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10 coisas que você não sabia sobre a luz

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A luz é algo tão comum e ao mesmo tempo tão extraordinário, que a visão, o sentido que capta a luz, praticamente nos define. Somos animais visuais, encontramos nosso caminho no mundo não pelo olfato, não pelo tato, tampouco pelo som ou pelo paladar, mas pela visão. E tanto somos animais visuais, que colocamos luzes em todos os lugares que podemos, nos caminhos que percorremos e em nossos abrigos. Mesmo estando tão presente, a luz tem seus mistérios e tem instigado a humanidade desde sempre. Há muitas perguntas sobre a luz, e algumas delas têm respostas surpreendentes. Confira dez fatos pouco conhecidos sobre a luz: 10 – A luz pode fazer espirrar -  Entre 18% e 35% da população humana é afetada pelo reflexo do espirro fotoestimulado, uma condição genética herdável que faz com que a pessoa espirre quando exposta a luz brilhante. A causa exata do reflexo ainda não é bem compreendida, mas as explicações são procuradas há milênios. Aristóteles, por exemplo, achava que se tratava d

Galáxia isolada é fotografada pelo Hubble

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A Via Láctea está relativamente próxima de várias outras galáxias-anãs no universo. Mas nem todas tem companhia. Algumas estão longe de qualquer outro vizinho cósmico, isoladas no espaço. É o caso da DDO 190 (Observatório David Dunlap), uma galáxia isolada que foi flagrada pelo telescópio Hubble. Essa bela galáxia fica a cerca de 9 milhões de anos-luz do nosso sistema solar, e é classificada como uma galáxia-anã irregular, pois é relativamente pequena e sem estrutura bem definida. Sua vizinha mais próxima é a galáxia-anã DDO 187, que está a 3 milhões de anos-luz de distância. Para termos uma ideia dessa distância, basta pensar que a gigante galáxia espiral Andrômeda está mais perto de nós do que a vizinha mais próxima da DDO 190. Curiosamente, essa galáxia é formada por duas diferentes populações de estrelas. As mais velhas e avermelhadas se encontram na periferia, enquanto seu interior contém estrelas mais jovens e azuladas. Essa mistura é comum em galáxias-anãs irregulares. As e

Robô Curiosity encontra pedra em forma de pirâmide em Marte

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Composição química da rocha deve ser analisada nesta sexta-feira (21). Objeto foi batizado de Jake Matijevic, em tributo a engenheiro da Nasa. Pedra em forma de pirâmide foi encontrada pelo robô Curiosity em Marte na quarta (Foto: Nasa/JPL-Caltech)    O robô Curiosity , que está em Marte desde o dia 6 de agosto, detectou na quarta-feira (19) uma pedra cujo formato lembra uma pirâmide egípcia. A composição química do objeto deve ser analisada nesta sexta-feira (21). E a rocha já ganhou até nome: Jake Matijevic, em homenagem ao engenheiro da Nasa Jacob Matijevic, que morreu há um mês, aos 64 anos, e era um dos responsáveis pela missão ao planeta vermelho – além das anteriores Opportunity, Spirit e Sojourner. A pedra tem 25 cm de altura e 40 cm de largura. A foto abaixo foi feita pela câmera Navcam, no braço do jipe, a 2,5 metros de distância do objeto. Segundo os cientistas da Nasa, esse será o primeiro alvo de um kit de dez instrumentos do Curiosity, que inclui uma colher para

Formas de vida extrema podem ser capazes de sobreviver em exoplanetas excêntricos

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Um planeta hipotético é visto aqui a mover-se pela zona habitável e depois para mais longe num grande e frio inverno. Crédito: NASA/JPL-Caltech Astrónomos descobriram uma verdadeira galeria de exoplanetas estranhos -- desde mundos escaldantes com superfícies derretidas até frígidas bolas de gelo. E enquanto a caça continua em busca do elusivo "ponto azul" -- um planeta com aproximadamente as mesmas características que a Terra - novas pesquisas revelam que a vida pode realmente ser capaz de sobreviver em alguns dos excêntricos planetas que existem por aí. Quando falamos de planeta habitável, falamos de um mundo onde a água líquida pode existir," afirma Stephen Kane, cientista do Instituto de Ciências Exoplanetárias da NASA no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, EUA. "Um planeta precisa de estar à distância certa da sua estrela -- não muito quente nem muito frio." Determinada pelo tamanho e temperatura da estrela, esta faixa de temperatura é

