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9 projetos milionários que pretendem desvendar os mistérios da energia escura

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A energia escura é um dos “cálices sagrados” da ciência desde a descoberta, em 1998, que a expansão do universo está acelerando.  Apesar dos investimentos na área, apenas recentemente foi confirmada a existência da energia escura, embora sua natureza ainda permaneça um mistério. Com a notável exceção dos projetos que estão em andamento no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), todos os projetos de investigação da energia escura envolvem observação cosmológica, e podem ser divididos em dois grandes grupos: as observações executadas em terra e as executadas no espaço.   A detecção da energia escura é feita a partir da busca pelos seus efeitos, ou seja, áreas onde há menos matéria são áreas onde a energia escura atua com mais força, e vice-versa. Mapeando a presença de matéria, mapeia-se também a energia escura, ou seus efeitos. Parte das observações tenta medir os “grumos” de matéria gerados pelas ondas de pressão que percorriam o universo quando ele era mais denso:

Aquecimento global pode ser combatido com nuvem de poeira de asteroide com 5 quatrilhões de Kg .

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Pesquisadores escoceses apresentaram uma ideia intrigante para combater o aquecimento global. O princípio seria retirar poeira de um asteroide para criar nuvens gigantescas que agiriam como filtros dos raios solares. A pesquisa é da Universidade de Strathclyde e a instituição acredita que um asteroide de tamanho médio poderia ser desviado para uma posição próxima à da Terra para que o processo seja realizado. Se o asteroide for mantido em órbita com a Terra, isso criaria um campo gravitacional favorável para manter as partículas de poeira próximas de nós, evitando assim que elas se dispersem e desapareçam no espaço. Esta ideia é a mais recente de um projeto ambicioso que visa alterar o clima do planeta, refletindo, desviando ou absorvendo a radiação solar. Um estudo realizado pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas para Mudanças do Clima afirma que as temperaturas irão subir entre 1,1 ºC e 6,4 ºC até o fim deste século. Russell Bewick, um dos chefes da pesquisa, declar

Brasil ajudará a construir observatório com 100 telescópios

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Os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes quantidades de energia em um único quantum de radiação. [Imagem: CTA] Raios gama - Para entender de que modo corpos celestes - como remanescentes de supernovas, galáxias com núcleo ativo e quasares - emitem radiação gama, um grupo de 1.000 pesquisadores de 27 países vai construir o observatório Cherenkov Telescope Array (CTA). O experimento, que tem participação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, contará com tecnologia de ponta, capaz de medir a radiação gama produzida durante os fenômenos astrofísicos. A radiação gama tem energias extremamente elevadas, mas tudo indica que ela não é gerada pela emissão termal dos corpos celestes.  Assim, os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes qu

Energia escura pode simular a forma do universo

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Nós vivemos em uma época especial. Nas últimas duas décadas, cientistas vêm trabalhado sob a suposição de que sabem tudo sobre o universo. Eles sabem que a quantia da matéria e a energia que contém. Sabem que a forma é plana, e podem traçar a história dos primeiros momentos depois do big bang, e podem ainda prever o destino. Ou pelo menos, pensavam que podiam. E por que tanta confiança? Quantidades raras da radiação deixadas pelo big bang orientaram os cientistas a acreditar que poderiam trabalhar com a curvatura do universo dentro de alguns por centos. Eles determinaram quanta energia o universo contém, e existe uma forma exótica chamada energia escura, que dirige a expansão do espaço. Porém, descobertas recentes surpreendem os cientistas, mostrando que estas alegações podem ser prematuras. Como eles aprenderam mais sobre a energia escura e seu efeito na expansão do espaço e tempo, descobriram que a energia escura e a forma ou geometria do universo são entrelaçadas. Alterando o

