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Imagem da Nebulosa Carina marca inauguração do VLT Survey Telescope

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A Nebulosa Carina, uma espectacular região de formação estelar, foi capturada com grande pormenor pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO. Esta imagem foi obtida com a ajuda de Sebastián Piñera, Presidente do Chile, aquando da sua visita ao observatório a 5 de junho de 2012 e divulgada por ocasião da inauguração do novo telescópio em Nápoles, a 6 de dezembro de 2012. Créditos: ESO. Acknowledgement: VPHAS+ Consortium/Cambridge Astronomical Survey Unit Uma nova imagem da Nebulosa Carina, uma região de formação estelar, foi capturada pelo VLT Survey Telescope, situado no Observatório do Paranal do ESO e divulgada hoje por ocasião da inauguração do telescópio em Nápoles. Esta imagem foi obtida com a ajuda de Sebastián Piñera, Presidente do Chile, aquando da sua visita ao observatório em 5 de junho de 2012. O mais recente telescópio instalado no Observatório do Paranal do ESO, no Chile, o VLT Survey Telescope (VST, telescópio de rastreio do VLT), foi h

Astrônomos observam início de formação de sistema solar

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Corpo celeste estudado tem 300 mil anos, enquanto Sol tem 4,6 bilhões. Para cientistas, região se parece com o nosso Sistema Solar no passado. Protoestrela acumula a massa em seu redor como um disco; à direita, o processo é mostrado com maior aproximação (Foto: Bill Saxton/NRAO/Divulgação)   Astrônomos anunciaram nesta quarta-feira (5) a descoberta de um corpo celeste que está sendo considerada uma versão “bebê” do nosso Sol. Eles acreditam que a região seja um sistema solar em formação – o mais jovem já observado. O objeto, uma protoestrela que recebeu o nome de L1527IRS, fica na constelação de Touro, a cerca de 450 anos-luz da Terra. Por ora, ela tem apenas um quinto da massa do Sol, mas sua idade também é bem menor – surgiu há cerca de 300 mil anos, enquanto o Sol soma 4,6 bilhões de anos. A jovem estrela traz uma grande quantidade de gás e poeira em seu redor, como um disco. Segundo os cálculos dos cientistas, há massa suficiente para formar sete planetas como Júpiter –

Como identificar vida alienígena mesmo que seja MUITO diferente da nossa?

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No evento TEDxUIUC, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), Christoph Adami contou uma experiência que teve com a NASA, a agência espacial norte-americana, e como usou seus conhecimentos para ajudá-los a detectar vida fora da Terra. Adami é professor de Ciências Biológicas Aplicadas no Insituto Keck, em Claremont, Califórnia (EUA), e professor visitante da Universidade Estadual de Michigan (EUA). Ele investiga a natureza dos sistemas vivos, usando “vida artificial” – pequenos programas de computador autorreplicantes. O principal foco de sua pesquisa é a evolução darwiniana, que Adami estuda em diferentes níveis de organização (de moléculas simples ao complexo sistema do cérebro). Ele foi pioneiro na aplicação de métodos da teoria da informação no estudo da evolução, e projetou um sistema (Avida) que lançou o uso de vida digital como um instrumento para a investigação de questões básicas da biologia evolutiva. Eis que tudo isso levou a NASA a pedir sua ajuda

47 Tuc Perto da Pequena Nuvem de Magalhães

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Crédito da imagem e direitos autorais: Ivan Eder O aglomerado globular de estrelas 47 Tucanae é uma joia do céu do sul. Também conhecido como NGC 104, ele flutua no halo da Via Láctea juntamente com aproximadamente outros 200 aglomerados globulares de estrelas. Sendo o segundo aglomerado globular mais brilhante, depois somente do Omega Centauri, como visto do nosso planeta, ele localiza-se a aproximadamente 13000 anos-luz de distância e pode ser visto a olho nu perto da Pequena Nuvem de Magalhães (SMC) na constelação de Toucan. Claro, a SMS está a aproximadamente 210000 anos-luz de distância, é considerada uma galáxia satélite da Via Láctea e não está fisicamente perto do 47 tuc. Estrelas nas regiões externas da SMS são vistas na parte superior esquerda dessa vasta paisagem celeste do céu do sul. Em direção ao canto inferior direito com um diâmetro aproximadamente igual ao da Lua Cheia, pode-se ver o denso aglomerado 47 Tuc formado por alguns milhões de estrelas concentradas

