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A Parede da Cratera Gale Em Marte

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Crédito da imagem : NASA / JPL- Caltech / MSSS Essa imagem colorida feita pelo veículo robô Curiosity da NASA mostra parte da parede da Cratera Gale, a local em Marte onde o veículo robô pousou em 6 de Agosto de 2012. Essa imagem é na verdade parte de um mosaico maior de alta resolução feito a partir de imagens obtidas pela Câmera Mast do Curiosity. Essa imagem da parede da cratera está ao norte do local de pouso, ou arrás do veículo. Nessa imagem pode-se ver uma série de vales formados pela erosão causada pela água que entrou na Cratera Gale vinda de fora. Essa é a primeira visão que os cientistas tem de um sistema fluvial, relacionado a algum rio ou a algum fluxo, na superfície de Marte. Conhecidos e estudados desde o começo da década de 1970 pelas missões Viking da NASA, essas redes datam do período da história marciana quando a água fluía livremente pela superfície. O principal depósito canalizado visto aqui lembra uma estrada suja subindo uma montanha, que estão na verd

Destino Monte a Sharp em Marte

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Crédito da imagem : NASA / JPL- Caltech / MSSS Essa imagem colorida feita pelo veículo robô Curiosity da NASA mostra o lado sul do local de pouso do veículo em Marte, em direção ao Mount Sharp. Essa imagem, é na verdade, parte de um mosaico maior, de alta resolução e colorido gerado a partir de imagens obtidas pela Câmera Mast do Curiosity. A imagem acima fornece uma visão geral dos eventuais alvos geológicos que o Curiosity irá encontrar nos próximos dois anos, começando com um campo formado por rochas espalhadas, uma superfície coberta por cascalhos, um campo de duna escura se estendendo para mais distante no campo de visão. Para além dessas feições localizam-se as camadas e mesas formadas por rochas sedimentares do Mount Sharp. As imagens do mosaico foram adquiridas pela Mastcam de 34 milímetros durante um período de aproximadamente 1 hora no dia 9 de Agosto de 2012, sendo que cada uma das imagens tem 1200 x 1200 pixels.Na versão principal, as cores registradas não sã

A Precisão dos Pousos em Marte: Uma Perspectiva Histórica

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Crédito da imagem : NASA / JPL -Caltech / ESA A imagem acima ilustra como o pouso de sondas em Marte tem se tornado cada vez mais preciso com o passar dos anos. Desde o primeiro pouso em Marte de um módulo da NASA ocorrido em 1976 pela Viking, as regiões designadas como alvo de pouso, ou as elipses de pouso, têm diminuído. Melhorias na navegação interplanetária aperotu as elipses de pouso entre os anos de 1997 (Pathfinder) e 2008 (Phoenix). O veículo robô Curiosity usou essas melhorias, em adição a um sistema de hipersônico de entrada guiada, similar aos usados pelos astronautas que retornavam à Terra nas missões da Apollo, para reduzir ainda mais o tamanho da elipse e pousar um pouco ao norte dos taludes do Mount Sharp. A área da elipse de pouso do Curiosity tem somente sete por cento do tamanho da até então melhor elipse de pouso já gerada que foi a da Phoenix. Essa técnica de realizar uma entrada guiada também permitiu pousar em Marte o veículo mais pesado já levado até o P

Cientista provou a existência de placas tectônicas em Marte após 40 anos de estudos .

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Depois de quase 40 anos, cientista conseguiu provar a existência de placas tectônicas no planeta vermelho. Um estudo recente publicado por An Yin na revista Lithosophere revela a origem dos Valles Marineris – o maior sistema de depressões encontrado no sistema solar, formado por rifteamento que removeu massa da superfície.  A pesquisa de Yin agora consegue mostrar que a superfície terrestre não é a única que está sujeira às forças descomunais das placas tectônicas. Yin, que trabalha na Universidade de Los Angeles, fez a descoberta por meio da análise de centenas de imagens retiradas pelo satélite espacial Themis, da NASA. Ele conseguiu confirmar a hipótese comparando exemplos geológicos descobertos no Himalaia, Tibet e Califórnia – locais únicos em que grandes placas tectônicas na Terra se encontram.  Um bom exemplo é o Death Valley na Califórnia, uma área com uma série de falésias que foram formadas por uma falha geológica. Yin foi capaz de comparar estas estruturas com out

Astrônomos possuem 99% de certeza da existência de matéria escura circulando o Sol .

