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Fusão de buracos negros gerou raios gama

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© NASA/GSFC (simulação de uma fusão de buracos negros)   Uma explosão próxima de raios gama de curta duração pode ser a causa de uma intensa radiação de alta energia que atingiu a Terra no século VIII, de acordo com uma nova pesquisa liderada pelos astrônomos Valeri Hambaryan e Neuhӓuser Ralph doInstituto de Astrofísica da Universidade de Jena, na Alemanha.Em 2012, o cientista Fusa Miyake anunciou a detecção de altos níveis do isótopo carbono-14 e berílio-10, em anéis de árvores formadas em 775 DC, o que sugere que uma explosão de radiação atingiu a Terra no ano 774 ou 775. O carbono-14 e berílio-10 se formam quando a radiação vinda do espaço colide com átomos de nitrogênio, que depois decaem a estas formas mais pesadas de carbono e berílio. A pesquisa anterior descartou a explosão nas proximidades de uma estrela massiva (supernova), pois nada foi gravado em observações no momento e nenhum vestígio foi encontrado. Foi considerado também se uma tempestade solar po

Medida exata da massa de buracos negros

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© NASA/ESA (galáxia NGC 4526) Um grupo de cientistas europeus desenvolveu um novo método para determinar com exatidão a massa dos buracos negros localizados no centro das galáxias.O modelo permitiu aos pesquisadores calcularem que o buraco negro situado no núcleo da galáxia NGC 4526, a cerca de 55 milhões de anos luz da Terra, tem uma massa 450 milhões de vezes maior que a do Sol. Para determinar a massa desse buraco negro, o grupo liderado por Timothy Davis, do Observatório Austral Europeu em Garching, na Alemanha, estudou os efeitos desse corpo celeste nas nuvens de gás molecular que o rodeiam. Segundo os pesquisadores, é possível usar esse mesmo método para precisar a massa dos buracos negros no centro de muitas das galáxias próximas. Davis e sua equipe desenvolveram modelos que predizem o movimento das nuvens de gás diante da presença ou da ausência de um buraco negro. A partir da mudança de posição dos gases causada pelo buraco negro, é possível calcular s

Estranha estrela girante desafia astrônomos

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Um novo pulsar , ou estrela pulsante, que está a 3.000 anos-luz de distância e recebeu o nome oficial de PSR B0943+10, fez a alegria dos astrofísicos por um motivo simples: as teorias atuais não explicam seu comportamento. À primeira vista, parece um pulsar comum. Com 5 milhões de anos, ele dá uma volta sobre seu eixo a cada 1,1 segundos, o que é considerado uma velocidade baixa para uma estrela do seu tipo. O problema são as alterações nos pulsos de rádio que a estrela emite, que se alteram muito rapidamente, chegando a uma vez por segundo. Além disso, o pulsar também lança um sinal de raio-X fraco conforme partículas carregadas irradiam além das linhas magnéticas e bombardeiam os polos magnéticos. Isto o coloca na categoria dos poucos que emitem raio-X. equipe do astrônomo Wim Hermsen, do Instituto Holandês de Pesquisa Espacial e da Universidade de Amsterdam se interessaram em saber se os raios-X, como os pulsos de rádio, variavam entre dois modos. Para tanto, us

Disco de estrela é capaz de gerar 50 planetas como Júpiter, diz estudo

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Cientistas chegaram a essa conclusão após 'pesarem' massa do disco. Estrela, na constelação Hidra, fica a 176 anos-luz de distância da Terra. Astrônomos do observatório Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA), descobriram uma estrela com massa suficiente para gerar 50 planetas do tamanho de Júpiter, apesar de ser vários milhões de anos mais velhas do que as demais estrelas que geralmente dão à luz planetas. Os cientistas chegaram a essa conclusão após conseguirem "pesar" de maneira precisa a massa do seu disco protoplanetário – disco de material em volta de uma estrela, geralmente, recém-formada – que contém todos os ingredientes para a construção de planetas. Eles são compostos principalmente de hidrogênio gasoso molecular frio, que é altamente transparente e essencialmente invisível. Utilizando esta técnica, uma massa substancial de gás foi detectada em um disco cercando TW Hydrae, uma estrela jovem de apenas 176 anos-luz de distância, na c

