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De estepe cósmico a botão de flor etéreo

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Nebulosa planetária IC 5148 © ESO A IC 5148 é uma bonita nebulosa planetária situada a cerca de 3000 anos-luz de distância na constelação do Grou. A nebulosa tem um diâmetro de um par de anos-luz e está ainda a crescer, a mais de 50 quilômetros por segundo - uma das nebulosas planetárias com expansão mais rápida conhecida. O termo "nebulosa planetária" surgiu no século XIX, quando as primeiras observações de tais objetos - a partir dos pequenos telescópios disponíveis na época - mostravam algo parecido a planetas gigantes. Contudo, a verdadeira natureza das nebulosas planetárias é muito diferente. Quando uma estrela com massa semelhante ou apenas um pouco maior do que a do Sol se aproxima do final da sua vida, as camadas exteriores são lançadas para o espaço. O gás em expansão é iluminado pelo núcleo quente que resta da estrela no centro, formando a nebulosa planetária, que geralmente toma uma forma brilhante e bonita. Quando observada através de um pequeno telescópio

Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis

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Um planeta com quatro sóis mostra que o Universo parece ser muito mais criativo do que as dificuldades matemáticas indicavam. [Imagem: Haven Giguere/Yale] Onde o Sol nunca se põe Dois astrônomos amadores encontraram um planeta cujos céus são iluminados por quatro sóis. E esse mundo absolutamente estranho está "nas vizinhanças" em termos astronômicos, a meros 5 mil anos-luz da Terra, na Constelação do Cisne. O exoplaneta gira ao redor de um par de estrelas, e há um segundo binário estelar girando em torno do conjunto. Os astrônomos ainda terão que criar modelos para tentar explicar como tal configuração é possível, já que é muito difícil imaginar como o planeta não foi destruído pelas complicadas interações dos campos gravitacionais das quatro estrelas. Mundos especiais O primeiro planeta com dois sóis foi descoberto em 2011, mas logo os astrônomos viram que planetas em sistemas binários são comuns - eles são chamados planetas circumbinários. As coisas começar

M27: Não é um cometa

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Créditos e direitos autorais : Nik Szymanek, w/Faulkes Telescope North Nascido em 26 de junho de 1730, o astrônomo Charles Messier vasculhou o céu francês do século 18 em busca de cometas. Para evitar confusões e ajudar na sua caça a cometas, ele diligentemente gravou esse objeto como número 27 na sua lista de coisas que definitivamente não eram cometas. Na verdade, os astrônomos do século 21 viriam a classificá-lo como uma Nebulosa Planetária, mas também não é um planeta, ainda que possa parecer circular como um planeta em um pequeno telescópio. Messier 27 (M27) é agora conhecido por ser um excelente exemplo de uma nebulosa gasosa de emissão criada por uma estrela como o Sol quando acaba com seu combustível nuclear em seu núcleo. A nebulosa se forma quando as camadas exteriores da estrela são expulsas para o espaço, com um brilho visível gerado por átomos excitados pela intensa, mas invisível, luz ultravioleta emitida pela estrela moribunda. Conhecida pelo nome popular da Nebulo

O Sol Escuro e o Campo Estelar Invertido

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Crédito da imagem e direitos autorais: Jim Lafferty Essa estranha esfera escura lhe parece familiar? se si, deve ser porque essa esfera é na verdade o Sol. Na imagem mostrada acima, uma visão solar detallhada foi originalmente registrada numa cor muito específicada luz vermelha, e então apresentada em preto e branco, com a cor invertida. Uma vez que esse processamento foi finalizado a imagem resultante foi adicionada a um campo estelar, tendo também sua cor invertida. O que se pode ver na imagem do Sol acima são longos filamentos, regiões ativas escuras, proeminências ao redor da borda do Sol e um tapete em movimento de gás quente. A superfície do nosso Sol tem se tornado um local bem agitado nos últimos dois anos, pois estamos se aproximando do chamado Máximo Solar, ou seja, a época quando o campo magmético na sua superfície está mais ativo. Além do Sol ativo ser algo pitoresco de se observar, o plasma expelido pelo Sol pode se tornar bem pitoresco também, ao atingir a magne