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Os cientistas dizem que possuem 99% de certeza: “O Sol é cercado por matéria escura”, fenômeno proposto pela primeira vez em 1930 por astrônomo suíço. Fritz Zwicky, que sugeriu a teoria há décadas, acredita que aglomerados de galáxias foram preenchidos com uma misteriosa matéria escura, que os invadiu completamente. Quase no mesmo período, Jan Oort, pesquisador holandês, descobriu que a densidade da matéria próxima do Sol era quase duas vezes maior, o que poderia ser explicado pela presença de ‘grande volume de gás’.  Entretanto, ainda hoje, o mistério em torno da prova da existência da matéria escura continua e, além disso, precisamos saber onde está localizada.  Uma equipe internacional liderada por pesquisadores da Universidade de Zurique desenvolveu uma nova teoria – e construiu uma simulação da Via Láctea para testar seu método de medição de massa antes de aplicá-lo em dados reais. Eles descobriram que as técnicas utilizadas ao longo dos últimos 20 anos foram tendenciosas

13 “golpes de sorte” que permitiram o surgimento da vida na Terra

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Não são poucos os astrônomos que dedicam tempo, energia e recursos em busca de evidências de vida em outros planetas espalhados pelas galáxias afora, e um número crescente de pessoas parece acreditar que não estamos sozinhos no universo. Mas você só está hoje lendo este texto e respirando neste mundo graças a um intrincado conjunto de condições ambientais, e sem qualquer uma das quais este planeta seria tão deserto quanto qualquer rocha cósmica por aí.  Confira uma compilação de “acasos” que se juntaram para permitir a prosperidade dos seres vivos da nossa Terra: 13 – Distância exata para o sol - A distância que separa a Terra do sol é de aproximadamente 150 milhões de km (uma Unidade Astronômica – UA). Se estivéssemos alguns milhões de quilômetros mais próximos, seria quente demais. Um pouco mais distantes, seria frio demais. A razão para haver esta zona habitável é simples: a temperatura é ideal para haver água em estado líquido. 12 – Influência da lua - Você já paro

Afinal de contas, por que Marte é vermelho, mesmo?

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Agora que a nave Curiosity conseguiu pousar com segurança em Marte , podemos esperar uma inundação de fotos avermelhadas. Mas por que mesmo o planeta vermelho é vermelho? A resposta mais simples e óbvia é que Marte é vermelho por que o regolito, ou a poeira que cobre o planeta, é rica em óxido de ferro, ou ferro “oxidado”, o mesmo elemento que também dá a cor avermelhada ao sangue. Mas esta resposta levanta outras três: por que Marte é rico em ferro? Por que este ferro está oxidado? E por que o ferro oxidado tem esta coloração avermelhada? Tudo começou 4,5 bilhões de anos atrás, quando o nosso sistema solar ainda estava em formação. Cada planeta recebeu sua dose de poeira ferrosa. Na Terra, a maior parte do ferro acabou afundando quando o planeta estava mais líquido, e formou o núcleo que é hoje responsável pelo nosso forte campo magnético.  Já em Marte a coisa é diferente. O planeta é menor, e talvez a gravidade menor seja responsável pelo ferro não afundar tão rapidamente

Traços exóticos da 'partícula de Deus' surpreendem físicos

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A partícula de Deus está, ao que parece, do jeito que o diabo gosta: malcomportada. É o que indica uma análise preliminar de dados coletados no LHC, maior acelerador de partículas do mundo. O trabalho, feito por Oscar Éboli, do Instituto de Física da USP, sugere que o chamado bóson de Higgs, que seria responsável por dar massa a tudo o que existe, não está se portando como deveria, a julgar pela teoria que previu sua existência, o Modelo Padrão. Se confirmado, o comportamento anômalo da partícula seria a deixa para uma nova era da física. A descoberta do possível bóson, anunciada com estardalhaço no mês passado, foi comemorada como a finalização de uma etapa gloriosa no estudo das partículas fundamentais da matéria.  Sua existência, em resumo, explicaria porque o Sol pode produzir sua energia e criaturas como nós podem existir.  Dada sua importância para a consistência do Universo (e fazendo uma analogia com a história bíblica da torre de Babel), o físico ganhador do Nobe

