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Princípio antrópico: o universo só está aqui porque nós existimos

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Quem se debruçar um pouco sobre os números e leis na natureza, vai encontrar uma série de coincidências que os cosmólogos chamam de “coincidências antrópicas”, ou as coincidências que permitem que exista vida e, em última instância, que nós existamos. Entre as coincidências antrópicas, podemos citar a relação entre a força eletromagnética e a força gravitacional, ou a relação entre a massa do elétron e do próton, ou mesmo a relação de carga entre elétron e próton.  Os valores das constantes e as leis da natureza no universo são tais que permitem que as estrelas existam, que elas produzam elementos mais pesados que o hidrogênio, que elas tenham um tempo de vida inverso à sua massa (quanto maior a estrela, mais curta a vida, e mais pesado o elemento que ela é capaz de produzir), que o carbono tenha quatro ligações, que as ligações químicas sejam possíveis e mais uma série de fatores necessários para que exista vida. Ou seja, tudo isso torna o universo possível, e, em última instânci

“100 Year Starship” planeja viagens para as estrelas em até 100 anos

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No dia 13 de setembro de 2012, a cidade de Houston, Texas (EUA), vai sediar um simpósio para discutir uma ideia que tem sido chamada de “muito grande”: desenvolver em 100 anos a tecnologia necessária para viagens interestelares. A ideia de construir naves para viagens interestelares não é nova, e alguns apontam até que é impossível, já que a quantidade de combustível necessária é imensa, e, portanto, construir uma nave destas consumiria todos os recursos da Terra durante muito tempo. Mas os idealizadores do 100 Year Starship, ou 100YSS, acreditam que, se durante 100 anos nos dedicarmos a pesquisar e desenvolver a tecnologia necessária, poderemos ter tudo que precisamos para nos lançarmos no espaço em direção a outras estrelas logo em seguida. O projeto conta com o apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, que declarou em um discurso que “este importante esforço ajuda a avançar o conhecimento e tecnologias necessárias para explorar o espaço, ao mesmo tempo que gera as ferr

Resultados da busca pelo Bóson de Higgs oficialmente publicados

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Fazem dois meses que foi anunciada a descoberta de uma partícula que corresponde às características previstas para o bóson de Higgs. O anúncio foi feito de forma extra-oficial, ou seja, sem a publicação de um trabalho científico. Isto agora foi corrigido. Os dois laboratórios que fizeram o anúncio em 4 de julho de 2012, o ATLAS e o Compact Muon Solenoid (CMS), publicaram seus artigos no periódico de ciências Physics Letters B. O porta-voz do CMS, Joe Incandela, afirmou que se tratam dos estudos científicos mais importantes produzidos no Grande Colisor de Hádrons (LHC) até agora, e a porta-voz do ATLAS, Fabiola Gianotti, aponta que estes trabalhos são um importante avanço no conhecimento fundamental físico. “É a culminação de mais de 20 anos de trabalhos da comunidade mundial de física de alta energia, para construir e operar instrumenos de tecnologia, complexidade e performance sem precedentes”. Se você está interessado em conferir os trabalhos, eles estão disponíveis em “Obse

No brilho de Alpha Centauri

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Crédito da imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi ( Glittering Lights) O brilho da Alpha Centauri, uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno da Terra, invade o lado esquerdo dessa paisagem cósmica do hemisfério sul. Localizada a apenas 4.3 anos-luz de distância da Terra, a Alpha Centauri na verdade consiste de duas componentes estelares com tamanho similar ao do Sol, presas em uma órbita mútua. Muito menor e mais frio, um terceiro membro do mesmo sistema estelar, a Proxima Centauri, não aparece nesse campo de visão. Ainda assim, essa cena telescópica revela boa parte do plano da Via Láctea que localiza-se além do brilho da Alpha Centauri, incluindo uma nebulosa planetária catalogada como Hen 2-111, e a uma distância estimada de 7800 anos-luz. A mortalha gasosa de uma estrela moribunda, o núcleo brilhante da nebulosa e o halo mais apagado de gás ionizado avermelhado se expande por mais de vinte anos-luz, e pode ser visto um pouco à direita do centro da imagem. Mais a

