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Grandes Missões da Nasa - Hubble

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A história da NASA não estaria completa sem uma menção ao Telescópio Espacial Hubble . Ele foi lançado inicialmente com um defeito de fabricação em uma de suas lentes. O erro de dois mícrons significava que os dados de imagem enviados pelo Hubble eram praticamente inúteis. Durante uma missão do ônibus espacial, enviada em dezembro de 1993 para consertar o telescópio Hubble, um pacote óptico especial foi instalado para corrigir os defeitos do espelho original. Basicamente, o Hubble abrigava um par de lentes acopladas a ele. Desde então, o Hubble se transformou em um dos mais valiosos instrumentos da história da astrofísica, enviando-nos algumas das mais surpreendentes imagens do cosmos jamais vistas. A galeria de imagens abaixo é apenas uma amostra de alguns dos fenômenos mais impressionantes captados pelo Hubble. Detalhe de uma coluna da Nebulosa da Águia O gás hidrogênio forma estas nuvens similares a dedos na Nebulosa da Águia. Novas estrelas estão se formando nesta nuvem, e

Encontros entre asteroides mexem com órbitas no Sistema Solar

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Asteroides massivos - Entre os mais de 500 mil asteroides do Sistema Solar já catalogados, há um seleto grupo de grandalhões, formado por aproximadamente 20 corpos. São os chamados asteroides massivos, que possuem massa - e tamanho - muito superior à dos demais. Quando um asteroide massivo se aproxima de um asteroide pequeno - um evento bastante raro -, ocorre uma perturbação na órbita do asteroide menor, denominada "difusão de órbitas". O evento provoca uma mudança dos seus elementos orbitais, como semieixo maior, excentricidade e inclinação. Uma equipe brasileira avaliou as alterações orbitais causada por encontros com os asteroides 2 Pallas, 10 Hygiea e 31 Euphrosyne - respectivamente, o terceiro, o quarto e o vigésimo segundo asteroides mais massivos que se conhece. O trabalho foi feito por pesquisadores do Departamento de Matemática da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (I

Novo estudo traz exoplanetas duvidoso de "Volta dos Mortos"

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Esta imagem no visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a vizinhança da estrela Fomalhaut, incluíndo a localização do seu anel de poeira e planeta em questão, Fomalhaut b. Uma máscara coronográfica ajudou a diminuir o brilho da estrela. Esta imagem combina duas observações de 2006 obtidas com máscaras de diferentes tamanhos (1,8 e 3 arcosegundos).Crédito: NASA/ESA/T. Currie, U. Toronto Um segundo olhar para os dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA está a reanimar a alegação de que a estrela Fomalhaut hospeda um exoplaneta massivo. O estudo sugere que o planeta, com o nome de Fomalhaut b, é um objecto raro e possivelmente único que está completamente encoberto por poeira. Em Novembro de 2008, astrónomos do Hubble anunciaram a descoberta do exoplaneta, chamado Fomalhaut b, como o primeiro observado directamente no visível em torno de outra estrela. O objecto foi fotografado dentro de um vasto anel de detritos em torno mas afastado da estrela-mãe. A localizaçã

Mar Nectaris da Lua

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Imagem por Jocelyn Serot, França Ter metade de um mar para se observar na Lua é com certeza muito melhor do que não ter nenhum. Essa grande imagem mostrada acima apresenta a metade oeste do Mar Nectaris e pode a partir de agora se juntar às grandes imagens de mares da Lua como as que são feitas do Mar da Tranquilidade, da Serenidade e do Humorum. Nesse caso a metade do mar não exibe feições vuclânicas que não sejam a lava na superfície. O mar é todo pontuado por crateras secundárias formadas pelo material ejetado da Theophilus. Claro que a Theophilus propriamente dita é a estrela a oeste do Mar Nectaris. Sua aparência jovem, sem a presença de nenhuma cratera de tamanho significante formada nela, e com um pico central massivo, além de paredes repletas de terraços, e um assoalho plano e preenchido pelo material derretido por impacto são feições clássicas das grandes e complexas crateras. Os depósitos de material derretido por impacto observados nos flancos norte da cratera podem s

A Nebulosa da Medusa

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs ). Filamentos entrelaçados e em forma de serpentina de gás brilhante sugere o nome popular para essa nebulosa, a Nebulosa da Medusa. Também conhecida como Abell 21, essa Medusa é uma antiga nebulosa planetária localizada a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação Gemini. Como o ser mitológico que dá nome a essa nebulosa, ela está associada com uma transformação dramática. A fase de nebulosa planetária representa o estágio final na evolução de estrelas de pouca massa como o Sol, à medida que elas se transformam de gigantes vermelhas para anãs brancas e no processo de expelir suas camadas externas. A radiação ultravioleta proveniente da estrela quente abastece o brilho nebular. A estrela em transformação da Medusa está perto do centro da forma crescente com brilho geral. Nessa imagem telescópica profunda, filamentos mais apagados claramente se estendem abaixo e para a esquerda da região brilh

