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Como sabemos que o universo está se expandindo?

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O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Esse fenômeno é atribuído a uma força misteriosa chamada de energia escura. E como é que os cientistas descobriram isso? Desde os anos 90, os vencedores do Nobel, os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, estudam as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  Quando uma estrela de pequena massa (como o nosso sol) funde todo seu hidrogênio em hélio, ela se expande em uma gigante vermelha e começa a fundir o hélio em carbono e oxigênio. Então, a estrela lança suas camadas exteriores formando uma nebulosa planetária, deixando para trás o denso núcleo de carbono e oxigênio. Este núcleo morto é chamado de anã branca, que normalmente tem o tamanho da Terra com a mesma massa do nosso sol. Se uma anã branca tem uma companheira estelar, ela pode sugar material

Metano em Marte pode ser resultado de redemoinhos eletrificados

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O metano encontrado em Marte sempre foi um mistério para os cientistas, por que ele é um gás que dura pouco tempo na atmosfera marciana e, para haver nuvens de metano como as que já foram detectadas desde 1999, a substância teria que estar sendo criada por algum processo. A fonte deste metano, seja geológica, seja biológica, não havia sido encontrada. Agora, uma equipe de cientistas mexicanos, trabalhando sob a direção do professor Arturo Robledo-Martinez, da Universidad Autónoma Metropolitana, de Azcapotzalco, México, propõe, em um trabalho publicado no Geophysical Research Letters, que o metano é produzido pelos redemoinhos de poeira e tempestades de poeira do planeta. Os redemoinhos, ou “dust devils“, são produzidos quando uma bolsa de ar quente junto a superfície consegue atravessar uma camada de ar frio. À medida que o ar quente sobe, ele gira pela conservação do movimento angular. Mais ar quente acorre à região do redemoinho, alimentando-o, o que faz com que os redemoinh

Conheça o “Alfabeto Galáctico”

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Sabe aquela brincadeira de procurar nuvens com formato de objetos e animais? Membros de um projeto online fazem algo parecido, mas, ao invés de nuvens, eles observam galáxias. Criado em 2007, o projeto Galaxy Zoo reúne voluntários do mundo todo para analisar e classificar galáxias conforme seu formato. Até agora, mais de 250 pessoas analisaram cerca de 1 milhão de imagens, o que facilita a vida de cientistas e os ajudam a estudar a formação e evolução das galáxias. O trabalho vem produzindo resultados curiosos: já foram encontrados equivalentes galácticos de todas as letras do alfabeto latino, por exemplo. Até mesmo animais entraram na galeria, depois que voluntários encontraram uma galáxia em forma de pinguim. Curiosidade: essa história de reconhecer formas específicas em imagens aleatórias é resultado de um fenômeno psicológico chamado pareidolia. De todas as cores e formatos “Humanos são melhores do que computadores em tarefas de reconhecimento de padrões como esta, e nó

Novas observações: o universo está expandindo como um balão gigante

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Todo mundo sabe que o universo está expandindo. É fato consumado que essa expansão está acelerando. Mas novas medidas de galáxias brilhantes e distantes feitas por cientistas da Universidade de Tóquio, no Japão, através de lentes gravitacionais, indicam que o universo está “crescendo” como um balão gigante. A primeira medida desse fenômeno, baseada em supernovas, foi feita na década de 1990, pelos pesquisadores laureados com o Prêmio Nobel de Física, em 2011. “Mas o método usado pelos laureados foi construído em cima de várias suposições, por isso se fazem necessárias checagens desses resultados, para dar mais robustez à conclusão”, explica Masamune Oguri, líder do grupo de pesquisa na Universidade de Tóquio. Segundo Oguri, a expansão cósmica acelerada é um dos problemas centrais da cosmologia moderna, e tais resultados também ajudarão na compreensão da energia escura, que, de acordo com os cientistas, é a principal responsável pela aceleração da expansão do universo. Mais informa