Novo telescópio espacial vai estudar o "Universo Negro"

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O telescópio espacial Euclid vai tentar desvendar a teia de interrelações entre os corpos celestes, que se expandem aceleradamente, apesar da gravidade que deveria atraí-los uns em direção aos outros. [Imagem: ESA] Matéria escura e energia escura A NASA juntou-se oficialmente à missão Euclid, da ESA (Agência Espacial Europeia), um telescópio espacial concebido para investigar a natureza misteriosa da matéria escura e da energia escura. Com lançamento previsto para 2020, o telescópio com 1,2 m de diâmetro e dois instrumentos científicos irá mapear a forma, o brilho e a distribuição tridimensional de dois bilhões de galáxias, cobrindo mais de um terço de todo o céu e olhando para trás no tempo ao longo de três quartos da história do Universo. Os cientistas esperam resolver problemas essenciais para a nossa compreensão da evolução e do destino do nosso cosmos em expansão: os papéis desempenhados pela matéria escura e pela energia escura. A matéria escura é invisível, mas tem gr

Holograma cósmico: será o Universo uma projeção vinda do futuro?

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Físicos estão propondo que nossa realidade é uma projeção de um holograma cósmico projetado de um futuro infinito.[Imagem: Ephraim Brown] Tudo é ilusão Um imperador indiano estava irritado com um guru que insistia que tudo é maya: uma ilusão. Para provar que o guru estava errado, o imperador convidou-o ao seu palácio e soltou um elefante em disparada em direção a ele. Vendo que o guru botava sebo nas canelas, o imperador gritou-lhe: "Por que você corre tão rápido, sabendo que o meu elefante é apenas uma ilusão?" O guru gritou, já à distância: "Oh, imperador, minha corrida também é uma ilusão, tudo neste mundo é uma ilusão." Andrew Strominger (Universidade de Harvard), que trabalha com a teoria das cordas, é um dentre vários físicos que, surpreendentemente, concordam com o guru nesta antiga história - apenas troque a palavra "maya" por "holográfico". Holograma do futuro infinito Cerca de dez anos atrás, Strominger teve uma ideia biz

No centro da Nebulosa Trífida

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© Subaru/Hubble (Nebulosa Trífida) Nuvens de gás brilhante se misturam com as linhas de poeira da Nebulosa Trífida, uma região de formação de estrelas localizada na direção da constelação do Arqueiro (Sagittarius). No centro, as três proeminentes linhas de poeira que dão o nome de Trífida a essa nebulosa aparecem juntas. Montanhas de poeira opaca aparecem na parte direita da imagem, enquanto que outros filamentos escuros de poeira são visíveis percorrendo toda a nebulosa. Uma única estrela massiva visível no centro gera quase todo o brilho da Trífida. A Trífida, também conhecida como M20, só tem 300.000 anos de vida, fazendo dela uma das jovens nebulosas de emissão conhecida. A nebulosa localiza-se a aproximadamente 9.000 anos-luz de distância da Terra e a parte mostrada na imagem acima se espalha por aproximadamente 10 anos-luz. A imagem acima é uma composição feita com uma imagem obtida pelo telescópio Subaru de 8,2 metros em Terra, com detalhes fornecidos pelo telescópio espa

