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Acelerador de partículas LHC fecha para manutenção por dois anos

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Máquina mais poderosa do mundo foi usada para descobrir nova partícula. Quando reabrir, acelerador terá mais energia para experiências inéditas. Estrutura do LHC, entre a França e a Suíça (Foto: Cern/Divulgação)   O Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) anunciou nesta quinta-feira que seu principal equipamento passará por uma grande manutenção técnica e ficará dois anos sem funcionar. O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) é um acelerador de partículas que funciona nem túnel subterrâneo de 27 km na fronteira da França com a Suíça. As experiências feitas no local servem para testar teorias da física de partículas. Em julho do ano passado, foi confirmada a existência de uma partícula que nunca havia sido detectado, e cujas características indicam que ela possa ser o bóson de Higgs, apelidado de "partícula de Deus".   A descoberta teve grande impacto na física, pois sua existência era a melhor explicação disponível para

Asteroide que vai “passar raspando” na Terra tem potência da bomba de Hiroshima

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Não é ficção científica! Um asteroide vai colidir com a Terra. Pode não ser nesta próxima sexta-feira (15), mas o perigo de uma pequena montanha voadora (de 45 a 50 metros de diâmetro e cerca de 130 mil toneladas de massa) colidir com o nosso planeta é real — e comprovado por especialistas. “Tem gente que ainda acha que o risco de choque de um asteroide é uma coisa de ficção científica. Mas, isto é absolutamente real. Já aconteceu no passado”, conta o doutor em Ciências pela USP e editor-chefe da revista Scientific American Brasil, Ulisses Capozzoli. O DA14 vai passar muito perto da Terra, levando em conta as distâncias no espaço. “A passagem deste asteroide a mais ou menos 27 mil km de distância é muito pequena. Isto deve servir para nós como um alerta”, afirma Capozzoli. Esta pequena montanha voadora, na máxima aproximação da Terra, atingira magnitude 8 (unidade de brilho). Portanto, ela não será visível a olho nu. O limite de observação para o olho humano, num céu escuro, est

O que aconteceria se a lua fosse destruída?

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Como seria a vida aqui no Planeta Terra sem a presença do seu satélite natural? será que existiria a vida? A vida aqui na Terra depende daquela esfera esburacada que está à 384 mil quilômetros de nós, e se afasta cerca de 3,8 centímetros por ano. Se a Lua não existisse, ou se estivesse muito longe de nós, simplesmente não haveria vida na Terra. Sem a Lua, os dias na Terra seriam mais curtos – estima-se algo em torno de 18 horas – pois as forças de maré reduzem a rotação do planeta, alongando o dia.  À noite, morreríamos de frio e ventos de 200 km/h equivaleria à uma brisa comum hoje, pois com a rotação mais rápida, a atmosfera se movimenta mais rapidamente. O ciclo das marés também seria diferente. Ainda existiria a alternância entre marés alta e baixa (as marés também são provocadas pela ação gravitacional do Sol), só que em menor intensidade – 70% menor. Presume-se que sem a Lua, a inclinação do eixo terrestre poderia atingir os 85º e o clima da Terra seria completamente

NASA explica oficialmente o que seria o misterioso dedo de metal em Marte

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Os cientistas da NASA estão tentando resolver o mistério sobre o suposto objeto metálico de aparência estranha visto na superfície do planeta vermelho na semana passada. A sonda Curiosity da agência avistou um objeto com apenas 0,5 centímetros, o que fomentou uma serie de especulações, especialmente por fanáticos em teorias da conspiração. O objeto parecia com um dedo robótico cortado ou até mesmo uma alça de uma possível câmera escondida. A NASA, por meio de nota, tentou conter os rumores informando oficialmente que o objeto nada mais é do que rocha erodida, provocada pelos intensos ventos ocorridos na superfície marciana. Guy Webster, da agência do Laboratório de Propulsão a Jato, disse: “Em Marte, como na Terra, às vezes as coisas podem assumir aparência incomum”. prossegue: “Um caso em questão é uma rocha de aspecto brilhante visto em uma imagem recente de Marte através da sonda Curiosity. Alguns observadores casuais podem ver uma semelhança com uma maçaneta da porta do

