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Cientistas encontram cúmulo de estrelas com dois buracos negros

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Trata-se dos primeiros buracos negros, situados em um cúmulo, detectados por emissões de rádio ao invés de raios-X, o que significa que estariam aumentando de tamanho Cientista s americanos encontraram um cúmulo de estrelas, dentro da Via Láctea, no qual foram detectados dois buracos negros ao invés de um, segundo publicou nesta quarta-feira, 3, a revista científica britânica "Nature". O cúmulo globular M22, formado por até um milhão de estrelas, contém pelo menos dois buracos negros, uma descoberta que modifica a teoria mais sólida até o momento. Segundo esta mesma teoria, nestes agrupamentos de estrelas são gerados centenas de buracos negros, mas a maioria deles é expulso para o exterior por conta da força gravitacional, fazendo com que só um permaneça dentro do cúmulo. "Os processos físicos que esperamos que aconteçam estão, de fato, tendo um lugar no cúmulo. Os buracos negros são mais maciços que as estrelas, o que faz com que migrem ao centro do cúmulo e i

NGC 7293: A Nebulosa da Hélice

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Crédito da imagem e direitos autorais: Martin Pugh A apenas setecentos anos-luz de distância da Terra, na constelação de Aquarius, uma estrela parecida com o Sol, está morrendo. Os últimos milhares de anos foram necessários para produzir a Nebulosa da Hélice, ou NGC 7293, um exemplo próximo e muito bem estudado de um objeto conhecido como Nebulosa Planetária, típica da fase final da evolução estelar. Um total de 58 horas de exposição foram necessárias para criar essa visão profunda da nebulosa, mostrada acima. Acumulando dados de banda limitada das linhas de emissãoo dos átomos de hidrogênio em vermelho e dos átomos de oxigênio em tonalidades azul esverdeada, a imagem acima mostra detalhes surpreendentes da região brilhante interna da nebulosa, com aproximadamente 3 anos-luz de diâmetro, mas também mostra as feições mais apagadas do halo externo que faz com que a nebulosa se espalhe por mais de 6 anos-luz. O ponto branco no centro da Hélice é a estrela central quente da Nebul

Fluxo Escuro nas profundezas do Universo

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Os pontos coloridos são aglomerados de galáxias, com as cores mais avermelhadas indicando distâncias maiores. As elipses coloridas mostram a direção do movimento geral dos aglomerados da cor correspondente.[Imagem: NASA/Goddard/A. Kashlinsky, et al.] Se você ainda não se acostumou com conceitos como matéria escura e energia escura, prepare-se para assimilar mais um termo na lista dos inexplicáveis mistérios do universo: Fluxo Escuro. O que é Fluxo Escuro A ideia ainda é controversa, mas tente imaginá-la da seguinte forma: depois do Big Bang, o Universo está se expandindo continuamente - e há evidências de que esta expansão esteja se acelerando. Contando o tempo desde a ocorrência do Big Bang, é fácil imaginar que há uma espécie de "fronteira" no nosso Universo, que é até onde os efeitos do Big Bang atuaram. Os cientistas calculam que esta fronteira esteja a aproximadamente 45 bilhões de anos-luz de distância - o tempo decorrido desde o Big Bang mais a aceleraç

Fluxo Escuro pode ser a prova da existência de outro universo

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Universo observável Cientistas acreditam ter encontrado as provas da existência de outro universo. E, para formar uma trindade com a Matéria Escura e com a Energia Escura, ambas responsáveis por mais de 95% do nosso universo, os astrônomos batizaram essa nova evidência de Fluxo Escuro. Por mais poderosos que sejam os telescópios, os já construídos, os que estão em construção, ou mesmo aqueles que estão apenas nos mais delirantes sonhos dos astrônomos, há uma espécie de "muro" na borda do nosso universo, além do qual nada se pode enxergar ou detectar. Não se trata de uma barreira física, mas de uma distância: além de 45 bilhões de anos-luz de distância, a luz não teve tempo de chegar até nós e poderemos nunca saber o que existe além. Apesar de se calcular que nosso universo tenha uma idade de 13,7 bilhões de anos, ele está em expansão - levando essa expansão em conta, os astrônomos calculam que a última fronteira observável do nosso universo está agora a aproximadamen

Quantas dimensões existem no Universo?