Energia escura é real, dizem astrônomos

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Os mapas extragalácticos selecionados pelos pesquisadores como relevantes são mostrados como conchas, representando uma distância crescente da Terra, da esquerda para a direita. [Imagem: Terra: NASA/BlueEarth; Via Láctea: ESO/S.Brunier;CMB:NASA/WMAP] Realidade desconhecida Energia escura, a misteriosa força teorizada para explicar a aceleração da expansão do Universo, "está realmente lá". É o que garante uma equipe de astrônomos das universidades de Portsmouth e Munique. Ao término de um estudo que durou dois anos, os astrônomos concluíram que a probabilidade da existência real da energia escura é de 99,996%.  "A energia escura é um dos maiores mistérios científicos do nosso tempo, por isso não surpreende que muitos pesquisadores questionem sua existência," comentou Bob Nichol, membro da equipe. "Mas, com nosso trabalho, estamos mais confiantes do que nunca que esse exótico componente do Universo é real - ainda que nós continuemos sem saber do que

Qual o espaço necessário para reunir toda matéria do universo?

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Esta pergunta é difícil de ser respondida com precisão porque existem muitos fatores desconhecidos. Entretanto, se aceitarmos as seguintes três hipóteses, poderemos chegar a uma resposta aparentemente razoável. A primeira questão é: "qual o tamanho do universo?" Ninguém sabe, mas esta Pergunta do Dia presume que o universo seja um cubo com 30 bilhões de anos-luz de cada lado. Isto significa que o universo inteiro contém cerca de 2,7 E+31 anos-luz cúbicos. A próxima questão é: "quanta matéria o universo contém?" A massa do universo no momento é uma questão aberta porque não existe uma forma fácil de colocarmos o universo em uma balança. Essa página da NASA (em inglês) e o artigo " Extensão, idade e massa do universo" (em inglês) abordam as diferentes técnicas usadas pelos cientistas para estimar a massa do universo. O último artigo (em inglês) também inclui uma estimativa de 1,6E+60 quilogramas para a massa do universo. Outras estimativas fornecem

Perdidos no Espaço

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Essa imagem do limbo da Lua ilustra os primeiros estágios de algo que estamos acostumados a ver e saber como acontece. Em primeiro plano podemos ver uma cratera mais jovem com 35 km de largura formada no anel de uma cratera maior e pré-existente como 65 km de largura. Ambas as crateras não tem nome, a maior está nas coordenadas 31.7ºS, 57.1ºE. Pelo fato de ter se formado no terreno a cratera mais jovem se inclinou em direção ao interior da mais velha. Imagine como isso seria se a lava fluísse pelo assoalho da cratera maior, como aconteceu na cratera Plato ou na Archimedes, ou na borda de uma bacia. O anel mais baixo e grande parte do interior da cratera seriam cobertos pela lava, deixando somente o anel à direita a mostra. Visto de cima nós não poderíamos notar a inclinação do anel, mas nessa visão oblíqua isso é mostrado de forma clara. Será que era assim que a Fracastorius, ou o Sinus Iridum, ou a metade da cratera ao redor do Straight Wall se pareciam antes da lava fluir por al

Sonda Curiosity funciona perfeitamente em Marte, diz Nasa

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Imagem divulgada nesta quarta-feira pela Nasa mostra, ao centro, a câmera Mars Hand Lens Imager (Mahli), da Curiosity (a lente avermelhada). Em torno da câmera podem ser vistos LEDs brancos que servem para registrar imagens com pouca luminosidade. A foto da Mahli foi tirada para inspecionar a tampa da lente e checar se as luzes estão funcionando.Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/Divulgação A sonda Curiosity , da Nasa, que pousou em Marte há mais de um mês, parece funcionar "perfeitamente" enquanto se prepara para dar continuidade à sua exploração de dois anos no planeta vermelho, informou a agência espacial americana esta quarta-feira. Na semana passada, o robô, que chegou a Marte em 6 de agosto, realizou uma série de testes de instrumentos, reinicializando seu computador de bordo, e tudo parece funcionar bem, segundo encarregados do Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia. "Em cada etapa da checagem, a Curiosity funcionou quase perfeitamente",

