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Kepler da Nasa descobre múltiplos planetas que orbitam um par de estrelas

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Astrônomos americanos anunciaram a descoberta nesta terça-feira em Pequim. Sistema está a cinco mil anos-luz da Terra Representação artística do sistema Kepler-47. Crédito: NASA/JPL-Caltech/T.Pyle Uma equipe de astrónomos liderada por Jerome Orosz, da San Diego State University, acaba de publicar um artigo na revista Science descrevendo a descoberta do primeiro sistema planetário (2 planetas) em órbita de um sistema binário central (2 estrelas). Previamente tinham sido já descobertos planetas em órbita de sistemas binários, e.g., Kepler-16, Kepler-34 e Kepler-35, mas nunca mais do que um planeta em cada sistema. Situado a cerca de 4900 anos-luz na direcção da constelação do Cisne, o Kepler-47, como foi designado, é constituído por um sistema binário de estrelas, as Kepler-47A e -47B, que se eclipsam periodicamente quando vistas a partir da Terra.  As estrelas estão tão próximas que orbitam um centro de gravidade comum em apenas 7.5 dias. A Kepler-47A tem um tamanho s

Laranja e Lua Azul

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Imagem por Jan Sonnvik Essa bela imagem laranja e azul da Lua representa uma grande alternativa para a exploração do nosso satélite natural. As imagens coloridas como essa podem revelar as diferenças na composição da superfície e podem de forma artística mostrar nosso belo satélite de uma nova perspectiva. A sutis diferenças de cores na Lua se devem, por exemplo, às diferentes concentrações de titânio nos mares lunares. A imagem acima mostra as áreas dos mares da Lua em azul ricas em titânio e os mares de basalto em vermelho com ausência de titânio. Essa diferença é especialmente evidente nas planícies azuis do Mare Tranquilitatis, que contrastam com os depósitos em vermelho do Mare Serenitatis. As áreas em laranja geralmente representam o material de terras altas da Lua. A imagem original da Lua foi obtida através de uma composição LRGB com uma câmera Canon 20Da DSLR acoplada a um telescópio Celestron NexStar 11 GPS, operando numa escala de imagem de 0.8” por pixel. A informa

Terra Escura E Um Sprite Vermelho

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Créditos da Imagem: ISS Expedition 31 Crew, NASA Existe algo bem incomum nessa imagem do planeta Terra, você é capaz de identificar? Um fenômeno fugaz que já foi pensado anteriormente como sendo uma lenda foi recentemente registrado se você souber onde procurar. A imagem acima foi feita desde a Estação Espacial Internacional no final do mês de Abril de 2012 e mostra os familiares painéis solares da ISS na parte mais a esquerda e parte do braço robótico na parte mais a direita. O fenômeno que raramente é fotografado é conhecido como sprite vermelho e pode ser visto, relativamente apagado, um pouco acima da área mais brilhante na parte direita da imagem. Essa área brilhante e o sprite vermelho são diferentes tios de raios, com o branco sendo o mais típico e o mais conhecido dos raios. Embora os sprites sejam relatados por mais de 300 anos, eles só foram registrados em filme em 1989, e por acidente. Muita coisa ainda é um mistério quando se fala nos sprites incluindo como eles ocor

As 10 missões espaciais mais importantes em atividade

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Em menos de cinco anos, o homem terá enviado sondas para todos os planetas do Sistema Solar, pousado em um asteróide pela primeira vez e dado um importante passo para uma viagem tripulada a Marte. Confira as missões espaciais responsáveis por essas e outras conquistas. MSL (Lançamento: 2011) - Esta é a missão da vez. A mais sofisticada sonda que pousou em Marte, o jipe-robô Curiosity, procurará indícios de condições favoráveis à vida, a partir da análise de minerais argilosos (formados com água) identificados por lá. Também coletará dados para uma futura missão tripulada. Divugação/NASA/JPL-Caltech   MRO (Lançamento: 2005) - Com as fotos de altíssima resolução tiradas por esta sonda a partir da órbita de Marte, informações inéditas sobre a superfície e atmosfera marcianas possibilitaram aos cientistas encontrarem lugares para pousos futuros, como o do robô Curiosity na Cratera Gale (foto). D ivulgação/NASA/JPL-Caltech/ASU/UA   MESSENGER (Lançamento: 2004) - A prim

E se...Abrir um buraco negro no planeta ?

