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Chandra mostra que Via Láctea está rodeada por halo de gás quente

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Esta ilustração de artista mostra um enorme halo de gás quente (azul) em torno da Via Láctea. Também são visíveis, para baixo e para a esquerda da nossa Galáxia, as Nuvens de Magalhães. O halo gasoso está desenhado com um raio de aproximadamente 300.000 anos-luz, embora possa ser muito maior. Crédito: NASA/CXC/M. Weiss; NASA/CXC/Ohio State/A. Gupta et al. Astrónomos usaram o Observatório de Raios-X Chandra da NASA para desvendar evidências de que a Via Láctea está embebida num enorme halo de gás quente que se prolonga por centenas de milhares de anos-luz. A massa estimada do halo é comparável à massa de todas as estrelas na Galáxia. Se o tamanho e massa deste halo gasoso for confirmado, poderá ser também uma explicação para o que é conhecido como o problema do "barião desaparecido" da nossa Galáxia. Num estudo recente, uma equipa de cinco astrónomos usaram dados do Chandra, do observatório espacial XMM-Newton da ESA e do satélite japonês Suzaku para colocar limites

Quasares os devoradores do cosmo - Parte 2

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos À medida que vai sendo sugada pelo buraco negro relacionado ao quasar, a matéria se junta numa estrutura espiralada cuja temperatura chega a milhões de graus. Calcula-se que entre 65 mil e 100 mil quasares sejam visíveis atualmente, mas eles eram bem mais comuns há bilhões de anos. Para os astrônomos, estudar esses objetos significa não apenas investigar os extremos da matéria, mas também vislumbrar momentos essenciais da evolução do universo. Segundo a teoria mais aceita hoje em dia, quando as primeiras galáxias surgiram, buracos negros se formaram em seus núcleos. Um buraco negro é um objeto do qual praticamente nada (nem mesmo a luz) pode escapar, e seu tamanho aumenta à medida que ele vai devorando mais matéria. Por isso, ficar no centro da galáxia é perfeito para ele, pois sempre haverá abundância de “alimento” ali. Conforme a matéria

Curiosity Termina Inspeção de Sua Primeira Rocha Em Marte

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O rover Curiosity da NASA tocou uma rocha marciana com o seu braço robótico pela primeira vez no dia 22 de Setembro de 2012, acessando quais os elementos químicos que constituem a rocha chamada de Jake Matijevic. Após uma curta jornada que precedeu o dia em que o rover tocou a rocha com seu braço robótico, o Curiosity colocou o seu Alpha Particle X-Ray Spectrometer (APXS) em contato com a rocha durante o 46º dia marciano de trabalho, ou sol. O instrumento APXS está localizado numa torre no final do braço robótico do rover de 2.1 metros de comprimento. O Mars Hand Lens Imager (MAHLI), localizado na mesma torre, foi usado para inspecionar de forma detalhada a rocha. Ambos os instrumentos foram também usados na rocha Jake Matijevic no Sol 47, que correspondeu ao dia 23 de Setembro de 2012. O instrumento Chemistry and Camera, ou ChemCam, que atirou pulsos laser em um alvo desde o topo do mastro do rover Curiosity, também acessou os elementos químicos da rocha Jake Matijevic. Usand

O Novo Cometa C/2012 S1 (ISON)

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Astrônomos anunciaram há poucas horas a descoberta de um novo cometa, o C/2012 S1 (ISON). O cometa foi recém descoberto em 21 de Setembro 2012 pelo Observatório ISON-Kislovodsk. Atualmente localizado além da órbita de Júpiter, e está se dirigindo para um encontro com o sol no próximo ano. Em novembro de 2013, ele vai passar a menos de 0.012 UA (1,8 milhões de km) a partir da superfície solar. Segundo os astrônomos o seu destino final permanece desconhecido e possivelmente o novo cometa vem da nuvem de Oort. Este cometa pode se tornar um objeto visível a olho nu no período de Novembro de 2013 a Janeiro de 2014. A maioria dos objetos chamamos de cometas orbitam o Sol a distâncias imensas, alguns a mais de 50.000 unidades astronômicas (unidade astronômica é definida como a distância do Sol à Terra). É o limite exterior da nuvem de Oort que define o limite do nosso sistema solar. É aqui que o efeito gravitacional do Sol torna-se mínimo. Acredita-se que os objetos, tais como cometas,