Cientistas detectam água no interior de cristais sobre superfície lunar

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Geólogos analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas missões Apollo. (Foto: iStock) A superfície da Lua contém cristais com restos de água em seu interior, substância que pode ter chegado até o satélite natural através do vento solar, informou neste domingo a revista científica "Nature Geoscience". A geóloga Yang Liu e seus colegas da Universidade do Tennessee (EUA) analisaram amostras da superfície lunar colhidas do satélite pelas missões Apollo, a maioria delas pelo astronauta Neil Armstrong, e acharam restos de água em alguns de seus componentes. "Quando as pessoas pensam em água, sempre imaginam em estado líquido, em rios, lagos ou oceanos. Mas algo que não costumamos reconhecer é que existe uma grande quantidade de água armazenada em minerais", explicou Liu à Agência Efe. De fato, acrescenta a geóloga, os minerais do manto terrestre contêm, pelo menos, a mesma quantidade de água que um oceano, e algo similar pode acontecer na L

Buraco negro monstruoso e longínquo

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© WISE e UKIDSS (imagem em infravermelho do buraco negro) Olhando em direção à borda do Universo cientistas da Universidade de Cambridge observaram um buraco negro supermassivo quase imperceptível. Uma grossa poeira encobre o buraco negro monstruoso, mas que emite grandes quantidades de radiação através de interações violentas e colisões com sua galáxia tornando-os visíveis na parte infravermelha do espectro eletromagnético. A equipe publicou os seus resultados nos anúncios jornal Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. O objeto mais remoto no estudo encontra-se numa colossal distância de 11 bilhões de anos-luz da Terra. O buraco negro supermassivo, chamado ULASJ1234+0907, está localizado na direção da constelação de Virgo, a Virgem, já viajou quase 10 trilhões de quilômetros através do cosmos. O buraco negro tem mais de 10 bilhões de vezes a massa do nosso Sol e 10.000 vezes mais massivo que o buraco negro central na Via Láctea, tornando-o um dos buracos negros

Grandes Missões da Nasa - Colônia Lunar da NASA

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36 anos depois que os 17 astronautas da Apollo deixaram a superfície da lua, a NASA se prepara para retornar. O programa Constellation pretende pousar a próxima geração de astronautas na Lua em 2020. Este interesse renovado na exploração lunar é parte de um objetivo mais amplo, uma missão tripulada bem-sucedida a Marte e outros destinos do Sistema Solar. Em janeiro de 2004, o então Presidente George W. Bush anunciou planos para um novo capítulo da exploração espacial. Ele sugeriu o retorno de seres humanos à Lua como preparação para a exploração humana de Marte. O plano incluía aposentar o Ônibus Espacial ( ja aposentado) e substituí-lo por um novo Veículo de Exploração Tripulado, capaz de transportar cargas pesadas não só até a Estação Espacial Internacional, mas também para missões de longa duração a Marte. As missões Órion equivalem ao que a Mercury e Gemini foram para a Apollo na Lua: servem para testar os sistemas e tecnologias necessárias para missões longas em Marte. Para

Estudo indica que Vesta já teve campo magnético

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Imagem do asteróide Vesta, tirada pela sonda Dawn, é parte de uma sequência caracterizada feita em julho de 2011, a uma distância de 5,2 mil km.Foto: Nasa/Divulgação Estudos anteriores já indicavam que o gigantesco asteroide Vesta, o segundo maior do Sistema Solar (ou maior, já que Ceres é considerado um planeta-anão pela União Astronômica Internacional), teve nos seus primórdios um campo magnético, algo que hoje pode ser exclusivo de alguns planetas. Agora, um meteorito encontrado na Antártida e que teria partido de Vesta contém fortes indícios de que a pedra de 500 km já teve esse campo, o que pode dar fim à discussão. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira na Science. Os cientistas acreditam que Vesta teve um núcleo de metal líquido que, ao se movimentar, funcionava como um dínamo e criava um campo magnético, assim como acredita-se que ocorre hoje na Terra. No nosso planeta, ele serve como um escudo protetor contra os perigosos raios vindos do espaço, em especial do Sol. O

