESO). Em 109 destas estrelas são conhecidos planetas de grande massa (semelhantes a Júpiter), e em 26 são conhecidos planetas semelhantes a Neptuno. A investigação focou especialmente o estudo da abundância dos elementos alfa dessas estrelas, como o magnésio (Mg), Silício (Si) ou Titânio (Ti). Os resultados mostram que a proporção destes elementos, em relação à quantidade de Ferro, é consistentemente superior nas estrelas com planetas, com a maior discrepância a ser observada para o Magnésio. O investigador do CAUP Vardan Zh. Adibekyan comentou que “Estas descoberta indicia que alguns metais, sem ser o Ferro, estão envolvidos n

Hubble flagra colisão entre dois aglomeradores estelares

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Região da Nebulosa da Tarântula é considerada 'berçário de estrelas'. Local fica a 170 mil anos-luz da Terra na Grande Nuvem de Magalhães. A fotografia feita pelo Hubble mostra os dois aglomerados estelares em colisão (Foto: NASA, ESA, R. O'Connell (University of Virginia), and the Wide Field Camera 3 Science Oversight Committee) O telescópio espacial Hubble flagrou a colisão entre dois aglomerados estelares a 170 mil anos-luz da Terra na galáxia Grande Nuvem de Magalhães. A imagem foi feita em 2009 e a descoberta divulgada nesta quinta-feira (16). À primeira vista, a imagem parece mostrar apenas um aglomerado de estrelas na região da Nebulosa da Tarântula. Mas análises mostraram que se trata, na realidade, de dois grupos em processo de fusão. A região é conhecida dos cientistas por ser um verdadeiro berçário estelar, formando novas estrelas há 25 milhões de anos. A colisão em andamento pode explicar porque a área é tão fértil.   Fonte: G1

Por que a Lua tem tantas crateras?

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Ao contrário da Terra , ela não possui uma atmosfera para frear ou desintegrar os meteoros que se dirigem à sua superfície. Resultado: esses corpos celestes acabam atingindo o solo lunar com força total, causando buracos que variam conforme a dimensão e a forma de cada um. A maioria das grandes crateras da Lua foi formada por uma tremenda chuva de meteoros ocorrida há cerca de quatro bilhões de anos, que atingiu todo o Sistema Solar. "Foi tamanho o fenômeno que deixou as luas de Júpiter e Saturno com os mesmos tipos de marcas", diz o astrônomo Augusto de Minelli, da USP. A maior parte das crateras da Lua fica em sua face oculta, pois a Terra atraiu os meteoros que iriam atingir a face visível. Nosso planeta também foi golpeado, mas a atmosfera brecou ou destruiu por atrito muitos dos fragmentos - daí o nosso número reduzido de crateras. Na Terra, temos ainda a chuva e o vento para jogar terra dentro dos buracos até tapá-los. Na Lua não há nenhum desses fenômenos e eles pe

Galáxia espiral NGC 5033

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Crédito de imagem e direitos autorais: Adam Block, Mt . Lemmon SkyCenter , University of Arizona A espetacular ilha do universo NGC 5033 localiza-se a 40 milhões de anos-luz de distância na constelação do norte Canes Venatici. Esse retrato telescópico revela detalhes intrigantes das linhas de poeira perto do centro brilhante da galáxia e os majestosos, mas apagados braços espirais. Pontuados com regiões rosa de formação de estrelas e aglomerados azuis de estrelas massivas, os braços se espalham por 100000 anos-luz, com um tamanho similar ao tamanho da nossa Via Láctea. Sendo um exemplo bem estudado da classe das galáxias ativas Seyfert, a NGC 5053 tem um núcleo muito brilhante e variável. A emissão é provavelmente energizada por um buraco negro supermassivo. O brilhante núcleo e o centro rotacional da galáxia também parecem estar levemente deslocados sugerindo que a NGC 5053 é o resultado de uma antiga fusão galáctica. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap120817.html

Estudo conclui que Sol é 'o objeto natural mais redondo já medido'

