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Estudo de nebulosas mostra como o Sol vai morrer

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O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico.Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Rochester, em Nova York, divulgaram uma série de imagens de nebulosas planetárias feitas pelo telescópio Chandra. Os registros fazem parte de um estudo desse tipo de objeto - que pode representar o futuro do Sistema Solar. O equipamento é administrado pela Nasa e pelo Observatório Smithsonian, da Universidade de Harvard. O estudo foi publicado no The Astronomical Journal. Os cientistas acreditam que o Sol - daqui a bilhões de anos - vai esgotar o hidrogênio de seu núcleo e, por causa disso, vai inchar e se tornar em uma estrela vermelha. As camadas mais externas da estrela começarão a emitir material até que no final sobrará apenas o núcleo - uma anã branca. O forte vento solar vai empurrar esse material e formará uma nebulosa planetária. Para entender melhor esse processo, os pesquisadores registrara

Planeta 'vizinho' é provavelmente feito de grafite e diamante, diz estudo

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'Superterra' 55 Cancri fica na constelação de Câncer, a 41 anos-luz de nós. Telescópio espacial Spitzer já havia detectado que corpo celeste emite luz. Ilustração do interior do planeta 55 Cancri revela superfície de grafite e uma grossa camada de diamante logo abaixo; mais no interior, há formação de silício e ferro fundido  (Foto: Haven Giguere/Yale University/Reuters)   Uma nova pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Yale sugerem que um planeta rochoso com um tamanho equivalente ao dobro do planeta Terra e que está orbitando uma estrela próxima é um planeta de diamante.  Essa é a primeira vez que nós temos uma pista de um mundo rochoso com uma composição química fundamentalmente diferente da Terra”, disse o pesquisador líder Nikku Madhusudhan, um pesquisador de pós-doutorado em física e astronomia da Universidade de Yale. “A superfície desse planeta, muito provavelmente é coberta de grafite e diamante, em vez de água e granito. O artigo que relata a de

Astrônomos da UFRGS descobrem novo satélite na Via Láctea

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Segundo pesquisadores, descoberta é inédita entre astrônomos brasileiros. Objeto está ligado ao processo de formação da nossa galáxia Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS) Pesquisadores do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) fizeram uma descoberta rara. Eles encontraram um novo satélite na Via Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas situado no halo da galáxia, a uma distância de 108 mil anos-luz do Sistema Solar. Segundo os astrônomos, é o primeiro satélite nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros. "É uma descoberta bem rara, identifica um objeto que está se dissolvendo. Nossa galáxia é composta da dissolução de corpos como esse. Descobrimos um resquício de um dos objetos que ajudou a fo

Via Láctea: Um buraco negro no meio de tudo

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Um mapa detalhado do centro da nossa galáxia, a Via Láctea, sugere que lá se esconde um gigantesco buraco negro, o astro mais denso que pode existir no Universo. Não há certeza, mas as evidências recentes indicam que ele existe mesmo . Imagem divulgada pela Nasa do buraco negro supermassivo Sagitário A, que fica no centro da Via Láctea Situado na periferia da Via Láctea , o Sol é uma estrela relativamente solitária. Num raio de 4 anos-luz não há nenhuma outra estrela além dele. Em comparação, a região central da galáxia parece um vespeiro, um lugar apertado e violento, repleto de matéria e energia. Lá, num espaço equivalente ao que cerca o Sol (quase 40 trilhões de quilômetros), existe não uma, mas pelo menos 1 milhão de estrelas. Foi por isso, em parte, que há pouco mais de vinte anos a comunidade astronômica aceitou bem a sugestão inusitada de dois cientistas ingleses, Donald Lynden-Bell e Martin Rees. Em 1971, observando o brilho que vem do coração da galáxia, eles propus

Auroras sobre o Planeta Terra

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Crédito da imagem: NASA, NOAA, GSFC, Suomi NPP, Earth Observatory,processando por Jesse Allen e Robert Simmon A América do Norte a noite é fácil de ser reconhecida nessa imagem feita da órbita do nosso planeta pelo satélite Suomi-NPP no dia 8 de Outubro de 2012. As espetaculares ondas de luz visível que aparecem rolando sobre as províncias canadenses de Quebec e Ontário na metade superior da imagem, são as luzes do norte, ou auroras boreais. Circulando os polos da Terra e se estendendo até latitudes mais baixas, as impressionantes auroras registradas durante esses últimos dias se devem a fortes tempestades geomagnéticas. Essas tempestades, por sua vez, foram geradas por uma ejeção de massa coronal ocorrida entre 4 e 5 de Outubro de 2012, e que impactou a magnetosfera da Terra, três dias depois. As cortinas de luz brilham a aproximadamente 100 quilômetros acima da superfície e são formadas por partículas carregadas e aceleradas na magnetosfera de modo a excitar os átomos de oxigê