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A teoria de Einstein diz que são 4, mas há cientistas que falam em 11 ou mais. Afinal, quem é que está certo? No início do século 20 , a resposta para essa pergunta era tão óbvia quanto velha. Euclides, lá na Grécia antiga, já havia sacado que são 3 as direções possíveis para qualquer movimento: para cima (ou para baixo), para a esquerda (ou para a direita) e para a frente (ou para trás). Portanto, o espaço possui 3 dimensões. Fácil, não? Até que, em 1905, Einstein começou a bagunçar tudo. Nesse ano, ele fez 3 descobertas importantes e uma delas demonstrava que, ao contrário do que dizia a física até então, o espaço e o tempo não eram fixos e imutáveis.   Na verdade, eles eram flexíveis e manipuláveis, de modo que era possível, sob certas condições, encolher o tamanho de um centímetro ou esticar a duração de um segundo. E o pior: a modificação sobre um estava atrelada à transformação do outro. Ou seja: o tempo era, do ponto de vista físico, indistinguível do espaço. Com isso, de

Riqueza Cósmica

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Créditos: ESA / Hubble e NASA A imagem acima mostra o aglomerado globular de estrelas Messier 69, M69, como pode ser visto pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. Aglomerados globulares são densas coleções de velhas estrelas. Nessa imagem as estrelas em primeiro plano parecem maiores e mais douradas quando são observadas contra um fundo repleto de milhares estrelas branca, prateadas que constituem o M69. Outro aspecto do M69 reside na sua metáfora com uma joalheria. O M69 é um dos aglomerados globulares mais ricos em metal entre os aglomerados conhecidos. Na astronomia, o termo metal, tem um significado específico, ele se refere a qualquer elemento mais pesado do que dois dos mais comuns elementos do universo, o hidrogênio e o hélio. A fusão nuclear que energiza as estrelas criaram todos os elementos metálicos na natureza, desde o cálcio que forma nossos ossos até o carbono dos diamantes. Gerações sucessivas de estrelas têm aumentado a abundân

A Aurora Cabeça de Bode na Groelândia

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Crédito da imagem e direitos autorais: Juan Carlos Casado (TWAN) Algumas vezes é difícil de acreditar nas coisas que você vê no céu. Durante a Expedição Sheilos para a Groelândia, ocorrida no último mês de Agosto, mesmo os veteranos entusiastas do céu observaram auroras tão coloridas, que mudavam de cor tão rapidamente e tão incomuns nas suas formas que até mesmo eles não lembraram de ter visto algo parecido algum dia. À medida que as auroras se desenvolvem, imensas formas se espalham pelo céu, algumas vezes assumindo formas familiares outras vezes nem tanto, Na imagem acima, por exemplo, a aurora assumiu uma forma que lembra a cabeça de um bode. Mesmo sem a aurora, o céu já estava espetacular com o arco da Via Láctea iluminando a região e um interessante campo de estrelas, nebulosas e galáxias se mostrando em toda a sua grandiosidade. Em contraste, em primeiro plano, está uma casa de fazenda na cidade de Tasiusaq, em Kujalleq, na Groelândia. O Projeto Sheilos existe não som

O Universo Esburacado

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Nem a luz escapa de ser engolida pelos objetos mais misteriosos do Universo, cuja existência desafia a relatividade e a mecânica quântica. Logo que a relatividade geral de Einstein foi divulgada, em 1915 , vários físicos começaram a brincar com as equações, para ver que fenômenos estranhos poderiam ser previstos por essa nova teoria da gravitação. Um deles era o alemão Karl Schwarzchild, então servindo no Exército alemão na 1a Guerra Mundial (na qual morreria). Do front, ele fez cálculos que mostravam que, se uma quantidade suficientemente grande de massa fosse amontoada num espaço suficientemente pequeno, o resultado seria uma implosão completa – a matéria seria toda agrupada num ponto infinitamente quente e denso, denominado uma singularidade. Nos arredores, a força gravitacional se torna tão intensa que, a partir de uma determinada distância do ponto central, nada pode escapar – nem mesmo a luz. Essa é a descrição básica de um buraco negro. A solução apresentada p

Meteoros podem introduzir metano em atmosferas alienígenas

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Talvez o tópico mais interessante da astronomia ultimamente é a busca por vida alienígena. Enquanto não temos uma nave espacial que seja capaz de cruzar as vastidões interestelares em velocidades superaltas, o que nos resta é usar espectrógrafos e examinar as atmosferas alienígenas em busca de subprodutos da vida. Mesmo que não conheçamos a vida de outros planetas, conhecemos a química, e ela é a mesma em todo o universo. Por conta desta química, alguns gases têm vida bastante curta em qualquer atmosfera, e sua presença indica um processo que continua repondo as quantidades que são perdidas por degradação ou reação com outros gases. Nos dizeres do astrobiólogo David Grinspoon, estamos procurando o desequilíbrio. Dois gases que têm sido considerados a dica da presença de vida são o oxigênio e o metano. O oxigênio é extremamente reativo, e a presença de O2 em alguma atmosfera indica que há algum processo, provavelmente biológico, repondo o oxigênio perdido. Outro gás que também