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

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Estrela de nêutrons orbita com estrela companheira a cada 93 minutos. Achado foi feito por equipe internacional, que analisou dados de 4 anos. O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication) Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25). Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela. O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minuto

Sobreviver ao fim do universo

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Com conhecimento preciso das leis da física e quantidades descomunais de energia, talvez seja viável escapar do Juízo Final O Universo está se expandindo em ritmo muito acelerado neste exato momento. Ainda não se pode dizer com certeza onde isso vai parar, mas o destino mais provável do Cosmos não é nada agradável. Trata-se do chamado big freeze, o "grande congelamento" no qual a matéria e a energia das galáxias ficarão tão diluídas que o Universo, por assim dizer, começará a morrer de velho. Em alguns trilhões de anos, diz o físico Michio Kaku, da Universidade da Cidade de Nova York, "o Universo estará cada vez mais escuro, frio e solitário. As temperaturas vão despencar, as estrelas esgotarão seu combustível nuclear, as galáxias não mais iluminarão os céus". Parece o fim, certo? Dá até para imaginar uma fuga do sistema solar quando o nosso Sol bater as botas, mas escapar do big freeze é pedir demais. Não para Kaku, no entanto. O físico e futurólogo de orige

O hidrogênio enche todo o universo

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Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio.  No início do universo, havia apenas hidrogênio, o elemento mais leve e mais simples da tabela periódica. Não existe outro elemento tão farto no universo quanto o hidrogênio, uma substância incolor e inodora com alto poder de combustão. Ele também é um dos elementos químicos mais antigos do mundo, pois foi formado segundos após o Big Bang. Até hoje o hidrogênio é encontrado em abundância no espaço sideral, em estado extremamente rarefeito, na maioria das vezes na forma de átomos simples, também chamados íons. Em média, existe no espaço um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico. Embora seja o elemento químico que existe em maior quantidade no cosmo, o hidrogênio não é nem de longe a substância mais abundante na Terra – esse título cabe ao oxigênio. Mas o hidrogênio é essencial para a vida no nosso planet

84 milhões de estrelas e ainda estamos a contá-las

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VISTA cria o maior catálogo de sempre do centro da nossa Galáxia Mosaico criado por astrônomos do ESO é a maior imagem astronômica já criada. Em sua máxima resolução, ele tem nove metros de comprimento por sete de altura (ESO/VVV Consortium/ Acknowledgement: Ignacio Toledo) Utilizando uma imagem enorme, de nove gigapixeis, do telescópio de rastreio infravermelho VISTA, localizado no Observatório do Paranal do ESO, uma equipa internacional de astrónomos criou um catálogo de mais de 84 milhões de estrelas situadas nas partes centrais da Via Láctea. Esta base de dados gigantesca contém dez vezes mais estrelas que estudos anteriores e representa uma enorme passo em frente na compreensão da nossa Galáxia. A imagem proporciona-nos uma incrível visão detalhada da região central da nossa galáxia. É tão grande que, se fosse imprimida com a mesma resolução de um livro, teria 9 metros de comprimento e 7 de altura.   "Ao observar em detalhe as miríadas de estrelas que circundam

O Silencioso Movimento da Lua Contra as Estrelas

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Imagem por Norman Izett Whakatane Astronomical Society , Nova Zelândia O astrônomo Norman Izett fez essa grande imagem do brilho da Terra iluminando a Lua no dia 19 de Outubro de 2012 e como ele mesmo disse, foi muito interessante ver o movimento da Lua em direção a leste contra o fundo estrelado e perceber isso numa imagem com 13 segundos de exposição. Pode-se notar quanto a luz do Sol ilumina na imagem, principalmente observando a imagem abaixo, e o movimento do nosso satélite contra as estrelas. Acompanhar o movimento da Lua contra as estrelas pode ser mesmo uma experiência fascinante, e sempre que fizerem isso não deixem de homenagear Neil Armstrong, piscando para o nosso satélite natural. Fonte: http://lpod.wikispaces.com

Telescópio observa atividade do buraco no centro da Via Láctea

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Os detalhes da imagem mostra (de cima para baixo) uma região antes, durante e depois de uma erupção no buraco negro.Foto: Nasa/Divulgação O telescópio nuclear epectroscópico da NASA, o NuSTAR, realizou sua primeira observação, de um gigantesco buraco negro situado no centro de nossa galáxia. As observações do NuSTAR mostram o buraco negro numa etapa de atividade, que surpreendeu os pesquisadores e que servirá para elucidar este fenômeno.  Estes dados nos ajudarão a entender melhor este gigante que está no centro de nossa galáxia e por que às vezes sua atividade se recrudesce durante horas e depois volta a dormir", explicou Fiona Harrison, pesquisadora principal da missão no Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.    A imagem feita em luz infravermelha mostra a localização do buraco negro gigantesco no centro da Via Láctea, chamado Sagitário A. O NuSTAR é o único telescópio capaz de produzir imagens focalizadas de raios X de alta energia, o que dá aos astrô

