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Astrônomos descobrem a velocidade em que nosso sistema solar viaja pela galáxia e qual nossa distância do centro galáctico

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Utilizando medições precisas de objetos celestes da nossa própria galáxia e seus movimentos, uma equipe de astrônomos liderados pelo professor Mareki Honma, do Observatório Astronômico Nacional do Japão (NAOJ), conseguiu refinar as medidas da distância a que nos encontramos do centro da galáxia, e qual a velocidade com que nos movemos. Estamos a 26.100 anos-luz de distância do centro da galáxia, nos movendo a 240 quilômetros por segundo (km/s). A velocidade encontrada é cerca de 10% maior que o valor anterior calculado, 220km/s, por um fato simples: ela depende da massa da galáxia, e se o valor encontrado é um pouco maior do que o conhecido, isto implica também que há mais matéria escura na galáxia do que se imaginava antes. VERA Os dados foram obtidos a partir do VERA (VLBI Exploration of Radio Astrometry, ou Exploração de Rádio Astrometria VLBI). VLBI significa “Interferometria de Linha de Base Muito Longa”, da sigla do inglês Very Long Baseline Interferometry. Esses la

Cristais de cometas são encontrados em outro sistema planetário

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Visão infravermelha do sistema planetário Beta Pictoris. β Pictoris b é o planeta gigante gasoso do sistema. [Imagem: ESO/A-M. Lagrange et al.] Beta Pictoris O telescópio Herschel encontrou material primitivo - semelhante ao dos cometas no nosso Sistema Solar - em um cinturão de poeira em torno da jovem estrela Beta Pictoris. A Beta Pictoris, com doze milhões de anos de idade, está apenas a 63 anos-luz da Terra e hospeda um planeta gigante gasoso e um disco de detritos de poeira que poderia, com o tempo, evoluir para um conjunto de corpos gelados, equivalente ao Cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno. As capacidades únicas de observação do Herschel permitiram analisar pela primeira vez a composição do pó na fria periferia do sistema Beta Pictoris. Olivina Particularmente interessante é o mineral olivina, que cristaliza fora do disco de material protoplanetário, próximo de estrelas recém-nascidas e, eventualmente, está incorporado em asteroides, c

Planetas terrestres na pertíssima estrela Alfa do Centauro A?

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Uma das estrelas mais próximas de nós é Alpha Centauri A. É uma estrela do tipo G2, sendo assim bastante semelhante ao Sol. Até agora, não se descobriram quaisquer planetas a orbitar esta estrela. No entanto, uma nova técnica indica que esta irmã próxima do Sol poderá conter planetas terrestres, relativamente semelhantes à Terra. Astrónomos da Universidade do Texas em Austin utilizaram a técnica das “impressões estelares” (stellar fingerprinting) para tentar saber quais estrelas poderão ter mais probabilidades de ter planetas como a Terra. E o resultado deu que Alpha Centauri A, a segunda estrela mais próxima de nós, a pouco mais que 4 anos-luz, é uma das estrelas com mais probabilidades de ter um planeta rochoso do tipo terrestre. A técnica baseia-se no facto que as observações dos últimos anos indicam que estrelas com planetas na sua órbita são mais “anémicas” – com alguma falta de ferro -, porque algum ferro em vez de cair na estrela, condensou-se nos planetas rochosos e

A melhor medição da expansão do Universo

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A famosa "escada de distâncias cósmicas", usada para medir a taxa de expansão do Universo, é formada por uma série de estrelas e outros corpos celestes com distâncias conhecidas.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Astrônomos usando o telescópio espacial Spitzer da NASA anunciaram a medida mais precisa até agora da constante de Hubble, ou a velocidade com que o nosso Universo se expande. A constante de Hubble tem o nome do astrônomo Edwin P. Hubble, que surpreendeu o mundo na década de 1920, confirmando que o nosso Universo tem-se expandido desde o Big Bang há 13,7 bilhões de anos atrás. No final da década de 90, foi descoberto que a expansão está acelerando, ou seja, subindo de velocidade ao longo do tempo. A determinação da taxa de expansão é fundamental para a compreensão da idade e tamanho do Universo. Ao contrário do telescópio espacial Hubble, que observa o Universo no visível, o Spitzer explora um longo comprimento de onda infravermelho para fazer a sua nova mediç

