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O início e o fim dos raios cósmicos

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Novos estudos ampliam o conhecimento sobre possíveis origens dessas partículas subatômicas, que são aceleradas até atingir uma velocidade muito próxima à da luz, atravessam o espaço intergaláctico e, ao chegar à Terra, se desfazem ao colidir com outras partículas A formação e o comportamento dos raios cósmicos – partículas que chegam à Terra à velocidade muito próxima à da luz e colidem com as moléculas de nitrogênio e oxigênio da atmosfera terrestre, resultando em trilhões de novas partículas – estão sendo detalhados em dois estudos recentes. Um dos trabalhos, de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e dos Estados Unidos, indicou que os raios cósmicos poderiam se formar em consequência do encontro e da aniquilação de campos magnéticos de polaridades opostas em atmosferas de estrelas e de objetos cósmicos compactos como buracos negros de massas estelares ou núcleos ativos de galáxias. Para os pesquisadores responsáveis pelo estudo, esse mecanismo oferece uma alternati

Nebulosa Planetária PK 164 +31.1

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Crédito da imagem e direitos autorais: Descubre Foundation, CAHA , OAUV , DSA, Vicent Peris ( OAUV ), Jack Harvey ( SSRO ), PixInsight A imagem acima mostra o que o nosso Sol se tornará? Bem possivelmente sim. A bolha de gás em expansão mostrada acima é a nebulosa planetária conhecida como PK 164 +31.1, ou seja, a parte remanescente da atmosfera de uma estrela parecida com o Sol que expeliu essas camadas externas enquanto depletava o seu combustível interno de hidrogênio responsável pela fusão que a sustenta. Visível perto do centro da nebulosa está o que lembra o núcleo propriamente dito da estrela, uma estrela quente e azul conhecida como anã branca. Essa nebulosa planetária particularmente fotogênica mostra intrigantes conchas de gás provavelmente expelidas em diferentes épocas enquanto a estrela caminhava para o fim de sua vida, e cuja a estrutura ainda não é muito bem entendida. Essa imagem profunda da PK 164 +31.1, foi feita pelo Observatório de Calar alto na Esp

VdB 152: Um Fantasma em Cefeu

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Créditos e direitos autorais : Stephen Leshin    Descrita como uma "cortina de poeira" ou uma "aparição fantasmagórica ", a misteriosa nebulosa de reflexão VdB 152 é realmente muito tênue. Este fantasma cósmico está a cerca de 1.400 anos-luz de distância, bem longe de sua vizinhança nesta noite de Halloween (Dia das Bruxas) . Também catalogada como Ced 201, ela localiza-se junto à região setentrional da Via Láctea , na constelação real de Cefeu . Próximo ao extremo de uma grande nuvem molecular, bolsões de poeira interestelar na região bloqueiam a luz de estrelas no segundo plano ou espalham luz da estrela brilhante incrustada fazendo com que partes da nebulosa  tenham uma típica cor azul. Luzes ultravioletas desta estrela também parecem causar uma opaca luminescência avermelhada na poeira nebular. Apesar de ser fato que estrelas formam nuvens moleculares , esta estrela parece ter entrado nesta área de forma acidental, dado que sua velocidade através do

Estrelas antigas ou modernas?

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Esta imagem colorida do enxame globular NGC 6362 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, situado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile. Esta brilhante bola de estrelas antigas situa-se na constelação austral do Altar. Créditos:ESO Esta imagem colorida do enxame estelar globular NGC 6362 foi obtida com o instrumento Wide Field Imager montado no telescópio MPG/ESO de 2.2 metros, no Observatório de La Silla, no Chile. Esta nova imagem, juntamente com uma outra imagem nova da região central deste objeto, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA, dão-nos a melhor vista de sempre deste enxame pouco conhecido. Os enxames globulares são compostos por dezenas de milhares de estrelas muito antigas, mas também podem conter algumas estrelas que parecem bastante novas. Os enxames encontram-se entre os objetos mais antigos do Universo e o NGC 6362 não consegue esconder a sua idade. As muitas estrelas amareladas vivera