Um peso pesado intergaláctico

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A imagem profunda acima mostra o que é conhecido como um superaglomerado de galáxias, um grupo gigante de aglomerados de galáxias ligados entre si. Este, conhecido como Abell 901/902, é constituído por três aglomerados principais diferentes e um número de filamentos de galáxias, típicos de tais super estruturas. Um dos aglomerados, Abell 901a, pode ser visto por cima e um pouco à direita da estrela vermelha bastante proeminente que se encontra em primeiro plano, próximo do centro da imagem. Um outro, Abell 901b, está situado à direita de Abell 901a, um pouco mais abaixo. Por fim, o aglomerado Abell 902 encontra-se diretamente abaixo da estrela vermelha, estendendo-se para baixo na imagem. O superaglomerado Abell 901/902 situa-se a um pouco mais de dois bilhões de anos-luz da Terra e contém centenas de galáxias numa região com cerca de 16 milhões de anos-luz de dimensão. Em termos de comparação, o Grupo Local de Galáxias, que contém a nossa Via Láctea, para além de mais outra

Estrelas que o vento apagou

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Gás soprado por explosões estelares interrompeu crescimento de galáxias anãs Fornax, no alto da página: uma das 26 galáxias anãs que orbitam a Via Láctea Há algo misterioso sobre a evolução das galáxias anãs. Os astrônomos observam um número muito menor desses pequenos aglomerados de estrelas do que prevê a teoria atual de como o Universo se formou a partir de uma explosão ocorrida há 13,7 bilhões de anos, o Big Bang. Por essa razão, acredita-se que ou há algo de errado com essa teoria – opção cada vez menos aceita pelos especialistas –, ou algo aconteceu durante a formação dessas galáxias que as deixou tão vazias de estrelas que nem os mais poderosos telescópios conseguem observá-las. Em um trabalho recém-aceito para publicação na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, um grupo de astrônomos brasileiros apresenta resultados que fortalecem a segunda hipótese e detalham um possível mecanismo que teria impedido algumas galáxias anãs de produzirem estrelas em

A Estrela Supermassiva Eta Carinae

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Um imenso par ondulante de nuvens de gás e poeira é registrado nessa impressionante imagem feita pelo telescópio espacial Hubble da NASA da estrela supermassiva Eta Carinae . Usando uma combinação de técnicas de processamento de imagens (sobreposição de imagens, subamostragem e deconvolução), os astrônomos criaram uma das imagens de mais alta resolução de um objeto estendido já produzida pelo Hubble. A imagem resultante revela detalhes impressionantes. Mesmo apesar da Eta Carinae estar a mais de 8000 anos-luz de distância da Terra, estruturas com somente 10 bilhões de milhas de diâmetro (ou seja, algo em torno do diâmetro do nosso Sistema Solar) podem ser distinguidas. Linhas de poeira, condensações e estranhas listras radiais aparecem com uma clareza sem precedentes. A Eta Carinae foi observada pelo Hubble em Setembro de 1995 com a Wide Field Planetary Camera 2 (WFPC 2). As imagens feitas através dos filtros vermelho e do infravermelho próximo foram combinadas de forma subseq

20 incríveis missões lunares

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Nos últimos 50 anos, a humanidade enviou quase 100 missões espaciais à lua. Embora nem todas elas tenham sido bem sucedidas, elas tornaram o nosso satélite o lugar mais explorado do sistema solar – depois do nosso planeta, é claro. A mais recente missão de exploração lunar é a GRAIL, da NASA, um conjunto de duas espaçonaves robóticas que foi lançado ao espaço no último sábado, dia 10 de setembro. Enquanto a missão não volta com novidades sobre nosso vizinho celestial – que ainda permanece repleto de mistérios – confira outros destaques entre as missões da humanidade rumo à Lua: 1 – Luna 2 O programa Luna foi criado na União Soviética e lançou diversas missões espaciais não tripuladas à lua. Enquanto a Luna 1 chegou bem perto de nosso satélite, a Luna 2 foi o primeiro objeto feito pelo homem a entrar em contato com outro corpo planetário. A nave esférica foi lançada no dia 12 de setembro de 1959 e caiu na lua dois dias depois. 2 – Luna 3 Outra missão soviética na li

