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As 11 descobertas recentes mais importantes da astronomia

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No início de agosto de 2012, a Sonda Curiosity da NASA pousou em Marte após uma viagem de oito meses. E a agência espacial já anunciou que pretende mandar mais uma sonda para explorar o planeta vermelho em 2016. O pouso da sonda foi um grande passo para a história da astronomia e da humanidade, mas não foi o único fato importante na história recente da ciência. Veja outras 11 descobertas incríveis: 11. Descoberta: Sol é o objeto natural mais redondo do Universo Uma pesquisa publicada na revista Science em 2012 mostrou que a variação na forma do Sol é bem menor do que os cientistas supunham. Eles analisaram imagens obtidas pelo Solar Dynamics Observatory da Nasa e concluíram que o Sol é o objeto natural mais redondo conhecido. A descoberta quebrou uma crença antiga de que a forma do Sol mudava de acordo com os ciclos solares. Isso está ajudando os pesquisadores a entender melhor o comportamento do Sol e a sua dinâmica com os planetas. 10. Descoberta: Mais uma Lua orbita

Telescópios ameaçados de fechar

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Representação do Cerro Chajnantor Atacama Telescope, no Chile: início de operação em 2017 Um painel de especialistas convocado pela National Science Foundation (NSF) recomendou que a agência norte-americana deixe de investir em seis de seus observatórios astronômicos a partir de 2017. Quatro deles estão instalados no estado do Arizona. Outros dois são radio-observatórios – um fica no estado de Virgínia Ocidental, enquanto o segundo é uma coleção de antenas espalhadas por várias localidades. James Ulvestad, diretor da Divisão de Ciências Astronômicas da NSF, disse à revista Nature que espera encontrar novos operadores para os telescópios nos próximos 18 meses. Se não der certo, a agência irá considerar o fechamento das instalações. A meta é economizar US$ 20 milhões gastos anualmente pela NSF e garantir recursos para dois telescópios que serão construídos no Chile. Um deles é o Large Synoptic Survey Telescope (LSST). Dotado de um espelho de 8,4 metros de diâmetro, irá mapear o cé

NGC 7090 – Uma Galáxia Com Ativa Formação de Estrelas

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Créditos: ESA / Hubble e NASA Agradecimento: R. Tugral A imagem acima retrata uma bela visão da galáxia NGC 7090, como é observada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia é vista de lado da Terra, significando que não podemos ver facilmente os braços espirais, que estão cheios de estrelas jovens e quentes. Contudo, nossa visão lateral da galáxia, nos mostra o disco da mesma e o bulbo central, onde normalmente um grande grupo de estrelas velhas e frias estão empacotadas numa região esferoidal. Além disso, existem duas interessantes feições presentes na imagem que chamam nossa atenção. Primeiro, nós podemos distinguir um complicado padrão de regiões vermelhas rosadas por toda a galáxia. Isso indica a presença de nuvens de gás hidrogênio. Essas estruturas traçam a localização das regiões onde as estrelas estão se formando, isso nada mais é que uma confirmação visual dos recentes estudos que classificam a NGC 7090 como uma galáxia de ativa fo

Brasil e Espanha tentam desvendar a matéria escura

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Novo observatório de astronomia binacional vai investigar um dos maiores mistérios do universo: aquilo que ninguém enxerga No topo de uma montanha próxima a Teruel, no leste da Espanha, o sonho de um Prêmio Nobel para o Brasil começa a tomar forma. É lá, no Pico do Abutre, a quase 2 mil metros de altitude, que um novo observatório astronômico está sendo construído pelos dois países com o objetivo de investigar um dos maiores enigmas científicos de todos os tempos: a natureza da matéria escura. Uma coisa que ninguém vê e ninguém sabe o que é, mas que constitui mais de 80% de toda a matéria do universo. Um problema que incomoda e fascina cientistas há quase oito décadas. O Observatório Astronômico de Javalambre, batizado com o nome da cadeia de montanhas que o abriga, está em fase avançada de construção. O complexo todo, orçado em 30 milhões, está quase completo, com sala de controle, túneis, dormitórios e telescópios de apoio. Faltam as duas peças fundamentais: o telescópio T250,