Radiogaláxia Hercules A emite jatos de plasma

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Crédito da imagem: NASA, ESA, S. Baum & C. O'Dea (RIT), R. Perley e W. Algodão (NRAO / AUI / NSF), e a equipe da herança de Hubble (STScI / AURA) Por que essa galáxia emite esses jatos espetaculares? Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente essa emissão esteja relacionada com um buraco negro supermassivo ativo localizado em seu centro. A galáxia no centro da imagem, é a Hercules A, e aparece como uma galáxia elíptica normal na luz visível. Porém, quando imageada nas ondas de rádio, tremendos jatos de plasma com mais de um milhão de anos-luz de comprimento aparecem. Análises detalhadas indicam que a galáxia central, também conhecida como 3C 348, é na verdade 1000 vezes mais massiva que a Via Láctea e o seu buraco negro central é aproximadamente 1000 vezes mais massivo do que o buraco negro existente no centro da Via Láctea. Mostrado acima está uma imagem da luz visível obtida pelo Telescópio Espacial Hubble sobreposta com imagens de rádio obtidas com o recentemente atuali

Como sabemos que houve o Big Bang?

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  A Teoria do Big Bang é o modelo científico que explica como o universo chegou a ser como é agora, como ele já foi, e como será no futuro. Mas como é que a ciência pode ter certeza de que o Big Bang aconteceu e vem acontecendo? Que é real? Afinal de contas, ninguém estava lá para ver o Big Bang ocorrer, e ninguém está recriando Big Bangs em laboratório para estudar como ele acontece. Mas não precisamos testemunhar um evento para saber que ele aconteceu; basta examinar os vestígios dele. Um caçador, por exemplo, examina o solo em busca de pegadas. Examinando-as, ele descobre de qual animal é, suas características e quanto tempo faz que passou por ali – sem precisar vê-lo. Semelhante coisa fazem os astrofísicos. Eles examinam o céu e encontram as marcas dos eventos passados, marcas que aprendemos a ver e a interpretar no último século, e que nos ajudam a contar a fascinante história do nosso universo. Escuridão do céu, à noite – Paradoxo de Olbers Esta não é tanto uma pr

A Pequena Lua Tétis de Saturno

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Créditos da Imagem:NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute Tétis pode até não ser um satélite pequeno para os padrões, digamos, normais, mas quando ele é registrado junto com Saturno, ele sim parecerá minúsculo, como mostra a imagem acima. Até mesmo os anéis de Saturno, fazem com que Tétis, com seus 1062 quilômetros de diâmetro seja um anão. Tétis aparece na parte superior esquerda da imagem acima, e embora ele seja pequeno nessa imagem, os cientistas acreditam que ele seja muitas vezes mais massivo do que todo o sistema de anéis combinado. Essa imagem foi feita com a sonda Cassini olhando na direção não iluminada dos anéis e a aproximadamente 18 graus acima do plano dos mesmos. A imagem foi feita em luz verde com a câmera de grande angular da sonda Cassini, no dia 19 de Agosto de 2012. A imagem acima foi adquirida a uma distância aproximada de 2.4 milhões de quilômetros de Saturno, com o conjunto, Sol-Saturno-Cassini em fase com um ângulo de 63 graus. A escala da imagem é

Ocultação estelar revela segredos do planeta anão Makemake

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Concepção artística mostra como deve ser a superfície do planeta anão Makemake, localizado no Cinturão de Kuiper, 900 milhões de quilômetros mais distante que Plutão. Crédito: ESO, Apolo11.com. Orbitando o Sol a uma distância de 6.7 bilhões de quilômetros, o gélido planeta anão começa a revelar seus segredos. Observações anteriores mostravam que o objeto era similar ao outros planetas anões, mas uma recente passagem na frente de uma estrela de baixa luminosidade revelou que Makemake pode não ser tão parecido assim. Descoberto em 31 de março de 2005 pela equipe do astrofísico estadunidense Michael Brown, do Observatório Monte Palomar, Makemake é 30% menor que Plutão e é o terceiro maior planeta anão do Sistema Solar. Os estudos atuais mostram que sua superfície é coberta por metano, etano e possivelmente nitrogênio. Apesar de se parecer muito com seus irmãos Plutão ou Haumea, ambos localizados no distante cinturão de Kuiper, observações recentes mostram que existem diferenças ba