As exoluas podem nos dar vislumbres reais de possíveis mundos habitáveis

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Os planetas são aclamados como possíveis candidatos em abrigar a vida humana ou de outros seres, mas quando analisamos melhor vemos que as exoluas podem ser as “estrelas deste palco”. Os cientistas desenvolvem pesquisas utilizando imagens que fornecem pistas inéditas sobre a capacidade das luas em suportar vida, fornecendo “assinaturas químicas” através de técnicas inovadoras. Até o momento, 800 planetas (também chamados de exoplanetas) foram encontrados fora do Sistema Solar utilizando métodos indiretos. Uma das técnicas utilizadas é verificar o escurecimento do brilho de uma estrela quando um planeta passa em sua frente. Os pesquisadores dizem que este método é eficaz, mas quando a procura é por planetas rochosos parecidos com a Terra, a coisa muda de figura. A questão principal é a necessidade de distância adequada. As estrelas com grande brilho precisam estar distantes o suficiente de seus planetas para que os cientistas possam identificar de modo razoável o escurecimento

A Importância do Bóson de Higgs

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Encontrar uma nova partícula resolve um problema e começa outro Quando físicos do Grande Colisor de Hádrons, no CERN, anunciaram a descoberta de uma nova partícula, em 4 de julho, não a chamaram de “o bóson de Higgs”. Isso não foi apenas a típica cautela científica: também significou que o anúncio vem em um momento significativo. Estamos no fim de décadas de uma odisseia teórica, experimental e tecnológica, e também no início de uma nova era na física. A busca por essa partícula surgiu a partir de uma única frase no artigo de 1964 do físico Peter Higgs, da University of Edinburgh, na Escócia. Na época, o que atualmente chamamos de Modelo Padrão da física de partículas, que descreve todas as partículas elementares conhecidas, só estava começando a esfriar. O Modelo Padrão faz centenas de previsões testáveis e, nas décadas seguintes à sua origem, provou-se sempre correto. O bóson de Higgs era a última peça do quebra-cabeça, unindo todas as partículas conhecidas da matéria (

Estudo de nebulosas mostra como o Sol vai morrer

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O registro do Chandra (em rosa, no centro da nebulosa) é combinado a uma observação de um telescópio óptico.Foto: Nasa/Divulgação Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Rochester, em Nova York, divulgaram uma série de imagens de nebulosas planetárias feitas pelo telescópio Chandra. Os registros fazem parte de um estudo desse tipo de objeto - que pode representar o futuro do Sistema Solar. O equipamento é administrado pela Nasa e pelo Observatório Smithsonian, da Universidade de Harvard. O estudo foi publicado no The Astronomical Journal. Os cientistas acreditam que o Sol - daqui a bilhões de anos - vai esgotar o hidrogênio de seu núcleo e, por causa disso, vai inchar e se tornar em uma estrela vermelha. As camadas mais externas da estrela começarão a emitir material até que no final sobrará apenas o núcleo - uma anã branca. O forte vento solar vai empurrar esse material e formará uma nebulosa planetária. Para entender melhor esse processo, os pesquisadores registrara

Planeta 'vizinho' é provavelmente feito de grafite e diamante, diz estudo

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'Superterra' 55 Cancri fica na constelação de Câncer, a 41 anos-luz de nós. Telescópio espacial Spitzer já havia detectado que corpo celeste emite luz. Ilustração do interior do planeta 55 Cancri revela superfície de grafite e uma grossa camada de diamante logo abaixo; mais no interior, há formação de silício e ferro fundido  (Foto: Haven Giguere/Yale University/Reuters)   Uma nova pesquisa liderada por cientistas da Universidade de Yale sugerem que um planeta rochoso com um tamanho equivalente ao dobro do planeta Terra e que está orbitando uma estrela próxima é um planeta de diamante.  Essa é a primeira vez que nós temos uma pista de um mundo rochoso com uma composição química fundamentalmente diferente da Terra”, disse o pesquisador líder Nikku Madhusudhan, um pesquisador de pós-doutorado em física e astronomia da Universidade de Yale. “A superfície desse planeta, muito provavelmente é coberta de grafite e diamante, em vez de água e granito. O artigo que relata a de