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É possível que isso aconteça logo, durante experimentos dentro do maior acelerador de partículas do mundo. O Grande Colisor de Hadrons (LHC, na sigla em inglês) é um túnel redondo, de 27 quilômetros de circunferência, enterrado 100 metros debaixo da terra na fronteira da Suíça com a França. Lá dentro, cientistas estão acelerando feixes de prótons, as partículas positivas do núcleo atômico, a 99,99% da velocidade da luz em direções opostas, para que se choquem. O resultado são 40 milhões de trombadas por segundo – que podem gerar, entre outras coisas, buracos negros.  Mas não estamos falando daqueles corpos celestes enormes, com densidade tão intensa que engolem tudo o que estiver ao seu redor, inclusive a luz. Os buracos negros criados por humanos são realmente minúsculos.  “Um buraco negro produzido no LHC não danificaria a Terra ou as pessoas”, diz Michelangelo Mangano, físico do Cern, centro de pesquisa onde o LHC está instalado.  Ele, na verdade, não teria nem tamanho suficie

O planeta vovô da Via Láctea

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Com 13 bilhões de anos, o planeta mais velho da nossa galáxia tem quase o triplo da idade da Terra. Sua descoberta muda a escala de tempo da história dos planetas Muito tempo antes de a Terra ter-se formado, há cerca de 4,5 bilhões de anos, surgiu o planeta mais antigo já identificado na nossa galáxia. Ainda sem nome, esse planeta se encontra na Vila Láctea num aglomerado globular de estrelas conhecido como M4, na constelação de Escorpião, a 7 200 anos-luz. Estima-se que ele tenha surgido há 13 bilhões de anos – “apenas” 1 bilhão de anos depois do Big Bang, a violenta explosão que deu origem ao Universo. A descoberta foi anunciada pela Nasa, a agência espacial americana, em julho de 2003. Mas as especulações sobre a existência desse planeta começaram em 1988, quando foi identificado no aglomerado M4 o pulsar catalogado como PSR B1620-26. Pulsar é uma estrela de pequena dimensão, com intenso campo magnético e que gira extremamente rápido em torno do seu eixo – no caso do PSR

Exomars

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Além dos EUA , a Europa também tem investido em pesquisas espaciais, principalmente, sobre o planeta Marte . Nos anos 2000, a Agência Espacial Europeia planejou o lançamento da sonda ExoMars , uma missão não tripulada ao planeta Marte. A ExoMars compreende o Programa Aurora, cuja sonda deveria ser lançada em 2011 e alcançar o planeta vermelho em 2013. Porém, em virtude da crise europeia e problemas de financiamento do empreendimento causaram atraso no projeto espacial. O primeiro adiamento reavaliou o lançamento para 2016.   A ESA (Agência Espacial Europeia) contará com a ajuda da Nasa. A ExoMars é formada por um orbitador e por um robô, no projeto o orbitador seria capaz de alcançar o planeta Marte, orbitar a atmosfera e, ao mesmo tempo, lançar o módulo até o solo marciano. Apesar de contar com a ajuda da Nasa, em virtude de ajustes no orçamento dos projetos espaciais dos EUA, a Nasa passou a limitar ajuda financeira ao projeto. Por outro lado, o projeto do ExoMars passou a r

Curiosity envia incrível imagem em alta-resolução do Monte Sharp

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Um capítulo da história geológica de Marte está à vista neste postal enviado pelo rover Curiosity. A imagem mostra a base do Monte Sharp, o destino científico eventual do rover.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS Que vista! Esta foto, publicada ontem, é uma composição em alta-resolução do objectivo final do Curiosity: os flancos estratificados do alto pico central com 5,5 km da Cratera Gale, o Monte Sharp (ou Aeolis Mons). A composição foi feita com duas imagens, uma obtida com a lente de 100mm e outra com a grande angular de 34mm da Mastcam, que serviram como teste de calibração. Mostra uma cena de colinas que sofreram erosão e ravinas numa montanha, com camadas geológicas claramente expostas.  "Esta é uma área no Monte Sharp que o Curiosity irá percorrer," afirma Michael Malin, investigador principal da Mastcam, do MSSS (Malin Space Science Systems) em San Diego, no estado americano da Califórnia. "Aquelas camadas são o nosso objectivo final.   O escuro campo de