Estrela gigante reciclando o Universo

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© ESA ilustração do vento estelar altamente fragmentado Estrelas massivas como Zeta Puppis são relativamente raras, mas desempenham um papel muito importante na reciclagem de materiais no Universo. Elas queimam o seu combustível nuclear muito mais rapidamente do que estrelas como o Sol, vivendo apenas por milhões de anos antes de explodir como uma supernova e retornando maior quantidade de sua matéria para o espaço. Mas durante suas breves vidas, elas perdem uma fração significativa da sua massa através de fortes ventos de gás expulsos de suas superfícies, através da luz intensa emitida pela estrela. O vento forte de uma estrela gigante como Zeta Puppis, uma supergigante azul, uma das estrelas mais luminosas da Via Láctea, 12.500 vezes mais energética do que o Sol, e não é uma brisa uniforme, mas é fragmentado em centenas de milhares de pedaços, de acordo com um estudo auxiliado pelo observatório espacial XMM-Newton da ESA. A estrela Zeta Puppis também atende pelo nome de

“Uma gota de tinta no céu luminoso”

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Wide Field Imager fotografa lagartixa cósmica Esta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o brilhante aglomerado estelar NGC 6520 e a sua vizinha, a nuvem escura de forma estranha Barnard 86. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea - uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de céu escuro pode ser visto na imagem. Crédito: ESO Esta imagem obtida pela câmera Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o aglomerado estelar brilhante NGC 6520 e a sua companheira, a nuvem escura Barnard 86, que nos aparece com a estranha forma de uma lagartixa. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea - uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de

23 curiosidades sobre o universo.

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O universo e a astronomia já são fascinantes por si só, mas entre grandes descobertas, imagens fantásticas e fatos surpreendentes, existem curiosidades muito interessantes para todos os entusiastas. Neste artigo reunimos as 23 curiosidades que achamos mais interessantes para partilhar. Algumas são do conhecimento geral, mas relembrar é bom para o conhecimento cientifico do que nos rodeia. 1. A Terra pesa 5 980 000 000 000 000 000 000 000 kg; 2. Se estás a tentar decorar o nome das estrelas, começa por esta: Torcularis Septentrionalis. Não consegues pronunciar, mas também não consegues esquecer; 3. Um carro a 160km/h demoraria 221 000 milhões de anos a chegar ao centro da Via Láctea; 4. O Universo expande-se cerca de 1,6 biliões de km por hora; 5. Os astronautas não podem chorar. Não que seja lei, mas porque não existe gravidade para que as lágrimas possam escorrer; 6. As interferências nas televisões são provocadas pelas ondas do Big Bang no início do Unive

O coração cósmico

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Créditos da Imagem: NASA/JPL-Caltech/UCLA A nebulosa de Orion é mostrada nessa impressionante imagem feita pelo Wide-field Infrared Survey Explorer, ou WISE da NASA. A constelação de Orion é proeminente no céu noturno de todo o mundo de Dezembro até Abril de cada ano. A nebulosa, também catalogada como Messier 42 está localizada na espada de Orion, pendurada em seu famoso cinturão de três estrelas. O aglomerado de estrelas mergulhado na nebulosa é visível a olho nu como uma estrela única, com alguma nebulosidade aparente para os observadores mais atentos. Devido à sua proeminência culturas de todo o mundo têm dado um significado especial para Orion. Os maias da américa central observavam a porção inferior de Orion, seu cinturão e seus pés (as estrelas Saiph e Rigel)como sendo as pedras da criação, similar aos corações de três pedras triangulares que são encontrados no centro de todas as casas maias. A Nebulosa de Orion, localiza-se no centro desse triângulo, e é interpretada pe