Astrônomos descobrem planetas que teriam céu mais estrelado

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Estudo achou planetas em um aglomerado de estrelas, o que é incomum. Planetas são quentes e gasosos, e não seriam habitáveis. Astrônomos descobriram a existência de dois planetas que teriam o céu muito mais estrelado do que o da Terra, devido à sua localização inusitada. No entanto, esses planetas não seriam habitáveis, pois se tratam de gigantes formados por gases, conhecidos na ciência como “júpiteres quentes”. São os primeiros planetas a serem encontrados na órbita de uma estrela semelhante ao nosso Sol em um chamado aglomerado de estrelas. Esse grupo, chamado de Aglomerado da Colmeia, reúne cerca de mil estrelas em um espaço relativamente pequeno. Geralmente, quando uma estrela nasce, ela se distancia de sua origem. Em um aglomerado como este, várias estrelas formadas a partir da mesma nuvem gigante de material ficam ligadas uma à outra por meio da atração gravitacional. Até a atual pesquisa, os astrônomos haviam localizado apenas dois planetas em aglomerados, e ambos na ór

Quanta matéria escura é necessária para formar estrelas?

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CRÉDITO: ESA / SPIRE Consortium / Hermes Consortium Matéria escura é uma substância invisível que os astrônomos podem medir apenas indiretamente, através de sua influência gravitacional sobre a matéria regular, visível. Apesar disso, é um ingrediente vital para as galáxias formarem estrelas. Criar estrelas é muito parecido com cozinhar: você precisa dos ingredientes corretos nas proporções adequadas. Um desses ingredientes é a matéria escura. Os cientistas dizem que se começasse com muito pouca matéria escura, a galáxia se esgotaria em desenvolvimento. Se começasse com muito, o gás não arrefeceria eficientemente para formar uma grande galáxia, e isso acabaria em galáxias menores. Já com a quantidade certa de matéria escura, uma galáxia repleta de estrelas irá aparecer. E qual é esse valor ideal? Um novo estudo acaba de descobrir o limite inferior dessa substância invisível para acender a formação de uma estrela: uma massa igual a 300 bilhões de sóis. Se o valor de 300 bilh

O que são as sondas espaciais?

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Voyager 1(NASA) São naves que carregam equipamentos de laboratório e câmeras para lugares ainda inacessíveis ao homem. Em Marte e em Vênus, os planetas mais próximos da Terra, várias sondas já pousaram. Outras passaram raspando por Mercúrio, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Só Plutão, o mais distante, ainda não recebeu nenhuma visita. Mas a participação dessas exploradoras espaciais começou bem mais perto, com a própria Lua, quando, ainda em 1959, a ex-União Soviética mandou suas primeiras sondas para lá. Uma delas, a Luna 3, fez as pioneiras fotos do lado escuro do nosso satélite. Entre as americanas, as estreantes foram as sondas Ranger, que tiraram mais de 17 mil fotos da Lua na década de 60. Essas imagens, claro, foram essenciais para que, em 1969, astronautas fossem levados para lá com relativa segurança. Depois da Lua, os soviéticos mandaram com sucesso esses equipamentos para Vênus: em 1975, suas sondas Venera 9 e 10 tiraram as primeiras fotos a partir da superfície de o

Galáxia Elíptica M60, e a Galáxia Espiral NGC 4647

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Crédito: NASA, ESA, Hubble Heritage Team ( STScI / AURA) A gigantesca galáxia elíptica M60 e a galáxia espiral NGC 4647 parecem um estranho casal nesse retrato cósmico bem nítido feito pelo Telescópio Espacial Hubble. Mas elas estão numa região do espaço onde as galáxias tendem a se juntar, no lado leste do próximo Aglomerado de Galáxias de Virgo. Localizada a aproximadamente 54 milhões de anos-luz de distância, a brilhante forma simples parecida com um ovo da M60 é criada pela organização aleatória das estrelas mais velhas, enquanto que as estrelas azuis jovens da NGC 4647, o gás e a poeira estão organizados em braços espirais rodando em um disco achatado. Estima-se que a galáxia espiral NGC 4647 seja mais distante que a M60, localizada a 63 milhões de anos-luz de distância. Também conhecido como Arp 16, o par de galáxias pode estar na eminência de um significante encontro gravitacional. A M60, também conhecida como NGC 4649 tem aproximadamente 120000 anos-luz de diâmet

Como sabemos que o universo está se expandindo?

