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Big Bang – Pode uma explosão originar o Universo?

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Conforme a teoria do Big Bang, a possível “explosão” deu origem ao universo   Foi o monsenhor Georges Lemaître o primeiro homem a levar a sério a idéia de que o Universo tivesse um começo, do ponto de vista científico. Partindo da então recente Teoria da Relatividade Geral de Einstein, ele criou, em 1927, a hipótese de um “átomo primordial”, que teria explodido em tempos imemoriais para dar origem a tudo que existe. Einstein odiava a idéia, mesmo sendo uma decorrência quase instantânea da teoria. Ao ser contatado pelo belga, criticou o quanto pôde. Uma alfinetada do famoso cientista alemão equivalia a uma sentença de morte para uma proposta científica. Ninguém deu muita bola para o pobre Lemaître. Mas sua vingança viria mais cedo do que Einstein ou qualquer outro cientista concorrente poderia imaginar.   Em 1929, um astrônomo americano chamado Edwin Hubble fez uma descoberta intrigante: as galáxias pareciam estar todas se afastando umas das outras. E, quanto mais distantes

Descobertas galáxias sem estrelas nos limites do universo como teoricamente previsto

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Galáxias escuras são galáxias que praticamente não têm estrelas (por isto são chamadas de escuras). Pela teoria, antes de se formarem as primeiras estrelas, enormes massas de gás deveriam se reunir em gigantescas nuvens, formando assim as primeiras galáxias. Encontrar estas galáxias, previstas teoricamente, até hoje tem se mostrado um desafio e tanto. Para buscá-las, Sebastiano Cantalupo, astrônomo da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), e sua equipe resolveram se aproveitar de uma das mais brilhantes fontes de luz no cosmo, um quasar conhecido como HE0109-3518. Localizado a 11 bilhões de anos-luz de distância, HE0109-3518 brilha com a intensidade de cem trilhões de sóis e ilumina sua vizinhança galáctica em um raio de dez milhões de anos-luz. Utilizando o VLT – Very Large Telescope (“Telescópio Bem Grande”), no Chile, os astrônomos fizeram imagens de longa exposição da área em torno do quasar, e detectaram uma dúzia de objetos que podem ser as galáxias escuras. Na fi

O novo planeta e o belo céu do verão

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Há  pouco tempo  os astrônomos do observatório de La Silla, no Chile, anunciaram a descoberta de um planeta na órbita da estrela Alfa da constelação do Centauro. A mais próxima da Terra. Infelizmente o planeta fica perto demais de seu Sol, Alfa Centaurib, e a temperatura em sua superfície é de dois mil graus. Esta semana a mesma equipe descobriu outro planeta semelhante a Terra, mas fica a 42 anos-luz, dez vezes mais distante do que AlfaCentauri Bb. O novo mundo, batizado de HD40307, fica a 90 milhões de quilômetros de seu sol e poderia ter água líquida e condições de vida. O estudo desses mundos extra-solares vai melhorar com a nova geração de telescópios espaciais, como o James Webb, da Nasa. Sucessor do Hubble, o James Webb poderá analisar a luz desses planetas e confirmar se eles possuem atmosferas respiráveis e água líquida. Enquanto isso, aqui na Terra, o verão se aproxima e as constelações características desta época começam a ficar visíveis no nosso céu. Saem o Escorpiã

A Nebulosa do Mago

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A Nebulosa do Mago (Sharpless 142 ou SH2-142) é uma nebulosa difusa ao redor do aglomerado aberto de estrelas em desenvolvimento NGC 7380 . Ele se espalha por aproximadamente 140 x 75 anos-luz e localiza-se dentro da Via Láctea a uma distância estimada de 7200 anos-luz na direção da constelação de Cepheus. Ele está se movendo em nossa direção a uma velocidade de 34.13 quil6ometros por segundo. O nome Sharpless vem de um catálogo de 312 nebulosas de emissão (regiões H II). A primeira edição foi publicada por Stewart Sharpless em 1953 com 142 objetos (Sh1) e a segunda e final versão foi publicada em 1959 com 312 objetos (Sh2). Esse tipo de nebulosa é o local de nascimento de estrelas. Elas são formadas quando nuvens de gás moleculares bem difusas colapsam devido a sua própria gravidade, muitas vezes devido à influência de uma explosão de supernova que ocorreu próximo. A nuvem colapsa e os fragmentos, algumas vezes formam centenas de novas estrelas. As estrelas recém-formadas io

