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Recordar é Viver: A Primeira Imagem Colorida da Superfície de Titã

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Essa imagem foi capturada pela sonda Huygens da Agência Espacial Europeia, durante a sua descida de sucesso e pouso em Titã. Essa é uma imagem colorida, obtida após um processamento que adicionou a ela dados espectrais, e deu assim uma melhor indicação da cor verdadeira da superfície. Inicialmente pensados como sendo rochas ou blocos de gelo, eles têm tamanhos de seixos. Os dois objetos rochosos um pouco abaixo do centro da imagem têm 15 cm (esquerda) e 4 cm (centro) respectivamente, e estão localizados a uma distância de 85 cm da Huygens. A superfície é mais escura do que originalmente se acreditava, consistindo de uma mistura de água e gelo de hidrocarboneto. Existem também evidências de erosão na base desses objetos indicando uma possível atividade fluvial. Fonte: Cientec - http://cienctec.com.br/wordpress/

As maiores estrelas que existem

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A cada 10 000 astros do tamanho do Sol, existe apenas uma estrela hipergigante. Estrela hipergigante", a R136a1 tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela. (Imagem: ESO/M. Kornmesser) Elas são raríssimas: entre os mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, há apenas algumas dezenas de hipergigantes. Ainda assim, são muito importantes para a Astronomia. Estudando-as, os astrônomos “viajam” aos primórdios da formação das galáxias, há cerca de 15 bilhões de anos. Um tempo em que o céu era esplendidamente iluminado por esses super-holofotes, cuja potência luminosa ultrapassa a do Sol em até 1 milhão de vezes. As hipergigantes são exageradas em tudo: têm pelo menos cinqüenta vezes a massa solar e podem ser tão grandes que preencheriam toda a distância do Sol a Saturno, 1,4 bilhão de quilômetros. A sua raridade tem a ver com o processo de nascimento de estrelas: é muito mais

‘Espaguete galáctico’ é movido a campos magnéticos

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Cientistas descobriram as forças que mantém unida uma estranha rede, com 100 milhões de anos, de filamentos de gás que se estendem em uma gigantesca galáxia elíptica. Os filamentos eram uma incógnita, pois deveriam se dissolver sob a pressão do gás ainda mais quente que o rodeia. Novas imagens do Hubble Space Telescope mostraram linha individuais de gás grudadas com os filamentos, o que permitiu que os pesquisadores estimassem os campos magnéticos necessários para manter todo o conjunto unido. “Quando você vê um pedaço de corda de uma certa distância ela parece um objeto único, mas quando você chega mais perto enxerga uma série de fios”, disse Andrew Fabian, um astrofísico da Universidade de Cambrige, no Reino Unido, que coordenou o estudo detalhado na edição desta semana da revista científica Nature. Imagens anteriores da galáxia NGC 1275 mal mostraram os próprios filamentos, mas as últimas fotos do Hubble estão com resolução dez vezes maior. Fios individuais aparecem se esten

Superar a velocidade da luz é matematicamente possível

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Este gráfico mostra a relação entre três diferentes velocidades: v, u e U. "v" é velocidade de um segundo observador medida pelo primeiro observador; "u" é a velocidade de uma partícula em movimento medida pelo segundo observador; e "U" é a velocidade relativa da partícula do ponto de vista do primeiro observador.[Imagem: Hill/Cox] Velocidade superluminal Matematicamente - e, por enquanto, apenas matematicamente - é possível fazer com que a Teoria da Relatividade Especial de Einstein funcione além da velocidade da luz. É o que demonstraram James Hill e Barry Cox, da Universidade de Adelaide, na Austrália. Embora a teoria de Einstein afirme que nada possa se mover mais rápido do que a velocidade da luz, os dois matemáticos desenvolveram novas fórmulas que permitem quebrar esse limite universal de velocidade.  Nós somos matemáticos, não físicos, por isso abordamos o problema de uma perspectiva teórica matemática," disse o Dr. Cox. "Noss