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O Prêmio Nobel de Física de 2011 foi atribuído conjuntamente a três cientistas que descobriram que a expansão do universo está acontecendo de maneira acelerada. Esse fenômeno é atribuído a uma força misteriosa chamada de energia escura. E como é que os cientistas descobriram isso? Desde os anos 90, os vencedores do Nobel, os físicos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess, estudam as supernovas do tipo Ia – as violentas explosões resultantes da morte de estrelas anãs brancas.  Quando uma estrela de pequena massa (como o nosso sol) funde todo seu hidrogênio em hélio, ela se expande em uma gigante vermelha e começa a fundir o hélio em carbono e oxigênio. Então, a estrela lança suas camadas exteriores formando uma nebulosa planetária, deixando para trás o denso núcleo de carbono e oxigênio. Este núcleo morto é chamado de anã branca, que normalmente tem o tamanho da Terra com a mesma massa do nosso sol. Se uma anã branca tem uma companheira estelar, ela pode sugar material

Metano em Marte pode ser resultado de redemoinhos eletrificados

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O metano encontrado em Marte sempre foi um mistério para os cientistas, por que ele é um gás que dura pouco tempo na atmosfera marciana e, para haver nuvens de metano como as que já foram detectadas desde 1999, a substância teria que estar sendo criada por algum processo. A fonte deste metano, seja geológica, seja biológica, não havia sido encontrada. Agora, uma equipe de cientistas mexicanos, trabalhando sob a direção do professor Arturo Robledo-Martinez, da Universidad Autónoma Metropolitana, de Azcapotzalco, México, propõe, em um trabalho publicado no Geophysical Research Letters, que o metano é produzido pelos redemoinhos de poeira e tempestades de poeira do planeta. Os redemoinhos, ou “dust devils“, são produzidos quando uma bolsa de ar quente junto a superfície consegue atravessar uma camada de ar frio. À medida que o ar quente sobe, ele gira pela conservação do movimento angular. Mais ar quente acorre à região do redemoinho, alimentando-o, o que faz com que os redemoinh

Conheça o “Alfabeto Galáctico”

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Sabe aquela brincadeira de procurar nuvens com formato de objetos e animais? Membros de um projeto online fazem algo parecido, mas, ao invés de nuvens, eles observam galáxias. Criado em 2007, o projeto Galaxy Zoo reúne voluntários do mundo todo para analisar e classificar galáxias conforme seu formato. Até agora, mais de 250 pessoas analisaram cerca de 1 milhão de imagens, o que facilita a vida de cientistas e os ajudam a estudar a formação e evolução das galáxias. O trabalho vem produzindo resultados curiosos: já foram encontrados equivalentes galácticos de todas as letras do alfabeto latino, por exemplo. Até mesmo animais entraram na galeria, depois que voluntários encontraram uma galáxia em forma de pinguim. Curiosidade: essa história de reconhecer formas específicas em imagens aleatórias é resultado de um fenômeno psicológico chamado pareidolia. De todas as cores e formatos “Humanos são melhores do que computadores em tarefas de reconhecimento de padrões como esta, e nó

Novas observações: o universo está expandindo como um balão gigante

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Todo mundo sabe que o universo está expandindo. É fato consumado que essa expansão está acelerando. Mas novas medidas de galáxias brilhantes e distantes feitas por cientistas da Universidade de Tóquio, no Japão, através de lentes gravitacionais, indicam que o universo está “crescendo” como um balão gigante. A primeira medida desse fenômeno, baseada em supernovas, foi feita na década de 1990, pelos pesquisadores laureados com o Prêmio Nobel de Física, em 2011. “Mas o método usado pelos laureados foi construído em cima de várias suposições, por isso se fazem necessárias checagens desses resultados, para dar mais robustez à conclusão”, explica Masamune Oguri, líder do grupo de pesquisa na Universidade de Tóquio. Segundo Oguri, a expansão cósmica acelerada é um dos problemas centrais da cosmologia moderna, e tais resultados também ajudarão na compreensão da energia escura, que, de acordo com os cientistas, é a principal responsável pela aceleração da expansão do universo. Mais informa

