Postagens

Ondas gravitacionais revelam propriedades de buracos negros antes de fusão

Imagem
Buracos negros são regiões do espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. Quando eles estão isolados, eles são objetos realmente escuros: não emitem nenhuma forma de radiação. Entretanto, quando estão em processo de fusão com um outro buraco negro ou quando colidem com uma estrela, eles ficam deformados. Essa deformação cria um tipo de radiação especial prevista por Einstein mais de 100 anos atrás: as ondas gravitacionais.As ondas gravitacionais são perturbações no espaço-tempo que viajam na velocidade da luz, mas são extremamente difíceis de detectar. Já estão em construção interferômetros com quilômetros de comprimento que devem servir para detectá-las – ou pelo menos as que estão na faixa de frequência das ondas sonoras audíveis – como se fossem microfones para ondas gravitacionais. Quando dois buracos negros estão em órbita um em volta do outro, eles emitem ondas gravitacionais. Eventualmente, eles colidem e formam um buraco negro que é, em

Sonda Dawn Deixa o Asteroide Vesta e Começa a Caçada ao Ceres

Imagem
Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , UCLA, MPS , DLR , a AID Próxima parada : Ceres. Na semana passada, a sonda robô Dawn da NASA terminou sua missão de um ano na órbita do asteroide Vesta, tornando-se a primeira sonda na história da humanidade a visitar um mundo distante localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, no chamado Cinturão Principal de Asteroides do Sistema Solar. Muitas das imagens feitas pela sonda Dawn do asteroide Vesta foram compiladas conjuntamente na visão apresentada acima. O Vesta mostra evidências de ser um pedaço remanescente dos primeiros anos de vida do Sistema Solar, um bloco fundamental para a constituição de planetas rochosos como a Terra. A antiga superfície do Vesta mostra uma alta concentração de crateras e longos vales provavelmente criados por imensos impactos. A pouca gravidade desse pequeno mundo permite que feições na sua superfície como imensos desfiladeiros e uma grande montanha que alcança uma altura duas vezes maior que o Monte Ev

Divulgadas imagens de galáxias feitas com câmera de 570 megapixel

Imagem
Equipamento ultrassensível está instalado em topo de montanha no Chile. Sua missão é medir o histórico de expansão do universo. Na imagem de cima, uma galáxia situada a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra. Abaixo à esquerda, o mosaico de 62 sensores CCD que dão à câmera a capacidade de fotografar com 570 megapixel de resolução. Abaixo, à direita, imagem de um grupo de estrelas a cerca de 17 mil anos-luz, tal qual foi fotografada pelo conjunto de 62 CCDs. (Foto: Fermilab/Divulgação) Foram divulgadas nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens feitas pela Dark Energy Camera, uma supercâmera de 570 megapixel montada num observatório no topo de uma montanha no Chile. O equipamento consiste em 62 dispositivos CCD ultrassensíveis, que, de uma só vez, podem enxergar cem mil galáxias a até 8 bilhões de anos-luz. O objetivo do projeto, liderado pelo Fermilab, um laboratório de física de partículas do Departamento de Energia dos EUA, é medir a expansão do universo por meio dessas

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?

Imagem
No último dia 5 de setembro, a missão Voyager , da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem? Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno.   Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do sistema solar. Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra. Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos

Misteriosas esferas marcianas são encontradas pela Opportunity

Imagem
O lançamento da Curiosity fez com que muitos se esquecessem da boa e velha Opportunity, sonda que já está em missão há cerca de oito anos – e continua até hoje mandando informações de grande importância de Marte. Recentemente, a Opportunity enviou esta foto que você vê acima, tirada do solo da cratera de Kirkwood – a área fotografada tem apenas cerca de 6 cm de largura. O que são essas pequenas esferas? Como elas foram parar aí? Os cientistas ainda não fazem ideia. Em 2004, pouco depois de aterrissar, a sonda encontrou esferas similares no solo do local de pouso, o que foi considerado uma grande descoberta na época. Apelidadas de “blueberries” (mirtilos, uma espécie de baga), as esferas tinham grande concentração do mineral hematita – o que indicava que houve um ambiente úmido ali no passado distante. As novas esferas, contudo, não têm a mesma composição das “blueberries”, e também diferem em tamanho e distribuição. Agora, a equipe de cientistas responsáveis pela Opportunity está

