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Vídeo mostra o que acontece quando dois buracos negros supermassivos colidem

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Uma animação , criada por supercomputadores da Universidade do Colorado, em Boulder, mostra pela primeira vez o que acontece com as nuvens de gás magnetizado de buracos negros supermassivos colidem. Na simulação, é possível ver os campos magnéticos se intensificando conforme eles se contorcem e retorcem, chegando inclusive a formar um vórtice elevado que se estende para muito acima do centro do disco de acreção. A estrutura em forma de funil pode ser a origem (parcial) de jatos que às vezes são vistos emergindo de grandes buracos negros. A simulação foi criada com um objetivo: estudar que tipo de “flash” pode ocorrer devido à união de dois objetos tão gigantescos, para que os astrônomos que buscam evidências de ondas gravitacionais – um fenômeno proposto por Einstein em 1916 – tenham melhores condições para identificar a provável fonte delas. Essas ondas gravitacionais são descritas como “ondulações” no tecido do espaço-tempo. São perturbações extremamente ínfimas cria

100 bilhões de planetas alienígenas em nossa galáxia?

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  Segundo uma nova pesquisa do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, nossa galáxia, a Via Láctea, abriga pelo menos 100 bilhões de exoplanetas (planetas fora do nosso sistema solar), ou muito mais. O principal autor da pesquisa, Jonathan Swift, e seus colegas estudaram um sistema de cinco planetas chamado Kepler-32, que fica a cerca de 915 anos-luz da Terra. Os cinco mundos foram detectados pelo telescópio Kepler, da NASA. Eles orbitam uma anã M (estrela anã vermelha do tipo M), um tipo de estrela que é menor e mais fria do que o nosso sol.   Anãs M são as estrelas mais comuns na Via Láctea, representando cerca de 75% das 100 bilhões ou mais de estrelas na nossa galáxia. Os cinco planetas de Kepler-32 são semelhantes em tamanho a Terra e orbitam muito perto de sua estrela-mãe, tornando-os típicos planetas detectados em torno de estrelas anãs M pelo Kepler. Sendo assim, dizem os pesquisadores, o sistema Kepler-32 deve ser representativo de muitos planetas

NASA não quer ver a Lua sozinha e planeja colocar um asteroide em sua órbita

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A notícia parece estranha, e talvez realmente seja. A NASA está planejando colocar um asteroide em órbita de nosso satélite natural, a Lua. A revista NewScientist divulgou que o Instituto de Estudos Espaciais Keck, localizado na Califórnia, EUA, divulgou através de nota que a NASA possui planos de dar uma companhia rochosa para a Lua. Como seria isso? Aparentemente a NASA quer lançar um foguete-robô para capturar um asteroide, antes de inseri-lo na órbita da Lua. A missão pode ter valores equivalentes à R$ 3,2 bilhões de reais e pode ocorrer em 2020. Qual seria o real motivo de uma operação arriscada e “fútil”? Segundo informações de jornais americanos, o presidente Obama planeja enviar humanos para um asteroide o mais breve possível. Para alcançar o feito, teríamos que ir até o chamado 1999 AO10 – o asteroide mais próximo de nós até o momento – mas a viagem levaria mais de 6 meses. Segundo os astrônomos do projeto, trazer um asteroide e fazê-lo orbitar a Lua, seria menos perigo

Pesquisadores encontram meteorito marciano rico em água

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Segundo os cientistas, a rocha teria se formado na crosta do planeta e interagido com a água em sua superfície O meteorito, comprado das mãos de um comerciante marroquino, se mostrou uma amostra extremamente rara da crosta de Marte (Carl Agee/Divulgação) Em 2011, o colecionador Jay Piatek comprou um pedaço escuro de rocha das mãos de Aziz Habibi, um negociador marroquino de meteoritos. A pedra de 319,8 gramas foi doada, em seguida, para o Museu de Meteoritos da Universidade do Novo México, nos Estados Unidos, onde recebeu o nome de NWA 7034. Análises de sua composição química feitas pelos pesquisadores da Universidade mostraram que se tratava de uma amostra única: teria vindo da crosta de Marte e seria diferente de todas as outras rochas marcianas já encontradas na superfície da Terra. Segundo os cientistas, a rocha possui até dez vezes mais água em sua composição que os outros meteoritos vindos de Marte — o que ainda assim significa uma quantidade ínfima de água. A pesq