Satélite acha indícios de que neva em Marte

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Dados do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da Nasa, deram aos cientistas a evidência mais clara até agora de neve de dióxido de carbono em Marte, o que fornece o único exemplo conhecido do composto caindo em algum lugar do nosso Sistema Solar em forma de neve. O dióxido de carbono congelado, conhecido como "gelo seco", requer temperaturas menores de -125ºC. A neve de dióxido de carbono lembrou aos cientistas que, apesar de algumas partes de Marte serem bastante parecidas com a Terra, o planeta vermelho é bastante diferente. O relatório será publicado no Journal of Geophysical Research. Estas são as primeiras detecções definitivas de nuvens de neve de dióxido de carbono", disse o principal autor do relatório, Paul Hayne, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês). "Nós estabelecemos que as nuvens são formadas de dióxido de carbono - do próprio ar marciano - e que são grossas o suficiente para resultar em acúmulo de neve na superf

Uma vassoura de bruxa celeste?

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Nova imagem da Nebulosa do Lápis Telescópio do ESO captou nebulosa que lembra 'vassoura de bruxa' (Foto: ESO)   A Nebulosa do Lápis aparece nesta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta peculiar nuvem de gás brilhante faz parte de um enorme anel de restos deixados por uma explosão de supernova, que teve lugar há cerca de 11 000 anos. Esta imagem detalhada foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros. Apesar da beleza aparentemente tranquila e imutável dum céu estrelado, o Universo não é de todo um local tranquilo. As estrelas nascem e morrem num ciclo sem fim, e por vezes a morte de uma estrela cria vistas de beleza inigualável quando a matéria é lançada para o espaço formando estranhas estruturas no céu. Esta nova imagem do Wide Field Imager, montado no telescópio MGP/ESO de 2.2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra a Nebulosa do Lápis [1] sob um fundo de céu estre

M7: Aglomerado Aberto em Escorpião

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Créditos e direitos autorais : Dieter Willasch ( Astro-Cabinet ) M7 é um dos mais proeminentes aglomerados abertos de estrelas no céu. O aglomerado, dominado por brilhantes estrelas azuis, pode ser visto a olho nu em um céu escuro na cauda da constelação de Escorpião (Scorpius). M7 contém cerca de 100 estrelas, no total, e possui cerca de 200 milhões de anos de idade, 25 anos-luz de extensão, e a aproximadamente 1000 anos-luz de distância. A longa exposição acima foi tirada a partir de Hakos Farm na Namíbia. O aglomerado aberto M7 é conhecido desde os tempos antigos, sendo notado por Ptolomeu no ano 130 DC. Também são visíveis uma nuvem de poeira escura e literalmente milhões de estrelas não relacionadas na direção do centro galáctico. Fonte : http://apod.astronomos.com.br/apod.php

Buraco negro na Via Láctea ameaça 'engolir' estrela e planetas, diz estudo

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Segundo astrônomos, buraco negro no centro de nossa galáxia está atraindo nuvem de gás e poeira cósmica que envolve uma jovem estrela. Estrela é atraída por buraco negro no centro da Via Láctea, diz estudo nos EUA (Foto: Divulgação/BBC) Uma jovem estrela e a nuvem de poeira cósmica a partir da qual seriam formados planetas ao seu redor estão sendo atraídos para um enorme buraco negro localizado no centro da nossa galáxia, segundo pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, nos EUA. Como outras galáxias, a Via Láctea abriga um buraco negro em seu centro, conhecido como Sagitário A* (Sgr A*), e a estrela em questão orbita um anel de jovens sóis em volta desse buraco. Juntamente com o disco de gás e poeira que a envolve, a estrela evoluiria para um sistema solar, mas a força de atração do buraco negro deve impedir que isso ocorra. Os estudos sobre essa situação, publicados na revista "Nature Communications", tiveram início depois q