Esferas incomuns em Marte

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Crédito da imagem: Mars Exploration Rover Mission , Cornell , JPL, da NASA Por que essas estranhas e pequenas esferas estão em Marte? O rover Opportunity da NASA teve a chance de cruzar com essas feições de forma incomum no começo de mês de Setembro de 2012enquanto explorava um local conhecido como Kirkwood perto do anel da Cratera Endeavour em Marte. A imagem acima foi feita pelo Imageador Microscópico da Opportunity e mostra que parte do solo perto do rover está coberta com essas esferas pouco comuns, cada uma com aproximadamente 3 milímetros de diâmetro. A primeira vista, as esferas em alguns casos fraturadas se assemelham às pequenas rochas esféricas apelidadas de blueberries observadas pelo rover Opportunity oito anos atrás, mas essas esferas são densamente compactadas e possuem pouco conteúdo de ferro. Embora saiba-se que essas esferas se formaram naturalmente, o processo exato que as originou ainda é um mistério. O rover Opportunity, uma versão anterior de rovers, que

Quasares os devoradores do cosmo - Parte1

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Corpos celestes encontrados nos confins do universo, os quasares emitem tanta radiação que tornam impossível a vida como a conhecemos Numa noite de 1963 , dois astrônomos, Jesse Greenstein e Maarten Schmidt, do California Institute of Technology, estavam usando o maior telescópio existente naquela época no mundo – o de Monte Palomar, na Califórnia – para examinar um objeto brilhante no céu. Classificado inicialmente como 3C48 (ou seja, o 48º objeto catalogado no Terceiro Catálogo de Fontes de Rádio da Universidade de Cambridge), o tal corpo parecia ter o brilho de uma estrela. Outros como ele vinham sendo detectados desde os anos 1950, quando as observações com radiotelescópios começaram a ser feitas.   ALGUNS QUASARES BRILHAM TANTO QUE PODEM SER OBSERVADOS ATÉ POR MEIO DE UM TELESCÓPIO CASEIRO   Ao examinar uma foto do 3C48, Greenstein pensou que ele parecia estar a uma distância imensa. Seus cálculos confirmaram isso: nada menos do que 4 bilhões de anos-luz (para efeito

Uma breve história do universo.

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A espécie humana existe há apenas uma fração minúscula da história do universo. ( Se este quadro estivesse em escala e a existência dos seres humanos se estendesse por sete centímetros, toda a história do universo teria mais de um quilômetro.) 1 :o cosmos vai através de super-rápida "inflação" a partir de do tamanho de um átomo para uma laranja, se expandindo, em uma minúscula fração de segudo. 2: Na pós inflação, o universo é uma fervilhante e quente sopa de eletrons, quarks e outras partículas. 3: Um rápido resfriamento do cosmos permite aos quarks se amontoarem em prótons e neutrôns. 4: Ainda muito quente, se formam os átomos. Elétrons carregados e prótons previnem a luz de brilhar: O universo é um super nevoeiro quente. 5: Elétrons se combinam com prótons e neutrons para formar átomos, principalmente e hidrogênio e hélio. A luz finalmente pode brilhar. 6: A gravidade faz gases de hidrogênio e hélio se amalgamarem para formar nuvens gigantes que se t

Qual seria a sensação de morrer no vácuo do espaço?