Princípio antrópico: o universo só está aqui porque nós existimos

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Quem se debruçar um pouco sobre os números e leis na natureza, vai encontrar uma série de coincidências que os cosmólogos chamam de “coincidências antrópicas”, ou as coincidências que permitem que exista vida e, em última instância, que nós existamos. Entre as coincidências antrópicas, podemos citar a relação entre a força eletromagnética e a força gravitacional, ou a relação entre a massa do elétron e do próton, ou mesmo a relação de carga entre elétron e próton.  Os valores das constantes e as leis da natureza no universo são tais que permitem que as estrelas existam, que elas produzam elementos mais pesados que o hidrogênio, que elas tenham um tempo de vida inverso à sua massa (quanto maior a estrela, mais curta a vida, e mais pesado o elemento que ela é capaz de produzir), que o carbono tenha quatro ligações, que as ligações químicas sejam possíveis e mais uma série de fatores necessários para que exista vida. Ou seja, tudo isso torna o universo possível, e, em última instânci

“100 Year Starship” planeja viagens para as estrelas em até 100 anos

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No dia 13 de setembro de 2012, a cidade de Houston, Texas (EUA), vai sediar um simpósio para discutir uma ideia que tem sido chamada de “muito grande”: desenvolver em 100 anos a tecnologia necessária para viagens interestelares. A ideia de construir naves para viagens interestelares não é nova, e alguns apontam até que é impossível, já que a quantidade de combustível necessária é imensa, e, portanto, construir uma nave destas consumiria todos os recursos da Terra durante muito tempo. Mas os idealizadores do 100 Year Starship, ou 100YSS, acreditam que, se durante 100 anos nos dedicarmos a pesquisar e desenvolver a tecnologia necessária, poderemos ter tudo que precisamos para nos lançarmos no espaço em direção a outras estrelas logo em seguida. O projeto conta com o apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, que declarou em um discurso que “este importante esforço ajuda a avançar o conhecimento e tecnologias necessárias para explorar o espaço, ao mesmo tempo que gera as ferr

Resultados da busca pelo Bóson de Higgs oficialmente publicados

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Fazem dois meses que foi anunciada a descoberta de uma partícula que corresponde às características previstas para o bóson de Higgs. O anúncio foi feito de forma extra-oficial, ou seja, sem a publicação de um trabalho científico. Isto agora foi corrigido. Os dois laboratórios que fizeram o anúncio em 4 de julho de 2012, o ATLAS e o Compact Muon Solenoid (CMS), publicaram seus artigos no periódico de ciências Physics Letters B. O porta-voz do CMS, Joe Incandela, afirmou que se tratam dos estudos científicos mais importantes produzidos no Grande Colisor de Hádrons (LHC) até agora, e a porta-voz do ATLAS, Fabiola Gianotti, aponta que estes trabalhos são um importante avanço no conhecimento fundamental físico. “É a culminação de mais de 20 anos de trabalhos da comunidade mundial de física de alta energia, para construir e operar instrumenos de tecnologia, complexidade e performance sem precedentes”. Se você está interessado em conferir os trabalhos, eles estão disponíveis em “Obse

No brilho de Alpha Centauri

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Crédito da imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi ( Glittering Lights) O brilho da Alpha Centauri, uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno da Terra, invade o lado esquerdo dessa paisagem cósmica do hemisfério sul. Localizada a apenas 4.3 anos-luz de distância da Terra, a Alpha Centauri na verdade consiste de duas componentes estelares com tamanho similar ao do Sol, presas em uma órbita mútua. Muito menor e mais frio, um terceiro membro do mesmo sistema estelar, a Proxima Centauri, não aparece nesse campo de visão. Ainda assim, essa cena telescópica revela boa parte do plano da Via Láctea que localiza-se além do brilho da Alpha Centauri, incluindo uma nebulosa planetária catalogada como Hen 2-111, e a uma distância estimada de 7800 anos-luz. A mortalha gasosa de uma estrela moribunda, o núcleo brilhante da nebulosa e o halo mais apagado de gás ionizado avermelhado se expande por mais de vinte anos-luz, e pode ser visto um pouco à direita do centro da imagem. Mais a