Surpreendente estrutura espiral descoberta pelo ALMA

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Imagem foi captada por equipamento do Observatório Europeu do Sul. Estrela R Sculptoris libera gases que ajudam na criação de corpos estelares. Registro das antenas do Alma mostram uma espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris. Essa estrutura nunca havia sido registrada. Ao redor dela, é possível ver uma concha (que aparece na imagem como um anel) de poeira é gás.Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO)/Divulgação Os astrónomos descobriram uma estrutura em espiral totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela velha R Sculptoris, com a ajuda do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Esta é a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha. É também a primeira vez que os astrónomos conseguem obter informação completa a três dimensões de uma tal espiral. A estranha forma foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Este traba

O que é o Voorwerp de Henny?

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Créditos e direitos autorais : Galaxy Zoo Project, ING Hanny’s Voorwerp , o termo em holandês para o Objeto de Hanny, é enorme, tem aproximadamente o tamanho da nossa Via Láctea. Esse objeto brilha fortemente com uma luz esverdeada produzida pelos átomos de oxigênio ionizado e está localizado abaixo da galáxia espiral IC 2497 nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Ambos os objetos localizam-se a uma distância de 650 milhões de anos-luz na apagada constelação de Leo Minor. De fato, a enorme nuvem verde é agora suspeita de ser parte de uma cauda de maré de material iluminado por um quasar que habita o centro da galáxia IC 2497. Energizado por um buraco negro massivo, o quasar se desligou de maneira repentina, deixando somente a galáxia e o voorwerp visível para telescópios que captam os comprimentos de onda ópticos. A imagem detalhada do Hubble também resolve uma região de formação de estrelas no voorwerp, observado em amarelo ao e próximo da IC 2497. Essa região foi

Galáxias

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A descoberta de galáxias com baixa luminosidade e grande quantidade de matéria escura indica que nós, da Via Láctea, somos minoria no Universo Via Láctea A Via Láctea , nosso endereço galáctico, é uma parte infimamente pequena do que o homem já desvendou no Universo . Descobrimos que somos ainda menores em 1999, quando astrônomos americanos e australianos comprovaram a existência de galáxias “fantasmas”. Elas são quase invisíveis, mesmo para os mais poderosos telescópios, porque produzem pouquíssima luz e possuem grande quantidade de matéria escura. Os astrônomos John Kormendy, da Universidade do Havaí, e Kenneth Freeman, do observatório australiano de Mount Stromlo, examinaram cerca de 40 galáxias com luminosidade bem inferior à das galáxias já catalogadas. Eles acreditam que esses conjuntos de estrelas sejam mais pesados e existam em maior número do que as galáxias luminosas, como a nossa Via Láctea. Conclusão: nós somos minoria no Universo, mas ainda não sabemos para o qu

Objeto brilhante no solo de Marte desperta curiosidade de robô da Nasa

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Objeto pode ser pedaço do próprio robô; Curiosity pousou no planeta no dia 6 de agosto Perto da beira inferior os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante.Nasa/Divulgação   Um pequeno objeto brilhante, visível em uma das fotografias enviadas à Terra desde Marte pelo robô Curiosity, despertou a curiosidade dos cientistas, informou nesta terça-feira, 9, a Nasa. No dia marciano 61 de sua missão, Curiosity, que pousou sobre Marte em 6 de agosto, levantou uma porção de areia e pó em sua bandeja de 4,5 x 7cm e a expôs perante seus câmeras. Em algumas das imagens, perto da beira inferior das fotografias transmitidas desde Marte, os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante que poderia ser um pedaço do próprio robô. No dia marciano 62, que foi concluído às 04h23 (horário de Brasília) de terça-feira, os técnicos do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, que dirigem a missão de dois anos, suspenderam o uso do braço do robô e se dedicaram a obter mai

Telescópio ganha robô de 24 braços para registrar galáxias

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Equipamento tem 24 braços robóticos que funcionam a -200°C. Foto: STFC/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) recebeu no Chile um novo instrumento criado em Edimburgo por pesquisadores do Reino Unido e Alemanha. O Espectrômetro de Multi-Objeto em Banda K (KMOS) será capaz de registrar diversas galáxias simultaneamente. Até agora, os espectrômetros tinham de identificar cada galáxia individualmente para obter informações, um processo que levava anos. O "Banda K" no nome se refere a uma área específica do espectro eletromagnético. Segundo o Conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido, o equipamento utiliza 24 braços robóticos criogênicos (que operam a -200°C), com espelhos de ouro nas extremidades, que podem se mover para apontar com precisão para a luz vinda de galáxias distantes. Isso permite que o espectrômetro registre em dois meses a mesma quantidade de informações que outro equipamento levaria anos. "O KMOS representa