Astrónomos descobrem surpreendente tendência na evolução galáctica

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Este gráfico mostra as fracções de discos galácticos "calmos" ao longo do tempo. Existe uma mudança constante na direcção de percentagens mais altas de galáxias assentadas com o passaro do tempo. Em qualquer altura, as galáxias mais massivas são as mais calmas. Galáxias mais distante e menos massivas em média exibem movimentos internos mais desorganizados, com gás movendo-se em múltiplas direcções, e velocidades de rotação mais lentas. Crédito: Centro Aeroespacial Goddarda da NASA Um estudo detalhado de centenas de galáxias observadas pelos telescópios Keck no Hawaii e pelo Telescópio Espacial Hubble revelou um padrão inesperado de mudança que se estende a mais de 8 mil milhões de anos, ou mais de metade da idade do Universo. Os astrónomos pensavam que as galáxias em forma de disco no Universo próximo tinham sido estabelecidas na sua forma actual há cerca de 8 mil milhões de anos atrás, com pouco desenvolvimento adicional desde então," afirma Susan Kassin, astrón

Asteroides troianos viajam em grupos pelo espaço

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Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, os asteroides troianos jovianos viajam em dois grandes grupos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Troianos jovianos O observatório espacial WISE, da NASA, permitiu que os astrônomos elucidassem alguns os mistérios envolvendo os asteroides troianos. São asteroides que orbitam o Sol na mesma rota que Júpiter, o que faz com que eles também sejam conhecidos como troianos jovianos. Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, eles viajam em dois grandes grupos. Um dos grupos de troianos viaja à frente de Júpiter, enquanto o segundo grupo segue logo atrás do planeta. O grupo da dianteira é ligeiramente maior - em número de asteroides - do que o grupo de trás. Asteroides vermelhos As observações também permitiram pela primeira vez obter informações sobre as cores dos asteroides troianos. Tanto o grupo líder quanto o grupo ret

Como explodem as Supernovas

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Na manhã de 24 de fevereiro de 1987, às 4h08, foi observada a mais brilhante e mais próxima supernova que surgiu nos últimos quatro séculos.  Na verdade, todos os anos os astrônomos descobrem de 20 a 25 supernovas em galáxias muito distantes. Graças à proximidade, a de 1987 permitiu que fossem realizados, pela primeira vez, estudos intensos e detalhados de uma supernova, utilizando os mais modernos equipamentos atualmente à disposição dos cientistas. As supernovas observadas nas galáxias distantes são classificadas em dois grupos, conforme sua curva de luminosidade. Nas do tipo I, a intensidade da luz aumenta e, depois de chegar ao máximo, cai rapidamente até extinguir- se em cerca de 250 dias. Nas do tipo II, a intensidade da luz é cinco vezes mais fraca, mas a queda do brilho é muito mais lenta. As curvas de luz de cada tipo correspondem a modelos diferentes de explosão, deduzidos pelos astrofísico. Supernova 1987A As supernovas do tipo I são formadas, na verdade

Descoberta de novos planetas aumenta buscas por vida extraterrestre

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Por enquanto continua no mundo da ficção científica, mas a descoberta de um novo planeta a apenas quatro anos-luz de distância vai reiniciar uma corrida para encontrar um gêmeo do planeta Terra que possa abrigar vida extraterrestre. A mudança acontece quando os telescópios mais poderosos já construídos estão prestes a entrar em ação e quando ideias sobre onde poderia existir vida estão sendo transformadas. Ao mesmo tempo, a discussão científica sobre a possível existência de vida alienígena está se tornando mais popular. "Acho que os cientistas estão muito contentes em ter uma conversa racional sobre a probabilidade de vida lá fora", disse Bob Nichol, um astrônomo da Universidade Portsmouth, na Grã-Bretanha. Nichol disse que isso era em parte impulsionado pela descoberta de novos planetas como o identificado nesta semana no sistema estelar Alfa Centauro, o mais próximo já visto fora de nosso sistema solar. Mais de 800 desses chamados exoplanetas foram descobertos des

Novo satélite europeu vai procurar 'Super Terras'

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Missão da Agência Espacial Europeia vai buscar planetas fora do Sistema Solar maiores que o nosso Conceito artística do novo satélite Queops, da Agência Espacial Europeia. ESA A Agência Espacial Europeia (ESA) decidiu iniciar um programa de pesquisa que tem como objetivo construir um pequeno satélite cuja missão será estudar planetas de outras estrelas para poder compreender sua formação, especialmente a dos que têm tamanhos muito superiores ao da Terra. O satélite de prospecção e caracterização de exoplanetas, batizado de Quéops, deveria ser lançado em 2017, informou a agência nesta sexta-feira (19) em comunicado, que optou em março pelo programa, dentro das 26 propostas que havia recebido para inaugurar a lista de suas missões de pequeno porte. Seu alvo serão estrelas próximas e brilhantes que têm planetas girando em sua órbita, nas quais se pretende buscar sinais que revelem a trajetória desses planetas para que quando o Quéops estiver diante deles tome medidas precisas