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Pesquisa mostrou ainda que formato do astro varia menos que o esperado. Astrônomo brasileiro integrou a equipe que fez a descoberta. Imagem do Sol obtida pelo SDO e usada no estudo (Foto: Nasa/SDO)   Uma equipe internacional de cientistas, com a participação de um astrônomo brasileiro, revelou que o Sol é “o objeto natural mais redondo já medido”. O estudo que chegou à conclusão foi publicado nesta quinta-feira (16) na edição online da prestigiada revista “Science”. Além disso, eles descobriram que o formato e o tamanho do Sol são constantes, o que é uma novidade.   O Sol tem ciclos de 11 anos, em que seu campo magnético sofre variações. Até esse momento, os astrônomos acreditavam que o formato da estrela também passava por alterações, mas o atual estudo mostrou que isso não acontece. A nova medição foi feita com dados obtidos pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO, na sigla em inglês), um satélite da Nasa que fica na órbita da Terra. De lá, não sofre influência da

Nova teoria tenta explicar formação da Lua

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Simulações computadorizadas e análises de isótopos de diferentes elementos deram origem a uma nova teoria sobre a formação da Lua.[Imagem: Reufer et al.] Impacto planetário Cientistas propuseram uma ideia nova no longo debate sobre como a Lua foi formada. Há um certo consenso de que algum tipo de impacto de outro corpo celeste teria liberado material da jovem Terra, e os detritos resultantes coalesceram naquilo que hoje é a Lua. Mas os detalhes exatos do tamanho desse projétil cósmico e sua velocidade continuam sendo objeto de discussões. Agora, pesquisadores estão sugerindo que o evento teria envolvido um corpo muito maior e mais rápido do que se calculava anteriormente para o hipotético planeta Téia (ou Theia). Teoria da formação da Lua Essas teorias precisam estar de acordo com o que já sabemos sobre a Lua, sobre os processos violentos que provocam a criação de luas em geral, e com o que as simulações de computador mostram sobre o ajustamento gravitacional que oc

Nebulosa escura revela detalhes de sua escuridão

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A componente mais conhecida da Nebulosa do Cachimbo é a Barnard 59, que pode ser facilmente observada a olho nu com céu limpo e escuro. A formação contém ainda Barnard 65, 66, 67 e 78.[Imagem: ESO] Astronomia e arte - Assim como René Magritte escreveu "Isto não é um cachimbo" na sua famosa pintura, também isto não é um cachimbo. É, no entanto, uma imagem de parte de uma vasta nuvem escura de poeira interestelar chamada Nebulosa do Cachimbo. Esta nova imagem extremamente detalhada do objeto, que também é conhecido como Barnard 59, foi obtida com o instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla, Chile. Por coincidência, esta imagem está sendo divulgada no 45º aniversário da morte do pintor. Nebulosa do Cachimbo - A Nebulosa do Cachimbo é o exemplar perfeito de uma nebulosa escura. Originalmente os astrônomos pensavam que estas eram áreas do céu onde não existiam estrelas. Mais tarde, descobriu-se que

Combustível nuclear pode manter Curiosity em Marte por 14 anos

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Gerador nuclear MMRTG usado no robô marciano Curiosity. [Imagem: NASA] Aventura em Marte - O desejo de conhecer o universo foi o motor para uma série de avanços tecnológicos, de sondas a foguetes, a quem impomos a missão de olhar para fora do nosso planeta. A busca é uma aventura maior a cada quilômetro percorrido, em um espaço que se cogita infinito. Um novo módulo de pesquisa está agora aterrissado no solo do planeta que mais passou por especulações desde a "conquista" da Lua: Marte. Curiosity é um veículo não tripulado que foi desenvolvido pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA) para coletar amostras e imagens do solo e da atmosfera do planeta vermelho, assim como analisar e investigar possíveis evidências de que em algum momento poderia ter havido vida no planeta. Isso se dá pela utilização de equipamentos altamente sofisticados e de enorme precisão, todos acoplados à estrutura do veículo - o nome completo da aventura é MSL (Mars Science Laboratory), ou Labor