Astrônomos da UFRGS descobrem novo satélite na Via Láctea

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Segundo pesquisadores, descoberta é inédita entre astrônomos brasileiros. Objeto está ligado ao processo de formação da nossa galáxia Aglomerado estelar Balbinot 1 é composto pela concentração de estrelas bem tênues, vistas ao centro da imagem (Foto: Divulgação/Canada France Hawaii Telescope/UFRGS) Pesquisadores do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Laboratório Interinstitucional de e-Astronomia (LIneA) fizeram uma descoberta rara. Eles encontraram um novo satélite na Via Láctea. Trata-se de um aglomerado de estrelas situado no halo da galáxia, a uma distância de 108 mil anos-luz do Sistema Solar. Segundo os astrônomos, é o primeiro satélite nos confins do halo estelar cuja descoberta teve como protagonistas astrônomos brasileiros. "É uma descoberta bem rara, identifica um objeto que está se dissolvendo. Nossa galáxia é composta da dissolução de corpos como esse. Descobrimos um resquício de um dos objetos que ajudou a fo

Via Láctea: Um buraco negro no meio de tudo

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Um mapa detalhado do centro da nossa galáxia, a Via Láctea, sugere que lá se esconde um gigantesco buraco negro, o astro mais denso que pode existir no Universo. Não há certeza, mas as evidências recentes indicam que ele existe mesmo . Imagem divulgada pela Nasa do buraco negro supermassivo Sagitário A, que fica no centro da Via Láctea Situado na periferia da Via Láctea , o Sol é uma estrela relativamente solitária. Num raio de 4 anos-luz não há nenhuma outra estrela além dele. Em comparação, a região central da galáxia parece um vespeiro, um lugar apertado e violento, repleto de matéria e energia. Lá, num espaço equivalente ao que cerca o Sol (quase 40 trilhões de quilômetros), existe não uma, mas pelo menos 1 milhão de estrelas. Foi por isso, em parte, que há pouco mais de vinte anos a comunidade astronômica aceitou bem a sugestão inusitada de dois cientistas ingleses, Donald Lynden-Bell e Martin Rees. Em 1971, observando o brilho que vem do coração da galáxia, eles propus

Auroras sobre o Planeta Terra

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Crédito da imagem: NASA, NOAA, GSFC, Suomi NPP, Earth Observatory,processando por Jesse Allen e Robert Simmon A América do Norte a noite é fácil de ser reconhecida nessa imagem feita da órbita do nosso planeta pelo satélite Suomi-NPP no dia 8 de Outubro de 2012. As espetaculares ondas de luz visível que aparecem rolando sobre as províncias canadenses de Quebec e Ontário na metade superior da imagem, são as luzes do norte, ou auroras boreais. Circulando os polos da Terra e se estendendo até latitudes mais baixas, as impressionantes auroras registradas durante esses últimos dias se devem a fortes tempestades geomagnéticas. Essas tempestades, por sua vez, foram geradas por uma ejeção de massa coronal ocorrida entre 4 e 5 de Outubro de 2012, e que impactou a magnetosfera da Terra, três dias depois. As cortinas de luz brilham a aproximadamente 100 quilômetros acima da superfície e são formadas por partículas carregadas e aceleradas na magnetosfera de modo a excitar os átomos de oxigê

Surpreendente estrutura espiral descoberta pelo ALMA

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Imagem foi captada por equipamento do Observatório Europeu do Sul. Estrela R Sculptoris libera gases que ajudam na criação de corpos estelares. Registro das antenas do Alma mostram uma espiral ao redor da gigante vermelha R Sculptoris. Essa estrutura nunca havia sido registrada. Ao redor dela, é possível ver uma concha (que aparece na imagem como um anel) de poeira é gás.Foto: Alma (ESO/NAOJ/NRAO)/Divulgação Os astrónomos descobriram uma estrutura em espiral totalmente inesperada na matéria que circunda a estrela velha R Sculptoris, com a ajuda do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA). Esta é a primeira vez que uma tal estrutura, juntamente com uma concha esférica exterior, é encontrada em torno de uma estrela gigante vermelha. É também a primeira vez que os astrónomos conseguem obter informação completa a três dimensões de uma tal espiral. A estranha forma foi provavelmente criada por uma estrela companheira escondida, que orbita a gigante vermelha. Este traba

O que é o Voorwerp de Henny?