Telescópio tenta capturar luz do Big Bang

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Pesando quase três toneladas, o telescópio foi lançado ao espaço na Antártica, suspenso por um balão do tamanho de um estádio de futebol - foram necessárias duas carretas de gás para enchê-lo. [Imagem: Asad Aboobaker/Columbia University] Fiat Lux Um telescópio levado aos limites do espaço por um balão está tentando capturar a luz do momento da criação do Universo. O objetivo do EBEX (E and B EXperiment) é registrar resquícios da radiação emitida pelo Big Bang - fótons emitidos quando o Universo tinha apenas 380.000 anos de idade. O telescópio está capturando fótons não de luz visível, mas de radiação na faixa das micro-ondas, que compõem a chamada radiação cósmica de fundo - mais precisamente, ele está tentando capturar a polarização desses fótons. Pesando quase três toneladas, o telescópio foi lançado ao espaço na Antártica, suspenso por um balão do tamanho de um estádio de futebol. Modelo cosmológico inflacionário A maioria dos cosmologistas concorda que o Universo co

Como serão as primeiras fotos de buracos negros

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Esta imagem é a melhor previsão teórica das observações de Sgr A *, o buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia Ninguém jamais viu um buraco negro , e jamais vai ver por que, tecnicamente falando, não há nada para ver: buracos negros não emitem um único fóton (partícula de luz). Mas se o buraco negro não emite fótons, o mesmo não acontece com seu entorno. Se houver matéria caindo no buraco negro, ela forma um disco, chamado de disco de acreção. Neste disco, a matéria descreve uma trajetória em forma de espiral, aproximando-se cada vez mais do horizonte de eventos – o limite exterior do buraco negro, por assim dizer. À medida que a matéria vai se aproximando, vai aquecendo. Nas proximidades do buraco negro, ela aquece tanto que brilha não mais como luz visível, nem como ultravioleta, mas como raio-X e rádio. E são estas emissões que o Event Horizon Telescope, EHT, capta. Combinando vários radiotelescópios, inclusive alguns que estão em construção, o EHT terá a capac

O Sol como você nunca viu antes

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A colagem mostra a riqueza de informações que instrumentos adequados podem gerar - cada imagem dá informações sobre uma região ou um comportamento específico do Sol.[Imagem: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center] Um Sol, muitas personalidades Você nunca poderá ver o Sol diretamente, porque isso danificaria irremediavelmente as células da sua retina. Mesmo uma câmera comum, com um filtro apropriado, não lhe daria mais do que uma imagem do disco amarelo característico da nossa estrela, que poderá aparecer um pouco mais avermelhado se ele estiver baixo no horizonte - o caminho maior que a luz percorre na atmosfera terrestre faz com que ela perca seus componentes azuis. Mas os sensores do telescópio SDO (Solar Dynamics Observatory, Observatório da Dinâmica Solar) podem ver a luz do Sol de inúmeras formas diferentes. O Sol emite luz em uma gama muito ampla de comprimentos de onda, ou frequências, que incluem, além da luz visível, infravermelha, ultravioleta e até raios X, apenas par

Universo resfriando como a Teoria do Big Bang previu

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Astrônomos usaram o Telescope Compact Array da CSIRO (Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation – Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth), próximo a Narrabri, Austrália para medir a temperatura de uma nuvem de gás e poeira a uma distância que corresponde aproximadamente à metade da idade do universo. Basicamente, o que eles fizeram foi encontrar um gás em uma galáxia a 7,2 bilhões de anos-luz de distância. Estando afastada de estrelas e outras fontes de calor, a única coisa que aquece esta nuvem é o calor do Big Bang, o mesmo da radiação cósmica de fundo. Por sorte, há um quasar, PKS 1830-211, por trás da nuvem de gás. Ondas de rádio do quasar atravessam a nuvem, interagindo com suas moléculas. O resultado é uma mudança no espectro luminoso do quasar – parte da energia é absorvida. Esta marca deixada no espectro luminoso é usada para calcular a temperatura da nuvem de gás. O valor encontrado foi de 5,08 Kelvin, ou -267,92 °C. Uma temp