Ejeção de Massa Coronal Segue Rumo a Terra

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No dia 21 de Novembro de 2012, às 14:24, hora de Brasília, o Sol expeliu diretamente para a Terra uma ejeção de massa coronal, ou CME. Modelos de pesquisa experimental da NASA, baseados em observações feitas com o Solar Terrestrial Relations Observatory (STEREO) e com a missão das agências NASA/ESA Solar and Heliospheric Observatory, mostram que a CME de 21 de Novembro de 2012, deixou o Sol a uma velocidade de 500 milhas por hora, o que é considerada uma velocidade baixa para as CMEs. Não podendo confundir com uma flare solar, uma CME é um fenômeno solar que pode enviar partículas do Sol ao espaço e que podem chegar na Terra entre um e três dias depois. Quando são direcionadas para a Terra, as CMEs podem causar fenômenos do clima espacial chamados de tempestades geomagnéticas, que ocorrem quando as CMEs se conectam com sucesso com o envelope externo magnético da Terra, a magnetosfera, por um período de tempo relativamente extenso. No passado, CMEs dessa velocidade normalment

Veja o resultado de uma gigantesca explosão estelar

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A uma distância que a luz demora 10 mil anos para percorrer, uma estrela massiva “morreu” de modo espetacular, e os resultados desse evento foram registrados recentemente (o que vemos é um “retrato do passado”, já que a luz demora para chegar de lá até nós) por dois telescópios da Agência Espacial Europeia. A supernova W44 estava localizada na constelação Aquila e, em seu lugar, está uma estrela de nêutrons (ou pulsar), denominada PSR B1853+-1 (na imagem abaixo, um ponto azul brilhante). Nos arredores, há nuvens de gás com milhões de graus Celsius, onde novas estrelas estão em formação. Os restos da W44 estão entre os melhores exemplos de interação desse tipo de material com as nuvens que deram origem à estrela. Para obter um retrato detalhado, foi usado um telescópio infravermelho (o Observatório Espacial Herschel, o maior do tipo já lançado no espaço) e um capaz de captar raios-X (o XMM-Newton). Em seguida, as imagens foram unidas. De acordo com pesquisadores da Agência Espa

Matéria escura e o destino do universo

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De acordo com essa linha do tempo, a expansão do universo está acelerando.NASA/Equipe de ciência da WMAP Quando os astrônomos Margaret Geller e Emilio E. Falco delinearam as posições das galáxias e dos aglomerados galácticos no universo, ficou claro que esses objetos não foram distribuídos aleatoriamente. Ao contrário, foram agrupados em longos filamentos (paredes) intercalados com espaços vazios (lacunas), dando, assim, ao universo uma estrutura semelhante à teia de aranha . Como essa estrutura se formou? O que a mantém unida? A teoria do Big Bang sobre a formação do universo afirma que o universo primitivo passou por uma enorme expansão e que ainda hoje está se expandindo. A única explicação para esse tipo de estrutura é que a gravidade está fazendo algumas dessas galáxias se agruparem em paredes ou filamentos. Para a gravidade unir essas galáxias, deve haver uma quantidade bem grande de massa deixada pelo Big Bang, particularmente massa invisível (ou seja, a matéria esc

Planeta anão Makemake não tem atmosfera

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Mundo gélido distante revela pela primeira vez os seus segredos Esta impressão artística mostra a superfície do distante planeta anão Makemake.Créditos: ESO/L. Calçada/Nick Risinger (skysurvey.org) Os astrónomos utilizaram três telescópios nos observatórios do ESO, no Chile, para observar o planeta anão Makemake, no momento em que este passou em frente a uma estrela distante, bloqueando assim a radiação emitida pela estrela. As novas observações permitiram verificar pela primeira vez se o planeta se encontra rodeado por uma atmosfera. Este mundo frígido tem uma órbita que o leva ao Sistema Solar exterior e pensava-se que teria uma atmosfera como a de Plutão. No entanto, verificou-se agora que tal não é o caso. Os cientistas mediram também pela primeira vez a densidade de Makemake. Os novos resultados serão publicados na revista Nature a 22 de novembro de 2012. O planeta anão Makemake tem cerca de dois terços do tamanho de Plutão e viaja à volta do Sol numa órbita distante,