Rodas e um Destino

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Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech / Malin Space Science Systems A imagem acima mostra as três rodas esquerdas do rover Curiosity da NASA em Marte e combina duas imagens que foram feitas pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) durante o trigésimo quarto dia de trabalho do veículo robô em Marte, ou Sol 34, no dia 9 de Setembro de 2012. À distância pode-se ver a parte inferior do talude do Monte Sharp. A câmera está localizada numa torre de ferramentas localizadas na parte terminal do braço robótico do Curiosity. As imagens adquiridas no Sol 34 pela MAHLI foi parte de uma semana inteira de atividades para caracterizar o movimento do braço nas condições de Marte. O principal objetivo da câmera MAHLI do Curiosity é adquirir imagens detalhadas em alta resolução das rochas e do solo da Cratera Gale onde o veículo pousou. A câmera é capaz de focar qualquer alvo a uma distância de 2.1 centímetros até o infinito, fornecendo uma grande versatilidade para outros usos, como visões do pró

Quão grande um meteoro precisa ser para chegar ao solo?

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Cratera feita por choque de meteoro no Vale da Morte, na Califórnia Se você já passou um bom tempo olhando para o céu à noite, provavelmente, deve ter observado alguns meteoros ou chuvas de meteoros espetaculares. Uma das coisas mais surpreendentes a respeito dessas observações é que a maioria dos detritos espaciais que tornam os meteoros visíveis é minúscula - entre o tamanho de um grão de areia e o tamanho de um pequeno pedregulho. Discutir a atividade dos meteoros pode ser complexo porque a terminologia é confusa. O termo meteoro na verdade se refere ao rastro de luz causado por um pedaço de detrito espacial queimando na atmosfera. Os pedaços dos detritos são chamados de meteoróides e os restos dos detritos que alcançam a superfície da terra (ou de outro planeta) são chamados de meteoritos. Os meteoróides possuem uma variação de tamanhos. Eles incluem qualquer detrito espacial maior do que uma molécula e menor do que aproximadamente 100 m (detritos espaciais maiores do

Quando nasceram os primeiros buracos negros?

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A maioria das galáxias do universo, incluindo a nossa Via Láctea, abriga enormes buracos negros que variam em termos de massa de um milhão a 10 bilhões de vezes o tamanho de nosso sol. Para encontrá-los, os astrônomos procuram pelas enormes quantidades de radiações emitidas durante o período em que esses buracos negros eram “ativos”, ou seja, incorporavam matéria. Acredita-se que essas nuvens de gás são responsáveis por fazer com que os buracos negros cresçam. Agora, uma equipe de astrônomos da Universidade de Tel Aviv, incluindo o professora Hagai Hetz e seu aluno Benny Trakhtenbrot, determinou que a era em que aconteceu o primeiro grande crescimento dos maiores buracos negros ocorreu quando o universo tinha apenas 1,2 bilhão de anos – e não entre 2 bilhões e 4 bilhões de anos, como acreditava-se anteriormente – e eles estão crescendo muito rápido. Os resultados do estudo foram publicados no Astrophysical Journal. A nova pesquisa é baseada em observações feitas através de

Sonda espacial Voyager 1 ainda não alcançou limites do Sistema Solar

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A Voyager 1 entrou na "fronteira" do Sistema Solar em 2004. Os especialistas esperavam que a sonda já tivesse terminado de atravessar esta região Ilustração da NASA mostra as duas sondas Voyager (a 1 na parte superior e a 2 na inferior) chegando à Heliopausa, considerada a 'fronteira' do Sistema Solar (NASA/JPL-Caltech) Trinta e cinco anos após seu lançamento, a sonda espacial Voyager 1 ainda não atingiu seu objetivo, que é alcançar os limites do Sistema Solar, segundo estudo publicado na revista 'Nature' nesta quarta-feira. A sonda partiu da base de Cabo Canaveral, na Flórida, em 5 de setembro de 1977, com a missão de localizar e estudar os limites do Sistema Solar, incluindo o Cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos celestes. Contrariando as estimativas dos cientistas, na atualidade a sonda Voyager 1 ainda não foi capaz de abandonar o Sistema Solar, de acordo com Robert Decker, astrofísico da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (EUA) e um do