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Olhos explodindo, corpo congelando ou pulmões rasgando? Entenda o que realmente acontece com seu corpo no vácuo. Na sua frente , apenas a escuridão e estrelas muito distantes. Você não sente seu corpo, pois ele está muito leve. Seus olhos secos não conseguem acreditar no que está acontecendo e o ar já não existe. Isso seria muito bom se você estivesse apaixonado, mas deve ser péssimo quando você acabou de sair, sem proteção, no vácuo do espaço. Principalmente porque você sabe que em alguns segundos vai morrer. É por essa razão que astronautas precisam utilizar roupas especiais, revestidas com materiais próprios para o isolamento do corpo. Sem elas, o astronauta perderia os sentidos em poucos segundos, podendo chegar à morte em menos de um minuto. Há também uma série de mitos contados a respeito desse assunto, mas você sabe dizer quais são reais? Será que o sangue realmente ferve quando ficamos sem oxigênio? E os olhos? São jogados para fora do corpo? A resposta está nos próximos

NGC 2736: A Nebulosa do Lápis

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Crédito da imagem: ESO Essa onda de choque mostrada acima se espalha pelo espaço a mais de 500000 quilômetros por hora. Movendo-se em direção a parte inferior dessa bela composição colorida e detalhada, os finos e entrelaçados filamentos são na verdade longas ondas registradas em um lençol de gás brilhante visto quase de lado. Catalogada como NGC 2736, sua aparência estreita sugere seu nome popular, a Nebulosa do Lápis. Com aproximadamente 5 anos-luz de comprimento e a 800 anos-luz de distância a Nebulosa do Anel é só uma parte da parte remanescente da supernova da Vela. A remanescente da Vela propriamente dita tem aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro e é a nuvem de expansão de detritos de uma estrela que explodiu a aproximadamente 11000 anos atrás. Inicialmente a onda de choque se expandiu a milhões de quilômetros por hora, mas foi desacelerada consideravelmente, varrendo o gás interestelar ao redor. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap120924.html

Nave encontra sinais de água no asteroide Vesta

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Presença de hidrogênio e de buracos na superfície do asteroide mostra que ele pode ter sido atingido por meteoritos que carregavam a substância O asteroide Vesta é visto pelas lentes da sonda americana Dawn a 15.000 quilômetros de distância (NASA/JPL-Caltech/UCLA/MPS/DLR/IDA) Uma nova análise dos dados obtidos pela nave Dawn sugere que o asteroide Vesta é rico em hidrogênio – e pode também conter água. Vesta é o segundo maior asteroide do Sistema Solar, só atrás do planeta-anão Ceres. Ao contrário da maioria dos outros asteroides, ele não é um fragmento de um corpo maior, mas um protoplaneta formado na origem do Sistema Solar. A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira na revista Science. Partindo de análises da composição geológica do Vesta, os cientistas não esperavam encontrar hidrogênio em sua superfície.    No entanto, medições feitas pelos equipamentos da Dawn mostraram um acúmulo da substância em algumas das regiões mais antigas do asteroide. Em terrenos mais nov

Hubble capta imagem de galáxia a 55 milhões de anos-luz

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O telescópio Hubble , das agências espaciais europeia (ESA) e americana (Nasa), capturou uma imagem "excepcional" da galáxia NGC 4183, situada a 55 milhões de anos-luz da Terra. A foto, que não permite ver completamente os braços em espiral dessa galáxia, mostra como cenário de fundo outras galáxias distantes e estrelas próximas, explicou a ESA em comunicado divulgado nesta segunda-feira. NGC 4183, ligeiramente menor que a Via Láctea, está na direção da constelação de Canes Venatici. Trata-se de uma galáxia espiral com núcleo leve que se expande a uma velocidade de 80 mil anos-luz. Da Terra, ela é vista de perfil, informou a agência europeia. O primeiro a observar a galáxia NGC 4183 foi William Herschel, em 14 de janeiro de 1778, lembrou a ESA. Fonte: Info Abril