13,2 bilhões de anos-luz: a foto mais distante que o Hubble consegue tirar

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Essa imagem mostra galáxias em sua juventude, emergindo da escuridão apenas metade de um bilhão de anos após o Big Bang. Esse ponto é o mais distante que o Telescópio Espacial Hubble é capaz de captar. Algumas das manchas de luz nesta exposição estão caminhando em direção a Terra por 13,2 bilhões de anos.  Galáxias mais distantes que essas não podem ser captadas pelo telescópio porque a sua luz é deslocada para comprimentos de onda infravermelhos que são invisíveis para o Hubble. Não sabemos ainda, conclusivamente, se o universo é infinito ou se terá um fim, mas sabemos que teve um começo: o Big Bang, há 13,7 bilhões de anos. Nessa época, ele era tão pequeno e concentrado que nossa noção de padrão de espaço e tempo é distorcida. Como apenas uma quantidade finita de tempo passou desde esse suposto começo, algumas estrelas muito distantes não tiveram tempo suficiente para sua luz chegar até nós. Como a luz demora certo tempo para viajar pelo universo e chegar a seu destino,

Antigo fluxo é descoberto em Marte

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Crédito da imagem : NASA, JPL- Caltech, MSSS Uma nova evidência de um antigo fluxo foi descoberta em Marte. O rover Curiosity da NASA tem andado por feições superficiais incomuns que carregam fortes lembranças dos bancos de fluxos encontrados na Terra. Visível na imagem acima, por exemplo, está uma pequena escarpa saliente de rocha que muito provavelmente foi criada pela erosão de água que ocorreu abaixo dela. A textura da rocha se assemelha muito a conglomerados sedimentares, ou seja, a parte remanescente mais seca de muitas pequenas rochas que em algum momento da história geológica estiveram unidas. Abaixo da rocha podem-se observar numerosos e pequenos pedregulhos, possivelmente suavizados pela queda no próprio fluxo de corrente ou ao redor dele que em algum momento provavelmente fluiu nessa região. Os pedregulhos na camada de fluxo provavelmente caíram à medida que o banco foi erodido. Destacada com um círculo no canto superior direito está uma rocha maior possivelmente ta

Hubble retrata uma galáxia espiral empoeirada

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O Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA tem nos presenteado com outra imagem espetacular de uma galáxia próxima. A imagem acima destaca a galáxia NGC 4183, vista aqui com um belo fundo composto de galáxias e estrelas. Localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz de distância do Sol e se espalhando por aproximadamente 80000 anos-luz, a NGC 4183 é um pouco menor que a Via Láctea. Essa galáxia, que pertence ao Grupo de Galáxias da Ursa Major localiza-se na constelação do céu do norte conhecida como Canes Venatici, os Cães de Caça. A NGC 4183 é uma galáxia espiral com um núcleo apagado e uma estrutura de braços espirais abertos. Infelizmente, essa galáxia é vista de lado desde a Terra, e assim nós não podemos apreciar seus braços espirais em sua totalidade. Mas nós podemos apreciar seu disco galáctico. Os discos das galáxias são na sua maioria compostos de gás, poeira e estrelas. Existe uma evidência de poeira sobre o plano galáctico, visível c

Curiosity descobre que tempo em Marte é surpreendentemente quente

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Este é o primeiro panorama a 360º a cores obtido pelo rover Curiosity em Marte. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS O rover Curiosity da NASA está desfrutando de um tempo quentinho no Planeta Vermelho - e a Primavera ainda nem chegou ao seu local de aterragem. Segundo os cientistas, a estação meteorológica a bordo do Curiosity, apelidada de REMS (Remote Environment Monitoring Station), mediu as temperaturas do ar até um máximo de 6 graus Celsius durante a tarde marciana. E as temperaturas subiram acima de zero durante mais de metade dos dias marcianos, ou sols, desde que o REMS foi ligado. Estas medições são um pouco inesperadas, uma vez que o Inverno ainda está a chegar ao fim na Cratera Gale, o local 4,5º para Sul do equador marciano onde o Curiosity aterrou no dia 6 de Agosto. "O facto de estarmos a medir estas temperaturas quentes já durante o dia é uma surpresa e é muito interessante," afirma Felipe Gómez, do Centro de Astrobiologia em Madrid, num comunicado. O o

Você já brilhou nas estrelas!