Tétis dançando próximo aos anéis de Saturno

Imagem
Ninguém tem certeza da idade dos anéis de Saturno, e uma das possibilidades é que eles tenham se formado recentemente, talvez a cerca de apenas 100 milhões de anos, quando um objeto com o tamanho da lua partiu-se próximo a Saturno. As evidências para um anel jovem incluem uma análise de estabilidade de anéis, e o fato de que os anéis são muito brilhantes e relativamente imunes aos numerosos impactos de pequenos meteoros escuros. Evidências mais recentes, entretanto, levantam a possibilidade de que alguns dos anéis de Saturno tenham bilhões de anos de idade, e sejam portanto tão velhos quanto o próprio planeta. A inspeção das imagens da espaçonave Cassini indicam que algumas das partículas dos anéis colidem e agrupam, reciclando desta forma as partículas ao trazer gelo brilhante para a superfície. Na foto acima, os anéis de Saturno foram fotografados em suas cores reais pela sonda Cassini no último mês de outubro. A lua congelada Tétis, que provavelmente foi branqueada por uma chuv

Motores de antimatéria e fusão poderão mover naves espaciais no futuro

Imagem
Em 2010 , a NASA produziu um trabalho em parceria com o “The Tauri Group” para determinar quais as áreas de avanço tecnológico mais promissoras, que permitiriam vencer os desafios da exploração espacial. Uma das tecnologias sugeridas pela pesquisa, chamada de “Technology Frontiers: Breakthrough Capabilities for Space Exploration” (“Fronteiras da Tecnologia: capacidades inovadoras para a exploração espacial”) é o uso de antimatéria para disparar um motor de fusão nuclear. Como combustível para esse motor, seriam usadas pastilhas contendo deutério e trítio – isótopos mais pesados do hidrogênio -, cercados por um material mais pesado, como urânio. A ideia é disparar um raio de antiprótons – o equivalente da antimatéria aos prótons – para iniciar a reação de fusão, com o hidrogênio sendo convertido em hélio e liberando muita energia. A propulsão poderia ser obtida de diversas formas, como aquecendo um combustível ao ejetá-lo em altíssimas velocidades. A ideia não é nova: o projeto

Unidade Astronômica agora é um valor fixo

Imagem
Este é o novo valor exato da Unidade Astronômica, que funciona como uma espécie de "metro" para medir distâncias no Sistema Solar. [Imagem: Sara Ohy Rosa] Unidade Astronômica Passou quase despercebida uma decisão adotada pela União Astronômica Internacional em sua última reunião, em Pequim, na China. Até então, a chamada Unidade Astronômica - a distância entre a Terra e o Sol - era expressa na forma um cálculo complexo. Agora essa distância foi simplificada para um número exato, passando a valer 149.597.870.700 metros. A Unidade Astronômica deve ser grafada como au, em letras minúsculas - até agora ela era grafada em maiúsculas. A decisão não muda em nada o movimento do Sol e nem o da Terra, mas deverá facilitar o trabalho dos astrônomos na realização de medições, e o trabalho dos professores em explicar a Unidade Astronômica a seus alunos. Distância entre a Terra e o Sol A primeira medição da distância entre a Terra e o Sol foi feita em 1672, quando o a