Descoberta de Netuno faz 166 anos, pouco mais de 1 ano netuniano

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Retratos do Hubble foram feitos na comemoração do primeiro ano netuniano de sua descoberta. Foto: Nasa/ESA/Hubble Heritage Team (STScI/AURA)/Divulgação Casos de cientistas brilhantes que são ignorados por suas ideias inovadores são comuns na história. Um desses exemplos é o francês Urbain Joseph Le Verrier. Quando se descobriu que o planeta Urano não orbitava da maneira que era previsto pelos cálculos astronômicos, esse matemático propôs que ele sofria a interferência de outro planeta - ele inclusive deu a localização e massa desse corpo desconhecido. Os astrônomos franceses ignoraram sua hipótese, mas ele insistiu na ideia e mandou suas predições para Johann Gottfried Galle, no Observatório de Berlim. Galle encontrou Netuno na primeira noite de observações, com menos de um grau de divergência do previsto por Le Verrier, em 23 de setembro de 1846. O matemático francês não foi o único a prever a existência do planeta, o astrônomo inglês John Couch Adams também fez os cá

Estrela supermassiva ilumina uma nebulosa

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© Jean-Charles Cuillandre (Nebulosa do Casulo) A bela Nebulosa do Casulo está localizada a aproximadamente 4.000 anos-luz de distância da Terra na direção da constelação de Cygnus (O Cisne). Escondido dentro do Casulo existe o desenvolvimento de um recente aglomerado aberto de estrelas dominado por uma estrela massiva no centro da imagem que abre um buraco na nuvem molecular existente através do qual a maior parte do seu material flui. A mesma estrela, que foi formada a aproximadamente 100.000 anos atrás, fornece a fonte de energia para a maior parte da luz emitida e refletida a partir dessa nebulosa. Estrelas massivas brilham constantemente até o hidrogênio se fundir para formar hélio (que leva bilhões de anos em uma pequena estrela, mas apenas milhões em uma estrela de grande massa), quando se torna uma supergigante vermelha e começa com um núcleo de hélio rodeado por uma camada de refrigeração, cujo gás está em expansão. Durante os próximos milhões de anos uma série de reaç

10 coisas que você não sabia sobre a luz

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A luz é algo tão comum e ao mesmo tempo tão extraordinário, que a visão, o sentido que capta a luz, praticamente nos define. Somos animais visuais, encontramos nosso caminho no mundo não pelo olfato, não pelo tato, tampouco pelo som ou pelo paladar, mas pela visão. E tanto somos animais visuais, que colocamos luzes em todos os lugares que podemos, nos caminhos que percorremos e em nossos abrigos. Mesmo estando tão presente, a luz tem seus mistérios e tem instigado a humanidade desde sempre. Há muitas perguntas sobre a luz, e algumas delas têm respostas surpreendentes. Confira dez fatos pouco conhecidos sobre a luz: 10 – A luz pode fazer espirrar -  Entre 18% e 35% da população humana é afetada pelo reflexo do espirro fotoestimulado, uma condição genética herdável que faz com que a pessoa espirre quando exposta a luz brilhante. A causa exata do reflexo ainda não é bem compreendida, mas as explicações são procuradas há milênios. Aristóteles, por exemplo, achava que se tratava d

Galáxia isolada é fotografada pelo Hubble

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A Via Láctea está relativamente próxima de várias outras galáxias-anãs no universo. Mas nem todas tem companhia. Algumas estão longe de qualquer outro vizinho cósmico, isoladas no espaço. É o caso da DDO 190 (Observatório David Dunlap), uma galáxia isolada que foi flagrada pelo telescópio Hubble. Essa bela galáxia fica a cerca de 9 milhões de anos-luz do nosso sistema solar, e é classificada como uma galáxia-anã irregular, pois é relativamente pequena e sem estrutura bem definida. Sua vizinha mais próxima é a galáxia-anã DDO 187, que está a 3 milhões de anos-luz de distância. Para termos uma ideia dessa distância, basta pensar que a gigante galáxia espiral Andrômeda está mais perto de nós do que a vizinha mais próxima da DDO 190. Curiosamente, essa galáxia é formada por duas diferentes populações de estrelas. As mais velhas e avermelhadas se encontram na periferia, enquanto seu interior contém estrelas mais jovens e azuladas. Essa mistura é comum em galáxias-anãs irregulares. As e