Grandes Missões da Nasa - Missão Tripulada a Marte

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Quando o então presidente George W. Bush anunciou seus planos para a exploração espacial norte-americana em 2004, ele destacou a necessidade de conduzir pesquisas robóticas em Marte em busca de evidências de vida como uma preparação para a futura exploração humana. WERNHER VON BRAUN O engenheiro de foguetes Wernher von Braun já havia escrito uma série de artigos na revista Collier’s Weekly sobre a possibilidade de uma frota de 10 potentes espaçonaves, cada uma tripulada por 70 astronautas, viajar à Marte quando seu foguete Saturno V enviasse a tripulação da Apollo 11 à Lua. Von Braun pretendia que sua visão se tornasse o próximo estágio do já bem-sucedido programa espacial tripulado da NASA. Seus ambiciosos planos iniciais foram revistos para transportar apenas 12 astronautas, que viajariam em espaçonaves gêmeas para Marte. Esta missão mais modesta incluía um veículo orbital, um foguete nuclear de três estágios equipado com uma face triangular, e um módulo de excursão reut

Vizinho de Porta: O Exoplaneta da Alfa Centauri B

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Crédito da ilustração : Observatório Europeu do Sul , L. Calçada , N. Risinger ( skysurvey.org ) Localizado na nossa vizinhança, Alfa Centauri é o sistema estelar mais próximo do Sol. Uma visão do nosso vizinho interestelar localizado a meros 4.3 anos-luz de distância é mostrada acima, nessa ilustração. O Sol aparece no canto superior direito, como uma estrela brilhante contra o fundo da Via Láctea. O objeto que aparece na fase crescente em primeiro plano é uma representação artística do recém relatado exoplaneta orbitando a Alfa Centauri B, fazendo dele o exoplaneta conhecido mais próximo da Terra. Descoberto pelo astrônomo Xavier Dumusque e sua equipe, usando o instrumento caçador de planetas HARPS para medir o desvio do espectro da estrela por mais de quatro anos, o planeta tem aproximadamente o mesmo tamanho da Terra. Mas ele orbita a sua estrela uma vez a cada 3.2 dias a uma distância equivalente a 0.04 vezes a distância da Terra ao Sol. Isso o coloca bem fora da chama

Astrônomos descobrem novo tipo de raio cósmico

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Dados coletados por satélite captam, pela primeira vez, raios cósmicos de baixa energia fora do Sistema Solar Os raios cósmicos são formados por partículas energeticamente carregadas que viajam pelo espaço e podem atingir a Terra (Thinkstock) Pesquisadores do Centro Nacional para Pesquisa Científica da França anunciaram a descoberta de uma nova fonte de raios cósmicos. Usando dados coletados pelo satélite XMM-Newton a partir da observação do o aglomerado de estrelas Arches, os astrônomos descobriram que esse tipo de fenômeno pode ser produzido pelo impacto de milhares de estrelas jovens se movendo a cerca de 700.000 quilômetros por hora pelo espaço. A pesquisa foi publicada na revista Astronomy & Astrophysics. Apesar do nome, os raios cósmicos não são exatamente raios, mas partículas energicamente carregadas que percorrem o espaço. Eles foram descobertos há 100 anos pelo físico austríaco Victor Franz Hess, que detectou radiação ionizante de origem extraterrestre atingindo

Galáxias, Estrelas e Poeira

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ignacio de la Cueva Torregrosa ( Capturandoeluniverso , AAE)   Estrelas pontiagudas e formas assustadoras dominam essa paisagem cósmica profunda apresentada acima. O campo de visão cobre o equivalente a 2 Luas Cheias no céu na direção da constelação de Pegasus. Claro, as estrelas mais brilhantes mostram os efeitos de difração, que geram suas pontas, esse efeito é normalmente gerado pelos acessórios que existem internamente nos telescópios. Essas estrelas mais brilhantes localizam-se dentro da própria Via Láctea. As nuvens de poeira interestelar, mais apagadas, localizam-se acima do plano galáctico e de forma apagada refletem a luz combinada das estrelas da Via Láctea. Conhecidas como cirrus de alta latitude ou nebulosas de fluxo integrado, essas nuvens estão associadas com nuvens moleculares. Nesse caso, a nuvem difusa catalogada como MBM 54, está a menos de 1000 anos-luz de distância, e preenche a cena acima. Outras galáxias local