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9 incríveis exoplanetas descobertos pelo telescópio espacial Kepler

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O telescópio espacial Kepler foi criado para examinar estrelas parecidas com o sol, e buscar planetas que estejam dentro da “zona cachinhos dourados”, ou “zona habitável” dessa estrela, que seria a região do espaço em que a radiação emitida por ela permite que o planeta seja frio o suficiente para que a água não seja apenas vapor, mas não tão frio que esteja congelada. Periodicamente, ele espia cerca de 156.000 estrelas nas constelações do Cisne e da Lira em busca de pequenas variações em sua luminosidade, o que indicaria um planeta passando em frente da estrela. Quase todos os planetas identificados pelo Kepler levam o seu nome e fazem parte do catálogo gerado pelo telescópio. Depois do nome, há um número referente à estrela que foi examinada, e uma letra com inicial minúscula: o planeta mais próximo da estrela recebe a letra “b”, o seguinte, a letra “c”, e assim por diante (a estrela seria o objeto “a”). Confira alguns dos planetas descobertos por Kepler: Kepler-10b Este é

Os Companheiros Gelados do APEX

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Créditos:ESO/B. Tafreshi (twanight.org) O telescópio Atacama Pathfinder Experiment (APEX) – capturado nesta bela imagem obtida pelo Embaixador Fotográfico do ESO Babak Tafreshi – é uma das ferramentas utilizadas pelo ESO para espreitar para lá do reino da luz visível. Situa-se no Planalto do Chajnantor a uma altitude de 5000 metros. Podemos observar grupos de penitentes brancos no primeiro plano da fotografia. Os penitentes são um interessante fenômeno natural, que se observa em regiões de elevada altitude, tipicamente a mais de 4000 metros acima do nível do mar. São finos picos de neve endurecida ou gelo, que apontam na direção do Sol, atingindo alturas que podem ir de alguns centímetros até vários metros. O APEX é um telescópio de 12 metros que observa radiação nos comprimentos de onda do milímetro e submilímetro. Os astrônomos que observam com o APEX podem ver fenômenos que seriam invisíveis a comprimentos de onda mais curtos. O telescópio permite-lhes estudar nuvens mole

Novo mapa mostra como era o universo 11 bilhões de anos atrás

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Estamos essencialmente medindo as sombras criadas por nuvens de gás em uma série de linhas, cada um com bilhões de anos-luz de comprimento”, disse Will Percival, um professor da Universidade de Portsmouth (Reino Unido). “O truque é combinar todos estes mapas unidimensionais. É como tentar reconhecer um objeto a partir de uma foto que foi pintada nos espinhos de um ouriço. Ele está se referindo ao mapa do universo, em sua forma de 11 bilhões de anos atrás. Logo após o Big Bang, o universo entrou em expansão; essa expansão, no entanto, começou a desacelerar por causa da gravidade até que, cerca de 3 bilhões de anos atrás, a energia escura começou uma nova aceleração da expansão. O mapa, resultado do trabalho de 63 cientistas de nove países, foi compilado usando uma nova técnica que estuda a luz intensa de 50.000 quasares distantes conforme ela atravessa nuvens de hidrogênio em seu caminho para a Terra. É como usar milhares de lanternas para iluminar um nevoeiro. Tecnicamente fal

Em quantos anos o Universo acabará?

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Felizmente, nós já conseguimos sobreviver a vários hipotéticos fins do mundo, inclusive a teoria do fim do mundo prevista pelo calendário maia (bom, melhor não falar isso tão cedo, afinal 2012 ainda não acabou. Pra ajudar, Nostradamus, famoso profeta francês popular por suas previsões certeiras, também disse que não passaríamos de 2012). Mas não adianta ter a falsa ideia de imortalidade, porque, como um dos grandes físicos e cosmólogos de todos os tempos já disse, o universo teve um começo (Big Bang), então também terá um fim. Só pra constar, esse cara é Stephen Hawking. E não só ele, mas muitos outros cientistas, apesar de não poderem dizer exatamente como o Universo vai terminar, acreditam que um Universo infinito é impossível, porque as leis da física não o permitem. Como será seu fim, então? Tirando da jogada teorias religiosas, filosóficas e outras (poderíamos, por exemplo, destruir toda a Terra com uma guerra nuclear), o que a ciência tem a dizer? De uns anos para cá, d