30 Mistérios da Astronomia (Parte 1)

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Os trinta fenômenos do universo que os especialistas não sabem explicar – ao menos não há um consenso para isso. Essa matéria será publicada em 3 partes começando hoje! 1- Como se originou o Universo? De um lado está a teoria amplamente aceita do Big Bang, o Big Bang, segundo a qual o universo era originalmente extremamente denso, pequeno, quente, em questão de décimos de segundo, radicalmente expandiu e esfriou, e ainda está se expandindo. Algo como um bolo de passas no forno que cresce separando passas (ou galáxias) um do outro. Mas alguns especialistas propõem um novo modelo segundo o qual a fonte não foi a Bang Big único, mas muitos. Uma cadeia contínua de universos que se seguem e repetem uns aos outros, mas não ser réplicas exatas do acima. Quanto à idade do universo, as observações recentes sugerem que é entre 13,5 e 14 bilhões de anos. 2- Qual é o futuro do universo? Na nova teoria dos universos que continuam, o universo não vai morrer, mas sim repetir-se. Ou talv

Bolha cósmica gerada por estrela lembra cabeça de cão ou lobo

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Objeto fica 5 mil anos-luz da Terra, na constelação do Cão Maior. Estudo da Agência Espacial Europeia reúne imagens ópticas e em raios X. Bolha captada pela ESA (Foto: ESA, J. Toala & M. Guerrero (IAA-CSIC), Y.-H. Chu & R. Gruendl (UIUC), S. Arthur (CRyA–UNAM), R. Smith (NOAO/CTIO), S. Snowden (NASA/GSFC) e G. Ramos-Larios (IAM))   Uma bolha cósmica gigante soprada por uma estrela a 5 mil anos-luz de distância da Terra, na constelação do Cão Maior, foi registrada pela Agência Espacial Europeia (ESA). O estudo, que reúne imagens ópticas e em raios X, foi publicado na revista "Astrophysical Journal". Os astrônomos acham que a bolha S 308 lembra a cabeça de um cão ou lobo, sendo uma orelha a parte superior esquerda, as estrelas mais brilhantes os olhos, e o focinho a região azul, mais à direita. A bolha tem 60 anos-luz de diâmetro e é provocada por um forte vento produzido pelo astro em rosa no centro da imagem abaixo, chamado Wolf-Rayet HD 50896. As partes em az

Brasileiro descobre "superestrela" rara

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Um astrônomo brasileiro conseguiu encontrar, no meio das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, um astro que é particularmente especial: uma grandalhona com pelo menos cem vezes a massa do nosso Sol. E mais: a estrela parece ter sido "expulsa" da região em que se formou, estando agora isolada a cerca de 25 mil anos-luz daqui. Astros tão maciços são difíceis de encontrar, pois são muito raros e têm vida relativamente curta. É como encontrar um grão de areia especial no meio de uma praia inteira", explica Alexandre Roman Lopes, autor da descoberta e pesquisador da Universidade de La Serena, no Chile. Ele é especialista em encontrar esses monstrengos espaciais. A estrela descoberta, batizada de WR42e, provavelmente tem elementos químicos essenciais à formação e desenvolvimento da vida como a conhecemos. E, na explosão que marca a morte das grandes estrelas, eles deverão se espalhar pelo espaço. Por isso, explica o astrônomo, a descoberta poderá ajudar no &qu

De onde vem a ordem no movimento aleatório das partículas do universo

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Um dos mistérios da ciência moderna é como estruturas altamente organizadas se formam em meios com partículas se movendo de forma aleatória. Exemplos de ordem emergindo do caos podem ser encontrados tanto em objetos astrofísicos que se estendem por milhões de anos-luz, quanto na origem da vida na Terra. Recentemente, um trabalho com jatos de plasmas fez a descoberta surpreendente de campos eletromagnéticos auto-organizados em fluxos opostos de plasma. Estes campos eletromagnéticos acabam por dar forma ao jato de plasma, criando as estruturas complexas no gás ionizado. Com esta informação, os cientistas têm uma nova ferramenta para explorar como a ordem emerge do caos no cosmos. A montagem do experimento pode ser vista abaixo: dois discos de CH4 são atingidos por raios laser, gerando fluxos opostos de plasma. Ao mesmo tempo, um fluxo de prótons é gerado nas placas de ouro (Au), criando as imagens das estruturas no plasma. Abaixo pode-se ver uma sequência de imagens de prótons m

O que tem dentro dos planetas?