Estrela Betelgeuse prestes a explodir

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© Herschel (arco ao redor da estrela Betelgeuse) Os múltiplos arcos revelados na imagem que mostra Betelgeuse, a supergigante vermelha mais próxima da Terra, indicam que a estrela está se encaminhando para uma poderosa supernova, explosão que ocorre quando a vida de uma estrela massiva chega ao fim. A agência espacial europeia (ESA) registrou o processo de destruição com o telescópio espacial Herschel. A estrela Betelgeuse, também chamada de Alfa Órion, é cerca de mil vezes maior que o Sol e tem um brilho aproximadamente 100 mil vezes mais forte. Localizada na constelação de Órion, pode ser vista a olho nu no céu noturno como uma estrela de cor vermelho-alaranjada à esquerda das chamadas Três Marias, que formam o cinturão da constelação de Órion. Betelgeuse marca o ombro direito do caçador. A recém-divulgada imagem infravermelha mostra como os ventos da estrela estão colidindo contra o meio estelar em seu entorno, criando um choque em arco enquanto a supergigante se move pel

Os buracos negros constroem sua moradia?

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© ESO (quasar HE0450-2958) O que vem primeiro, os buracos negros supermassivos que devoram matéria freneticamente ou as enormes galáxias nas quais eles residem? Um novo cenário surgiu de um conjunto de observações extraordinárias feitas de um buraco negro sem casa: os buracos negros podem estar construindo a sua própria galáxia hospedeira. Este pode bem ser o elo perdido, há muito procurado, que explica porque razão é que as massas dos buracos negros são maiores em galáxias que contêm maior número de estrelas. A questão do ‘ovo e da galinha’ relativamente a saber se é a galáxia ou o seu buraco negro que se forma primeiro é um dos assuntos mais debatidos na astrofísica moderna,” diz o autor principal David Elbaz. “O nosso trabalho sugere que os buracos negros supermassivos podem desencadear a formação estelar, ‘construindo’ desse modo as suas próprias galáxias hospedeiras. Esta descoberta poderá também explicar porque é que as galáxias que albergam buracos negros têm mais estrela

Incendiando a escuridão

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Uma nova imagem obtida pelo telescópio APEX, Atacama Pathfinder Experiment, mostra uma bela vista de nuvens de poeira cósmica na região de Orion. Embora estas nuvens densas interestelares pareçam escuras em imagens obtidas no visível, a câmera LABOCA do APEX consegue detectar o calor emitido pelos grãos de poeira e revelar os locais secretos onde novas estrelas estão se formando. No entanto, uma destas nuvens escuras não é o que parece.  No espaço, nuvens densas de gás e poeira cósmica são os locais onde nascem novas estrelas. Na radiação visível, a poeira aparece-nos escura e obscurante, escondendo as estrelas que estão por trás. Tanto que, quando o astrônomo William Herschel observou uma destas nuvens na constelação do Escorpião em 1774, pensou que era uma região sem estrelas e teria até exclamado "Existe de fato aqui um buraco no céu! De modo a compreender melhor a formação estelar, os astrônomos utilizam telescópios que podem observar a maiores comprimentos de onda, tais

Luz vinda da escuridão

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Esta nova imagem do ESO mostra uma nuvem escura, onde novas estrelas estão se formando, e um aglomerado de estrelas brilhantes que já saiu da sua maternidade estelar empoeirada. A imagem foi obtida com o telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, situado no Observatório de La Silla, no Chile, e é uma das melhores imagens já obtidas no visível deste objeto pouco conhecido. No lado esquerdo desta nova imagem vemos uma coluna escura que parece uma nuvem de fumaça. À direita, brilha um pequeno grupo de estrelas brilhantes. À primeira vista, estes dois objetos não podiam ser mais diferentes, mas a verdade é que se encontram ligados entre si. A nuvem contém enormes quantidades de poeira cósmica e é uma maternidade onde novas estrela estão a nascer. É provável que o Sol se tenha formado numa região de formação estelar semelhante a esta, há mais de quatro bilhões de anos atrás. A nuvem é conhecida como Lupus 3 e situa-se a cerca de 600 anos-luz de distância na constelação do Escorpião. A