Robô Curiosity encontra pedra em forma de pirâmide em Marte

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Composição química da rocha deve ser analisada nesta sexta-feira (21). Objeto foi batizado de Jake Matijevic, em tributo a engenheiro da Nasa. Pedra em forma de pirâmide foi encontrada pelo robô Curiosity em Marte na quarta (Foto: Nasa/JPL-Caltech)    O robô Curiosity , que está em Marte desde o dia 6 de agosto, detectou na quarta-feira (19) uma pedra cujo formato lembra uma pirâmide egípcia. A composição química do objeto deve ser analisada nesta sexta-feira (21). E a rocha já ganhou até nome: Jake Matijevic, em homenagem ao engenheiro da Nasa Jacob Matijevic, que morreu há um mês, aos 64 anos, e era um dos responsáveis pela missão ao planeta vermelho – além das anteriores Opportunity, Spirit e Sojourner. A pedra tem 25 cm de altura e 40 cm de largura. A foto abaixo foi feita pela câmera Navcam, no braço do jipe, a 2,5 metros de distância do objeto. Segundo os cientistas da Nasa, esse será o primeiro alvo de um kit de dez instrumentos do Curiosity, que inclui uma colher para

Formas de vida extrema podem ser capazes de sobreviver em exoplanetas excêntricos

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Um planeta hipotético é visto aqui a mover-se pela zona habitável e depois para mais longe num grande e frio inverno. Crédito: NASA/JPL-Caltech Astrónomos descobriram uma verdadeira galeria de exoplanetas estranhos -- desde mundos escaldantes com superfícies derretidas até frígidas bolas de gelo. E enquanto a caça continua em busca do elusivo "ponto azul" -- um planeta com aproximadamente as mesmas características que a Terra - novas pesquisas revelam que a vida pode realmente ser capaz de sobreviver em alguns dos excêntricos planetas que existem por aí. Quando falamos de planeta habitável, falamos de um mundo onde a água líquida pode existir," afirma Stephen Kane, cientista do Instituto de Ciências Exoplanetárias da NASA no Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena, EUA. "Um planeta precisa de estar à distância certa da sua estrela -- não muito quente nem muito frio." Determinada pelo tamanho e temperatura da estrela, esta faixa de temperatura é

Telescópio Hubble fotografa galáxia mais distante já observada

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Cientistas afirmam que descoberta de galáxia a 13,2 bilhões de anos-luz abre uma janela para estudo dos períodos mais remotos da história do Universo Galáxia distante: Na imagem maior um aglomerado do galáxias chamado MACS J1149+2223. Nas imagens a direita a galáxia MACS 1149-JD aparece de forma aproximada/Nasa Utilizando uma combinação de imagens feitas por telescópios espaciais e desvios provocados por lentes gravitacionais, pesquisadores da universidade Johns Hopkins, nos EUA, descobriram a luz de uma galáxia localizada a 13.2 bilhões de anos, formada quando as primeiras estrelas do Universo começaram a brilhar. A descoberta da distante e pálida galáxia é um verdadeiro tesouro cosmológico e permitirá aos pesquisadores enxergarem as épocas mais profundas da história cósmica, situada nos primeiros 500 milhões de anos após o Big-bang.  Esse período é conhecido como "Idade Escura do Universo", uma época de transição entre uma vastidão absolutamente escura e o espoc

Ondas gravitacionais revelam propriedades de buracos negros antes de fusão

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Buracos negros são regiões do espaço onde a gravidade é tão intensa que nem mesmo a luz consegue escapar. Quando eles estão isolados, eles são objetos realmente escuros: não emitem nenhuma forma de radiação. Entretanto, quando estão em processo de fusão com um outro buraco negro ou quando colidem com uma estrela, eles ficam deformados. Essa deformação cria um tipo de radiação especial prevista por Einstein mais de 100 anos atrás: as ondas gravitacionais.As ondas gravitacionais são perturbações no espaço-tempo que viajam na velocidade da luz, mas são extremamente difíceis de detectar. Já estão em construção interferômetros com quilômetros de comprimento que devem servir para detectá-las – ou pelo menos as que estão na faixa de frequência das ondas sonoras audíveis – como se fossem microfones para ondas gravitacionais. Quando dois buracos negros estão em órbita um em volta do outro, eles emitem ondas gravitacionais. Eventualmente, eles colidem e formam um buraco negro que é, em