O Triângulo Marciano

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A imagem acima mostra três objetos brilhantes se encontrando no céu noturno do oeste e gerando a figura de um triângulo equilateral. O ponto brilhante no topo do triângulo é o planeta Saturno. Abaixo e a direita está Marte. Completando o triângulo, na parte inferior esquerda da imagem está a estrela Spica, Alpha Virginis, ou seja, a estrela mais brilhante da constelação de Virgo. A imagem acima foi feita com uma câmera Canon EOS Digital Rebel XSi DSLR, com uma lente de 47 mm, em f/5.6, ISSO 800 e 10 segundos de exposição. A imagem foi feita no dia 6 de Agosto de 2012, às 9:41 P.M. EDT, desde Yellow Springs no estado norte-americano de Ohio. Fonte: http://www.astronomy.com

Prova da Vida Em Marte Já Foi Encontrada?

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O robô Curiosity está atualmente pousado em Marte no meio da cratera Gale e pronto para começar uma pesquisa inédita no Planeta Vermelho. O Curiosity começará a buscar por assinaturas geológicas de um passado úmido e que pode ter sido amigável para o desenvolvimento da vida em Marte. Encontrar evidências sólidas de que grandes volumes de água existiram em Marte em algum ponto de sua história será um dos maiores passos rumo à pesquisa sobre a vida nesse planeta. Mas…será que essas evidências já não foram encontradas? Alguns cientistas dizem que sim. Pesquisadores da Universidade de Los Angeles, Califórnia, Tempe, Arizona e Siena na Itália publicaram um artigo no Interantional Journal of Aeronautical and Space Sciences (IJASS) citando resultados dos trabalhos obtidos com dados da missão Viking da NASA. Os módulos de pouso gêmeos Viking 1 e Viking 2 foram lançados em Agosto e Setembro de 1975 e pousaram com sucesso no Planeta Vermelho em Julho e Setembro do ano seguinte. A missão

O Movimento Retrógrado de Marte

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Crédito de imagem e direitos autorais: Cenk E. Tezel , tunc Tezel ( TWAN)   imagem acima é na verdade uma composição que mostra imagens espaçadas de 5 a a 7 dias desde o final de Outubro de 2011 (na parte superior direita) até o começo de Julho de 2012 (na parte inferior esquerda), e traça o movimento retrógrado do avermelhado planeta Marte no céu noturno da Terra. Para ver os pontos conectados mostrando o laço no céu feito pelo movimento do planeta.  Mas Marte na verdade não faz um movimento reverso na direção da sua órbita. Esse movimento aparente retrógrado é na verdade resultado do movimento da própria Terra. O movimento retrógrado pode ser visto cada vez que a Terra ultrapassa os planetas que estão orbitando o Sol a uma distância maior que a Terra. Em 4 de Março de 2012 Marte esteve em oposição em relação ao Sol no céu da Terra, esse ponto é representado pelo ponto mais próximo da Terra e mais brilhante no centro da imagem. O veículo Curiosity que acabou de aterrissa

As primeiras fotos de Marte pela sonda Curiosity

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No último dia 5 de agosto , cientistas e leigos do mundo todo acompanharam o pouso da sonda espacial Curiosity, da NASA, em Marte. A arriscada operação foi um “milagre da engenharia”, nas palavras do cientista John Grotzinger, do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena (EUA). Uma vez em solo marciano, a sonda pode finalmente iniciar a primeira fase de sua missão: descobrir se o planeta vermelho tem (ou já teve) os ingredientes necessários para o surgimento de vida. O pouso foi feito na cratera Gale, em cujo centro está localizado o Aeolins Mons (também conhecido como Monte Sharp), uma montanha de 5 km de altitude para a qual a Curiosity irá se dirigir durante a missão. Solo de história Formada a partir do impacto de um meteorito ou cometa, Gale aparentemente esteve cheia de água durante centenas de milhões de anos – como indica sua geologia. Nesse caso, as camadas de solo do Monte Sharp devem ajudar os cientistas a entender melhor o fenômeno. A Curiosity posou