Presença de água no passado remoto de Marte é questionada

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Argilas fotografadas por uma sonda espacial em órbita de Marte, podem ter origem magmática.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Águas de Marte Descobertas em 2005, as argilas do hemisfério sul de Marte foram consideradas como provas da existência de água líquida no planeta em um período no passado muito distante, entre 4,5 e 4 bilhões de anos atrás. No entanto, um trabalho realizado por uma equipe de pesquisadores da Universidade de Poitiers, na França, coloca em dúvida esta interpretação. Analisando argilas de origem vulcânica coletadas no Atol de Mururoa, os cientistas mostraram que as argilas marcianas muito provavelmente tiveram origem magmática. O trabalho não questiona os sinais de água líquida na história mais recente de Marte. Argilas sem água As rochas mais antigas de Marte são encontradas em seu hemisfério sul: a crosta dessa região foi formada entre 4,5 e 4 bilhões de anos atrás. É lá que as argilas ricas em ferro e magnésio foram descobertas em 2005. A presença

Computador poderá identificar planetas com possibilidade de vida

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Cientistas escoceses desenvolveram método que descobre água líquida no subterrâneo dos corpos celestes, um indicativo da possibilidade de vida Exoplaneta GJ 1214b é considerado potencialmente habitável. ESO/L. Calçada Cientistas escoceses desenvolveram um simulador para identificar planetas onde há condições para a existência de vida. O sistema poderá indicar a existência de diversos planetas habitáveis em sistemas solares distantes. Até o presente estudo, da Universidade de Aberdeen, as estimativas sobre o número de planetas habitáveis eram baseadas na probabilidade de que houvesse água na superfície desses lugares. O simulador, baseado em um modelo científico, permite, no entanto, que os pesquisadores identifiquem planetas com água subterrânea mantida em forma líquida, por calor gerado pelo próprio planeta.   O estudo foi apresentado durante o British Science Festival, em Aberdeen. Entre astrônomos, a teoria era a de que, para possuir água em forma líquida (estado que f

Como surgiram os anéis de Saturno?

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Até hoje os cientistas não sabem ao certo qual a origem dos gigantescos anéis, mas algumas teorias tentam explicar o surgimento deles. A principal aponta que os anelões, descobertos em 1610 pelo italiano Galileu Galilei (1564-1642), seriam restos de uma lua de Saturno, destruída após a colisão com outro corpo celeste, ou pedaços de um cometa que se aproximou do planeta e fragmentou-se antes de atingi-lo. Se o evento inicial ainda é um mistério, o processo de formação dos anéis já é mais conhecido. Seja como for, desde que foram avistados pela primeira vez, eles atraem a atenção da comunidade científica por sua beleza e peculiaridade, que confere a Saturno um perfil único no sistema solar. Embora Júpiter, Urano e Netuno também tenham anéis, eles são menos numerosos e bem mais tênues do que os de Saturno, o astro das "bijuterias" siderais. :-Dooo ORIGEM NEBULOSA Anelões podem ser fragmentos de uma lua ou de um corpo celeste intruso. Há milhões de anos, um im

A lua vermelha de Júpiter

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A lua Amalteia , de Júpiter, é um dos objetos mais vermelhos do Sistema Solar. Ela segue abaixo da órbita de Io (um dos quatro maiores satélites do planeta), assim como Métis, Adrasteia e Tebe, mas é a maior desse grupo. Amalteia é o terceiro dos satélites conhecidos de Júpiter. Foi descoberto, a exatamente 120 anos, em 9 de Setembro de 1892 por Edward Emerson Barnard usando o seu telescópio refractor de 36" (91 cm) no Observatório Lick. Amalteia foi a última lua a ser descoberta através de observações visuais diretas (em oposição à fotografia), e a primeira lua a ser descoberta desde que Galileu observou os quatro satélites galileanos em 1610. É o maior do grupo joviano de satélites interiores. O nome "Amalteia" não foi formalmente adotado pela União Astronômica Internacional até 1975, embora tenha sido usado informalmente durante muitas décadas antes da sua sugestão por Camille Fammarion. Antes de 1975 era mais conhecido simplesmente pela sua designação romana,