Telescópio Hubble revela imagens de estrela nascente que pisca

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O telescópio espacial Hubble revelou nesta quinta-feira uma sequência de fotografias de uma "protoestrela", que pisca a cada 25 dias, um estranho fenômeno visto apenas outras três vezes. De acordo com a Nasa (a agência espacial americana), esta "protoestrela", emite explosões de luz periodicamente, exatamente a cada 25,34 dias, que se propagam através da poeira e do gás que a rodeiam. O objeto, denominado LRLL 54361, provoca um efeito de luz estroboscópica devido às interações entre duas estrelas recém-nascidas, que estão gravitacionalmente unidas entre si, e uma ilusão ótica conhecida como "eco de luz". "A 'protoestrela' mostra variações de luz tão brilhantes em um período de tempo tão preciso, que é difícil de explicar", disse James Muzerolle, do Instituto de Ciência de Telescópios Espaciais de Baltimore em nota de imprensa. Apesar das erupções de gás que saem da 'protoestrela', estas palpitações são realmente brilhos de l

Mega Polêmica sobre a Teoria do Big Bang

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          De acordo com o modelo do Big Bang, o Universo se expandiu a partir de um estado extremamente denso e quente e continua a se expandir atualmente. Uma analogia comum explica que o espaço está se expandindo, levando galáxias com ele, como passas em um naco de pão a aumentar. O esquema gráfico superior é um conceito artístico que ilustra a expansão de uma parte de um Universo plano. Argumentos pró Sabe-se que uma fonte de luz que se afasta fica avermelhada e outra que se aproxima fica azulada. Como a luz de galáxias distantes vista em telescópios fica mais avermelhada com o passar do tempo tais galáxias estão se afastando. O satélite COBE (explorador de fundo cósmico) detectou em 1992 uma radiação que vem do fundo de todo o cosmo de forma uniforme. Regiões hoje distantes podem há bilhões de anos ter estado muito próximas. A radiação seria eco da explosão que as afastou. Segundo os cientistas, apenas as estrelas visíveis no céu, que funcionam como usinas geradoras de

Qual é o propósito do universo?

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Se você ficar acordado à noite pensando no sentido do universo, provavelmente acabará em um manicômio. Por que o espaço, as estrelas, os planetas, nós existimos? Qual o objetivo de tudo isso? Eis uma pergunta que tem as mais variadas respostas – geralmente filosóficas. Sob a ótica científica, no entanto, há uma teoria interessante que dá uma espécie de “razão de ser” para o nosso universo e todos os objetos que flutuam nele. Se ela for verdade, significa que ele não passa de um gerador de buraco negro, ou um meio de produzir quantos universos bebês for possível. A teoria, chamada de Seleção Natural Cosmológica (Cosmological Natural Selection), foi conjurada por Lee Smolin, pesquisador do Instituto Perimeter de Física Teórica e professor adjunto de física da Universidade de Waterloo, ambos no Canadá. A ideia proposta por Smolin gira em torno do fato de que os processos darwinianos se aplicam mesmo à extrema macroescala do universo e a entidades não biológicas. Como o universo

Gelo de hidrocarbonetos boia em lua de Saturno

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Concepção artística da lua Titã A sonda Cassini , da Nasa, identificou que Titã, a maior das luas de Saturno, tem vários pedaços de gelo de hidrocarbonetos boiando em sua superfície. De acordo com os cientistas, a presença desses flocos de etano e de metano nos oceanos do satélite o torna ainda mais interessante para o estudo de possíveis formas de vida extraterrestres. Assim como a Terra, Titã tem oceanos e ciclos de chuva. Mas, em vez de água, são hidrocarbonetos, com etano e metano em estado líquido. A descoberta surpreende porque os cientistas achavam que não haveria nada boiando nesses mares, uma vez que o metano sólido é mais denso que sua forma líquida. Ou seja: ele deveria afundar. Fonte: Folha