Vaga-lumes Galácticos

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Galáxias luminosas brilham como vaga-lumes na noite escura nessa imagem registrada pelo Telescópio Espacial Hubble das Agências Espaciais NASA e ESA. A galáxia central nessa imagem é uma gigantesca galáxia elíptica, designada por 4C 73.08. Uma galáxia proeminente espiral vista de cima brilha na parte inferior da imagem, enquanto que exemplos de galáxias vistas de lado também populam essa paisagem cósmica. Na luz óptica e na luz infravermelha próxima utilizada para montar essa imagem, a 4C 73.08 não aparece em toda a sua fúria. Mas quando vista em comprimentos de onda mais longos, a galáxia assume uma aparência bem diferente. As ondas de rádio, por exemplo, revelam plumas emanando de seu núcleo, onde um buraco negro supermassivo expele jatos gêmeos de material. A 4C 73.08 é classificada como uma rádio galáxia, como um resultado dessa característica atividade na parte de rádio do espectro eletromagnético. Os astrônomos precisam estudar objetos como a 4C 73.08 em múltiplos compri

Os Leonidas Sobre o Monument Valley

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Crédito da imagem e direitos autorais: Sean M. Sabatini O que está acontecendo no céu sobre o Monument Valley? Uma chuva de meteoros. Durante o último fim de semana a chuva de meteoros dos Leonidas atingiu seu pico. A imagem acima, na verdade uma composição de seis exposições de 30 segundos cada, foi feita em 2001, um ano considerado como o mais ativo para a chuva dos Leonidas. Naquele momento, a Terra estava se movendo através de uma região particularmente densa de detritos do tamanho de grãos de areia do cometa Tempel-Tuttle, de modo que a taxa de meteoros se aproximou de um visível a cada segundo. Os meteoros aparecem paralelos pois eles caem na Terra a partir de um ponto único, conhecido como radiante, nesse caso, um ponto no céu localizado na direção da constelação de Lion, o Leão. Embora, o pico previsto para a chuva de meteoros dos Leonidas já tenha passado, outro pico pode ser visível no começo do dia de amanhã (20 de Novembro de 2012). Para terminar, fica aqui um des

Impressionante Imagem Colorida Da Lua

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Existem imagens que não podem ser vistas num smartphone, nem em um tablet, e a imagem acima é um belo exemplo desse. Isso acontece pois a imagem acima tem uma resolução excelente além de cores muito bem definidas. Mesmo assim as cores foram realçadas como objetivo de mostrar interessantes variações. Embora os cientistas lunares tenham mapeados variações de cores através dos mares e amarradas a diferenças na química das rochas dos mares, pouco progresso disso tem sido feito com relação às terras altas. Mas o mosaico acima sugere que existam significados fisicamente diferentes também nas terras altas. Por exemplo, embora as terras altas são geralmente ausentes em tonalidades laranjas o material ejetado da Bacia Orientale além da Schickard é mais intenso do que na maioria dos outros lugares. Níveis similares de intensidade também ocorrem ao redor da cratera Pythagoras perto do polo norte. As terras altas ao Sul e a oeste da Tycho tem uma tonalidade azul definida, enquanto que a área a

Descoberta galáxia mais distante já observada

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A pequena galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar à Terra A galáxia MACS0647-JD é candidata a ser a mais distante já observada. Sua luz viajou 13,3 bilhões de anos até chegar aos telescópios espaciais Hubble e Spitzer, da NASA (NASA, ESA, M. Postman e D. Coe (STScI) e CLASH Team) Astrônomos descobriram a galáxia mais distante já identificada no Universo. Sua luz viajou 13,3 bilhões anos até chegar à Terra, segundo a Nasa, a agência espacial americana. Identificada como MACS0647-JD, a decana das galáxias nasceu 420 milhões de anos depois do Big Bang, a explosão que deu origem ao Universo, há 13,7 bilhões de anos. Esta descoberta só foi possível graças à combinação dos poderosos telescópios Spitzer e Hubble e ao fenômeno chamado de "lente gravitacional". Há quase um século, Einstein previu em sua teoria da relatividade que objetos de grande massa, como um conjunto de galáxias, teriam um

O caçador de galáxias

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Duas novidades surpreendentes: o Universo está se expandindo e a Via Láctea é apenas uma entre bilhões de galáxias. Nenhum astrônomo teve tanta influência na construção da idéia moderna do Cosmo quanto o americano Edwin Hubble (1889-1953). Ele mostrou, em 1923, que o Universo é muito mais vasto do que se imaginava e que a Via Láctea, a galáxia onde se situam a Terra e o Sistema Solar, é apenas uma entre muitas outras. Hubble continuou apontando o telescópio para as galáxias e, em 1929, percebeu algo que o deixou intrigado. A luz das estrelas mais distantes da Terra, quando vista através de um prisma, mostrava-se mais vermelha do que seria de se esperar. Isso significava que os astros estavam se afastando de nós (se estivessem se aproximando, a cor predominante seria o azul). Medindo as suas distâncias, Hubble descobriu que, quanto mais longe uma galáxia se encontra da Terra, maior é a velocidade do seu afastamento. O Universo, portanto, não é estático, como se pensava até e