Reversão do campo magnético da Terra está atrasada, dizem cientistas

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Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa A descoberta feita pelo robô da Nasa Curiosity com evidências de que já fluiu água em Marte, o planeta mais parecido com a Terra dentro do Sistema Solar, deve intensificar o interesse sobre o que o futuro reserva para a Humanidade. A única coisa que evita que a Terra tenha um ambiente sem vida como Marte é o campo magnético que nos protege da radiação solar letal e ajuda alguns animais a migrarem, e ele pode ser muito mais frágil do que se imagina. Cientistas afirmam que o campo magnético da Terra está ficando mais fraco e pode praticamente desaparecer em 500 anos, antes de fazer uma reversão completa. Isso já aconteceu antes -- o registro geológico sugere que o campo magnético tem revertido a cada 250 mil anos, indicando que, como o último evento ocorreu há 800 mil anos, outro parece estar atrasado. "O norte magnét

Novo buraco negro em nossa galáxia

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© NASA (ilustração da emissão de raios X em buraco negro) O satélite Swift da NASA detectou recentemente uma crescente onda de alta energia de raios X de uma fonte na direção do centro da nossa galáxia, a Via Láctea. A explosão, produzida por uma rara nova de raio X, anunciou a presença de um até então desconhecido buraco negro de massa estelar.  Uma nova de raios X é um curta fonte de raios X que aparece de repente, atinge o seu pico de emissão em alguns dias e depois desaparece ao longo de um período de meses. A explosão ocorre quando uma torrente de gás armazenado, inesperadamente corre em direção a um dos objetos mais compactos conhecidos, uma estrela de nêutrons ou um buraco negro. O objeto foi nomeado Swift J1745-26 após identificação das coordenadas da sua posição no céu, a nova está localizada a poucos graus do centro de nossa galáxia em direção à constelação de Sagitário. Embora os astrônomos não sabem a sua distância precisa, eles acham que o objeto reside cerca d

A nebulosa Elmo de Thor

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Esta imagem obtida com o VLT da Nebulosa do Capacete de Thor foi tirada por tirada por ocasião do 50º Aniversário do ESO, a 5 de outubro de 2012, com a ajuda de Brigitte Bailleul - vencedora do concurso Tweet até ao VLT! As observações foram transmitidas em direto pela internet, a partir do Observatório do Paranal, no Chile. Este objeto, também conhecido por NGC 2359, é uma maternidade estelar na constelação do Cão Maior. A nebulosa em forma de capacete encontra-se a cerca de 15 000 anos-luz de distância e as suas dimensões são de mais de 30 anos-luz. O capacete é uma bolha cósmica, soprada à medida que o vento da estrela brilhante de grande massa, que se encontra próximo do centro da bolha, se desloca através da nuvem molecular circundante. Créditos: ESO/B. Bailleul   No dia 5 de outubro de 2012, o Observatório Europeu do Sul (ESO) celebrou 50 anos desde a assinatura da sua convenção fundadora. Durante o último meio século, o ESO tornou-se o observatório astronômico terrestre

Estrela que está morrendo é observada por telescópios nos EUA

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Nebulosa da Hélice expele material cósmico enquanto sua vida termina. Objeto está localizado a 650 anos-luz da Terra, na constelação de Aquário. Nebulosa da Hélice é uma estrela que atravessa o último estágio de sua vida (Foto: Nasa/JPL-Caltech)   Uma estrela moribunda ejeta uma grande protuberância cósmica, como pode ser visto na imagem acima, que na verdade foi feita a partir de uma combinação de imagens obtidas pelos satélites da NASA Spitzer e GALEX e que foram processadas e integradas no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena. Na morte, as camadas externas e empoeiradas da estrela são reveladas no espaço exterior, brilhando com uma intensa radiação ultravioleta emitida pelo quente núcleo estelar do objeto. Esse objeto, chamado de Nebulosa da Hélice, localiza-se a 650 anos-luz de distância, na direção da constelação de Aquarius. Também conhecido como seu número de catálogo, ou seja, NGC 7293, esse é um típico exemplo de uma classe de objetos que recebe o