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Raramente as pessoas pensam sobre isso, mas o fato é que vivemos apenas na superfície da Terra, um planeta muito grande composto de vários elementos. Muitos devem se lembrar das aulas de ciência dos primeiros anos escolares, em que aprendíamos que a Terra tem camadas, como a crosta, o manto e o núcleo. Então é isso que todos os planetas têm? O que há dentro dos planetas?  O nosso sistema solar, por exemplo, possui um diversificado leque de ingredientes. Planetas terrestres ou rochosos, gasosos, planetas anões, satélites, cometas… Todos formados por variados componentes e distribuídos numa extensa região de quase vinte bilhões de quilômetros. Os nossos planetas diferem entre em si em alguns quesitos, mas também possuem uma série de elementos em comum. Nesse artigo, vamos falar um pouco sobre os mundos terrestres, e sobre o que há dentro deles (pelo menos que temos conhecimento). Planetas terrestres Os planetas são corpos celestes cuja massa não é suficien

Galáxia monstruosa possui o maior núcleo já visto, grande demais até para ela

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Usando dados do telescópio Hubble , cientistas da NASA descobriram uma galáxia 10 vezes maior que a Via Láctea que possui o maior núcleo já visto (inclusive, três vezes maior do que o esperado para uma galáxia de tal tamanho). A galáxia elíptica A2261-BCG tem 1 milhão de anos-luz de largura e fica a 3 bilhões de anos-luz da Terra. Seu núcleo estranhamente inchado tem cerca de 10.000 anos-luz, o que é três vezes maior do que os centros de outras galáxias extremamente luminosas de mesmo tamanho. Os astrônomos especulam que esse núcleo inesperadamente enorme tenha sido resultado da fusão de dois buracos negros. Porém, esse grande núcleo é também estranhamente difuso: não tem um pico de luz concentrado em torno de um buraco negro central óbvio. Na verdade, os cientistas não conseguiram encontrar seu buraco negro, o que é muito intrigante, já que acredita-se que buracos negros supermassivos se escondem no centro da maioria, se não de todas, as galáxias. “A expectativa de enc

Astrónomos descobrem crime de proporções galácticas

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À medida que a Via Láctea nasce por cima do horizonte no ESO, as suas galáxias companheiras também ficam visíveis à esquerda.Crédito: ESO/Y. Beletsky De acordo com os astrónomos, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea é uma ladra estelar. Novas simulações sugerem que a Grande Nuvem de Magalhães (GNM) arrancou uma corrente de estrelas da sua vizinha, a Pequena Nuvem de Magalhães (PNM), quando as duas galáxias colidiram há 300 milhões de anos atrás. Os astrónomos descobriram este crime galáctico durante pesquisas na GNM por evidências de enormes objectos de halo compacto (MACHOs, ou "massive compact halo objects"). Os cientistas não compreendem totalmente a natureza destes objectos, e estavam investigando se poderiam ser um importante componente da matéria escura no Universo. Para a sua investigação, os astrónomos viraram-se para as microlentes gravitacionais, já que a matéria escura não pode ser vista directamente. Com esta técnica, os cientistas observam o