Energia escura é observada nos colossos do universo

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Cientistas encontraram mais evidências intrigantes da existência de energia escura, um dos fenômenos mais confusos da natureza. Cerca de 74% do universo é feito de energia escura , enquanto a matéria escura, uma misteriosa forma de matéria que os cientistas podem apenas detectar observando sua força gravitacional atuando sobre objetos, forma cerca de 22%. Sobram apenas 4% do universo composto por coisas que podemos ver e tocar; os prótons elétrons e nêutrons normais chamados de matéria bariônica. Os cientistas ainda não sabem o que é a energia escura, mas eles observam que seu puxão causa a aceleração da expansão do universo. Agora eles conseguiram ver esta força misteriosa atuando em algumas das maiores estruturas conhecidas pelo homem: os super-agrupamentos de galáxias e os super-vazios intergalácticos. Super-agrupamentos são áreas do espaço particularmente lotadas, cada uma com muitas galáxias espremidas em uma região de apenas 500 milhões de anos-luz, enquanto os super

Estudo descobre estrutura de jatos de buraco negro

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Simulações mostram jatos do buraco negro supermassivo do centro da galáxia M87. As imagens mostram modelos para três frequências diferentes - de 0,5 a 0,99 vezes o limite teórico para a velocidade de rotação de um buraco negro.Foto: Avery E. Broderick/University of Waterloo/Perimeter Institute/Divulgação   Um estudo que envolveu instituições de diversos países (dos Estados Unidos a Taiwan) conseguiu observar pela primeira vez a estrutura de jatos que são emitidos por um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia. Segundo os pesquisadores, as observações indicam que esses buracos negros estão girando e a matéria que cai dentro deles gira no mesmo sentido. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira na Science, da Associação Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês). Acredita-se que esses jatos são emitidos devido à queda de matéria nos buracos negros através de um disco de acreção. Eles se estendem por milhares de anos-luz e podem ter grande influênci

Cometa poderá brilhar tanto quanto a Lua Cheia em 2013

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Em 2011, cometa Lovejoy foi um espetáculo para os astrônomos.Foto: ESO/Divulgação Os astrônomos russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok descobriram um cometa que passará próximo à Terra em 2013 e pode ser um dos mais brilhantes já observados - possivelmente 1 mil vezes mais brilhante que Vênus e quase tanto quando a Lua Cheia. As informações são do site da TV CBC. Os russos encontraram o objeto, que está antes da órbita de Júpiter, na semana passada. No final de novembro do ano que vem ele passará a cerca de 1,1 milhão de km da superfície visível do Sol, o que pode significar o fim para o cometa. Os astrônomos acreditam que ele será facilmente visto durante meses no hemisfério norte, enquanto se aproxima da nossa estrela. Na parte debaixo do Equador, a visão fica mais complicada - somente parte da cauda poderá ser vista em algumas regiões. Malcolm Hartley, do Observatório Astronômico do Austrália, conta ao site que não dá para ter certeza de como vai ser o cometa. "Pode s

Curiosity acha resquícios de possível rio em Marte

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Segundo a Nasa, esta rocha é na verdade formada por pequenos fragmentos fundidos Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/Divulgação A sonda Curiosity , da Nasa, encontrou indícios de que o local do seu pouso em Marte já esteve cheio de água, elemento considerado crucial para a possibilidade de ter havido vida no planeta, disseram cientistas nesta quinta-feira. As informações são das agência Reuters e AFP. A Curiosity, um laboratório móvel completo, do tamanho de um carro pequeno, pousou em 6 de agosto dentro de uma depressão próxima ao equador marciano. Análises de uma lasca de pedra encontrada nos arredores indicam que ali já houve uma corredeira. Imagens enviadas pela sonda e divulgadas nesta quinta-feira mostram pedras arredondadas incrustadas na rocha. Rebecca Williams, cientista ligada ao projeto, disse que essas pedras são grandes demais para terem sido transportadas pelo vento. "O consenso da equipe científica é que são seixos transportados pela água em um riacho vigoroso

. . . e assim surgiu nosso planeta!