Telescópio Hubble fotografa galáxia mais distante já observada

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Cientistas afirmam que descoberta de galáxia a 13,2 bilhões de anos-luz abre uma janela para estudo dos períodos mais remotos da história do Universo Galáxia distante: Na imagem maior um aglomerado do galáxias chamado MACS J1149+2223. Nas imagens a direita a galáxia MACS 1149-JD aparece de forma aproximada/Nasa Utilizando uma combinação de imagens feitas por telescópios espaciais e desvios provocados por lentes gravitacionais, pesquisadores da universidade Johns Hopkins, nos EUA, descobriram a luz de uma galáxia localizada a 13.2 bilhões de anos, formada quando as primeiras estrelas do Universo começaram a brilhar. A descoberta da distante e pálida galáxia é um verdadeiro tesouro cosmológico e permitirá aos pesquisadores enxergarem as épocas mais profundas da história cósmica, situada nos primeiros 500 milhões de anos após o Big-bang.  Esse período é conhecido como "Idade Escura do Universo", uma época de transição entre uma vastidão absolutamente escura e o espoc

Ondas gravitacionais revelam propriedades de buracos negros antes de fusão

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Buracos negros são regiões do espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. Quando eles estão isolados, eles são objetos realmente escuros: não emitem nenhuma forma de radiação. Entretanto, quando estão em processo de fusão com um outro buraco negro ou quando colidem com uma estrela, eles ficam deformados. Essa deformação cria um tipo de radiação especial prevista por Einstein mais de 100 anos atrás: as ondas gravitacionais.As ondas gravitacionais são perturbações no espaço-tempo que viajam na velocidade da luz, mas são extremamente difíceis de detectar. Já estão em construção interferômetros com quilômetros de comprimento que devem servir para detectá-las – ou pelo menos as que estão na faixa de frequência das ondas sonoras audíveis – como se fossem microfones para ondas gravitacionais. Quando dois buracos negros estão em órbita um em volta do outro, eles emitem ondas gravitacionais. Eventualmente, eles colidem e formam um buraco negro que é, em

Sonda Dawn Deixa o Asteroide Vesta e Começa a Caçada ao Ceres

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Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , UCLA, MPS , DLR , a AID Próxima parada : Ceres. Na semana passada, a sonda robô Dawn da NASA terminou sua missão de um ano na órbita do asteroide Vesta, tornando-se a primeira sonda na história da humanidade a visitar um mundo distante localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, no chamado Cinturão Principal de Asteroides do Sistema Solar. Muitas das imagens feitas pela sonda Dawn do asteroide Vesta foram compiladas conjuntamente na visão apresentada acima. O Vesta mostra evidências de ser um pedaço remanescente dos primeiros anos de vida do Sistema Solar, um bloco fundamental para a constituição de planetas rochosos como a Terra. A antiga superfície do Vesta mostra uma alta concentração de crateras e longos vales provavelmente criados por imensos impactos. A pouca gravidade desse pequeno mundo permite que feições na sua superfície como imensos desfiladeiros e uma grande montanha que alcança uma altura duas vezes maior que o Monte Ev

Divulgadas imagens de galáxias feitas com câmera de 570 megapixel

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Equipamento ultrassensível está instalado em topo de montanha no Chile. Sua missão é medir o histórico de expansão do universo. Na imagem de cima, uma galáxia situada a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra. Abaixo à esquerda, o mosaico de 62 sensores CCD que dão à câmera a capacidade de fotografar com 570 megapixel de resolução. Abaixo, à direita, imagem de um grupo de estrelas a cerca de 17 mil anos-luz, tal qual foi fotografada pelo conjunto de 62 CCDs. (Foto: Fermilab/Divulgação) Foram divulgadas nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens feitas pela Dark Energy Camera, uma supercâmera de 570 megapixel montada num observatório no topo de uma montanha no Chile. O equipamento consiste em 62 dispositivos CCD ultrassensíveis, que, de uma só vez, podem enxergar cem mil galáxias a até 8 bilhões de anos-luz. O objetivo do projeto, liderado pelo Fermilab, um laboratório de física de partículas do Departamento de Energia dos EUA, é medir a expansão do universo por meio dessas

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?

