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Antigo fluxo é descoberto em Marte

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Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, MSSS Uma nova evidência de um antigo fluxo foi descoberta em Marte. O rover Curiosity da NASA tem andado por feições superficiais incomuns que carregam fortes lembranças dos bancos de fluxos encontrados na Terra. Visível na imagem acima, por exemplo, está uma pequena escarpa saliente de rocha que muito provavelmente foi criada pela erosão de água que ocorreu abaixo dela. A textura da rocha se assemelha muito a conglomerados sedimentares, ou seja, a parte remanescente mais seca de muitas pequenas rochas que em algum momento da história geológica estiveram unidas. Abaixo da rocha podem-se observar numerosos e pequenos pedregulhos, possivelmente suavizados pela queda no próprio fluxo de corrente ou ao redor dele que em algum momento provavelmente fluiu nessa região. Os pedregulhos na camada de fluxo provavelmente caíram à medida que o banco foi erodido. Destacada com um círculo no canto superior direito está uma rocha maior possivelmente ta

Hubble retrata uma galáxia espiral empoeirada

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA tem nos presenteado com outra imagem espetacular de uma galáxia próxima. A imagem acima destaca a galáxia NGC 4183, vista aqui com um belo fundo composto de galáxias e estrelas. Localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz de distância do Sol e se espalhando por aproximadamente 80000 anos-luz, a NGC 4183 é um pouco menor que a Via Láctea. Essa galáxia, que pertence ao Grupo de Galáxias da Ursa Major localiza-se na constelação do céu do norte conhecida como Canes Venatici, os Cães de Caça. A NGC 4183 é uma galáxia espiral com um núcleo apagado e uma estrutura de braços espirais abertos. Infelizmente, essa galáxia é vista de lado desde a Terra, e assim nós não podemos apreciar seus braços espirais em sua totalidade. Mas nós podemos apreciar seu disco galáctico. Os discos das galáxias são na sua maioria compostos de gás, poeira e estrelas. Existe uma evidência de poeira sobre o plano galáctico, visível c

Curiosity descobre que tempo em Marte é surpreendentemente quente

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Este é o primeiro panorama a 360º a cores obtido pelo rover Curiosity em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS O rover Curiosity da NASA está desfrutando de um tempo quentinho no Planeta Vermelho - e a Primavera ainda nem chegou ao seu local de aterragem. Segundo os cientistas, a estação meteorológica a bordo do Curiosity, apelidada de REMS (Remote Environment Monitoring Station), mediu as temperaturas do ar até um máximo de 6 graus Celsius durante a tarde marciana. E as temperaturas subiram acima de zero durante mais de metade dos dias marcianos, ou sols, desde que o REMS foi ligado. Estas medições são um pouco inesperadas, uma vez que o Inverno ainda está a chegar ao fim na Cratera Gale, o local 4,5º para Sul do equador marciano onde o Curiosity aterrou no dia 6 de Agosto. "O facto de estarmos a medir estas temperaturas quentes já durante o dia é uma surpresa e é muito interessante," afirma Felipe Gómez, do Centro de Astrobiologia em Madrid, num comunicado. O o

Você já brilhou nas estrelas!

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Cada pedacinho de seu corpo veio de uma estrela. É possível mesmo que tenham vindo de mais de uma estrela. Permitindo uma imagem poética, afirmo: Você já brilhou nas estrelas! A grande maioria dos átomos de nossos corpos teve origem em uma estrela. Antes do surgimento das primeiras estrelas o universo só havia conseguido “fabricar” elementos leves como o Hidrogênio (ainda hoje o elemento que existe disparadamente em maior quantidade no universo); Helio e talvez um pouquinho de Lítio. As primeiras estrelas que surgiram, assim como os primeiros possíveis “planetas” em seu entorno, eram formadas unicamente por esses elementos. Planetas no entorno de estrelas da primeira geração seriam planetas semelhantes aos nossos gigantes gasosos (Júpiter; Saturno; Urano e Netuno). Foi necessário que existissem estrelas para que elas durante suas existências e nos processos de suas “mortes” transformassem inicialmente Hidrogênio em átomos de Hélio e em seguida nos demais elementos da “tabela p