O maior mapa já criado em 3D sobre o Universo pode ajudar na compreensão da matéria escura

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Cientistas criaram um fantástico mapa 3D do Universo, revelando galáxias massivas e buracos negros distantes. O maior mapa já criado pode ajudar na investigação da misteriosa matéria escura, cotada por teoricamente compor 96% do Universo. O mapa foi produzido pelo Sloan Digital Sky Survey, mostrando aproximadamente 1/3 do céu noturno. O projeto levou 6 anos para ser concluído. “O que me deixa orgulhoso dessa pesquisa é o nosso compromisso em criar um legado para o futuro”, disse Michael Blanton, líder da pesquisa e físico da Universidade de Nova York, de acordo com britânico DailyMail.  “Nosso objetivo era criar um mapa do Universo para ser usado durante muito tempo, em futuras gerações de astrônomos, físicos e o público em geral”, salientou Blanton. O mapa poderá incluir, eventualmente, novos dados através de pesquisadas espectroscópicas, posicionando melhor 1,5 milhão de galáxias massivas formadas há 7 bilhões de anos, bem como 160.000 quasares, buracos negros gigantesco

Mistério do Universo foi resolvido através de “estrelas impossíveis” com massa 300x a do Sol

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Os cientistas chegaram a uma teoria que poderia resolver um mistério sobre a massa das estrelas. Em 2010, cientistas da NASA descobriram 4 estrelas que superavam absolutamente tudo o que já tinha sido observado – elas possuíam massa 300 vezes maior que a do Sol, sendo duas vezes maior do que os astrônomos julgavam ser possível. Agora, pesquisadores da Universidade de Bonn, Alemanha, dizem que as estrelas que são partes da Grande Nuvem de Magalhães, 160.000 anos-luz de distância da Terra, podem ter adquirido grande massa devido a fusões e aquisições.Até 2010, pesquisadores imaginavam que o limite de massa para as estrelas recém-nascidas deveria ser 150 vezes a do Sol. Este valor representava um limite universal e parecia aplicar-se em todas as estrelas em formação.  “Não apenas o limite superior de massa, mas a massa inteira de qualquer conjunto de estrelas recém-nascidas parecia ser idêntica, independente do local do nascimento estelar”, declarou o professor Dr. Pavel Kroupa d

Curiosity usará 17 câmeras para fotografar Marte

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[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Câmeras marcianas É para turista nenhum botar defeito: são nada menos do que 17 câmeras de curiosidade. Este gráfico mostra as localizações das câmeras do robô Curiosity, da NASA, que chegou a Marte nesta segunda-feira. O mastro do robô possui sete câmeras: o Micro Imageador Remoto, parte do conjunto chamado "Química e Câmera"; quatro câmeras de navegação em preto-e-branco (duas à esquerda e duas à direita) e duas câmeras coloridas principais no mastro, as chamadas Mastcams, que deverão fazer as melhores fotos. A Mastcam esquerda tem uma lente de 34 milímetros, e a Mastcam direita tem uma lente de 100 milímetros. Há nove câmaras fixas montadas no robô marciano: dois pares de câmeras preto-e-branco de navegação, para evitar choques com qualquer coisa marciana (Hazard Avoidance Cameras), outro par montado na parte traseira do robô (indicadas pelas setas tracejadas) e a MARDI (Mars Descent Imager), também colorida. Há ainda uma câmara na