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No último dia 5 de setembro, a missão Voyager , da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem? Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno.   Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do sistema solar. Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra. Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos

Misteriosas esferas marcianas são encontradas pela Opportunity

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O lançamento da Curiosity fez com que muitos se esquecessem da boa e velha Opportunity, sonda que já está em missão há cerca de oito anos – e continua até hoje mandando informações de grande importância de Marte. Recentemente, a Opportunity enviou esta foto que você vê acima, tirada do solo da cratera de Kirkwood – a área fotografada tem apenas cerca de 6 cm de largura. O que são essas pequenas esferas? Como elas foram parar aí? Os cientistas ainda não fazem ideia. Em 2004, pouco depois de aterrissar, a sonda encontrou esferas similares no solo do local de pouso, o que foi considerado uma grande descoberta na época. Apelidadas de “blueberries” (mirtilos, uma espécie de baga), as esferas tinham grande concentração do mineral hematita – o que indicava que houve um ambiente úmido ali no passado distante. As novas esferas, contudo, não têm a mesma composição das “blueberries”, e também diferem em tamanho e distribuição. Agora, a equipe de cientistas responsáveis pela Opportunity está

Tétis dançando próximo aos anéis de Saturno

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Ninguém tem certeza da idade dos anéis de Saturno, e uma das possibilidades é que eles tenham se formado recentemente, talvez a cerca de apenas 100 milhões de anos, quando um objeto com o tamanho da lua partiu-se próximo a Saturno. As evidências para um anel jovem incluem uma análise de estabilidade de anéis, e o fato de que os anéis são muito brilhantes e relativamente imunes aos numerosos impactos de pequenos meteoros escuros. Evidências mais recentes, entretanto, levantam a possibilidade de que alguns dos anéis de Saturno tenham bilhões de anos de idade, e sejam portanto tão velhos quanto o próprio planeta. A inspeção das imagens da espaçonave Cassini indicam que algumas das partículas dos anéis colidem e agrupam, reciclando desta forma as partículas ao trazer gelo brilhante para a superfície. Na foto acima, os anéis de Saturno foram fotografados em suas cores reais pela sonda Cassini no último mês de outubro. A lua congelada Tétis, que provavelmente foi branqueada por uma chuv

Motores de antimatéria e fusão poderão mover naves espaciais no futuro

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Em 2010 , a NASA produziu um trabalho em parceria com o “The Tauri Group” para determinar quais as áreas de avanço tecnológico mais promissoras, que permitiriam vencer os desafios da exploração espacial. Uma das tecnologias sugeridas pela pesquisa, chamada de “Technology Frontiers: Breakthrough Capabilities for Space Exploration” (“Fronteiras da Tecnologia: capacidades inovadoras para a exploração espacial”) é o uso de antimatéria para disparar um motor de fusão nuclear. Como combustível para esse motor, seriam usadas pastilhas contendo deutério e trítio – isótopos mais pesados do hidrogênio -, cercados por um material mais pesado, como urânio. A ideia é disparar um raio de antiprótons – o equivalente da antimatéria aos prótons – para iniciar a reação de fusão, com o hidrogênio sendo convertido em hélio e liberando muita energia. A propulsão poderia ser obtida de diversas formas, como aquecendo um combustível ao ejetá-lo em altíssimas velocidades. A ideia não é nova: o projeto

Unidade Astronômica agora é um valor fixo

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Este é o novo valor exato da Unidade Astronômica, que funciona como uma espécie de "metro" para medir distâncias no Sistema Solar. [Imagem: Sara Ohy Rosa] Unidade Astronômica Passou quase despercebida uma decisão adotada pela União Astronômica Internacional em sua última reunião, em Pequim, na China. Até então, a chamada Unidade Astronômica - a distância entre a Terra e o Sol - era expressa na forma um cálculo complexo. Agora essa distância foi simplificada para um número exato, passando a valer 149.597.870.700 metros. A Unidade Astronômica deve ser grafada como au, em letras minúsculas - até agora ela era grafada em maiúsculas. A decisão não muda em nada o movimento do Sol e nem o da Terra, mas deverá facilitar o trabalho dos astrônomos na realização de medições, e o trabalho dos professores em explicar a Unidade Astronômica a seus alunos. Distância entre a Terra e o Sol A primeira medição da distância entre a Terra e o Sol foi feita em 1672, quando o a