Satélite acha indícios de que neva em Marte

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Dados do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da Nasa, deram aos cientistas a evidência mais clara até agora de neve de dióxido de carbono em Marte, o que fornece o único exemplo conhecido do composto caindo em algum lugar do nosso Sistema Solar em forma de neve. O dióxido de carbono congelado, conhecido como "gelo seco", requer temperaturas menores de -125ºC. A neve de dióxido de carbono lembrou aos cientistas que, apesar de algumas partes de Marte serem bastante parecidas com a Terra, o planeta vermelho é bastante diferente. O relatório será publicado no Journal of Geophysical Research. Estas são as primeiras detecções definitivas de nuvens de neve de dióxido de carbono", disse o principal autor do relatório, Paul Hayne, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês). "Nós estabelecemos que as nuvens são formadas de dióxido de carbono - do próprio ar marciano - e que são grossas o suficiente para resultar em acúmulo de neve na superf

Uma vassoura de bruxa celeste?

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Nova imagem da Nebulosa do Lápis Telescópio do ESO captou nebulosa que lembra 'vassoura de bruxa' (Foto: ESO)   A Nebulosa do Lápis aparece nesta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta peculiar nuvem de gás brilhante faz parte de um enorme anel de restos deixados por uma explosão de supernova, que teve lugar há cerca de 11 000 anos. Esta imagem detalhada foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros. Apesar da beleza aparentemente tranquila e imutável dum céu estrelado, o Universo não é de todo um local tranquilo. As estrelas nascem e morrem num ciclo sem fim, e por vezes a morte de uma estrela cria vistas de beleza inigualável quando a matéria é lançada para o espaço formando estranhas estruturas no céu. Esta nova imagem do Wide Field Imager, montado no telescópio MGP/ESO de 2.2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra a Nebulosa do Lápis [1] sob um fundo de céu estre

M7: Aglomerado Aberto em Escorpião

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Créditos e direitos autorais : Dieter Willasch ( Astro-Cabinet ) M7 é um dos mais proeminentes aglomerados abertos de estrelas no céu. O aglomerado, dominado por brilhantes estrelas azuis, pode ser visto a olho nu em um céu escuro na cauda da constelação de Escorpião (Scorpius). M7 contém cerca de 100 estrelas, no total, e possui cerca de 200 milhões de anos de idade, 25 anos-luz de extensão, e a aproximadamente 1000 anos-luz de distância. A longa exposição acima foi tirada a partir de Hakos Farm na Namíbia. O aglomerado aberto M7 é conhecido desde os tempos antigos, sendo notado por Ptolomeu no ano 130 DC. Também são visíveis uma nuvem de poeira escura e literalmente milhões de estrelas não relacionadas na direção do centro galáctico. Fonte : http://apod.astronomos.com.br/apod.php

Buraco negro na Via Láctea ameaça 'engolir' estrela e planetas, diz estudo

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Segundo astrônomos, buraco negro no centro de nossa galáxia está atraindo nuvem de gás e poeira cósmica que envolve uma jovem estrela. Estrela é atraída por buraco negro no centro da Via Láctea, diz estudo nos EUA (Foto: Divulgação/BBC) Uma jovem estrela e a nuvem de poeira cósmica a partir da qual seriam formados planetas ao seu redor estão sendo atraídos para um enorme buraco negro localizado no centro da nossa galáxia, segundo pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, nos EUA. Como outras galáxias, a Via Láctea abriga um buraco negro em seu centro, conhecido como Sagitário A* (Sgr A*), e a estrela em questão orbita um anel de jovens sóis em volta desse buraco. Juntamente com o disco de gás e poeira que a envolve, a estrela evoluiria para um sistema solar, mas a força de atração do buraco negro deve impedir que isso ocorra. Os estudos sobre essa situação, publicados na revista "Nature Communications", tiveram início depois q