Você só enxerga 1% do Universo

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Os outros 99% são matéria escura, coisa que não brilha nem reflete nada. Identificar essa monstruosa massa invisível é a tarefa mais importante dos cosmologistas.por Flávio Dieguez Imagine só a situação. Você coloca na balança 10 bolinhas de gude, pesando 1 grama cada uma, e logicamente espera obter um peso total de 10 gramas. Só que, em vez disso, a balança registra 1000 gramas, um número 100 vezes maior. Pergunta: o que mais pode haver na balança além das bolinhas? Trocando os brinquedos pelos astros, a mesma pergunta pode ser feita a respeito do Universo, pois somando toda a matéria contida em estrelas, planetas, galáxias e qualquer outro astro conhecido chega-se, no máximo, a 1% de tudo o que existe lá fora. Os 99% restantes são uma incógnita. Uma massa que não brilha e não reflete luz. Por isso passou a ser chamada de matéria escura. "Determinar a quantidade total e a natureza exata dessa massa desconhecida é hoje a tarefa mais importante dos estudiosos do Universo&qu

A Nebulosa Tulipa na constelação do Cisne

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Créditos e Direitos Autorais: Michael Joner, David Laney ( West Mountain Observatory , BYU); Processing - Robert Gendler Essa imagem da NASA mostra a constelação de Cygnus, o Cisne, uma região do universo rica em nebulosas. Por exemplo, lá fica a bonita nebulosa Tulipa, a cerca de 8.000 anos-luz de nós, uma nuvem brilhante de gás e poeira interestelar também conhecida como Sh2-101, pois foi catalogada pela primeira vez pelo astrônomo Stewart Sharpless em 1959. A imagem da Tulipa é um composto que mapeia as emissões de átomos de enxofre ionizado, hidrogênio e oxigênio nas cores vermelha, verde e azul. A radiação ultravioleta da estrela jovem e enérgica HDE 227018 (perto do arco azul no centro da imagem) é o que ioniza os átomos da nebulosa Tulipa. Essa não a única nebulosa no espaço com formato de flor. A mais famosa, inclusive, é a nebulosa Roseta, cujas “pétalas” são verdadeiros berçários estelares. Ela fica em Monoceros, a aproximadamente 5.000 anos-luz de distância de nós. A

Cem anos de mistério

Neste mês, físicos celebram o centenário da descoberta dos raios cósmicos, esses chuveiros de partículas vindas do espaço. Apesar de hoje conhecermos bem sua natureza e composição, muitas perguntas permanecem em aberto, especialmente com relação aos raios cósmicos ultraenergéticos. Que processo natural é capaz de acelerar partículas a energias milhões de vezes maiores do que as atingidas no colisor de partículas do Cern, onde foi descoberto o bóson de Higgs? Apesar do nome, raios cósmicos têm uma importância prática, já que produzem 13% da radioatividade natural a que somos expostos. Tripulações de aviões recebem o dobro dessa radiação, e astronautas mais ainda. Aliás, raios cósmicos são um dos fatores que complicam viagens espaciais mais longas, como a ida de humanos a Marte. Também interferem no funcionamento de computadores, causando erros de armazenamento de dados. Em agosto de 1912, o físico austríaco Victor Hess subiu num balão até 5,3 km medindo o fluxo de partículas vind

Novas sondas a explorar Marte podem ser do tamanho de um grão de areia

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Nanorobos do tamanho de um grão de areia em Marte do tamanho de robôs que viajam no vento. Murray Robertson / Nanovisions / John Baker A nave Curiosity (“curiosidade”, em português) da NASA, conhecida oficialmente por Laboratório Científico de Marte, chegou ao planeta no último domingo, 5, no qual vai passar dois anos procurando sinais que indiquem que Marte já abrigou um dia ingredientes para a existência da vida. O projeto custou US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 5 bilhões), e exigiu um sistema muito complicado de pouso no planeta (os “sete minutos de terror”) por conta de seu tamanho e peso – Curiosity é mais de duas vezes maior e cinco vezes mais pesado que outras naves da NASA, como Spirit e Opportunity. Pesando 899 kg e carregando mais 80 kg de instrumentos científicos, a sonda precisava ser do tamanho de um carro SUV. Esse tamanho todo, além de causar tensão no pouso (no qual um errinho qualquer pode comprometer toda a missão), também exige muito combustível, o que torna a