Estudo vislumbra primeiro planeta "brasileiro"

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Um grande estudo liderado por um pesquisador da Universidade de São Paulo está muito perto de encontrar os primeiros planetas "brasileiros" fora do Sistema Solar. Jorge Meléndez, do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas), chefia o grupo internacional responsável pelo trabalho, que tem por objetivo decifrar como surgem as diversas arquiteturas possíveis para um sistema planetário. Para tanto, ele obteve 88 noites de observação no telescópio de 3,6 m do ESO (Observatório Europeu do Sul) em La Silla, Chile. É lá que está o espectrógrafo Harps, festejado na semana passada pela descoberta de um mundo do tamanho da Terra em Alfa Centauri B. Ele mede variações na luz vinda das estrelas, causadas por um bamboleio sutil que é sintoma da influência gravitacional de planetas por perto. As 88 noites estão distribuídas ao longo de cinco anos (de 2011 até 2015), mas resultados parciais foram apresentados durante a 37ª Reunião Anual da SAB (Sociedade Astro

Recordar é Viver: A Primeira Imagem Colorida da Superfície de Titã

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Essa imagem foi capturada pela sonda Huygens da Agência Espacial Europeia, durante a sua descida de sucesso e pouso em Titã. Essa é uma imagem colorida, obtida após um processamento que adicionou a ela dados espectrais, e deu assim uma melhor indicação da cor verdadeira da superfície. Inicialmente pensados como sendo rochas ou blocos de gelo, eles têm tamanhos de seixos. Os dois objetos rochosos um pouco abaixo do centro da imagem têm 15 cm (esquerda) e 4 cm (centro) respectivamente, e estão localizados a uma distância de 85 cm da Huygens. A superfície é mais escura do que originalmente se acreditava, consistindo de uma mistura de água e gelo de hidrocarboneto. Existem também evidências de erosão na base desses objetos indicando uma possível atividade fluvial. Fonte: Cientec - http://cienctec.com.br/wordpress/

As maiores estrelas que existem

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A cada 10 000 astros do tamanho do Sol, existe apenas uma estrela hipergigante. Estrela hipergigante", a R136a1 tem mais de 300 vezes a massa do Sol - isto é duas vezes mais do que os astrônomos acreditavam até hoje ser o tamanho máximo de uma estrela. (Imagem: ESO/M. Kornmesser) Elas são raríssimas: entre os mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, há apenas algumas dezenas de hipergigantes. Ainda assim, são muito importantes para a Astronomia. Estudando-as, os astrônomos “viajam” aos primórdios da formação das galáxias, há cerca de 15 bilhões de anos. Um tempo em que o céu era esplendidamente iluminado por esses super-holofotes, cuja potência luminosa ultrapassa a do Sol em até 1 milhão de vezes. As hipergigantes são exageradas em tudo: têm pelo menos cinqüenta vezes a massa solar e podem ser tão grandes que preencheriam toda a distância do Sol a Saturno, 1,4 bilhão de quilômetros. A sua raridade tem a ver com o processo de nascimento de estrelas: é muito mais

‘Espaguete galáctico’ é movido a campos magnéticos

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Cientistas descobriram as forças que mantém unida uma estranha rede, com 100 milhões de anos, de filamentos de gás que se estendem em uma gigantesca galáxia elíptica. Os filamentos eram uma incógnita, pois deveriam se dissolver sob a pressão do gás ainda mais quente que o rodeia. Novas imagens do Hubble Space Telescope mostraram linha individuais de gás grudadas com os filamentos, o que permitiu que os pesquisadores estimassem os campos magnéticos necessários para manter todo o conjunto unido. “Quando você vê um pedaço de corda de uma certa distância ela parece um objeto único, mas quando você chega mais perto enxerga uma série de fios”, disse Andrew Fabian, um astrofísico da Universidade de Cambrige, no Reino Unido, que coordenou o estudo detalhado na edição desta semana da revista científica Nature. Imagens anteriores da galáxia NGC 1275 mal mostraram os próprios filamentos, mas as últimas fotos do Hubble estão com resolução dez vezes maior. Fios individuais aparecem se esten