Como funciona a matéria escura

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O telescópio espacial Hubble conseguiu captar essa visão "mais profunda" do universo.NASA/Robert Williams e a equipe do campo profundo de Hubble Ao olhar para cima, à noite, você consegue ver inúmeras estrelas espalhadas pelo céu. Quando os astrônomos conseguem um alcance mais profundo do universo com telescópios poderosos, eles vêem muitas galáxias, organizadas em grandes aglomerados e outras estruturas. Isso pode levar você a acreditar que o universo é formado principalmente de galáxias, estrelas, gases e poeira - coisas que você consegue enxergar. Entretanto, a maioria dos astrônomos acredita que a matéria visível forma apenas uma pequena fração da massa do universo. A maior parte dele é feita de matéria que não conseguimos ver - chamada matéria escura. O que exatamente é a matéria escura? Como podemos detectá-la? Que importância ela tem no universo como um todo?   O que é matéria escura? A matéria escura não pode ser vista por astrônomos com telescópios. El

Phobos, a lua condenada de Marte

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Marte é um planeta muito popular. Ele faz as manchetes tantas vezes, que nós até nos esquecemos de outros elementos interessantes, como sua lua Phobos, por exemplo. O planeta vermelho leva o nome do deus romano da guerra, e suas duas pequenas luas, Phobos e Deimos, têm nomes derivados do grego que significam “medo” e “pânico”, respectivamente. Um belo conjunto assustador. Segundo estudos, as luas marcianas podem ser na verdade asteroides capturados pela atração do planeta, originários do cinturão de asteroides que fica entre Marte e Júpiter, ou talvez originários de locais ainda mais distantes do sistema solar. Observações anteriores de Phobos em comprimentos de onda visível e em infravermelho sugeriram a possível presença de condritos carbonados. Os cientistas pensam que esse material rico em carbono, rochoso, que sobrou da formação do sistema solar, é o que origina os asteroides do chamado “cinturão principal” entre Marte e Júpiter. Porém, outras teorias também levantam a po

A irresistível influência magnética de um buraco negro

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O ambiente em torno de um buraco negro é uma verdadeira bagunça que os pesquisadores ainda não compreendem direito. Agora, graças a um novo estudo das Universidades Stanford e Princeton (ambas nos EUA), a “confusão” toda faz um pouco mais de sentido. Usando modelos tridimensionais baseados em simulações, os pesquisadores Jonathan McKinney, Alexander Tchekhovskoy e Roger Blandford mostraram como o acúmulo de forte campo magnético em buracos negros pode explicar os jatos de plasma que voam para fora de alguns deles. A simulação de computador mostra como o spin (“giro”) de um buraco negro pode alinhar com o material em forma de disco que o orbita, bem como com os jatos super-rápidos que voam para fora do mesmo. Buraco negro e campos magnéticos Os pesquisadores já tinham observado que buracos negros com discos finos tendiam a se alinhar (o disco se alinhava com o eixo de rotação do buraco negro), devido ao efeito Bardeen-Petterson (forças viscosas que causam o fluxo do disco a s

Nêmesis e a hipotética possibilidade do Segundo Sol

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Arte: Gráfico mostra a hipotética órbita de Nêmesis dentro do Sistema Solar. Créditos: Apolo11.com. A olho nu não se percebe, mas estima-se que uma em cada três estrelas da Via Láctea tenha uma companheira. Se o número estiver correto, nosso Sol faria parte de uma minoria de estrelas. No entanto, algumas teorias afirmam o contrário e uma pequena estrela-irmã também estaria orbitando nosso Sol. Em 1980, astrofísicos estadunidenses levantaram pela primeira vez a hipótese de que o Sol também teria uma companheira, o que tornaria o Sistema Solar um sistema duplo de estrelas, a exemplo de Alpha Centauro. Essa hipotética companheira foi batizada de Nêmesis. Segundo Sol Segundo a hipótese, Nêmesis seria uma estrela pequena e escura do tipo anã marrom, com uma orbita milhares de vezes mais distante que Plutão e que levaria pelo menos 26 milhões de anos para completar uma revolução ao redor do Sol. De acordo com alguns estudos, essa longa periodicidade faria a estrela atravessar