Descoberta de gigante abertura em disco de estrela tipo-sol pode indicar múltiplos planetas

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O instrumento HiCIAO acoplado ao Telescópio Subaru capturou esta imagem infravermelha do disco protoplanetário em torno da estrelas PDS 70. Uma máscara de software bloqueou a luz na vizinhança imediata da estrela central. As cores na imagem indicam a luminosidade da radiação infravermelha; a área esbranquiçada tem uma radiação infravermelha mais forte do que as áreas azuladas. A área escura perto de PDS 70, fora da máscara, é a lacuna referida no texto.Crédito: NAOJ Uma equipe internacional de astrónomos, liderada por Jun Hashimoto (Observatório Astronómico do Japão) e Ruobing Dong (Universidade de Princeton, EUA) usou o instrumento HiCIAO (High Contrast Instrument for the Subaru Next Generation Adaptive Optics) acoplado ao Telescópio Subaru para observar e examinar PDS 70 (PDS é uma abreviação "Pico dos Dias Survey", um nome de catálogo baseado no grande estudo dos anos 90 decorrido no Observatório Pico dos Dias no Brazil. Cerca de cem objectos foram catalogados. O 7

Uma breve história do Universo

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Em sua teoria da relatividade geral, Albert Einstein chegou à conclusão de que o universo deveria estar em expansão, mas as evidências observacionais da época não indicavam isso. Desta maneira, meio que a contragosto, Einstein introduziu uma constante nessas equações, chamada de constante cosmológica, para que o universo permanecesse estático. Na década seguinte, de 1920, começaram a aparecer as primeiras evidências observacionais de que o universo não seria estático. Observações de galáxias feitas por Edwin Hubble mostraram que todas elas estavam em movimento, todas se afastando umas das outras, como se estivessem sobre um balão sendo inflado. Einstein revisou suas equações, retirou a tal constante e afirmou que ela teria sido a maior bobagem que ele já tinha feito. A partir de então, a interpretação dessas equações – bem complicadas, por sinal – nos levava a crer que o universo começou com uma singularidade, onde toda a matéria do universo estava concentrada e subitamente co

Nova Supernova Azul e Brilhante É Registrada na Galáxia NGC 1365

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Uma supernova bem brilhante apareceu na NGC 1365, a galáxia também é conhecida como a Grande Galáxia Espiral Barrada, e está agora visível para os observadores do hemisfério sul. A elegante galáxia localiza-se a aproximadamente 56 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Formax. A supernova, do tipo Ia, foi descoberta por Alain Klotz com o telescópio TAROT no Observatório de La Silla no Chile no dia 27 de Outubro de 2012. “A supernova é com certeza uma bela adição a já fotogênica galáxia”, disse Rolf Wahl Olsen que fez a bela imagem acima. “Eu me surpreendi como ela está azul, ela está realmente intensa”. A supernova 2012fr é a brilhante e intensa estrela azul observada diretamente abaixo do centro da galáxia. Olsen disse que em 10 de Novembro de 2012 a supernova apareceu perto de seu pico com uma magnitude R de 11.90. Para se ter uma ideia de quão brilhante é esse evento, nós podemos calcular a magnitude absoluta M da supernova usando a seguinte fórmula o

Kepler completa missão principal, começa a missão prolomgada

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A NASA atingiu dois marcos na busca de planetas como a Terra - a conclusão bem-sucedida da missão principal de 3 anos e meio do Telescópio Espacial Kepler e o início de uma missão prolongada que pode durar até quatro anos. Impressão de artista do Telescópio Espacial Kepler.Crédito: NASA Os cientistas têm usado os dados do Kepler para identificar mais de 2300 candidatos a planeta e para confirmar mais de 100 planetas - ensinando-nos que a nossa Galáxia está repleta de sistemas planetários, que os planetas são prolíficos e fornecendo pistas de que a Natureza faz pequenos planetas de forma eficiente. Até agora, foram encontrados centenas de candidatos a planeta tipo-Terra, bem como candidatos que orbitam na zona habitável, a região de um sistema planetário onde a água líquida pode existir à superfície de um planeta. Nenhum dos candidatos é exactamente como a Terra. Com a conclusão da missão principal, o Kepler recolheu dados suficientes para começar a encontrar verdadeiros análo

Clima do outro Planeta (Parte 2)

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Continuação do clima dos Planetas do Sistema Solar Como é de esperar, a atmosfera de Júpiter também é composta principalmente de hidrogênio. Ventos de mais de 500 quilômetros por hora provocam turbulências eternas sobre a superfície. Para formar uma idéia, um tufão devastador na Terra é o resultado de ventos de mais de 90 quilômetros por hora. A chamada Mancha Vermelha do planeta, que se avista ao telescópio, é um furacão de hidrogênio de 40 mil quilômetros de extensão que rodopia há pelo menos três centenas de anos. Demora seis dias terrestres—ou dois dias e cinco horas jupiterianos—para que as massas gasosas que fazem parte da atmosfera do planeta contornem o furacão. Da mesma forma que Júpiter , Saturno é de meteorologia instável— basicamente uma bola de gás em torno de um núcleo metálico. Ao estudar as nuvens que fazem parte de sua atmosfera, composta de hélio e hidrogênio, os cientistas descobriram ventos de até 1 400 quilômetros horários. Esses ventos, por sua vez, p