9 projetos milionários que pretendem desvendar os mistérios da energia escura

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A energia escura é um dos “cálices sagrados” da ciência desde a descoberta, em 1998, que a expansão do universo está acelerando.  Apesar dos investimentos na área, apenas recentemente foi confirmada a existência da energia escura, embora sua natureza ainda permaneça um mistério. Com a notável exceção dos projetos que estão em andamento no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), todos os projetos de investigação da energia escura envolvem observação cosmológica, e podem ser divididos em dois grandes grupos: as observações executadas em terra e as executadas no espaço.   A detecção da energia escura é feita a partir da busca pelos seus efeitos, ou seja, áreas onde há menos matéria são áreas onde a energia escura atua com mais força, e vice-versa. Mapeando a presença de matéria, mapeia-se também a energia escura, ou seus efeitos. Parte das observações tenta medir os “grumos” de matéria gerados pelas ondas de pressão que percorriam o universo quando ele era mais denso:

Aquecimento global pode ser combatido com nuvem de poeira de asteroide com 5 quatrilhões de Kg .

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Pesquisadores escoceses apresentaram uma ideia intrigante para combater o aquecimento global. O princípio seria retirar poeira de um asteroide para criar nuvens gigantescas que agiriam como filtros dos raios solares. A pesquisa é da Universidade de Strathclyde e a instituição acredita que um asteroide de tamanho médio poderia ser desviado para uma posição próxima à da Terra para que o processo seja realizado. Se o asteroide for mantido em órbita com a Terra, isso criaria um campo gravitacional favorável para manter as partículas de poeira próximas de nós, evitando assim que elas se dispersem e desapareçam no espaço. Esta ideia é a mais recente de um projeto ambicioso que visa alterar o clima do planeta, refletindo, desviando ou absorvendo a radiação solar. Um estudo realizado pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas para Mudanças do Clima afirma que as temperaturas irão subir entre 1,1 ºC e 6,4 ºC até o fim deste século. Russell Bewick, um dos chefes da pesquisa, declar

Brasil ajudará a construir observatório com 100 telescópios

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Os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes quantidades de energia em um único quantum de radiação. [Imagem: CTA] Raios gama - Para entender de que modo corpos celestes - como remanescentes de supernovas, galáxias com núcleo ativo e quasares - emitem radiação gama, um grupo de 1.000 pesquisadores de 27 países vai construir o observatório Cherenkov Telescope Array (CTA). O experimento, que tem participação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, contará com tecnologia de ponta, capaz de medir a radiação gama produzida durante os fenômenos astrofísicos. A radiação gama tem energias extremamente elevadas, mas tudo indica que ela não é gerada pela emissão termal dos corpos celestes.  Assim, os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes qu

Energia escura pode simular a forma do universo

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Nós vivemos em uma época especial. Nas últimas duas décadas, cientistas vêm trabalhado sob a suposição de que sabem tudo sobre o universo. Eles sabem que a quantia da matéria e a energia que contém. Sabem que a forma é plana, e podem traçar a história dos primeiros momentos depois do big bang, e podem ainda prever o destino. Ou pelo menos, pensavam que podiam. E por que tanta confiança? Quantidades raras da radiação deixadas pelo big bang orientaram os cientistas a acreditar que poderiam trabalhar com a curvatura do universo dentro de alguns por centos. Eles determinaram quanta energia o universo contém, e existe uma forma exótica chamada energia escura, que dirige a expansão do espaço. Porém, descobertas recentes surpreendem os cientistas, mostrando que estas alegações podem ser prematuras. Como eles aprenderam mais sobre a energia escura e seu efeito na expansão do espaço e tempo, descobriram que a energia escura e a forma ou geometria do universo são entrelaçadas. Alterando o