Nuvens coloridas Perto Rho Ophiuchi

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Crédito da imagem e Direitos Autorais : Tom O'Donoghue Por que o céu perto da estrela Antares e Rho Ophiuchi é tão colorido? As cores resultam de uma grande mistura de objetos e processos que ali ocorrem. A fina poeira iluminada pela frente a partir da luz estelar produz as nebulosas de reflexão azuis. As nuvens de gases que têm seus átomos excitados pela radiação ultravioleta produzem nebulosas de emissão. As nuvens de poeira iluminadas por trás bloqueiam a passagem da luz e por isso aparecem escuras. Antares, uma estela do tipo super gigante vermelha e uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno ilumina as nuvens amarelo avermelhadas na parte central inferior da imagem. A estrela Rho Ophiuchi localiza-se no centro da nebulosa azul perto da parte superior da imagem. O distante aglomerado globular M4 é visível um pouco a direita da estrela Antares e para a parte inferior esquerda da nuvem vermelha engolfando a estrela Sigma Scorpii. Essas nuvens estelares são na verdad

Neil Armstrong: primeiro homem a pisar na lua morre, mas seu legado permanece

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O legado de Neil Neil Alden Arsmtrong nasceu em Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, em 5 de agosto de 1930. A carreira de Neil começou na Marinha dos Estados Unidos, combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Depois de servir como um aviador naval de 1949 a 1952, ele entrou para o Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA), em 1955.  Ao longo dos próximos 17 anos, ele exerceu as funções de engenheiro, piloto de testes, astronauta e administrador da NACA e sua agência sucessora, a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA). Neil acumulou mais de 900 voos em cerca de 200 modelos diferentes de aeronaves, incluindo jatos, foguetes, helicópteros e planadores. Em 1962, ele ganhou oficialmente o status de astronauta. Designado como piloto de comando para a missão Gemini 8, lançada em 16 de março de 1966, Armstrong realizou o primeiro pouso bem sucedido de dois veículos no espaço. Mais tarde, seu ato mais marcante ocorreria: como comand

Neil Armstrong – In memoriam

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Em 25 de agosto de 2012 morre, aos 82 anos, por complicações cardíacas, o astronauta norte-americano Neil Armstrong – o primeiro homem a pisar na Lua. Ele que nunca considerou o extraordinário de seu feito – por considerar apenas o cumprimento de seu dever – cunhou em 20 de julho de 1969, como ícone de uma era, a célebre frase: “Um pequeno passo para um homem, um grande salto para a humanidade”; protagonizando um dos momentos mais importantes da história universal. Nascido em 5 de agosto de 1930, na cidade de Wapakoneta, no estado norte-americano de Ohio, demonstrou desde jovem uma grande paixão por aeronaves, a ponto de trabalhar no aeroporto próximo a sua casa e obter seu brevê de piloto aos 16 anos. Ingressando em seguida na carreira militar, seguindo como aviador naval entre 1949 e 1952, realizando 78 missões de sucesso incluindo diversas incursões na guerra da Coreia, foi condecorado com a “Medalha do Ar”, “Estrela de Ouro”, “Medalha de Serviço Coreano” e “Estrela de No

Canibalismo entre galáxias: Devore-me se puder

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O Universo não está na santa paz. Galáxias maiores engolem as menores - e a Via Láctea também está no meio desse pega-pega Olhando para o céu límpido e azul, o Universo parece um lugar sereno, onde tudo coexiste na mais perfeita harmonia. Não é bem assim. Na verdade, o bicho está pegando. O cosmo é palco também de ferozes interações entre os corpos celestes – e quem pode mais chora menos. Um exemplo da “lei do mais forte” que impera no Universo é o fenômeno do canibalismo galáctico. Sabe-se que as galáxias tendem a formar aglomerados no espaço, como um bando de ovelhas que não querem viver desgarradas de seus semelhantes. A nossa Via Láctea , por exemplo, faz parte do Grupo Local, que reúne cerca de 30 membros. Como as galáxias de um mesmo aglomerado se encontram relativamente próximas umas das outras – a distância entre elas é da ordem de apenas 100 vezes o seu tamanho –, estão em constante interação, uma exercendo sua influência gravitacional sobre a outra. Se duas galáxias

Como o tempo avança

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Imagem por Gary Beal , Nova Zelândia As belas imagens acima mostram os canais Triesnecker e Hyginus, na Lua e apresentam claramente o que acontece com a visualização de feições lunares à medida que o tempo passa. As imagens acima têm um dia de diferença. A diferença marcante entre as duas imagens, é que na imagem da direita a região está completamente mergulhada na luz do Sol que invade as feições. Esa regão da Lua chama a atenção dos observadores desde os anos de 1800. E no ano de 1895 podemos encontrar uma descrição feita por Thommas Gwyn Eiger, que é transcrita a seguir. Triesnecker, além de ser o centro de um dos mais impressionantes sistemas de canais na Lua, essa planície de anel, apesar de só ter 14 milhas de diâmetro, é um objeto especial e que deve ser observado com carinho, podendo ser facilmente estudado em qualquer fase do nosso satélite. Ao nascer do Sol, e por algum tempo depois disso, a altitude superior da seção NE da parede, uma considerável porção da borda no