Janela para o Universo

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Não é fácil visualizar. Mas este é o retrato do Universo. Do início dos tempos – melhor, do tempo e do espaço – até a atualidade. Essa imagem é resultado do primeiro ano de operação do satélite Planck, da Agência Espacial Europeia, a ESA. Lançado em maio de 2009, ele se situa hoje a 1,5 milhão de quilômetros da Terra e abriga um telescópio com espelho de 1,5 metro de diâmetro. Durante o último ano o Planck mapeou o céu em todas as direções captando radiação na faixa das micro-ondas. A Via Láctea, nossa galáxia, aparece na faixa central e mais brilhante da imagem e dá uma ideia da aparência atual das regiões do Universo mais próximas de nós. O passado do Cosmo se revela à medida que os olhos se dirigem para as bordas superior e inferior. E quanto mais longe do centro, mais distante no tempo. As manchas vermelhas mostram como era o Universo num estágio muito inicial, muito antes da formação das estrelas e das galáxias. Até 2012 o Planck repetirá esse mapeamento outras três vezes. “N

Astrônomos conseguem medir a desaceleração da expansão do Universo

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Pesquisa foi capaz de medir, pela primeira vez, de modo preciso o quanto o Universo diminuiu a velocidade de sua expansão há 11 bilhões de anos O levantamento feito com o telescópio do Sloan, no Novo México, é um dos mais relevantes projetos em astronomia já realizados. Os dados do Sloan podem ajudar a compreender a composição da chamada energia escura, a responsável pela aceleração da expansão do Universo. (Fermilab Visual Media Services) Considerando apenas a força atrativa da gravidade, a expansão do Universo, que tem 14 bilhões de anos de idade, deveria estar numa gradual desaceleração. Alguns bilhões de anos depois do intenso impulso do Big Bang, o avanço da matéria cósmica originada da grande explosão até começou a perder velocidade. Os cientistas não entendem, no entanto, por que o Universo voltou a se expandir aceleradamente há cerca de cinco bilhões de anos, fenômeno desta vez influenciado por uma força desconhecida chamada energia escura. Tentar compreender q

Região australiana vê 1º eclipse total do Sol em 1,3 mil anos

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Turistas acompanharam o fenômeno raro.Foto: Reuters Milhares de pessoas reuniram-se na terça-feira na região de Queensland, Noroeste da Austrália, para assistir ao eclipse total do Sol. O raríssimo fenômeno, que durou pouco mais de dois minutos, ocorre quando a Lua se interpõe entre o Sol e a Terra, deixando uma zona do planeta às escuras. O eclipse também pôde ser visto parcialmente no Norte da Nova Zelândia, em ilhas do Pacífico e em partes centrais do Chile. O turismo se intensificou na região e várias pessoas se dirigiram para a cidade de Cairns, cidade turística onde se localiza a Grande Barreira de Corais, para ver o fenômeno. No momento em que Lua avançou sobre o Sol, foi formando-se uma sombra que fez a manhã australiana na região parecer noite. Segundo o site oficial do governo de Cairns, de dois a cinco eclipses solares ocorrem a cada ano, e não mais do que dois desses pode ser eclipses totais. Cairns estava no caminho da totalidade do eclipse, o que fez com que a v

VLT do ESO encontra planeta solitário

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Mundo orfão pode ajudar a explicar como se formam planetas e estrelas Esta impressão artística mostra o planeta errante CFBDSIR J214947.2-040308.9. É o objeto deste género mais próximo do Sistema Solar, não orbita em torno de uma estrela e por isso, não brilha com luz refletida; o fraco brilho que emite pode apenas ser detectado no infravermelho. Aqui vemos uma impressão artística de uma imagem infravermelha do objeto e uma vista das regiões centrais da Via Láctea obtida com o telescópio infravermelho de rastreio VISTA. O objeto parece azulado nesta imagem infravermelha porque muita da radiação nos maiores comprimentos de onda infravermelhos é absorvida por metano e outras moléculas existentes na atmosfera do planeta. No visível, o objeto é tão frio que apenas brilharia muito pouco com uma cor vermelha escura, quando visto de perto.  Com o auxílio do Very Large Telescope do ESO e do Telescópio Canadá-França-Hawaii, os astrónomos identificaram um corpo que é, muito provavelmen