Sonda Dawn Deixa o Asteroide Vesta e Começa a Caçada ao Ceres

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Crédito da imagem : NASA, JPL -Caltech , UCLA, MPS , DLR , a AID Próxima parada : Ceres. Na semana passada, a sonda robô Dawn da NASA terminou sua missão de um ano na órbita do asteroide Vesta, tornando-se a primeira sonda na história da humanidade a visitar um mundo distante localizado entre as órbitas de Marte e Júpiter, no chamado Cinturão Principal de Asteroides do Sistema Solar. Muitas das imagens feitas pela sonda Dawn do asteroide Vesta foram compiladas conjuntamente na visão apresentada acima. O Vesta mostra evidências de ser um pedaço remanescente dos primeiros anos de vida do Sistema Solar, um bloco fundamental para a constituição de planetas rochosos como a Terra. A antiga superfície do Vesta mostra uma alta concentração de crateras e longos vales provavelmente criados por imensos impactos. A pouca gravidade desse pequeno mundo permite que feições na sua superfície como imensos desfiladeiros e uma grande montanha que alcança uma altura duas vezes maior que o Monte Ev

Divulgadas imagens de galáxias feitas com câmera de 570 megapixel

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Equipamento ultrassensível está instalado em topo de montanha no Chile. Sua missão é medir o histórico de expansão do universo. Na imagem de cima, uma galáxia situada a cerca de 60 milhões de anos-luz da Terra. Abaixo à esquerda, o mosaico de 62 sensores CCD que dão à câmera a capacidade de fotografar com 570 megapixel de resolução. Abaixo, à direita, imagem de um grupo de estrelas a cerca de 17 mil anos-luz, tal qual foi fotografada pelo conjunto de 62 CCDs. (Foto: Fermilab/Divulgação) Foram divulgadas nesta segunda-feira (17) as primeiras imagens feitas pela Dark Energy Camera, uma supercâmera de 570 megapixel montada num observatório no topo de uma montanha no Chile. O equipamento consiste em 62 dispositivos CCD ultrassensíveis, que, de uma só vez, podem enxergar cem mil galáxias a até 8 bilhões de anos-luz. O objetivo do projeto, liderado pelo Fermilab, um laboratório de física de partículas do Departamento de Energia dos EUA, é medir a expansão do universo por meio dessas

Que raça alienígena encontrará o disco da Voyager?

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No último dia 5 de setembro, a missão Voyager , da Nasa, fez aniversário de 35 anos. Ambas as sondas lançadas em 1977 (Voyager 1 e 2) já estão a caminho de deixar completamente o sistema solar. Cada sonda carrega consigo o “Golden Record”, um disco (e sua respectiva agulha), feito de cobre e revestido a ouro, que apresentará imagens e sons da Terra a… Bem, essa é a grande questão. A quem? Lá em 1977, os cientistas americanos lançaram as duas sondas com o objetivo de explorar Júpiter e Saturno.   Depois, a Nasa se empolgou e ampliou a jornada até Urano, Netuno e Plutão. Terminado este objetivo, já em 1990, eles decidiram que queriam mais: em 2004, a Voyager 1 iniciou sua saída da heliosfera, a “fronteira final” do sistema solar. Três anos depois, foi a vez da sonda gêmea Voyager 2. Neste momento, elas estão a cerca de 18 bilhões de quilômetros da Terra. Na, digamos, “proa” de cada uma das sondas, foi colocado um disco feito de cobre. Funciona de forma muito parecida com um dos