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Nada é eterno!   Temos fortes razões para acreditarmos que o próprio Universo (matéria tempo espaço) teve um início e deverá ter um fim. Hoje acreditamos que o início do Universo se deu há aproximadamente 13,7 bilhões de anos e o Sistema Solar se formou há aproximadamente 5 bilhões de anos. O Sol é uma estrela como outra qualquer. Só na nossa galáxia (agrupamento de estrelas com seus respectivos sistemas planetários; gases e poeira do qual fazemos parte) acreditamos que existam entre 200 e 250 bilhões de estrelas. As estrelas, e seus sistemas planetários, têm pelo menos uma característica em comum com os seres vivos: elas 'nascem', 'vivem' e 'morrem'. As estrelas se formam a partir da contração de imensas nuvens de gás e poeira que existem nas galáxias, entre as estrelas (3/4 da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira). Uma nuvem interestelar se mantêm em equilibrio durante bilhões de anos. Por um lado, a atração gravitacional de cada partí

Universo assassino

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Explosões estelares. Asteróides gigantes devastando planetas. Conheça alguns dos perigos que ameaçam a Terra em sua viagem pela Via Láctea Quem gosta de relaxar sob a abóbada de uma bela noite estrelada não faz idéia dos fenômenos selvagens e brutais que ocorrem o tempo todo no céu. Só a distância imensa que separa a Terra das áreas mais turbulentas do Cosmo nos protege de entrar de cabeça nesta verdadeira roleta russa sideral em que astros nascem e morrem a cada minuto, de modo violento. E, mesmo assim, protege apenas em parte. Em 1998, por exemplo, a atmosfera terrestre foi chamuscada pela explosão de uma estrela situada a 200 quatrilhões de quilômetros – distância um bilhão de vezes maior do que a que nos separa do Sol. “O efeito do bombardeio não foi grande”, diz o engenheiro eletrônico americano Umran Inam, da Universidade Stanford, na Califórnia. “A luz da detonação apenas eletrificou o ar e, com isso, bloqueou as transmissões de rádio durante alguns minutos.” Certo, foi s

União de duas estrelas originou a supernova mais brilhante, diz estudo

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Resultado de explosão de anãs brancas foi vista por 1ª vez no ano de 1006. Relatos históricos dizem que objeto era 3 vezes mais brilhante que Vênus. Supernova SN1006 resultou de união de astros (Foto: Nasa/CXC/Rutgers/G.Cassam-Chenaï, J.Hughes et al.) A união de duas estrelas anãs brancas – estágio final da vida de um astro como o Sol – deu origem à supernova mais brilhante já observada até hoje, aponta um novo estudo feito pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) dos EUA e publicado na revista "Nature" desta semana. Uma supernova é, em geral, uma explosão resultante da transferência de matéria entre duas estrelas – uma anã branca e outra normal, como o Sol, por exemplo. Uma anã branca tem massa de até 1,4 vez a do Sol e vai esfriando lentamente, pois seu combustível acabou. A explosão que gerou a supernova SN1006 ocorreu no ano de 1006 e ficou visível pelos três anos seguintes, em diferentes partes do mundo. Relatos históricos dizem que o ob

Desenhando o universo

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A longa história de como a humanidade tentou explicar o espaço Como surgiu o Universo? Qual a origem e o destino dos planetas e estrelas ? O espaço é realmente infinito? Os homens sempre quebraram a cabeça para responder essas perguntas, refletindo, muitas vezes, as crenças filosóficas e religiosas de seu povo. Cada resposta trouxe uma legião de outras perguntas, que exigiram dos físicos exercícios de abstração ainda mais extremos. Os novos modelos do espaço parecem mais bizarros que aqueles feitos há milhares de anos. Veja aqui um resumo dessa história fascinante. Séculos 6 e 5 a.C. - Pré - Socráticos Os primeiros filósofos gregos elaboraram várias explicações para o cosmo. De acordo com Anaximandro, o Universo surgira da água e os seres humanos descendiam dos peixes; a Terra seria um disco achatado e flutuante, circundado por tubos furados de névoa luminosa, com um círculo de fogo por fora. Século 4 a.C. - Modelo geocêntrico Aperfeiçoando idéias d