ALMA descobre correntes de gás que formam planetas

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Indícios importantes de correntes que alimentam planetas gigantes a engolir gás © ESO (ilustração do disco e gás ao redor de estrela) Com o auxílio do Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), os astrónomos observaram pela primeira vez uma etapa crucial no nascimento de planetas gigantes. Enormes correntes de gás fluem através do espaço vazio no interior de um disco de material situado em torno de uma estrela jovem. Estas são as primeiras observações de tais correntes, que se pensa serem criadas por planetas gigantes à medida que “engolem” gás e crescem. O resultado será publicado a 2 de janeiro de 2013 na revista Nature. Uma equipe internacional de astrónomos estudou a jovem estrela HD 142527, situada a mais de 450 anos-luz de distância, a qual se encontra rodeada por um disco de gás e poeira cósmica - os restos da nuvem a partir da qual a estrela se formou. O disco poeirento encontra-se dividido numa parte interior e noutra exterior, divisão esta feita por um e

Restrospectiva astrónomica de 2012

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O ano de 2012 esteve recheado de grandes momentos e descobertas astronómicas. Aqui fica um resumo das mais importantes. Mercúrio: um planeta de gelo e fogo Podíamos facilmente assumir que o planeta mais próximo do nosso Sol seria o último local no Sistema Solar, além do Sol, capaz de albergar água à sua superfície. Embora não exista água líquida em Mercúrio, existe gelo. Novas observações pela sonda MESSENGER revelaram evidências de grandes bolsos de gelo em torno do pólo norte de Mercúrio. Os cientistas há muito que teorizavam a possibilidade de existir gelo polar em Mercúrio porque partes das crateras no pólos do planeta estão sempre à sombra, escondidas do calor intenso do Sol. Crateras polares permanentemente à sombra.NASA/Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins/Instituto Carnegie de Washington/Centro Nacional de Astronomia e Ionosfera, Observatório de Arecibo Rover Curiosity Naturalmente, esta lista não estaria completa sem, pelo menos, menciona

Conheça as diferenças entre os corpos celestes

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I ncontáveis corpos celestes pintam os céus planetas, meteoros, meteoritos, asteroides, estrelas. Cada termo define um objeto de diferente grandeza e características. Alguns deles chegam a se chocar com a Terra, mas outros estão a anos-luz do planeta e não representam qualquer perigo. A agência espacial norte-americana (Nasa) afirma que todos os anos um asteroide do tamanho de um carro entra na atmosfera terrestre, mas acaba vaporizado pelo calor, antes de tocar a superfície do planeta.  Os cientistas calculam que um corpo celeste com menos de 1 km causaria apenas danos locais na área do impacto. Já uma rocha maior do que 2 km poderia provocar consequências globais. Mas é preciso saber o que está lá em cima, para não se perder na geografia dos céus. Conheça as diferenças entre os corpos celestes: Meteoros e meteoritos São corpos celestes de pequenas dimensões, chamados de meteoroides, que orbitam o Sol. Geralmente são partículas rochosas resultantes da colisão de asteroides. Q

Físicos afirmam saber tudo o que há para se saber sobre a matéria

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Físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin. [Imagem: CERN] O fim da Física? "Agora, não há mais nada novo para ser descoberto pela Física. Tudo o que nos resta são medições cada vez mais precisas." Lord Kelvin (1900). Lord Kelvin foi um físico tão importante e respeitado em sua época que foi enterrado ao lado de Isaac Newton. Mas as inúmeras contribuições que Kelvin fez à Física não impediram que ele tivesse uma visão bastante estreita da realidade que ele tão bem ajudou a desvendar. Agora, físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin. Em um artigo publicado na mais renomada revista de Física do mundo, uma equipe do CERN (que administra o LHC) e das univers