Curiosity encontra pistas sobre existência de vida em Marte

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Sonda acha substâncias complexas no solo de Marte Imagem da terceira e quarta trincheira feita pela pá de 4 centímetros do rover Curiosity em Outubro de 2012.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS A sonda Curiosity , da Nasa, encontrou evidências perturbadoras de que teria existido vida no passado de Marte, mas os cientistas alertaram nesta segunda-feira que ainda é muito cedo para realizar as primeiras análises de solo coletado. Os instrumentos de análises de amostras (SAM, em inglês) da Nasa têm enviado informações à Terra enquanto busca compostos como metano, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, elementos químicos que compõem a vida. Os cientistas ficaram animados ao detectar compostos orgânicos simples no solo coletado em uma duna, mas alertaram que os traços de carbono poderiam ter sido transportados por meteoritos ou inclusive por partículas que os instrumentos tocaram antes de partir da Terra. "Eles esperam encontrar mais evidências de compostos orgânicos à medida que

No Centro do Vórtice Polar Norte de Saturno

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute O que está acontecendo no polo norte de Saturno? Um vórtice de fortes e complexas nuvens em redemoinho. O centro desse vórtice foi imageado com detalhes sem precedente na semana passada pela sonda Cassini que está em órbita de Saturno. Essas nuvens localizam-se no centro de um sistema de nuvens hexagonal incomum que circunda o polo norte do planeta. O polo norte de Saturno avançou em direção a luz do Sol a poucos anos atrás, com a sonda Cassini fazendo imagens infravermelhas da região anteriormente mergulhada na sombra. A imagem acima é uma imagem bruta não processada e está sendo preparada para ser lançada em 2013. Algumas imagens similares da região foram recentemente condensadas montando a animação mostrada abaixo. Os cientistas planetários pretendem continuar estudando essa formação de nuvem incomum por algum tempo ainda. Fonte : http://apod.nasa.gov/apod/ap121204.html

Ecos de galáxias do passado

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Observações do VLT identificam novo tipo de galáxia muito raro A galáxia feijão verde J2240 Créditos: CFHT/ESO/M. Schirmer Uma nova classe de galáxias foi identificada com o auxílio do Very Large Telescope do ESO (VLT), o telescópio Gemini South e o telescópio Canadá-França-Hawaii (CFHT). Apelidadas “galáxias feijão verde” devido à sua aparência invulgar, estas galáxias brilham sob a intensa radiação emitida pelo material que circunda os enormes buracos negros centrais e encontram-se entre os objetos mais raros do Universo. Muitas galáxias têm um buraco negro gigante no seu centro, que faz com que o gás em sua volta brilhe. No caso das galáxias feijão verde toda a galáxia brilha e não apenas o centro. Estas novas observações revelam as regiões maiores e mais brilhantes alguma vez encontradas, que se pensa serem alimentadas por buracos negros centrais, muito ativos no passado mas que estão agora a desvanecer. O astrónomo Mischa Schirmer do Observatório Gemini observou muit

Voyager 1 da Nasa encontra nova região no espaço profundo

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Esta imagem mostra a Voyager 1 a explorar uma nova região no nosso Sistema Solar a que os cientistas chamam de "autoestrada magnética".Crédito: NASA/JPL-Caltech A sonda Voyager 1 da NASA entrou numa nova região nos confins do nosso Sistema Solar que os cientistas sentem é a área final que a nave tem de atravessar antes de atingir o espaço interestelar. Os cientistas referem-se a esta nova região como uma autoestrada magnética para partículas carregadas porque as linhas do campo magnético do Sol ligam-se às linhas do campo magnético interestelar. Esta ligação permite com que as partículas carregadas de menor energia, originárias de dentro da nossa heliosfera - ou a bolha de partículas carregadas que o Sol expele à sua volta - se afastem e faz com que as partículas mais energéticas do exterior se aproximem. Antes de entrar nesta região, as partículas carregadas "saltaram" em todas as direcções, como se estivessem presas em estradas locais dentro da heliosfera