Energia escura é real, dizem astrônomos

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Os mapas extragalácticos selecionados pelos pesquisadores como relevantes são mostrados como conchas, representando uma distância crescente da Terra, da esquerda para a direita. [Imagem: Terra: NASA/BlueEarth; Via Láctea: ESO/S.Brunier;CMB:NASA/WMAP] Realidade desconhecida Energia escura, a misteriosa força teorizada para explicar a aceleração da expansão do Universo, "está realmente lá". É o que garante uma equipe de astrônomos das universidades de Portsmouth e Munique. Ao término de um estudo que durou dois anos, os astrônomos concluíram que a probabilidade da existência real da energia escura é de 99,996%.  "A energia escura é um dos maiores mistérios científicos do nosso tempo, por isso não surpreende que muitos pesquisadores questionem sua existência," comentou Bob Nichol, membro da equipe. "Mas, com nosso trabalho, estamos mais confiantes do que nunca que esse exótico componente do Universo é real - ainda que nós continuemos sem saber do que

Qual o espaço necessário para reunir toda matéria do universo?

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Esta pergunta é difícil de ser respondida com precisão porque existem muitos fatores desconhecidos. Entretanto, se aceitarmos as seguintes três hipóteses, poderemos chegar a uma resposta aparentemente razoável. A primeira questão é: "qual o tamanho do universo?" Ninguém sabe, mas esta Pergunta do Dia presume que o universo seja um cubo com 30 bilhões de anos-luz de cada lado. Isto significa que o universo inteiro contém cerca de 2,7 E+31 anos-luz cúbicos. A próxima questão é: "quanta matéria o universo contém?" A massa do universo no momento é uma questão aberta porque não existe uma forma fácil de colocarmos o universo em uma balança. Essa página da NASA (em inglês) e o artigo " Extensão, idade e massa do universo" (em inglês) abordam as diferentes técnicas usadas pelos cientistas para estimar a massa do universo. O último artigo (em inglês) também inclui uma estimativa de 1,6E+60 quilogramas para a massa do universo. Outras estimativas fornecem

Perdidos no Espaço

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Essa imagem do limbo da Lua ilustra os primeiros estágios de algo que estamos acostumados a ver e saber como acontece. Em primeiro plano podemos ver uma cratera mais jovem com 35 km de largura formada no anel de uma cratera maior e pré-existente como 65 km de largura. Ambas as crateras não tem nome, a maior está nas coordenadas 31.7ºS, 57.1ºE. Pelo fato de ter se formado no terreno a cratera mais jovem se inclinou em direção ao interior da mais velha. Imagine como isso seria se a lava fluísse pelo assoalho da cratera maior, como aconteceu na cratera Plato ou na Archimedes, ou na borda de uma bacia. O anel mais baixo e grande parte do interior da cratera seriam cobertos pela lava, deixando somente o anel à direita a mostra. Visto de cima nós não poderíamos notar a inclinação do anel, mas nessa visão oblíqua isso é mostrado de forma clara. Será que era assim que a Fracastorius, ou o Sinus Iridum, ou a metade da cratera ao redor do Straight Wall se pareciam antes da lava fluir por al

Sonda Curiosity funciona perfeitamente em Marte, diz Nasa

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Imagem divulgada nesta quarta-feira pela Nasa mostra, ao centro, a câmera Mars Hand Lens Imager (Mahli), da Curiosity (a lente avermelhada). Em torno da câmera podem ser vistos LEDs brancos que servem para registrar imagens com pouca luminosidade. A foto da Mahli foi tirada para inspecionar a tampa da lente e checar se as luzes estão funcionando.Foto: Nasa/JPL-Caltech/MSSS/Divulgação A sonda Curiosity , da Nasa, que pousou em Marte há mais de um mês, parece funcionar "perfeitamente" enquanto se prepara para dar continuidade à sua exploração de dois anos no planeta vermelho, informou a agência espacial americana esta quarta-feira. Na semana passada, o robô, que chegou a Marte em 6 de agosto, realizou uma série de testes de instrumentos, reinicializando seu computador de bordo, e tudo parece funcionar bem, segundo encarregados do Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia. "Em cada etapa da checagem, a Curiosity funcionou quase perfeitamente",