Tudo o que você queria saber sobre o Big Bang

Imagem
Análise e explicações detalhadas sobre a grande explosão que deu origem ao Universo. A grande explosão que deu origem ao Universo, o Big Bang, às vezes parece uma idéia confusa. Por exemplo: que estranho “lugar” foi esse onde se deu a explosão? Ou então: exatamente em que ponto do céu ocorreu a explosão? Em outras palavras, se é verdade que o telescópio espacial Hubble poderia ver o nascimento do Cosmo, para onde deveria ser apontado? Tais perguntas são comuns entre os leitores e a revista americana Astronomy deu as respostas, com sucesso. Veja a seguir a versão Superinteressante dos tópicos de maior interesse, em linguagem que qualquer um pode entender. O objetivo é divulgar mais amplamente a Cosmologia, ciência propiciada pelo gênio de Einstein que estuda a origem e a evolução do Cosmo. Ou seja, tudo que existe, visto na maior escala que se pode imaginar.   1 – Se todas as galáxias se afastam da Terra, isso não coloca a Via Láctea no centro do Universo? É o tipo da dúv

O Que é Explosão Solar?

Imagem
Há quem interprete as explosões solares como uma promessa de aniquilação da Terra. Mas, na realidade, esse é um fenômeno comum: ocorre diariamente quando o Sol está em maior atividade e semanalmente em fase de calmaria. A explosão solar é uma súbita liberação de energia com segundos de duração que acontece nas manchas solares, chamadas pelos pesquisadores de regiões ativas. Nesses locais há uma concentração de energia armazenada em plasma – composto por partículas, principalmente elétrons, confinadas em uma estrutura magnética. Quando há alguma instabilidade nessa região, ocorre a explosão originando radiação eletromagnética e ejetando partículas para o meio interplanetário. As explosões solares podem ser fracas ou fortes o suficiente até atingir a Terra. Por exemplo, seus efeitos podem bloquear por momentos a comunicação por rádio ou interromper o funcionamento de satélites como os relacionados ao posicionamento por GPS ou à sincronização de relógios. O fenômeno também tem re

As 11 descobertas recentes mais importantes da astronomia

Imagem
No início de agosto de 2012, a Sonda Curiosity da NASA pousou em Marte após uma viagem de oito meses. E a agência espacial já anunciou que pretende mandar mais uma sonda para explorar o planeta vermelho em 2016. O pouso da sonda foi um grande passo para a história da astronomia e da humanidade, mas não foi o único fato importante na história recente da ciência. Veja outras 11 descobertas incríveis: 11. Descoberta: Sol é o objeto natural mais redondo do Universo Uma pesquisa publicada na revista Science em 2012 mostrou que a variação na forma do Sol é bem menor do que os cientistas supunham. Eles analisaram imagens obtidas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que o Sol é o objeto natural mais redondo conhecido. A descoberta quebrou uma crença antiga de que a forma do Sol mudava de acordo com os ciclos solares. Isso está ajudando os pesquisadores a entender melhor o comportamento do Sol e a sua dinâmica com os planetas. 10. Descoberta: Mais uma Lua orbita

Telescópios ameaçados de fechar

Imagem
Representação do Cerro Chajnantor Atacama Telescope, no Chile: início de operação em 2017 Um painel de especialistas convocado pela National Science Foundation (NSF) recomendou que a agência norte-americana deixe de investir em seis de seus observatórios astronômicos a partir de 2017. Quatro deles estão instalados no estado do Arizona. Outros dois são radio-observatórios – um fica no estado de Virgínia Ocidental, enquanto o segundo é uma coleção de antenas espalhadas por várias localidades. James Ulvestad, diretor da Divisão de Ciências Astronômicas da NSF, disse à revista Nature que espera encontrar novos operadores para os telescópios nos próximos 18 meses. Se não der certo, a agência irá considerar o fechamento das instalações. A meta é economizar US$ 20 milhões gastos anualmente pela NSF e garantir recursos para dois telescópios que serão construídos no Chile. Um deles é o Large Synoptic Survey Telescope (LSST). Dotado de um espelho de 8,4 metros de diâmetro, irá mapear o cé