Bolha Colorida

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A composição colorida acima mostra uma imagem da RCW120 . Essa imagem revela como uma bolha em expansão de gás ionizado com aproximadamente 10 anos-luz de diâmetro está fazendo com que o material ao redor se entre em colapso formando densos aglomerados onde novas estrelas estão então sendo geradas. Os dados obtidos no comprimento de onda submilimétrico de 870 micra foram registrados com a câmera LABOCA montada no telescópio de 12 metros denominado de Atacama Pathfinder Experiment, ou APEX. Na imagem acima, a emissão submilimétrica é mostrada como as nuvens azuis ao redor de um brilho avermelhado de gás ionizado (mostrado nessa imagem com dados obtidos pelo projeto SuperCosmos H-alpha). A imagem acima também possui dados do projeto denominado Second Generation Digitized Sky Survey, onde a banda I é mostrada em azul e a banda R em vermelho. Fonte: http://www.wired.com

Grandes Missões da Nasa - Hubble

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A história da NASA não estaria completa sem uma menção ao Telescópio Espacial Hubble . Ele foi lançado inicialmente com um defeito de fabricação em uma de suas lentes. O erro de dois mícrons significava que os dados de imagem enviados pelo Hubble eram praticamente inúteis. Durante uma missão do ônibus espacial, enviada em dezembro de 1993 para consertar o telescópio Hubble, um pacote óptico especial foi instalado para corrigir os defeitos do espelho original. Basicamente, o Hubble abrigava um par de lentes acopladas a ele. Desde então, o Hubble se transformou em um dos mais valiosos instrumentos da história da astrofísica, enviando-nos algumas das mais surpreendentes imagens do cosmos jamais vistas. A galeria de imagens abaixo é apenas uma amostra de alguns dos fenômenos mais impressionantes captados pelo Hubble. Detalhe de uma coluna da Nebulosa da Águia O gás hidrogênio forma estas nuvens similares a dedos na Nebulosa da Águia. Novas estrelas estão se formando nesta nuvem, e

Encontros entre asteroides mexem com órbitas no Sistema Solar

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Asteroides massivos - Entre os mais de 500 mil asteroides do Sistema Solar já catalogados, há um seleto grupo de grandalhões, formado por aproximadamente 20 corpos. São os chamados asteroides massivos, que possuem massa - e tamanho - muito superior à dos demais. Quando um asteroide massivo se aproxima de um asteroide pequeno - um evento bastante raro -, ocorre uma perturbação na órbita do asteroide menor, denominada "difusão de órbitas". O evento provoca uma mudança dos seus elementos orbitais, como semieixo maior, excentricidade e inclinação. Uma equipe brasileira avaliou as alterações orbitais causada por encontros com os asteroides 2 Pallas, 10 Hygiea e 31 Euphrosyne - respectivamente, o terceiro, o quarto e o vigésimo segundo asteroides mais massivos que se conhece. O trabalho foi feito por pesquisadores do Departamento de Matemática da Faculdade de Engenharia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Guaratinguetá, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (I

Novo estudo traz exoplanetas duvidoso de "Volta dos Mortos"

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Esta imagem no visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble mostra a vizinhança da estrela Fomalhaut, incluíndo a localização do seu anel de poeira e planeta em questão, Fomalhaut b. Uma máscara coronográfica ajudou a diminuir o brilho da estrela. Esta imagem combina duas observações de 2006 obtidas com máscaras de diferentes tamanhos (1,8 e 3 arcosegundos).Crédito: NASA/ESA/T. Currie, U. Toronto Um segundo olhar para os dados do Telescópio Espacial Hubble da NASA está a reanimar a alegação de que a estrela Fomalhaut hospeda um exoplaneta massivo. O estudo sugere que o planeta, com o nome de Fomalhaut b, é um objecto raro e possivelmente único que está completamente encoberto por poeira. Em Novembro de 2008, astrónomos do Hubble anunciaram a descoberta do exoplaneta, chamado Fomalhaut b, como o primeiro observado directamente no visível em torno de outra estrela. O objecto foi fotografado dentro de um vasto anel de detritos em torno mas afastado da estrela-mãe. A localizaçã