Uma rosa espacial a 5,2 mil anos-luz de distância

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Créditos e Direitos Autorais:Image: Brian Davis Em músicas e poesias, é comum um apaixonado declamar que poderia dar até uma estrela para sua amada como forma de demonstrar seu amor. Mas se você é nerd e gosta de universo, surpreenda a pessoa que você ama dizendo seus sentimentos são tão profundos que você poderia ir em busca da nebulosa Roseta por ela. Depois, explique que a nebulosa tem o formato de uma linda rosa, no meio do espaço. Melhor do que uma estrela, não é?  A nebulosa Roseta é uma gigantesca nuvem cósmica de gás e poeira a 5,2 mil anos-luz de distância da Terra. A flor tem o diâmetro de 130 anos-luz e estima-se que tenha a massa de 10 mil sóis – ok, não vai ser fácil dar essa rosa para a pessoa que você ama. No centro da nebulosa, você verá um buraco. Essa lacuna foi gerada quando estrelas recém-formadas no núcleo da nebulosa se inflamaram e afastaram o gás circundante. A nebulosa está perto de uma extremidade de uma nuvem molecular gigante na região da constelação

Uma Roda em Marte

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Crédito: NASA / JPL-Caltech/Mars Science Laboratory Uma roda presa ao robô Curiosity da NASA aparece na imagem acima firmemente presa ao solo marciano nessa que foi uma das primeiras imagens enviadas pela missão Mars Science Laboratory, e registrada após o pouso realizado com sucesso no dia 6 de Agosto de 2012 às 2:32 da manhã, hora de Brasília. Observada na parte inferior direita da imagem obtida com a câmera olho de peixe e de grande angular Hazard Avoidance, a roda traseira esquerda do robô tem 50 centímetros de diâmetro. Parte de um dos cabos da câmera é visível coberto de poeira no canto direito, enquanto que na parte superior esquerda da imagem é possível ver a fonte de energia RTG do robô. Observando as rochas de Marte na direção do Sol, as distantes colinas observadas na parte direita fazem parte do anel da Cratera Gale, e estão a aproximadamente 20 km de distância do local de pouso do veículo robô Curiosity. Imagens de mais alta resolução e coloridas são esperadas no

A Primeira Imagem Colorida feita pelo Robô Curiosity da paisagem marciana

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Crédito da imagem : NASA / JPL- Caltech / Malin Space Science Systems Essa imagem mostra a paisagem ao norte do veículo robô Curiosity da NASA e foi adquirida pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) na tarde do primeiro dia de estadia do veículo em seu local de pouso. A equipe chama esse dia de Sol 1, que é o primeiro dia de operações em solo marciano. O Sol 1 para o Curiosity foi ontem, dia 6 de Agosto de 2012. À distância, a imagem mostra a parede norte e o anel da Cratera Gale. A imagem tem essa aparência barrenta, pois a cobertura removível de poeira da MAHLI está aparentemente coberta com poeira soprada na câmera durante a parte final da descida do veículo. Imagens feitas sem a cobertura de poeira são esperadas de serem adquiridas durante a checagem do braço robótico nas próximas semanas. A MAHLI está localizada numa torre no final do braço robótico do Curiosity. No momento em que a imagem do Sol 1 da MAHLI foi adquirida, o braço robótico estava na sua posição recolhida.

Estrela sugada por buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emite sinais pouco antes de desaparecer do universo

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Buraco negro tem de 0,5 a 5 milhões de vezes a massa do Sol, sinais de raio-X emitidos da borda do buraco negro foram captados recentemente pela Nasa Concepção artística de como seria o momento em que a estrela se desfaz e é sugada pelo buraco negro (NASA's Goddard Space Flight Center/Conceptual Image Lab ) Uma estrela sugada por um buraco negro a 3,9 bilhões de anos-luz emitiu sinais pouco antes de desaparecer do universo, de acordo com os astrônomos da Nasa (agência espacial americana). Parte destes sinais de raios-X atingiu a Terra no ano passado. Agora, cientistas conseguiram decifrar do que se tratavam. A descoberta está descrita em um artigo online publicado hoje na revista Science, e foi divulgada pela Nasa. Os sinais mostravam pulsos de raios-X que subiam e desciam de intensidade a cada 200 segundos. O que eles pensaram ser inicialmente a emissão de raios gama de uma fonte desconhecida acabou se mostrando um fenômeno inédito para os cientistas: era o primeiro