Velocidade de dobra é mais factível do que se imaginava

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Se a teoria estiver correta, o primeiro desafio a vencer é descobrir como produzir "energia negativa", necessária para contrair e expandir o tecido do espaço-tempo. [Imagem: NASA] Viagens interestelares Um evento chamado "Espaçonave Interestelar em 100 Anos" parece ser o lugar ideal para quem quer discutir ideias mirabolantes para o futuro da exploração espacial. Mas não exatamente o lugar onde procurar ideias para colocar em prática a curto prazo. É por isso que está causando furor uma apresentação feita pelo cientista Harold White, do Centro Espacial Johnson, da NASA, durante o evento. White propôs nada menos do que um experimento de laboratório, a ser realizado nos próximos meses, para demonstrar que as viagens espaciais acima da velocidade da luz são possibilidades com um nível de "concretude" muito além do imaginado até agora - ou, também se poderia dizer, são "menos impossíveis" do que se supunha. As viagens espaciais interestelare

Anel de Diamante e As Bandas de Sombras

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Crédito da imagem e direitos autorais: Stephen Mudge À medida que a fase total do eclipse solar da última semana vai chegando ao fim, a luz do Sol consegue passar pela borda da Lua criando a aparência de um anel de diamante brilhando no céu. E enquanto a maior parte dos observadores do eclipse não consideram as nuvens como um bom sinal para a observação do eclipse, uma visão como a mostrada acima, feita através de finas nuvens sobre o norte de Cairns em Queensland, na Austrália, também revelaram essas impressionantes bandas de sombras. Projetadas nas camadas de nuvem, as bandas são paralelas a luz emergente do Sol no anel do diamante. Causadas pela turbulência na atmosfera da Terra que refrata a luz do Sol, as estreitas bandas foram capturadas numa impressionante exposição de 1/1000 segundos. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/ap121121.html

Aglomerados de galáxias conectados por ponte de gás

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Aglomerados de galáxias conectados por ponte de gás.© ESA A Agência Espacial Europeia (ESA) confirmou que o telescópio espacial Planck descobriu pela primeira vez de forma conclusiva uma "ponte" de gás quente que liga um par de aglomerados de galáxias. Os astrônomos detectaram um filamento de gás que liga os dois aglomerados de galáxias Abell 399 e Abell 401, a mais de 10 milhões de anos-luz, a uma temperatura de 80 milhões de graus Celsius. O satélite Planck foi lançado em 2009 para analisar a luz fóssil que o Big Bang produziu há mais de 13 bilhões de anos. Seus resultados confirmam dados precedentes do satélite de observação de raios X XMM-Newton da ESA, que sugeriam a presença de gás quente, não só dentro dos aglomerados de galáxias, mas também entre eles. O sinal não era então suficiente para concluir que houve uma verdadeira detecção. Os resultados do Planck se baseiam na observação da marca característica deixada pelo gás quente na luz fóssil, um fenômeno co

Renascimento de uma nebulosa planetária

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© NASA/ESA (nebulosa planetária Abell 30) Essas imagens da nebulosa planetária Abell 30 mostra uma das mais claras imagens já obtida dessa fase especial da evolução desses objetos. A imagem no detalhe à direita é uma visão detalhada da A30 mostrando os dados de raios-X obtidos pelo Observatório de Raio-X Chandra da NASA em roxo e os dados do Telescópio Espacial Hubble mostrando a emissão óptica dos íons de oxigênio em laranja. Na esquerda está uma visão maior mostrando os dados ópticos e de raios-X obtidos pelo Observatório Nacional de Kitt Peak e pelo XMM-Newton da ESA, respectivamente. Nessa imagem os dados ópticos mostram a emissão do oxigênio, em laranja, do hidrogênio, em verde e azul e dos raios-X em roxo. Uma nebulosa planetária, assim chamada por se parecer com um planeta quando observada por um telescópio pequeno, é formada no estágio final de evolução de uma estrela parecida com o Sol. Após ter produzido energia de forma constante por alguns bilhões de anos a

