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Astrónomos descobrem crime de proporções galácticas

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À medida que a Via Láctea nasce por cima do horizonte no ESO, as suas galáxias companheiras também ficam visíveis à esquerda.Crédito: ESO/Y. Beletsky De acordo com os astrónomos, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea é uma ladra estelar. Novas simulações sugerem que a Grande Nuvem de Magalhães (GNM) arrancou uma corrente de estrelas da sua vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães (PNM), quando as duas galáxias colidiram há 300 milhões de anos atrás. Os astrónomos descobriram este crime galáctico durante pesquisas na GNM por evidências de enormes objectos de halo compacto (MACHOs, ou "massive compact halo objects"). Os cientistas não compreendem totalmente a natureza destes objectos, e estavam investigando se poderiam ser um importante componente da matéria escura no Universo. Para a sua investigação, os astrónomos viraram-se para as microlentes gravitacionais, já que a matéria escura não pode ser vista directamente. Com esta técnica, os cientistas observam o

Bolha Colorida

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A composição colorida acima mostra uma imagem da RCW120 . Essa imagem revela como uma bolha em expansão de gás ionizado com aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro está fazendo com que o material ao redor se entre em colapso formando densos aglomerados onde novas estrelas estão então sendo geradas. Os dados obtidos no comprimento de onda submilimétrico de 870 micra foram registrados com a câmera LABOCA montada no telescópio de 12 metros denominado de Atacama Pathfinder Experiment, ou APEX. Na imagem acima, a emissão submilimétrica é mostrada como as nuvens azuis ao redor de um brilho avermelhado de gás ionizado (mostrado nessa imagem com dados obtidos pelo projeto SuperCosmos H-alpha). A imagem acima também possui dados do projeto denominado Second Generation Digitized Sky Survey, onde a banda I é mostrada em azul e a banda R em vermelho. Fonte: http://www.wired.com

Grandes Missões da Nasa - Hubble

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A história da NASA não estaria completa sem uma menção ao Telescópio Espacial Hubble . Ele foi lançado inicialmente com um defeito de fabricação em uma de suas lentes. O erro de dois mícrons significava que os dados de imagem enviados pelo Hubble eram praticamente inúteis. Durante uma missão do ônibus espacial, enviada em dezembro de 1993 para consertar o telescópio Hubble, um pacote óptico especial foi instalado para corrigir os defeitos do espelho original. Basicamente, o Hubble abrigava um par de lentes acopladas a ele. Desde então, o Hubble se transformou em um dos mais valiosos instrumentos da história da astrofísica, enviando-nos algumas das mais surpreendentes imagens do cosmos jamais vistas. A galeria de imagens abaixo é apenas uma amostra de alguns dos fenômenos mais impressionantes captados pelo Hubble. Detalhe de uma coluna da Nebulosa da Águia O gás hidrogênio forma estas nuvens similares a dedos na Nebulosa da Águia. Novas estrelas estão se formando nesta nuvem, e

Encontros entre asteroides mexem com órbitas no Sistema Solar

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Asteroides massivos - Entre os mais de 500 mil asteroides do Sistema Solar já catalogados, há um seleto grupo de grandalhões, formado por aproximadamente 20 corpos. São os chamados asteroides massivos, que possuem massa - e tamanho - muito superior à dos demais. Quando um asteroide massivo se aproxima de um asteroide pequeno - um evento bastante raro -, ocorre uma perturbação na órbita do asteroide menor, denominada "difusão de órbitas". O evento provoca uma mudança dos seus elementos orbitais, como semieixo maior, excentricidade e inclinação. Uma equipe brasileira avaliou as alterações orbitais causada por encontros com os asteroides 2 Pallas, 10 Hygiea e 31 Euphrosyne - respectivamente, o terceiro, o quarto e o vigésimo segundo asteroides mais massivos que se conhece. O trabalho foi feito por pesquisadores do Departamento de Matemática da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (I

Novo estudo traz exoplanetas duvidoso de "Volta dos Mortos"

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Esta imagem no visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a vizinhança da estrela Fomalhaut, incluíndo a localização do seu anel de poeira e planeta em questão, Fomalhaut b. Uma máscara coronográfica ajudou a diminuir o brilho da estrela. Esta imagem combina duas observações de 2006 obtidas com máscaras de diferentes tamanhos (1,8 e 3 arcosegundos).Crédito: NASA/ESA/T. Currie, U. Toronto Um segundo olhar para os dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA está a reanimar a alegação de que a estrela Fomalhaut hospeda um exoplaneta massivo. O estudo sugere que o planeta, com o nome de Fomalhaut b, é um objecto raro e possivelmente único que está completamente encoberto por poeira. Em Novembro de 2008, astrónomos do Hubble anunciaram a descoberta do exoplaneta, chamado Fomalhaut b, como o primeiro observado directamente no visível em torno de outra estrela. O objecto foi fotografado dentro de um vasto anel de detritos em torno mas afastado da estrela-mãe. A localizaçã

Mar Nectaris da Lua

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Imagem por Jocelyn Serot, França Ter metade de um mar para se observar na Lua é com certeza muito melhor do que não ter nenhum. Essa grande imagem mostrada acima apresenta a metade oeste do Mar Nectaris e pode a partir de agora se juntar às grandes imagens de mares da Lua como as que são feitas do Mar da Tranquilidade, da Serenidade e do Humorum. Nesse caso a metade do mar não exibe feições vuclânicas que não sejam a lava na superfície. O mar é todo pontuado por crateras secundárias formadas pelo material ejetado da Theophilus. Claro que a Theophilus propriamente dita é a estrela a oeste do Mar Nectaris. Sua aparência jovem, sem a presença de nenhuma cratera de tamanho significante formada nela, e com um pico central massivo, além de paredes repletas de terraços, e um assoalho plano e preenchido pelo material derretido por impacto são feições clássicas das grandes e complexas crateras. Os depósitos de material derretido por impacto observados nos flancos norte da cratera podem s

A Nebulosa da Medusa

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs ). Filamentos entrelaçados e em forma de serpentina de gás brilhante sugere o nome popular para essa nebulosa, a Nebulosa da Medusa. Também conhecida como Abell 21, essa Medusa é uma antiga nebulosa planetária localizada a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação Gemini. Como o ser mitológico que dá nome a essa nebulosa, ela está associada com uma transformação dramática. A fase de nebulosa planetária representa o estágio final na evolução de estrelas de pouca massa como o Sol, à medida que elas se transformam de gigantes vermelhas para anãs brancas e no processo de expelir suas camadas externas. A radiação ultravioleta proveniente da estrela quente abastece o brilho nebular. A estrela em transformação da Medusa está perto do centro da forma crescente com brilho geral. Nessa imagem telescópica profunda, filamentos mais apagados claramente se estendem abaixo e para a esquerda da região brilh

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

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Estrela de nêutrons orbita com estrela companheira a cada 93 minutos. Achado foi feito por equipe internacional, que analisou dados de 4 anos. O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication) Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25). Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela. O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minuto