Cristal do tempo poderá sobreviver ao fim do Universo

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Um cristal do tempo é um sistema que continua se movimentando mesmo isolado, sem depender de força externa, e em seu estado fundamental de energia. [Imagem: Cortesia iStockphoto/M-X-K] Sobrevivendo ao fim do Universo - Imagine que a entropia finalmente triunfou e, embora o Universo ainda não tenha atingido seu "final definitivo", ele chegou a uma era chamada de "morte do calor", com uma temperatura homogênea - será muito frio por toda parte. Ainda assim, pode ser possível construir um cristal que continuará "funcionando", sobrevivendo ao resfriamento cósmico - e eventualmente funcionando como uma memória pós-universo. Essas estruturas exóticas, batizadas de "cristais espaço-temporais", poderão continuar girando de forma persistente, mesmo em seu nível mais baixo de energia, permitindo quebrar tanto a simetria espacial quanto a simetria temporal.  "A ideia está perigosamente próxima da de uma máquina de movimento perpétuo," admit

A Noite Chegando No Paranal

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Creditos:ESO Imagine que você está olhando o belo pôr-do-Sol do topo do Cerro Paranal. Enquanto que o deserto de Atacama silenciosamente cai dentro da noite, o Very Large Telescope do ESO abre seus poderosos olhos para o universo. A foto acima mostra um impressionante de 360 graus e com ela você pode imaginar a visão que você teria se estivesse de pé perto da borda sul da plataforma do VLT. Em primeiro plano, o quarto Telescópio Auxiliar do VLT, o AT4 está se abrindo. Para a esquerda, o Sol já se pôs no Oceano Pacífico, coberto pelas nuvens abaixo do Paranal, como acontece quase sempre. Pelo resto da plataforma, os outros três Telescópios Auxiliares são vistos em frente dos grandes prédios dos Unit Telescopes de 8.2 metros. Finalmente, a chamada Residencia e outras facilidades de acomodação são também visíveis um pouco mais a distância, perto da borda direita da imagem. À medida que a noite começa, imagine que você fica imerso a um grande silêncio, interrompido pelo vento ou

Rover Curiosity: O Monte Sharp Inteiramente em Seu Campo de Visão

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Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , Processamento de Mosaico adicionais: Kenneth Kremer & Marco Di Lorenzo O que é isso no horizonte? O pico claro do Mt. Sharp, um destino eventual de exploração do rover Curiorisity em Marte. A imagem acima na verdade é um mosaico gerado desde o agora chamado Bradbury Landing, o ponto de pouso do rover Curiosity, e mostra em primeiro plano o braço robótico estendido do rover. O rover Curiosity já está em movimento cruzando o pedregoso campo em direção a um interessante terreno já denominado de Glening. O rover Curioisty também já começou a analisar sua vizinhança acertando com um laser uma rocha ali perto e analisando a composição química da mesma. Se a vida existiu algum dia em Marte, ela pode muito bem ter ocorrido aqui na Cratera Gale, onde se encontra o rover, e o Curiosity é sem sombra de dúvidas a melhor chance da humanidade de encontrar o que restou dessa vida. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap120827.html

41 Novos Planetas Transitam O Campo de Visão do Kepler

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Crédito da imagem: Jason Steffen, Fermilab Center for Particle Astrophysics Dois novos estudos verificaram 41 novos planetas em trânsito em 20 sistemas estelares. Esses resultados podem aumentar o número de planetas confirmados em mais de 50%, para 116 planetas em 67 sistemas, mais da metade desses sistemas contém mais de um planeta. Dezenove dos novos sistemas planetários validados têm dois planetas de trânsito bem próximos e um sistema desses têm três. Cinco desses sistemas são comuns a ambos os estudos. Os planetas têm tamanhos variando desde o tamanho da Terra até tamanhos mais que sete vezes maiores que a Terra, mas geralmente as órbitas desses planetas são muito próximos de suas estrelas de modo que são muito quentes e por isso mundos inóspitos. Os planetas foram confirmados através da análise do Transit Timing Variations (TTVs). Em sistemas próximos, a força gravitacional dos planetas causam a aceleração ou desaceleração de um planeta ao longo de sua órbita. Es

Como o Universo vai acabar?