Nova teoria explica o que havia antes do Big Bang

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Cientistas da Universidade de Penn State (EUA) desenvolveram um novo paradigma para compreender as primeiras eras da história do universo. Usando técnicas de uma área da física moderna desenvolvida na Universidade e conhecida como cosmologia quântica, os cientistas fizeram análises extensas que incluem a física quântica na história do universo desde o seu princípio. O novo paradigma mostra, pela primeira vez, que as estruturas de grande escala que agora vemos no universo podem ter evoluído de flutuações fundamentais da natureza quântica essencial do “espaço-tempo” que existiam no início do universo, mais de 14 bilhões de anos atrás. “Nós sempre quisemos entender mais sobre a origem e evolução do nosso universo. Por isso, é um momento emocionante para nosso grupo começar a usar o nosso novo paradigma para compreender, com mais detalhes, a dinâmica entre a matéria e a geometria durante as primeiras eras do universo, incluindo seu início”, disse o principal autor do estudo, Abhay Ash

Os anéis de Saturno podem duplicar-se como uma fábrica de luas

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Um novo modelo sugere que muitas luas podem ter surgido em anéis em volta de planetas como Saturno, Urano, Netuno e até da Terra, em algum momento no passado. Tradicionalmente, acredita-se que as luas surgem quando discos gasosos se fundem em volta de um planeta. É um modelo ainda aplicado a luas como as de Júpiter. No caso de Saturno, os satélites seguem um padrão curioso. As órbitas delas estão próximas das bordas dos anéis, e as luas crescem e se espalham mais conforme ficam mais longe. Os anéis do planeta marcam o limite Roche. Até este limite, as luas seriam atraídas e fundidas aos anéis. Fora do limite, elas conseguem sobreviver, pois as forças gravitacionais são mais fracas. Aliás, esta é a origem dos anéis do planeta, segundo os astrônomos. Mas os anéis não são estáticos. Enquanto fragmentos mais próximos do planeta trocam momentos angulares com os fragmentos mais distantes, perdendo energia e entrando em rota de colisão com o planeta, os pedaços maiores ganham energia

Pesquisa indica que vulcões de Vênus estão em atividade

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Estudo analisou volume de dióxido de enxofre na atmosfera do planeta. Dados geológicos já apontavam para este hipótese. Concepção artística de um vulcão em atividade em Vênus (Foto: ESA/AOES)    Um estudo publicado neste domingo (2) aponta que Vênus possa ter vulcões ativos em sua superfície. Já se sabia que o planeta tinha vulcões, mas a conclusão de que eles estão ativos vem da análise de dados sobre a atmosfera do planeta, especialmente em relação à concentração de dióxido de enxofre na atmosfera.  Na Terra, praticamente todo o dióxido de enxofre presente na atmosfera provém das erupções vulcânicas. A atmosfera de Vênus tem um volume deste gás mais de um milhão de vezes acima do que é encontrado na Terra. A sonda Venus Express, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), registrou, desde sua chegada à órbita do planeta, em 2006, grandes variações na quantidade desse gás. A variação seria explicada pelas erupções, que não acontecem em volume constante. Quando o

O Objeto Herbig Haro (HH) 47 – Um Jato Estelar em Vela

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Crédito da imagem: J. Morse / STScI, ea NASA / ESA O objeto Herbig Haro, HH 47 é um jato estelar bipolar, com 4.83 trilhões de quilômetros de comprimento e uma largura 10 vezes maior que a do Sistema Solar, e localiza-se na borda da Nebulosa Gum, a aproximadamente 1140 anos-luz de distância da Terra na constelação de Vela. Os objetos Herbig-Haro (HH), que receberam esse nome em homenagem aos astrônomos George Herbig e Guillermo Haro, são jatos estreitos de gás e matéria que são ejetados por jovens estrelas a velocidades de 100 a 1000 quilômetros por segundo e que colidem com nuvens de gás e poeira próximas. Eles são uma ótima região para a formação de estrelas, e alguns deles são vistos ao redor de uma única estrela, alinhado ao longo de seu eixo de rotação. Os jatos estelares parecem se formar à medida que a nuvem de poeira e gás começa a fazer o movimento de redemoinho e novas estrelas escapam. Esses objetos são fenômenos transientes, durando não mais do que alguns mi