NGC 7090 – Uma Galáxia Com Ativa Formação de Estrelas

Imagem
Créditos: ESA / Hubble e NASA Agradecimento: R. Tugral A imagem acima retrata uma bela visão da galáxia NGC 7090, como é observada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia é vista de lado da Terra, significando que não podemos ver facilmente os braços espirais, que estão cheios de estrelas jovens e quentes. Contudo, nossa visão lateral da galáxia, nos mostra o disco da mesma e o bulbo central, onde normalmente um grande grupo de estrelas velhas e frias estão empacotadas numa região esferoidal. Além disso, existem duas interessantes feições presentes na imagem que chamam nossa atenção. Primeiro, nós podemos distinguir um complicado padrão de regiões vermelhas rosadas por toda a galáxia. Isso indica a presença de nuvens de gás hidrogênio. Essas estruturas traçam a localização das regiões onde as estrelas estão se formando, isso nada mais é que uma confirmação visual dos recentes estudos que classificam a NGC 7090 como uma galáxia de ativa fo

Brasil e Espanha tentam desvendar a matéria escura

Imagem
Novo observatório de astronomia binacional vai investigar um dos maiores mistérios do universo: aquilo que ninguém enxerga No topo de uma montanha próxima a Teruel, no leste da Espanha, o sonho de um Prêmio Nobel para o Brasil começa a tomar forma. É lá, no Pico do Abutre, a quase 2 mil metros de altitude, que um novo observatório astronômico está sendo construído pelos dois países com o objetivo de investigar um dos maiores enigmas científicos de todos os tempos: a natureza da matéria escura. Uma coisa que ninguém vê e ninguém sabe o que é, mas que constitui mais de 80% de toda a matéria do universo. Um problema que incomoda e fascina cientistas há quase oito décadas. O Observatório Astronômico de Javalambre, batizado com o nome da cadeia de montanhas que o abriga, está em fase avançada de construção. O complexo todo, orçado em 30 milhões, está quase completo, com sala de controle, túneis, dormitórios e telescópios de apoio. Faltam as duas peças fundamentais: o telescópio T250,

Astrônomos descobrem planetas que teriam céu mais estrelado

Imagem
Estudo achou planetas em um aglomerado de estrelas, o que é incomum. Planetas são quentes e gasosos, e não seriam habitáveis. Astrônomos descobriram a existência de dois planetas que teriam o céu muito mais estrelado do que o da Terra, devido à sua localização inusitada. No entanto, esses planetas não seriam habitáveis, pois se tratam de gigantes formados por gases, conhecidos na ciência como “júpiteres quentes”. São os primeiros planetas a serem encontrados na órbita de uma estrela semelhante ao nosso Sol em um chamado aglomerado de estrelas. Esse grupo, chamado de Aglomerado da Colmeia, reúne cerca de mil estrelas em um espaço relativamente pequeno. Geralmente, quando uma estrela nasce, ela se distancia de sua origem. Em um aglomerado como este, várias estrelas formadas a partir da mesma nuvem gigante de material ficam ligadas uma à outra por meio da atração gravitacional. Até a atual pesquisa, os astrônomos haviam localizado apenas dois planetas em aglomerados, e ambos na ór

Quanta matéria escura é necessária para formar estrelas?

Imagem
CRÉDITO: ESA / SPIRE Consortium / Hermes Consortium Matéria escura é uma substância invisível que os astrônomos podem medir apenas indiretamente, através de sua influência gravitacional sobre a matéria regular, visível. Apesar disso, é um ingrediente vital para as galáxias formarem estrelas. Criar estrelas é muito parecido com cozinhar: você precisa dos ingredientes corretos nas proporções adequadas. Um desses ingredientes é a matéria escura. Os cientistas dizem que se começasse com muito pouca matéria escura, a galáxia se esgotaria em desenvolvimento. Se começasse com muito, o gás não arrefeceria eficientemente para formar uma grande galáxia, e isso acabaria em galáxias menores. Já com a quantidade certa de matéria escura, uma galáxia repleta de estrelas irá aparecer. E qual é esse valor ideal? Um novo estudo acaba de descobrir o limite inferior dessa substância invisível para acender a formação de uma estrela: uma massa igual a 300 bilhões de sóis. Se o valor de 300 bilh

O que são as sondas espaciais?