Misteriosas esferas marcianas são encontradas pela Opportunity

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O lançamento da Curiosity fez com que muitos se esquecessem da boa e velha Opportunity, sonda que já está em missão há cerca de oito anos – e continua até hoje mandando informações de grande importância de Marte. Recentemente, a Opportunity enviou esta foto que você vê acima, tirada do solo da cratera de Kirkwood – a área fotografada tem apenas cerca de 6 cm de largura. O que são essas pequenas esferas? Como elas foram parar aí? Os cientistas ainda não fazem ideia. Em 2004, pouco depois de aterrissar, a sonda encontrou esferas similares no solo do local de pouso, o que foi considerado uma grande descoberta na época. Apelidadas de “blueberries” (mirtilos, uma espécie de baga), as esferas tinham grande concentração do mineral hematita – o que indicava que houve um ambiente úmido ali no passado distante. As novas esferas, contudo, não têm a mesma composição das “blueberries”, e também diferem em tamanho e distribuição. Agora, a equipe de cientistas responsáveis pela Opportunity está

Tétis dançando próximo aos anéis de Saturno

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Ninguém tem certeza da idade dos anéis de Saturno, e uma das possibilidades é que eles tenham se formado recentemente, talvez a cerca de apenas 100 milhões de anos, quando um objeto com o tamanho da lua partiu-se próximo a Saturno. As evidências para um anel jovem incluem uma análise de estabilidade de anéis, e o fato de que os anéis são muito brilhantes e relativamente imunes aos numerosos impactos de pequenos meteoros escuros. Evidências mais recentes, entretanto, levantam a possibilidade de que alguns dos anéis de Saturno tenham bilhões de anos de idade, e sejam portanto tão velhos quanto o próprio planeta. A inspeção das imagens da espaçonave Cassini indicam que algumas das partículas dos anéis colidem e agrupam, reciclando desta forma as partículas ao trazer gelo brilhante para a superfície. Na foto acima, os anéis de Saturno foram fotografados em suas cores reais pela sonda Cassini no último mês de outubro. A lua congelada Tétis, que provavelmente foi branqueada por uma chuv

Motores de antimatéria e fusão poderão mover naves espaciais no futuro

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Em 2010 , a NASA produziu um trabalho em parceria com o “The Tauri Group” para determinar quais as áreas de avanço tecnológico mais promissoras, que permitiriam vencer os desafios da exploração espacial. Uma das tecnologias sugeridas pela pesquisa, chamada de “Technology Frontiers: Breakthrough Capabilities for Space Exploration” (“Fronteiras da Tecnologia: capacidades inovadoras para a exploração espacial”) é o uso de antimatéria para disparar um motor de fusão nuclear. Como combustível para esse motor, seriam usadas pastilhas contendo deutério e trítio – isótopos mais pesados do hidrogênio -, cercados por um material mais pesado, como urânio. A ideia é disparar um raio de antiprótons – o equivalente da antimatéria aos prótons – para iniciar a reação de fusão, com o hidrogênio sendo convertido em hélio e liberando muita energia. A propulsão poderia ser obtida de diversas formas, como aquecendo um combustível ao ejetá-lo em altíssimas velocidades. A ideia não é nova: o projeto

Unidade Astronômica agora é um valor fixo

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Este é o novo valor exato da Unidade Astronômica, que funciona como uma espécie de "metro" para medir distâncias no Sistema Solar. [Imagem: Sara Ohy Rosa] Unidade Astronômica Passou quase despercebida uma decisão adotada pela União Astronômica Internacional em sua última reunião, em Pequim, na China. Até então, a chamada Unidade Astronômica - a distância entre a Terra e o Sol - era expressa na forma um cálculo complexo. Agora essa distância foi simplificada para um número exato, passando a valer 149.597.870.700 metros. A Unidade Astronômica deve ser grafada como au, em letras minúsculas - até agora ela era grafada em maiúsculas. A decisão não muda em nada o movimento do Sol e nem o da Terra, mas deverá facilitar o trabalho dos astrônomos na realização de medições, e o trabalho dos professores em explicar a Unidade Astronômica a seus alunos. Distância entre a Terra e o Sol A primeira medição da distância entre a Terra e o Sol foi feita em 1672, quando o a