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Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? Como o Universo vai acabar? Se o Cosmos nasceu de uma grande explosão há bilhões de anos, como será o fim dele - e será que ele vai terminar mesmo? A resposta mais franca é que, ao menos por enquanto, não fazemos a menor idéia. Até a década de 1960, a ciência defendia que ele nunca terminaria, já que sempre foi exatamente do jeito que é. Mas hoje os cientistas sugerem dois cenários possíveis: o fogo ou o gelo.   Ou sofreremos uma retração, seguida de uma explosão, ou uma expansão contínua até que tudo se torne um gigante inerte. Desde 1998, quando duas equipes de pesquisadores alcançaram resultados muito parecidos e até hoje inquestionáveis, sabemos que o Universo está se expandindo cada vez mais rápido e que sua temperatura média atual é de 270 ºC negativos – quando ele tinha 300 milhões de anos, era muito mais quente, tinha 5 000 ºC.   Se a densidad

Nasa adia lançamento de sondas espaciais por problemas técnicos

Questões técnicas dos foguetes adiaram para sábado o lançamento das sondas que vão estudar a radiação ao redor da Terra e as influências da atividade solar no planeta A Nasa adiou nesta sexta-feira (24) o lançamento do foguete Atlas V que poria em órbita duas sondas espaciais para o estudo da influência do Sol sobre a Terra e dos anéis de radiação que a cercam. O lançamento no Cabo Canaveral (Flórida) estava programado para as 5h07 de Brasília, mas seis minutos antes, durante a revisão dos sistemas, foi detectado um problema técnico em um dos monitores das condições meteorológicas. Com isso, o controle da missão decidiu adiá-la pelo menos até amanhã, e não espera que a tempestade tropical Isaac, que se dirige à Flórida, interfira no lançamento. A missão é denominada RBSP(sigla para Radiation Belt Storm Probes, em tradução livre: Sondas da Radiação do Anel de Tempestade) que vai estudar os chamados Cinturões de Van Allen, a zona da magnetosfera na qual se concentram as partículas

Nasa lançará sondas espaciais para analisar influência do Sol sobre a Terra

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Missão percorrerá as zonas da magnetosfera terrestre onde se concentram as partículas carregadas; lançamento deve ocorrer nesta sexta-feira Sondas analisam forma como Sol afeta o entorno terrestre em várias escalas de espaço e tempo/ Nasa/Divulgação A Nasa anunciou nesta quinta-feira, 23, que está finalizando os últimos ajustes do lançamento das duas sondas espaciais, previsto para ocorrer dia 24, que entrarão em órbita para estudar a influência do Sol e de seus anéis de radiação sobre a Terra. O Centro Espacial Kennedy (EUA) indicou que as condições meteorológicas no litoral atlântico da Flórida, com nuvens dispersas, temperaturas ao redor de 25 graus e ventos suaves, são favoráveis, com 70% de chances de lançamento. Apesar da aparente aproximação da tempestade tropical Isaac, a Nasa mantém sua previsão. O foguete propulsor Atlas V já se encontra na rampa 41 da Estação Cabo Canaveral da Força Aérea, mas o lançamento está programado para ocorrer somente amanhã, às 05h07 (de

Espelhos da Via Láctea

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© ICRAR (galáxia GAMA202627 e suas duas galáxias satélites) Crédito: Aaron Robotham / ICRAR / Univ. de St. Andrews / GAMA A nossa galáxia, a Via Láctea é bastante típica, pois possui duas galáxias satélites, a Grande e a Pequena Nuvem de Magalhães. Cada nuvem têm menos de um centésimo de massa da Via Láctea. A Grande Nuvem de Magalhães está a cerca de 160.000 anos-luz de distância e a Pequena Nuvem de Magalhães está a cerca de 200.000 anos-luz de distância. Agora, um novo estudo relatado no Monthly Notices da Royal Astronomical Society revela que a existência de galáxias satélites não é tão incomum. Em torno de 3% de galáxias semelhantes à Via Láctea têm galáxias companheiras como as Nuvens de Magalhães, o que é muito raro. No total foram encontrados 14 sistemas de galáxias que são semelhantes ao nosso, com dois deles sendo uma correspondência quase exata.  Dos dois sistemas de galáxias descobertos que são mais parecidos com a Via Láctea e suas companheiras, a corres