Princípio antrópico: o universo só está aqui porque nós existimos

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Quem se debruçar um pouco sobre os números e leis na natureza, vai encontrar uma série de coincidências que os cosmólogos chamam de “coincidências antrópicas”, ou as coincidências que permitem que exista vida e, em última instância, que nós existamos. Entre as coincidências antrópicas, podemos citar a relação entre a força eletromagnética e a força gravitacional, ou a relação entre a massa do elétron e do próton, ou mesmo a relação de carga entre elétron e próton.  Os valores das constantes e as leis da natureza no universo são tais que permitem que as estrelas existam, que elas produzam elementos mais pesados que o hidrogênio, que elas tenham um tempo de vida inverso à sua massa (quanto maior a estrela, mais curta a vida, e mais pesado o elemento que ela é capaz de produzir), que o carbono tenha quatro ligações, que as ligações químicas sejam possíveis e mais uma série de fatores necessários para que exista vida. Ou seja, tudo isso torna o universo possível, e, em última instânci

“100 Year Starship” planeja viagens para as estrelas em até 100 anos

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No dia 13 de setembro de 2012, a cidade de Houston, Texas (EUA), vai sediar um simpósio para discutir uma ideia que tem sido chamada de “muito grande”: desenvolver em 100 anos a tecnologia necessária para viagens interestelares. A ideia de construir naves para viagens interestelares não é nova, e alguns apontam até que é impossível, já que a quantidade de combustível necessária é imensa, e, portanto, construir uma nave destas consumiria todos os recursos da Terra durante muito tempo. Mas os idealizadores do 100 Year Starship, ou 100YSS, acreditam que, se durante 100 anos nos dedicarmos a pesquisar e desenvolver a tecnologia necessária, poderemos ter tudo que precisamos para nos lançarmos no espaço em direção a outras estrelas logo em seguida. O projeto conta com o apoio do ex-presidente americano Bill Clinton, que declarou em um discurso que “este importante esforço ajuda a avançar o conhecimento e tecnologias necessárias para explorar o espaço, ao mesmo tempo que gera as ferr

Resultados da busca pelo Bóson de Higgs oficialmente publicados

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Fazem dois meses que foi anunciada a descoberta de uma partícula que corresponde às características previstas para o bóson de Higgs. O anúncio foi feito de forma extra-oficial, ou seja, sem a publicação de um trabalho científico. Isto agora foi corrigido. Os dois laboratórios que fizeram o anúncio em 4 de julho de 2012, o ATLAS e o Compact Muon Solenoid (CMS), publicaram seus artigos no periódico de ciências Physics Letters B. O porta-voz do CMS, Joe Incandela, afirmou que se tratam dos estudos científicos mais importantes produzidos no Grande Colisor de Hádrons (LHC) até agora, e a porta-voz do ATLAS, Fabiola Gianotti, aponta que estes trabalhos são um importante avanço no conhecimento fundamental físico. “É a culminação de mais de 20 anos de trabalhos da comunidade mundial de física de alta energia, para construir e operar instrumenos de tecnologia, complexidade e performance sem precedentes”. Se você está interessado em conferir os trabalhos, eles estão disponíveis em “Obse

No brilho de Alpha Centauri

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Crédito da imagem e direitos autorais: Marco Lorenzi ( Glittering Lights) O brilho da Alpha Centauri, uma das estrelas mais brilhantes do céu noturno da Terra, invade o lado esquerdo dessa paisagem cósmica do hemisfério sul. Localizada a apenas 4.3 anos-luz de distância da Terra, a Alpha Centauri na verdade consiste de duas componentes estelares com tamanho similar ao do Sol, presas em uma órbita mútua. Muito menor e mais frio, um terceiro membro do mesmo sistema estelar, a Proxima Centauri, não aparece nesse campo de visão. Ainda assim, essa cena telescópica revela boa parte do plano da Via Láctea que localiza-se além do brilho da Alpha Centauri, incluindo uma nebulosa planetária catalogada como Hen 2-111, e a uma distância estimada de 7800 anos-luz. A mortalha gasosa de uma estrela moribunda, o núcleo brilhante da nebulosa e o halo mais apagado de gás ionizado avermelhado se expande por mais de vinte anos-luz, e pode ser visto um pouco à direita do centro da imagem. Mais a