Imagem
Voyager 1(NASA) São naves que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares ainda inacessíveis ao homem. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Só Plutão, o mais distante, ainda não recebeu nenhuma visita. Mas a participação dessas exploradoras espaciais começou bem mais perto, com a própria Lua, quando, ainda em 1959, a ex-União Soviética mandou suas primeiras sondas para lá. Uma delas, a Luna 3, fez as pioneiras fotos do lado escuro do nosso satélite. Entre as americanas, as estreantes foram as sondas Ranger, que tiraram mais de 17 mil fotos da Lua na década de 60. Essas imagens, claro, foram essenciais para que, em 1969, astronautas fossem levados para lá com relativa segurança. Depois da Lua, os soviéticos mandaram com sucesso esses equipamentos para Vênus: em 1975, suas sondas Venera 9 e 10 tiraram as primeiras fotos a partir da superfície de o

Galáxia Elíptica M60, e a Galáxia Espiral NGC 4647

Imagem
Crédito: NASA, ESA, Hubble Heritage Team ( STScI / AURA) A gigantesca galáxia elíptica M60 e a galáxia espiral NGC 4647 parecem um estranho casal nesse retrato cósmico bem nítido feito pelo Telescópio Espacial Hubble. Mas elas estão numa região do espaço onde as galáxias tendem a se juntar, no lado leste do próximo Aglomerado de Galáxias de Virgo. Localizada a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância, a brilhante forma simples parecida com um ovo da M60 é criada pela organização aleatória das estrelas mais velhas, enquanto que as estrelas azuis jovens da NGC 4647, o gás e a poeira estão organizados em braços espirais rodando em um disco achatado. Estima-se que a galáxia espiral NGC 4647 seja mais distante que a M60, localizada a 63 milhões de anos-luz de distância. Também conhecido como Arp 16, o par de galáxias pode estar na eminência de um significante encontro gravitacional. A M60, também conhecida como NGC 4649 tem aproximadamente 120000 anos-luz de diâmet

Como sabemos que o universo está se expandindo?

Imagem
O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Esse fenômeno é atribuído a uma força misteriosa chamada de energia escura. E como é que os cientistas descobriram isso? Desde os anos 90, os vencedores do Nobel, os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, estudam as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  Quando uma estrela de pequena massa (como o nosso sol) funde todo seu hidrogênio em hélio, ela se expande em uma gigante vermelha e começa a fundir o hélio em carbono e oxigênio. Então, a estrela lança suas camadas exteriores formando uma nebulosa planetária, deixando para trás o denso núcleo de carbono e oxigênio. Este núcleo morto é chamado de anã branca, que normalmente tem o tamanho da Terra com a mesma massa do nosso sol. Se uma anã branca tem uma companheira estelar, ela pode sugar material

Metano em Marte pode ser resultado de redemoinhos eletrificados

Imagem
O metano encontrado em Marte sempre foi um mistério para os cientistas, por que ele é um gás que dura pouco tempo na atmosfera marciana e, para haver nuvens de metano como as que já foram detectadas desde 1999, a substância teria que estar sendo criada por algum processo. A fonte deste metano, seja geológica, seja biológica, não havia sido encontrada. Agora, uma equipe de cientistas mexicanos, trabalhando sob a direção do professor Arturo Robledo-Martinez, da Universidad Autónoma Metropolitana, de Azcapotzalco, México, propõe, em um trabalho publicado no Geophysical Research Letters, que o metano é produzido pelos redemoinhos de poeira e tempestades de poeira do planeta. Os redemoinhos, ou “dust devils“, são produzidos quando uma bolsa de ar quente junto a superfície consegue atravessar uma camada de ar frio. À medida que o ar quente sobe, ele gira pela conservação do movimento angular. Mais ar quente acorre à região do redemoinho, alimentando-o, o que faz com que os redemoinh