Além da fronteira do Cosmos

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A ideia de que o Universo se expande a partir de um ponto central, embora intuitiva, está erradaOnde termina o Universo? A resposta depende de muitos fatores. Quando os cosmólogos afirmam que o Universo está em expansão, as pessoas imaginam uma espécie de explosão a partir de um ponto central, feito uma bomba. As galáxias que se afastam são como os detritos da bomba, voando pelo espaço. Embora seja intuitiva, essa imagem está errada. A expansão do Universo é uma expansão do próprio espaço, o qual, após a teoria da relatividade geral de Einstein, ganhou plasticidade: ele pode se expandir, contrair-se ou se dobrar como um balão de borracha. As galáxias -que, feito ilhas num oceano, são os marcos cósmicos de distância- são carregadas pela expansão do espaço. Se elas têm um movimento adicional, por exemplo, quando duas próximas se atraem gravitacionalmente, ele é superposto ao seu afastamento inexorável, causado pela expansão do espaço. Uma das consequências imediatas dessa expans

As Cores Vivas de uma Gaivota Cósmica

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Esta imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO mostra parte da maternidade estelar chamada Nebulosa da Gaivota. Esta nuvem de gás, conhecida como Sh 2-292, RCW 2 e Gum 1, parece formar a cabeça de uma gaivota e brilha intensamente devido à radiação muito energética emitida por uma estrela jovem muito quente que se encontra no seu centro. A imagem detalhada foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros. Créditos: ESO Esta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO mostra parte de uma maternidade estelar conhecida como a Nebulosa da Gaivota. Esta nuvem de gás, com o nome formal de Sharpless 2-292, parece formar a cabeça de uma gaivota e brilha intensamente devido à radiação muito energética emitida por uma estrela jovem muito quente que se situa no seu centro. A imagem detalhada foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros. As nebulosas encontram-se entre os objetos visualme

A joia de ouro da astronomia

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Cientistas do Centro Goddard da Nasa vistoriam espelho do Telescópio Espacial James Webb (Foto: C.Gunn/Nasa)   CIENTISTAS DA NASA já começaram a desempacotar a encomenda que haviam feito à empresa Ball Aerospace, do Colorado: o magnífico espelho que será a peça crucial do Telescópio Espacial James Webb, o sucessor do Hubble. Os primeiros dois segmentos hexagonais do espelho (de um total de 18) chegaram na semana passada ao Centro Goddard de Vôos Espaciais da Nasa, em Greenbelt, na periferia de Washington, onde o telescópio será montado. Após ter sofrido um dos estouros de orçamento mais drásticos da história da Nasa (de US$ 1,6 bilhão para 6,5 bilhões), o projeto foi salvo no Congresso dos EUA no ano passado. Os componentes principais do telescópio começaram a se materializar, finalmente, nos últimos meses. O brilho dourado reluzente do segmento do espelho na foto acima não é só aparência. Feito de berílio, um metal super leve e resistente, ele é polido com precisão nanomét

Hubble produz imagem detalhada do universo distante

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Cientistas usam supertelescópio para compor retrato de milhares de galáxias e objetos Para fazer a foto, o telescópio observou um pequeno pedaço do céu por mais de 500 horas.Nasa   Muito longe   Tal como o portfólio de um fotógrafo, reunindo as melhores fotos ao longo de sua carreira, astrônomos fizeram uma montagem compondo as imagens dos objetos celestes mais distantes já vistos pelo Telescópio Espacial Hubble. A equipe do Hubble já havia feito um trabalho semelhante, chamado Hubble Ultra Deep Field (visão de campo ultraprofundo) reunindo fotos coletadas entre 2003 e 2004 de uma região conhecida como constelação da Fornalha. Agora, o novo trabalho foi batizado de eXtreme Deep Field (XDF), onde o termo "extremo" é posto uma ordem de magnitude acima do "ultra". A imagem não é uma foto única, é uma combinação de fotos capturadas pelo Hubble ao longo dos últimos 10 anos, de uma pequena região no centro da região maior do trabalho original. Câmeras