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Créditos e direitos autorais : Galaxy Zoo Project, ING Hanny’s Voorwerp , o termo em holandês para o Objeto de Hanny, é enorme, tem aproximadamente o tamanho da nossa Via Láctea. Esse objeto brilha fortemente com uma luz esverdeada produzida pelos átomos de oxigênio ionizado e está localizado abaixo da galáxia espiral IC 2497 nessa imagem feita pelo Telescópio Espacial Hubble. Ambos os objetos localizam-se a uma distância de 650 milhões de anos-luz na apagada constelação de Leo Minor. De fato, a enorme nuvem verde é agora suspeita de ser parte de uma cauda de maré de material iluminado por um quasar que habita o centro da galáxia IC 2497. Energizado por um buraco negro massivo, o quasar se desligou de maneira repentina, deixando somente a galáxia e o voorwerp visível para telescópios que captam os comprimentos de onda ópticos. A imagem detalhada do Hubble também resolve uma região de formação de estrelas no voorwerp, observado em amarelo ao e próximo da IC 2497. Essa região foi

Galáxias

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A descoberta de galáxias com baixa luminosidade e grande quantidade de matéria escura indica que nós, da Via Láctea, somos minoria no Universo Via Láctea A Via Láctea , nosso endereço galáctico, é uma parte infimamente pequena do que o homem já desvendou no Universo . Descobrimos que somos ainda menores em 1999, quando astrônomos americanos e australianos comprovaram a existência de galáxias “fantasmas”. Elas são quase invisíveis, mesmo para os mais poderosos telescópios, porque produzem pouquíssima luz e possuem grande quantidade de matéria escura. Os astrônomos John Kormendy, da Universidade do Havaí, e Kenneth Freeman, do observatório australiano de Mount Stromlo, examinaram cerca de 40 galáxias com luminosidade bem inferior à das galáxias já catalogadas. Eles acreditam que esses conjuntos de estrelas sejam mais pesados e existam em maior número do que as galáxias luminosas, como a nossa Via Láctea. Conclusão: nós somos minoria no Universo, mas ainda não sabemos para o qu

Objeto brilhante no solo de Marte desperta curiosidade de robô da Nasa

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Objeto pode ser pedaço do próprio robô; Curiosity pousou no planeta no dia 6 de agosto Perto da beira inferior os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante.Nasa/Divulgação   Um pequeno objeto brilhante, visível em uma das fotografias enviadas à Terra desde Marte pelo robô Curiosity, despertou a curiosidade dos cientistas, informou nesta terça-feira, 9, a Nasa. No dia marciano 61 de sua missão, Curiosity, que pousou sobre Marte em 6 de agosto, levantou uma porção de areia e pó em sua bandeja de 4,5 x 7cm e a expôs perante seus câmeras. Em algumas das imagens, perto da beira inferior das fotografias transmitidas desde Marte, os cientistas distinguiram um pequeno objeto brilhante que poderia ser um pedaço do próprio robô. No dia marciano 62, que foi concluído às 04h23 (horário de Brasília) de terça-feira, os técnicos do Laboratório de Propulsão em Pasadena, Califórnia, que dirigem a missão de dois anos, suspenderam o uso do braço do robô e se dedicaram a obter mai

Telescópio ganha robô de 24 braços para registrar galáxias

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Equipamento tem 24 braços robóticos que funcionam a -200°C. Foto: STFC/Divulgação O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) recebeu no Chile um novo instrumento criado em Edimburgo por pesquisadores do Reino Unido e Alemanha. O Espectrômetro de Multi-Objeto em Banda K (KMOS) será capaz de registrar diversas galáxias simultaneamente. Até agora, os espectrômetros tinham de identificar cada galáxia individualmente para obter informações, um processo que levava anos. O "Banda K" no nome se refere a uma área específica do espectro eletromagnético. Segundo o Conselho de Ciência e Tecnologia do Reino Unido, o equipamento utiliza 24 braços robóticos criogênicos (que operam a -200°C), com espelhos de ouro nas extremidades, que podem se mover para apontar com precisão para a luz vinda de galáxias distantes. Isso permite que o espectrômetro registre em dois meses a mesma quantidade de informações que outro equipamento levaria anos. "O KMOS representa