Rodas e um Destino

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Crédito da imagem: NASA / JPL- Caltech / Malin Space Science Systems A imagem acima mostra as três rodas esquerdas do rover Curiosity da NASA em Marte e combina duas imagens que foram feitas pela Mars Hand Lens Imager (MAHLI) durante o trigésimo quarto dia de trabalho do veículo robô em Marte, ou Sol 34, no dia 9 de Setembro de 2012. À distância pode-se ver a parte inferior do talude do Monte Sharp. A câmera está localizada numa torre de ferramentas localizadas na parte terminal do braço robótico do Curiosity. As imagens adquiridas no Sol 34 pela MAHLI foi parte de uma semana inteira de atividades para caracterizar o movimento do braço nas condições de Marte. O principal objetivo da câmera MAHLI do Curiosity é adquirir imagens detalhadas em alta resolução das rochas e do solo da Cratera Gale onde o veículo pousou. A câmera é capaz de focar qualquer alvo a uma distância de 2.1 centímetros até o infinito, fornecendo uma grande versatilidade para outros usos, como visões do pró

Quão grande um meteoro precisa ser para chegar ao solo?

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Cratera feita por choque de meteoro no Vale da Morte, na Califórnia Se você já passou um bom tempo olhando para o céu à noite, provavelmente, deve ter observado alguns meteoros ou chuvas de meteoros espetaculares. Uma das coisas mais surpreendentes a respeito dessas observações é que a maioria dos detritos espaciais que tornam os meteoros visíveis é minúscula - entre o tamanho de um grão de areia e o tamanho de um pequeno pedregulho. Discutir a atividade dos meteoros pode ser complexo porque a terminologia é confusa. O termo meteoro na verdade se refere ao rastro de luz causado por um pedaço de detrito espacial queimando na atmosfera. Os pedaços dos detritos são chamados de meteoróides e os restos dos detritos que alcançam a superfície da terra (ou de outro planeta) são chamados de meteoritos. Os meteoróides possuem uma variação de tamanhos. Eles incluem qualquer detrito espacial maior do que uma molécula e menor do que aproximadamente 100 m (detritos espaciais maiores do

Quando nasceram os primeiros buracos negros?

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A maioria das galáxias do universo, incluindo a nossa Via Láctea, abriga enormes buracos negros que variam em termos de massa de um milhão a 10 bilhões de vezes o tamanho de nosso sol. Para encontrá-los, os astrônomos procuram pelas enormes quantidades de radiações emitidas durante o período em que esses buracos negros eram “ativos”, ou seja, incorporavam matéria. Acredita-se que essas nuvens de gás são responsáveis por fazer com que os buracos negros cresçam. Agora, uma equipe de astrônomos da Universidade de Tel Aviv, incluindo o professora Hagai Hetz e seu aluno Benny Trakhtenbrot, determinou que a era em que aconteceu o primeiro grande crescimento dos maiores buracos negros ocorreu quando o universo tinha apenas 1,2 bilhão de anos – e não entre 2 bilhões e 4 bilhões de anos, como acreditava-se anteriormente – e eles estão crescendo muito rápido. Os resultados do estudo foram publicados no Astrophysical Journal. A nova pesquisa é baseada em observações feitas através de

Sonda espacial Voyager 1 ainda não alcançou limites do Sistema Solar

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A Voyager 1 entrou na "fronteira" do Sistema Solar em 2004. Os especialistas esperavam que a sonda já tivesse terminado de atravessar esta região Ilustração da NASA mostra as duas sondas Voyager (a 1 na parte superior e a 2 na inferior) chegando à Heliopausa, considerada a 'fronteira' do Sistema Solar (NASA/JPL-Caltech) Trinta e cinco anos após seu lançamento, a sonda espacial Voyager 1 ainda não atingiu seu objetivo, que é alcançar os limites do Sistema Solar, segundo estudo publicado na revista 'Nature' nesta quarta-feira. A sonda partiu da base de Cabo Canaveral, na Flórida, em 5 de setembro de 1977, com a missão de localizar e estudar os limites do Sistema Solar, incluindo o Cinturão de Kuiper, um conjunto de corpos celestes. Contrariando as estimativas dos cientistas, na atualidade a sonda Voyager 1 ainda não foi capaz de abandonar o Sistema Solar, de acordo com Robert Decker, astrofísico da Universidade Johns Hopkins de Baltimore (EUA) e um do