Mar Nectaris da Lua

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Imagem por Jocelyn Serot, França Ter metade de um mar para se observar na Lua é com certeza muito melhor do que não ter nenhum. Essa grande imagem mostrada acima apresenta a metade oeste do Mar Nectaris e pode a partir de agora se juntar às grandes imagens de mares da Lua como as que são feitas do Mar da Tranquilidade, da Serenidade e do Humorum. Nesse caso a metade do mar não exibe feições vuclânicas que não sejam a lava na superfície. O mar é todo pontuado por crateras secundárias formadas pelo material ejetado da Theophilus. Claro que a Theophilus propriamente dita é a estrela a oeste do Mar Nectaris. Sua aparência jovem, sem a presença de nenhuma cratera de tamanho significante formada nela, e com um pico central massivo, além de paredes repletas de terraços, e um assoalho plano e preenchido pelo material derretido por impacto são feições clássicas das grandes e complexas crateras. Os depósitos de material derretido por impacto observados nos flancos norte da cratera podem s

A Nebulosa da Medusa

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ken Crawford ( Rancho Del Sol Obs ). Filamentos entrelaçados e em forma de serpentina de gás brilhante sugere o nome popular para essa nebulosa, a Nebulosa da Medusa. Também conhecida como Abell 21, essa Medusa é uma antiga nebulosa planetária localizada a 1500 anos-luz de distância na direção da constelação Gemini. Como o ser mitológico que dá nome a essa nebulosa, ela está associada com uma transformação dramática. A fase de nebulosa planetária representa o estágio final na evolução de estrelas de pouca massa como o Sol, à medida que elas se transformam de gigantes vermelhas para anãs brancas e no processo de expelir suas camadas externas. A radiação ultravioleta proveniente da estrela quente abastece o brilho nebular. A estrela em transformação da Medusa está perto do centro da forma crescente com brilho geral. Nessa imagem telescópica profunda, filamentos mais apagados claramente se estendem abaixo e para a esquerda da região brilh

Estudo identifica sistema de pulsar com órbita mais rápida já observada

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Estrela de nêutrons orbita com estrela companheira a cada 93 minutos. Achado foi feito por equipe internacional, que analisou dados de 4 anos. O calor emitido pelo pulsar (esq.) aquece e evapora a estrela companheira. A estrela de nêutrons é cercada por um forte campo magnético, em azul (Foto: Nasa/ESA/AEI/Milde Marketing Science Communication) Um pulsar que viaja pelo espaço com uma estrela companheira, completando a órbita mais rápida já vista para esse tipo de sistema, foi detectado por uma equipe de astrônomos, que publicou estudo na revista “Science” desta quinta-feira (25). Um pulsar é uma estrela de nêutrons, um objeto compacto e muito denso, muitas vezes com grande rotação, formado durante a explosão de uma estrela. O pulsar deste estudo, que gira 390 vezes por segundo em torno de seu próprio eixo, se localiza na constelação do Centauro e tem uma estrela companheira que gira ao seu redor. A dupla faz uma órbita em torno de seu centro de massa comum em apenas 93 minuto

Sobreviver ao fim do universo

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Com conhecimento preciso das leis da física e quantidades descomunais de energia, talvez seja viável escapar do Juízo Final O Universo está se expandindo em ritmo muito acelerado neste exato momento. Ainda não se pode dizer com certeza onde isso vai parar, mas o destino mais provável do Cosmos não é nada agradável. Trata-se do chamado big freeze, o "grande congelamento" no qual a matéria e a energia das galáxias ficarão tão diluídas que o Universo, por assim dizer, começará a morrer de velho. Em alguns trilhões de anos, diz o físico Michio Kaku, da Universidade da Cidade de Nova York, "o Universo estará cada vez mais escuro, frio e solitário. As temperaturas vão despencar, as estrelas esgotarão seu combustível nuclear, as galáxias não mais iluminarão os céus". Parece o fim, certo? Dá até para imaginar uma fuga do sistema solar quando o nosso Sol bater as botas, mas escapar do big freeze é pedir demais. Não para Kaku, no entanto. O físico e futurólogo de orige