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Cada pedacinho de seu corpo veio de uma estrela. É possível mesmo que tenham vindo de mais de uma estrela. Permitindo uma imagem poética, afirmo: Você já brilhou nas estrelas! A grande maioria dos átomos de nossos corpos teve origem em uma estrela. Antes do surgimento das primeiras estrelas o universo só havia conseguido “fabricar” elementos leves como o Hidrogênio (ainda hoje o elemento que existe disparadamente em maior quantidade no universo); Helio e talvez um pouquinho de Lítio. As primeiras estrelas que surgiram, assim como os primeiros possíveis “planetas” em seu entorno, eram formadas unicamente por esses elementos. Planetas no entorno de estrelas da primeira geração seriam planetas semelhantes aos nossos gigantes gasosos (Júpiter; Saturno; Urano e Netuno). Foi necessário que existissem estrelas para que elas durante suas existências e nos processos de suas “mortes” transformassem inicialmente Hidrogênio em átomos de Hélio e em seguida nos demais elementos da “tabela p

9 projetos milionários que pretendem desvendar os mistérios da energia escura

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A energia escura é um dos “cálices sagrados” da ciência desde a descoberta, em 1998, que a expansão do universo está acelerando.  Apesar dos investimentos na área, apenas recentemente foi confirmada a existência da energia escura, embora sua natureza ainda permaneça um mistério. Com a notável exceção dos projetos que estão em andamento no Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), todos os projetos de investigação da energia escura envolvem observação cosmológica, e podem ser divididos em dois grandes grupos: as observações executadas em terra e as executadas no espaço.   A detecção da energia escura é feita a partir da busca pelos seus efeitos, ou seja, áreas onde há menos matéria são áreas onde a energia escura atua com mais força, e vice-versa. Mapeando a presença de matéria, mapeia-se também a energia escura, ou seus efeitos. Parte das observações tenta medir os “grumos” de matéria gerados pelas ondas de pressão que percorriam o universo quando ele era mais denso:

Aquecimento global pode ser combatido com nuvem de poeira de asteroide com 5 quatrilhões de Kg .

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Pesquisadores escoceses apresentaram uma ideia intrigante para combater o aquecimento global. O princípio seria retirar poeira de um asteroide para criar nuvens gigantescas que agiriam como filtros dos raios solares. A pesquisa é da Universidade de Strathclyde e a instituição acredita que um asteroide de tamanho médio poderia ser desviado para uma posição próxima à da Terra para que o processo seja realizado. Se o asteroide for mantido em órbita com a Terra, isso criaria um campo gravitacional favorável para manter as partículas de poeira próximas de nós, evitando assim que elas se dispersem e desapareçam no espaço. Esta ideia é a mais recente de um projeto ambicioso que visa alterar o clima do planeta, refletindo, desviando ou absorvendo a radiação solar. Um estudo realizado pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas para Mudanças do Clima afirma que as temperaturas irão subir entre 1,1 ºC e 6,4 ºC até o fim deste século. Russell Bewick, um dos chefes da pesquisa, declar

Brasil ajudará a construir observatório com 100 telescópios

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Os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes quantidades de energia em um único quantum de radiação. [Imagem: CTA] Raios gama - Para entender de que modo corpos celestes - como remanescentes de supernovas, galáxias com núcleo ativo e quasares - emitem radiação gama, um grupo de 1.000 pesquisadores de 27 países vai construir o observatório Cherenkov Telescope Array (CTA). O experimento, que tem participação do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), da USP, contará com tecnologia de ponta, capaz de medir a radiação gama produzida durante os fenômenos astrofísicos. A radiação gama tem energias extremamente elevadas, mas tudo indica que ela não é gerada pela emissão termal dos corpos celestes.  Assim, os cientistas acreditam que os raios gama atestam a existência de um "Universo não-termal", onde outros mecanismos permitem a concentração de grandes qu

Energia escura pode simular a forma do universo

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Nós vivemos em uma época especial. Nas últimas duas décadas, cientistas vêm trabalhado sob a suposição de que sabem tudo sobre o universo. Eles sabem que a quantia da matéria e a energia que contém. Sabem que a forma é plana, e podem traçar a história dos primeiros momentos depois do big bang, e podem ainda prever o destino. Ou pelo menos, pensavam que podiam. E por que tanta confiança? Quantidades raras da radiação deixadas pelo big bang orientaram os cientistas a acreditar que poderiam trabalhar com a curvatura do universo dentro de alguns por centos. Eles determinaram quanta energia o universo contém, e existe uma forma exótica chamada energia escura, que dirige a expansão do espaço. Porém, descobertas recentes surpreendem os cientistas, mostrando que estas alegações podem ser prematuras. Como eles aprenderam mais sobre a energia escura e seu efeito na expansão do espaço e tempo, descobriram que a energia escura e a forma ou geometria do universo são entrelaçadas. Alterando o