Cientistas registram pela 1ª vez erupção antes de uma supernova

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© Hubble (supernova Cassiopeia A) Cientistas registraram uma erupção de uma estrela pouco mais de um mês antes de ela explodir como uma supernova. Já se acreditava que esse tipo de evento ocorria antes de uma grande explosão estelar, mas o registro do fenômeno pode ajudar os astrônomos a preverem quando esses cataclismos ocorrerão. Os pesquisadores utilizaram arquivos do grupo Palomar Transient Factory (PTF), que busca por supernovas tipo II no céu, liderados por Eran Ofek, do Instituto Weizmann, em Israel. Se essas estrelas de grande massa, quando explodem seu núcleo rico em ferro, emitirem hidrogênio, elas serão consideradas uma supernova do tipo II. Se a linha de emissão for estreita, ela é chamada do tipo IIn (narrow). Os cientistas acreditam que essa linha ocorre porque o hidrogênio emitido tem que passar por uma fina camada de matéria emitida anteriormente pela estrela. Contudo, até agora não havia evidências que apoiassem essa teoria. Para isso, a equipe utilizou dur

Deep Space Industries é a segunda empresa a se voltar para a mineração de asteroides

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A Deep Space Industries, empresa americana focada na mineração espacial, anunciou que vai lançar, a partir de 2015, pequenas sondas espaciais para explorar os minerais e outros recursos encontrados nos asteroides em nosso Sistema Solar situados entre as órbitas de Marte e Júpiter. A empresa acredita que os humanos estão prontos para começar a colher recursos do espaço para o uso no espaço em missões espaciais e para aumentar a riqueza e prosperidade das pessoas na Terra. Por tanto sua missão é localizar, explorar, coletar e utilizar o vasto número de asteroides presentes do cinturão de asteroides do Sistema Solar. A estratégia da Deep Space Industries é ser práticos e criativos, dando passos pequenos mas contínuos. As sondas exploratórias que eles devem enviar serão econômicas e criadas com elementos em miniatura de satélites existentes. Elas vão ser enviadas ao espaço a um preço acessível, pegando carona em lançadores de missões maiores usados para transportar astronautas ou

Os Braços de M106

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Créditos e direitos autorais : Dados da Imagem - Hubble Legacy Archive , Robert Gendler, Jay GaBany, Processamento - Robert Gendler Os braços espirais da brilhante galáxia M106 se alastram por este  marcante retrato multiquadros , composto de dados de  telescópios baseados no chão e no espaço . Também conhecido como NGC 4258,  M106  pode ser encontrado na direção da constelação boreal dos Cães de Caça . A distância  bem medida  até M106 é de 23,5 milhões de anos-luz, fazendo esta cena ter cerca de 80.000 anos-luz de cobertura. Típicas em grandes galáxias espirais, faixas de poeira escura, aglomerados de jovens estrelas azuis, e regiões rosadas de formação estelar  povoam os braços espirais  que convergem para o núcleo brilhante de estrelas amareladas mais velhas. Mas esta composição detalhada revela traços de dois braços anômalos  que não se alinham com os traçadores mais familiares. Vistos aqui em tons vermelhos, filamentos de gás hidrogênio brilhante parecem surgir da região

Pesquisa encontra novos planetas semelhantes à Terra

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Pelo menos três planetas têm tamanho e temperatura como a Terra. Candidatos orbitam anãs-vermelhas, estrelas mais fracas que o Sol. Concepção artística de um planeta na órbita de uma anã-vermelha (Foto: D. Aguilar/Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics)    Um estudo astronômico publicado nesta quarta-feira (6) estima que nossa galáxia possa ter pelo menos três planetas com características semelhantes à da Terra, no que diz respeito ao tamanho e à distância em relação à estrela que ele orbita. Esses planetas ficam a entre 300 e 600 anos-luz do nosso. O levantamento dos especialistas do Centro Harvard-Smithsoniano de Astrofísica, nos Estados Unidos, apontou que 6% dos planetas que orbitam as chamadas anãs-vermelhas se encaixem nessa descrição. Ao todo, 95 planetas foram analisados especificamente, dentre os quais se destacaram os três. Anãs-vermelhas são estrelas menores, mais frias e menos brilhantes que o Sol. Por isso, a chamada “zona habitável” de um sistema baseado em

O cometa do século?