Colisão de nuvens moleculares cria "espiral" no espaço

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Fenômeno raro foi observado por cientistas japoneses © Universidade Keio/NAOJ (nuvem com formato em espiral) Astrônomos japoneses descobriram uma nuvem molecular — formação no espaço compostas por gás e poeira na forma molecular e que dá origem às estrelas — com um formato em espiral que eles apelidaram de "rabo do porco". A nuvem, localizada no centro da via Láctea, possui um volume gigante de gás, centenas de milhares de vezes maiores que o Sol e distante 30 mil anos luz do nosso sistema solar. Segundo Tomoharu Oka, professor do departamento de Física da Universidade Keio, em Tóquio, o fenômeno teria sido formado a partir da colisão de duas nuvens moleculares gigantes. Oka explica que a colisão de nuvens é comum, mas foram raras as vezes que ela resultou em uma formação tão peculiar no espaço. O estudo, liderado pelo pós-doutorando Shinji Matsumura, foi publicado em julho deste ano no Astrophysical Journal. Mas a descoberta foi feita no primeiro semestre de 2009.

Rastro do Curiosity em Marte pode ser visto do espaço

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Nasa divulgou novas fotos da missão de exploração ao planeta vermelho. Pouso do robô completa um mês nesta quinta (6). Rastros do Curiosity são vistos do espaço (Foto: Nasa/ JPL-Caltech/Universidade do Arizona) Os rastros deixados pelo robô Curiosity no solo marciano já podem ser vistos do espaço. A Nasa divulgou nesta quinta-feira (6) novas fotos relativas à missão, que foram tiradas tanto por satélites posicionados na órbita de Marte quanto pelo próprio robô. Nesta semana, o robô percorreu uma distância de 30,5 metros – exatamente 100 pés, medida usada nos Estados Unidos – em sua rota mais longa até o momento. Nos próximos dias, o robô fica parado, enquanto a Nasa faz testes no braço robótico e nos instrumentos científicos. Nesta quinta, o robô completa um mês exato desde o seu pouso no planeta vermelho. A distância total que ele já percorreu até o momento é de 109 metros. Na foto feita pelo Mars Reconnaissance Orbiter, um satélite da Nasa que monitora a superfície marciana,

Telescópio espacial faz 'retrato de família' de galáxias

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Galáxias de proporções diferentes interagem entre si. Imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble. O conjunto entre as galáxias Messier 60 e NGC 4647 é conhecido como Arp 116 (Foto: Nasa/ESA/Hubble) Astrônomos publicaram nesta quinta-feira (6) o que eles chamaram “retrato de família” de galáxias A imagem foi obtida pelo Telescópio Espacial Hubble, projeto conjunto das agências espaciais dos Estados Unidos (Nasa) e da Europa (ESA). O que a foto mostra é um par de galáxias bastante peculiar chamado Arp 116. Ele é formado pela galáxia elíptica gigante Messier 60, no centro da imagem, e pela galáxia espiral NGC 4647, na parte superior direita da imagem. Há tempos, os cientistas tentam entender se essas duas galáxias tão próximas uma da outra realmente interagem. Estudos recentes baseados em imagens detalhadas fornecidas pelo Hubble confirmaram essa interação. No entanto, eles ainda não sabem detalhes da relação entre esses dois grupos de proporções tão diferentes. Messier 60

Imagens de forte explosão solar são divulgadas pela Nasa

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Erupção na superfície do sol provocou aurora no hemisfério norte da Terra Imagens mostram momento em que um filamento de gás se desprende da superfície solar Foto: NASA/SDO/AIA/GSFC/BBC Brasil Novas imagens divulgadas pelo Observatório de Dinâmica Solar da Nasa mostram uma violenta tempestade no sol, que criou uma aurora boreal na Terra. As fotos, que foram feitas com diferentes comprimentos de onda de luz ultravioleta extrema, mostram filamentos de gás solar formando arcos se estendendo cerca de 800 mil quilômetros acima da superfície no dia 31 de agosto. O fenômeno ocorre quando uma erupção provocada por forças magnéticas instáveis no sol lança plasma - gás aquecido composto de hidrogênio e hélio carregados de eletricidade - no espaço. Efeito na Terra De acordo com a agência, estas erupções são provocadas pelo "fechamento" dos fortes campos magnéticos presentes na atmosfera solar, chamada de corona. "Quando estes campos estão fechados, geralm