Superar a velocidade da luz é matematicamente possível

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Este gráfico mostra a relação entre três diferentes velocidades: v, u e U. "v" é velocidade de um segundo observador medida pelo primeiro observador; "u" é a velocidade de uma partícula em movimento medida pelo segundo observador; e "U" é a velocidade relativa da partícula do ponto de vista do primeiro observador.[Imagem: Hill/Cox] Velocidade superluminal Matematicamente - e, por enquanto, apenas matematicamente - é possível fazer com que a Teoria da Relatividade Especial de Einstein funcione além da velocidade da luz. É o que demonstraram James Hill e Barry Cox, da Universidade de Adelaide, na Austrália. Embora a teoria de Einstein afirme que nada possa se mover mais rápido do que a velocidade da luz, os dois matemáticos desenvolveram novas fórmulas que permitem quebrar esse limite universal de velocidade.  Nós somos matemáticos, não físicos, por isso abordamos o problema de uma perspectiva teórica matemática," disse o Dr. Cox. "Noss

Astrónomos descobrem surpreendente tendência na evolução galáctica

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Este gráfico mostra as fracções de discos galácticos "calmos" ao longo do tempo. Existe uma mudança constante na direcção de percentagens mais altas de galáxias assentadas com o passaro do tempo. Em qualquer altura, as galáxias mais massivas são as mais calmas. Galáxias mais distante e menos massivas em média exibem movimentos internos mais desorganizados, com gás movendo-se em múltiplas direcções, e velocidades de rotação mais lentas. Crédito: Centro Aeroespacial Goddarda da NASA Um estudo detalhado de centenas de galáxias observadas pelos telescópios Keck no Hawaii e pelo Telescópio Espacial Hubble revelou um padrão inesperado de mudança que se estende a mais de 8 mil milhões de anos, ou mais de metade da idade do Universo. Os astrónomos pensavam que as galáxias em forma de disco no Universo próximo tinham sido estabelecidas na sua forma actual há cerca de 8 mil milhões de anos atrás, com pouco desenvolvimento adicional desde então," afirma Susan Kassin, astrón

Asteroides troianos viajam em grupos pelo espaço

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Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, os asteroides troianos jovianos viajam em dois grandes grupos.[Imagem: NASA/JPL-Caltech] Troianos jovianos O observatório espacial WISE, da NASA, permitiu que os astrônomos elucidassem alguns os mistérios envolvendo os asteroides troianos. São asteroides que orbitam o Sol na mesma rota que Júpiter, o que faz com que eles também sejam conhecidos como troianos jovianos. Em vez de serem corpos que se espalham de forma mais ou menos errática pela órbita, como se supunha, eles viajam em dois grandes grupos. Um dos grupos de troianos viaja à frente de Júpiter, enquanto o segundo grupo segue logo atrás do planeta. O grupo da dianteira é ligeiramente maior - em número de asteroides - do que o grupo de trás. Asteroides vermelhos As observações também permitiram pela primeira vez obter informações sobre as cores dos asteroides troianos. Tanto o grupo líder quanto o grupo ret

Como explodem as Supernovas

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Na manhã de 24 de fevereiro de 1987, às 4h08, foi observada a mais brilhante e mais próxima supernova que surgiu nos últimos quatro séculos.  Na verdade, todos os anos os astrônomos descobrem de 20 a 25 supernovas em galáxias muito distantes. Graças à proximidade, a de 1987 permitiu que fossem realizados, pela primeira vez, estudos intensos e detalhados de uma supernova, utilizando os mais modernos equipamentos atualmente à disposição dos cientistas. As supernovas observadas nas galáxias distantes são classificadas em dois grupos, conforme sua curva de luminosidade. Nas do tipo I, a intensidade da luz aumenta e, depois de chegar ao máximo, cai rapidamente até extinguir- se em cerca de 250 dias. Nas do tipo II, a intensidade da luz é cinco vezes mais fraca, mas a queda do brilho é muito mais lenta. As curvas de luz de cada tipo correspondem a modelos diferentes de explosão, deduzidos pelos astrofísico. Supernova 1987A As supernovas do tipo I são formadas, na verdade

Descoberta de novos planetas aumenta buscas por vida extraterrestre

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Por enquanto continua no mundo da ficção científica, mas a descoberta de um novo planeta a apenas quatro anos-luz de distância vai reiniciar uma corrida para encontrar um gêmeo do planeta Terra que possa abrigar vida extraterrestre. A mudança acontece quando os telescópios mais poderosos já construídos estão prestes a entrar em ação e quando ideias sobre onde poderia existir vida estão sendo transformadas. Ao mesmo tempo, a discussão científica sobre a possível existência de vida alienígena está se tornando mais popular. "Acho que os cientistas estão muito contentes em ter uma conversa racional sobre a probabilidade de vida lá fora", disse Bob Nichol, um astrônomo da Universidade Portsmouth, na Grã-Bretanha. Nichol disse que isso era em parte impulsionado pela descoberta de novos planetas como o identificado nesta semana no sistema estelar Alfa Centauro, o mais próximo já visto fora de nosso sistema solar. Mais de 800 desses chamados exoplanetas foram descobertos des