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No espaço profundo, além da órbita de Júpiter, uma luzinha tênue se move cada vez mais rápido em direção ao Sol. À primeira vista, esse pontinho de luz não é diferente das milhares de estrelas distantes e tão fracas quanto ele. Para revelar sua natureza e ganhar algum destaque, é preciso um grande telescópio. Só assim é possível notar que se trata de um cometa. Mas, talvez, não apenas mais um cometa. Quem sabe esse pontinho de luz se revele “O” cometa. O discreto pontinho de luz foi descoberto pelos astrônomos russos Vitali Neveski e Artyom Novichonok em setembro de 2012 e recebeu o nome de Ison. Não é nada muito poético, é simplesmente a sigla em inglês da Rede Internacional de Óptica Científica. Um pouco melhor que seu nome oficial C/2012 S1. Imagens obtidas desde então mostram que o cometa está bem brilhante para sua distância. Já em fevereiro, o Ison cruzou a órbita de Júpiter e está a uns 790 milhões de km. Novas imagens obtidas agora pela sonda Deep Impact mostram que

Veja um estrela bebê devorando suas primeiras refeições

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Pode parecer meio abstrata a ideia de uma estrela em desenvolvimento, mas o fato é que o universo está cheio delas. Astrônomos americanos têm observado, a 950 anos-luz da Terra, um jovem astro de 100 mil anos de idade, que não para de se alimentar do gás e da poeira que o circundam. O “apetite” é impressionante. A cada meros 25 dias, a estrela fica dez vezes mais brilhante. Tecnicamente, parece que não se trata apenas de uma estrela, mas duas. Não é comum o uso do termo “estrelas gêmeas” entre os astrônomos, já que existe uma palavra especialmente cunhada para este fenômeno: estrela binária. Trata-se de um conjunto de duas estrelas que orbitam ao redor de um centro de massa. O sistema como um todo (as duas estrelas e o material cósmico que a envolve) se localiza na constelação Perseu, e recebe o nome de LRLL 54361 . As imagens capturadas pelo telescópio Spitzer (lançado ao espaço pela Nasa em 2003) mostram as duas estrelas juntas, mais ao centro, e uma outra estrela distante (LR

Vento de estrela gigante é formado por milhões de fragmentos, diz estudo

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Astrônomos constataram que vento estelar não é uma brisa uniforme. Raras, as estrelas de grande massa reciclam material do Universo. Vento de estrelas gigantes é composto por pedaços quentes e frios (Foto: ESA–C. Carreau/Nazé et al) O satélite de raio X XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), concluiu o estudo mais detalhado já realizado sobre o forte vento de uma estrela gigante, informou a agência em nota divulgada na terça-feira (5). Os astrônomos mostraram, pela primeira vez, que o vento estelar não é uma brisa uniforme, mas sim fragmentada em centenas de milhares de pedaços, com diferentes temperaturas. “Outros estudos já deram a entender que os ventos de estrelas de grande massa não são simplesmente uma brisa uniforme, e os novos dados confirmam isso. Mas, eles também revelam a existência de centenas de milhares de peças individuais quentes e frias”, diz Yaël Naze, da Universidade de Liège, na Bélgica, que liderou a análise do estudo. Estrelas gigantes As

Cientistas desenvolvem modelo para identificar zonas habitáveis em torno das estrelas

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Este gráfico mostra as distâncias das zonas habitáveis em torno de várias tipos de estrelas. Alguns dos planetas extrasolares conhecidos que se pensa estarem na zona habitável da sua estrela também estão aqui representados. Nesta escala, a distância Terra-Sol é 1 UA, aproximadamente 150 milhões de quilómetros. Crédito: Chester Herman Os cientistas que estudam a Via Láctea em busca de planetas que poderiam passar o teste definitivo de sustentação de formas de vida com base em água têm que descobrir se esses planetas caem no que é conhecido como zona habitável. Um novo estudo vai ajudar os cientistas nesta pesquisa. Usando os mais recentes dados, uma equipa do Departamento de Geociências da Universidade Estatal da Pennsylvania, EUA, desenvolveu um modelo actualizado para determinar se os planetas descobertos situam-se ou não dentro da zona habitável - onde poderiam ser capazes de ter água líquida à superfície e, portanto, albergar vida. O trabalho, descrito num artigo aceite para