Satélite acha indícios de que neva em Marte

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Dados do satélite Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), da Nasa, deram aos cientistas a evidência mais clara até agora de neve de dióxido de carbono em Marte, o que fornece o único exemplo conhecido do composto caindo em algum lugar do nosso Sistema Solar em forma de neve. O dióxido de carbono congelado, conhecido como "gelo seco", requer temperaturas menores de -125ºC. A neve de dióxido de carbono lembrou aos cientistas que, apesar de algumas partes de Marte serem bastante parecidas com a Terra, o planeta vermelho é bastante diferente. O relatório será publicado no Journal of Geophysical Research. Estas são as primeiras detecções definitivas de nuvens de neve de dióxido de carbono", disse o principal autor do relatório, Paul Hayne, do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL, na sigla em inglês). "Nós estabelecemos que as nuvens são formadas de dióxido de carbono - do próprio ar marciano - e que são grossas o suficiente para resultar em acúmulo de neve na superf

Uma vassoura de bruxa celeste?

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Nova imagem da Nebulosa do Lápis Telescópio do ESO captou nebulosa que lembra 'vassoura de bruxa' (Foto: ESO)   A Nebulosa do Lápis aparece nesta nova imagem obtida no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta peculiar nuvem de gás brilhante faz parte de um enorme anel de restos deixados por uma explosão de supernova, que teve lugar há cerca de 11 000 anos. Esta imagem detalhada foi obtida pelo instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros. Apesar da beleza aparentemente tranquila e imutável dum céu estrelado, o Universo não é de todo um local tranquilo. As estrelas nascem e morrem num ciclo sem fim, e por vezes a morte de uma estrela cria vistas de beleza inigualável quando a matéria é lançada para o espaço formando estranhas estruturas no céu. Esta nova imagem do Wide Field Imager, montado no telescópio MGP/ESO de 2.2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile, mostra a Nebulosa do Lápis [1] sob um fundo de céu estre

M7: Aglomerado Aberto em Escorpião

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Créditos e direitos autorais : Dieter Willasch ( Astro-Cabinet ) M7 é um dos mais proeminentes aglomerados abertos de estrelas no céu. O aglomerado, dominado por brilhantes estrelas azuis, pode ser visto a olho nu em um céu escuro na cauda da constelação de Escorpião (Scorpius). M7 contém cerca de 100 estrelas, no total, e possui cerca de 200 milhões de anos de idade, 25 anos-luz de extensão, e a aproximadamente 1000 anos-luz de distância. A longa exposição acima foi tirada a partir de Hakos Farm na Namíbia. O aglomerado aberto M7 é conhecido desde os tempos antigos, sendo notado por Ptolomeu no ano 130 DC. Também são visíveis uma nuvem de poeira escura e literalmente milhões de estrelas não relacionadas na direção do centro galáctico. Fonte : http://apod.astronomos.com.br/apod.php

Buraco negro na Via Láctea ameaça 'engolir' estrela e planetas, diz estudo

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Segundo astrônomos, buraco negro no centro de nossa galáxia está atraindo nuvem de gás e poeira cósmica que envolve uma jovem estrela. Estrela é atraída por buraco negro no centro da Via Láctea, diz estudo nos EUA (Foto: Divulgação/BBC) Uma jovem estrela e a nuvem de poeira cósmica a partir da qual seriam formados planetas ao seu redor estão sendo atraídos para um enorme buraco negro localizado no centro da nossa galáxia, segundo pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, nos EUA. Como outras galáxias, a Via Láctea abriga um buraco negro em seu centro, conhecido como Sagitário A* (Sgr A*), e a estrela em questão orbita um anel de jovens sóis em volta desse buraco. Juntamente com o disco de gás e poeira que a envolve, a estrela evoluiria para um sistema solar, mas a força de atração do buraco negro deve impedir que isso ocorra. Os estudos sobre essa situação, publicados na revista "Nature Communications", tiveram início depois q