Robô vai procurar água na Lua

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O grande sonho dos exploradores é que a água lunar seja encontrada na forma de gelo no fundo das crateras nos pólos da Lua.[Imagem: Astrobotic Technology] Robô lunar Está pronto o primeiro protótipo de um robô que pretende tirar a prova definitiva sobre a existência de água na Lua. O robô Polaris está sendo construído por engenheiros da Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, por meio da Astrobotics Technology, uma empresa criada pela universidade. A NASA já possui um contrato com a SpaceX, fabricante das naves Dragon, para lançamento de um robô lunar em 2015. Falta decidir qual será o robô, mas o Polaris é o candidato mais provável. Se conseguir o intento de ir ao espaço a bordo do foguete Falcon 9, a Astrobotics Technology pretende também levar o Google Lunar X Prize, que pagará US$20 milhões de dólares à primeira equipe que colocar um robô na Lua e fazê-lo mover-se por pelo menos 500 metros. A Agência Espacial Europeia (ESA) possui um projeto similar, que deverá vo

Revelada a história do Universo próximo

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Uma equipe internacional, que inclui dois astrónomos do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), observou 100 galáxias próximas com uma resolução nunca antes alcançada. (Esquerda) Foto de uma galáxia elítica, que tem sobreposta (a verde) os contornos de uma estrutura espiral. (Direita) Mapa do movimento do gás nesta galáxia. A equipe do projeto CALIFA (Calar Alto Legacy Integral Field spectroscopy Area survey), que inclui dois astrónomos do CAUP, acabou de disponibilizar os dados da observação dos espectros de 100 galáxias próximas, de diferentes massas e morfologias. Estes dados, obtidos através de IFS (Integral Field Spectroscopy, ou espectroscopia de campo integral), têm uma resolução espacial sem precedentes, permitindo traçar a história da formação estelar nas diferentes zonas das galáxias. Para o astrónomo do CAUP e membro da equipa, Polychronis Papaderos, “O CALIFA é uma colaboração internacional de alto impacto, que irá revolucionar a nossa compreensão

Supernova no fim de seu ciclo

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A Agência Espacial Norte-Americana (ESA, na sigla em inglês ) identificou uma supernova que está no fim da vida. Localizada na constelação da Águia, a cerca de 10 mil anos-luz de distância, a W44 já sofreu uma grave explosão de estrelas e eliminou todas as suas camadas. Nos restos do seu disco galáctico (emissões roxas), sobra apenas um pulsar, estrela de nêutrons superdensa e mais massiva que o Sol (ponto luminoso azul), com cerca de 20 mil anos. Fonte: Uol

NASA vai construir Estação Espacial Lunar

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Nave Orion no ponto EML-2. A estação lunar deverá usar laboratórios similares aos da Estação Espacial Internacional e poderá ser usada para controlar robôs na superfície da Lua.[Imagem: Lockheed Martin] Estação Espacial Lunar Com a eleição de Barack Obama para um segundo mandato, aumentaram os rumores de que a NASA construirá uma Estação Espacial Lunar. O posto espacial deverá ficar a 60.000 quilômetros além da Lua, com vista para o lado do satélite que não é visto da Terra - literalmente, onde nenhum humano jamais foi antes. A estação deverá ficar em um ponto conhecido como Ponto de Lagrange Terra-Lua 2, ou EML-2. Este é um dos pontos onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram, permitindo que uma estação espacial "flutue" sobre a Lua sem gastar combustível. Esse espaçoporto poderá ser importante em missões tripuladas de exploração de um asteroide ou de Marte - ambas listadas por Obama em suas prioridades para a NASA. Exploração da Lua A construção da E