Big Bang não precisou de Deus

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No eterno debate sobre a existência de Deus, há quem argumente que, sem um Criador, o próprio Big Bang não teria existido. Para o astrofísico Alex Filippenko, da Universidade da Califórnia (EUA), porém, não é bem por aí. “O Big Bang pode ter ocorrido simplesmente graças às leis da Física”, disse recentemente durante a SETICon 2 (sigla em inglês para “2ª Conferência da Busca de Inteligência Extraterrestre”). No bizarro mundo da Física Quântica – que opera em escala sub-atômica –, matéria e energia aparecem e somem de repente, sem qualquer explicação. E isso, sugerem alguns pesquisadores, pode estar por trás da origem do universo. “Se aqui nesta sala você ‘torcesse’ o tempo e o espaço da maneira certa, poderia muito bem criar um novo universo. Talvez não conseguisse entrar nele, mas iria criá-lo”, sugeriu o astrônomo Seth Shostak, do Instituto SETI, durante a conferência. Antes que os ateus possam levantar e dizer “ahá!”, Filippenko ressaltou que há uma grande distância en

Os maiores mistérios de Urano

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Junto com Netuno , Urano é considerado um “gigante de gelo”, uma classe de planetas distinta dos maiores Júpiter e Saturno, que são gigantes gasosos. Embora o hidrogênio e o hélio formem grande parte de Urano, além da significativa quantidade de água, o metano e a amônia congelados dão ao planeta uma cor diferente. O tamanho de Urano também impressiona. O raio do planeta é quatro vezes maior do que o da Terra, e quase 16 Terras caberiam dentro da gigante esfera de gelo. A humanidade não conhecia muito sobre Urano até a sonda Voyager 2 observar mais atentamente o planeta em 1986. Por enquanto, nenhuma outra missão de retorno é esperada. Até voltarmos ao planeta gelado, alguns grandes mistérios ainda continuarão sem respostas concretas. Confira abaixo: Rotação incomum Os planetas e o sol têm uma rotação parecida, já que todos eles giram sobre um eixo mais ou menos no mesmo plano. Mas Urano é uma exceção. Ele tem uma inclinação axial de 98 graus, o que significa que os pólos “

Por quê não existem estrelas verdes?

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A cor de uma estrela é a combinação de dois fenômenos. O primeiro é sua temperatura, que determina o comprimento de onda (frequência) no qual o pico de sua radiação eletromagnética vai emergir no espectro. Um objeto frio, como uma barra de ferro aquecida a 3.000 graus (frio em termos cosmológicos), vai emitir a maior parte de seu comprimento de onda próximo a 9.000 Angstrons (a parte mais ao vermelho do espectro visível). Um objeto à temperatura de 30.000 graus vai emitir sua luz próximo ao comprimento de onda de 900 Angstrons (no extremo do ultravioleta do espectro visível). A quantidade de energia emitida em outros comprimentos de onda é determinado de forma precisa pela temperatura do corpo e pela lei de radiação dos corpos negros de Planck. No gráfico abaixo, disponível nas aulas online da Universidade de Washington, vemos três curvas, correspondendo ao espectro de três corpos a três temperaturas diferentes: Basicamente, o gráfico mostra o brilho em cada comprimento de ond

A Galáxia Hooked e a Sua Companheira em Libra

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Crédito da imagem e direitos autorais: Adam Block / Mount Lemmon SkyCenter / Universidade do Arizona A Galáxia Hooked (pode ser galáxia do gancho), também conhecida como MCG-01-39-003 é uma galáxia espiral peculiar que está interagindo com sua vizinha, a galáxia espiral NGC 5917 , também conhecida como Arp 254 , ou MCG-01-39-002, ambas se localizam a aproximadamente 87 milhões de anos-luz de distância da Terra, na constelação de Libra. Elas estão se afastando de nós a mais de 1900 quilômetros por segundo. A NGC 5917 , que aparece na parte superior, está a aproximadamente 40000 anos-luz além. Ela possui um grande e apagado halo e aparece um pouco corrompida. A Galáxia Hooked (na parte inferior direita), possui duas caudas, a que fica do lado mais perto da NGC 5917 é um feixe de maré de estrelas em forma de um gancho, que provavelmente inclui regiões de formação de estrelas, formação essa, disparada pelo contato imediato com a NGC 5917. De fato, melhorias na imagem revelam que