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Explosão de meteoro nos céus da Rússia

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O que parece ser o rasto de um meteoro por cima dos céus da Rússia. A queda do meteoro incluíu uma poderosa explosão. Crédito: Ministério da Emergência da Rússia De acordo com fontes oficiais e noticiosas, um meteoro passou pelo céu no Este da Rússia às primeiras horas da manhã de hoje (dia 15), despoletando uma poderosa onda de choque que partiu janelas, danificou edifícios e pode ter provocado ferimentos. O surpreendente evento celeste ocorreu na região russa dos Montes Urais e está inicialmente sendo apelidado pelas autoridades como uma explosão de um meteoro na atmosfera. Foram registados até ao momento cerca de 500 feridos, alguns com gravidade, devido a vidros partidos pela onda de choque. As traduções das actualizações do website do Ministério russo da Emergência sugerem que alguns dos estragos nos edifícios foram provocados pela onda de choque do meteoro, e que se esperam recuperar fragmentos do meteorito, que se pensa ter cerca de um metro de comprimento.   Pelo me

Telescópio revela pistas sobre origem misteriosa dos raios cósmicos

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Prótons encontrados em gás podem ser a "semente" dos raios cósmicos Observações VLT/VIMOS da frente de choque do resto de supernova SN 1006. Observações muito detalhadas obtidas pelo Very Large Telescope do ESO (VLT) dos restos de uma supernova com mil anos de idade, revelaram pistas sobre a origem dos raios cósmicos. Créditos:ESO   Novas observações muito detalhadas obtidas pelo Very Large Telescope do ESO (VLT) dos restos de uma supernova com mil anos de idade, revelaram pistas sobre a origem dos raios cósmicos. Pela primeira vez, as observações sugerem que a presença de partículas muito rápidas nos restos de supernova podem ser as percursoras dos raios cósmicos. Os resultados saem a 14 de fevereiro de 2013 na revista Science. No ano de 1006 foi vista no céu austral uma nova estrela, tendo sido registada em todo o mundo. Era muitas vezes mais brilhante do que o planeta Vénus e é capaz de ter mesmo rivalizado com o brilho da Lua. Era tão brilhante no seu

Acelerador de partículas LHC fecha para manutenção por dois anos

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Máquina mais poderosa do mundo foi usada para descobrir nova partícula. Quando reabrir, acelerador terá mais energia para experiências inéditas. Estrutura do LHC, entre a França e a Suíça (Foto: Cern/Divulgação)   O Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) anunciou nesta quinta-feira que seu principal equipamento passará por uma grande manutenção técnica e ficará dois anos sem funcionar. O Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) é um acelerador de partículas que funciona nem túnel subterrâneo de 27 km na fronteira da França com a Suíça. As experiências feitas no local servem para testar teorias da física de partículas. Em julho do ano passado, foi confirmada a existência de uma partícula que nunca havia sido detectado, e cujas características indicam que ela possa ser o bóson de Higgs, apelidado de "partícula de Deus".   A descoberta teve grande impacto na física, pois sua existência era a melhor explicação disponível para

Asteroide que vai “passar raspando” na Terra tem potência da bomba de Hiroshima

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Não é ficção científica! Um asteroide vai colidir com a Terra. Pode não ser nesta próxima sexta-feira (15), mas o perigo de uma pequena montanha voadora (de 45 a 50 metros de diâmetro e cerca de 130 mil toneladas de massa) colidir com o nosso planeta é real — e comprovado por especialistas. “Tem gente que ainda acha que o risco de choque de um asteroide é uma coisa de ficção científica. Mas, isto é absolutamente real. Já aconteceu no passado”, conta o doutor em Ciências pela USP e editor-chefe da revista Scientific American Brasil, Ulisses Capozzoli. O DA14 vai passar muito perto da Terra, levando em conta as distâncias no espaço. “A passagem deste asteroide a mais ou menos 27 mil km de distância é muito pequena. Isto deve servir para nós como um alerta”, afirma Capozzoli. Esta pequena montanha voadora, na máxima aproximação da Terra, atingira magnitude 8 (unidade de brilho). Portanto, ela não será visível a olho nu. O limite de observação para o olho humano, num céu escuro, est

O que aconteceria se a lua fosse destruída?

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Como seria a vida aqui no Planeta Terra sem a presença do seu satélite natural? será que existiria a vida? A vida aqui na Terra depende daquela esfera esburacada que está à 384 mil quilômetros de nós, e se afasta cerca de 3,8 centímetros por ano. Se a Lua não existisse, ou se estivesse muito longe de nós, simplesmente não haveria vida na Terra. Sem a Lua, os dias na Terra seriam mais curtos – estima-se algo em torno de 18 horas – pois as forças de maré reduzem a rotação do planeta, alongando o dia.  À noite, morreríamos de frio e ventos de 200 km/h equivaleria à uma brisa comum hoje, pois com a rotação mais rápida, a atmosfera se movimenta mais rapidamente. O ciclo das marés também seria diferente. Ainda existiria a alternância entre marés alta e baixa (as marés também são provocadas pela ação gravitacional do Sol), só que em menor intensidade – 70% menor. Presume-se que sem a Lua, a inclinação do eixo terrestre poderia atingir os 85º e o clima da Terra seria completamente

NASA explica oficialmente o que seria o misterioso dedo de metal em Marte

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Os cientistas da NASA estão tentando resolver o mistério sobre o suposto objeto metálico de aparência estranha visto na superfície do planeta vermelho na semana passada. A sonda Curiosity da agência avistou um objeto com apenas 0,5 centímetros, o que fomentou uma serie de especulações, especialmente por fanáticos em teorias da conspiração. O objeto parecia com um dedo robótico cortado ou até mesmo uma alça de uma possível câmera escondida. A NASA, por meio de nota, tentou conter os rumores informando oficialmente que o objeto nada mais é do que rocha erodida, provocada pelos intensos ventos ocorridos na superfície marciana. Guy Webster, da agência do Laboratório de Propulsão a Jato, disse: “Em Marte, como na Terra, às vezes as coisas podem assumir aparência incomum”. prossegue: “Um caso em questão é uma rocha de aspecto brilhante visto em uma imagem recente de Marte através da sonda Curiosity. Alguns observadores casuais podem ver uma semelhança com uma maçaneta da porta do

Estrela gigante reciclando o Universo

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© ESA ilustração do vento estelar altamente fragmentado Estrelas massivas como Zeta Puppis são relativamente raras, mas desempenham um papel muito importante na reciclagem de materiais no Universo. Elas queimam o seu combustível nuclear muito mais rapidamente do que estrelas como o Sol, vivendo apenas por milhões de anos antes de explodir como uma supernova e retornando maior quantidade de sua matéria para o espaço. Mas durante suas breves vidas, elas perdem uma fração significativa da sua massa através de fortes ventos de gás expulsos de suas superfícies, através da luz intensa emitida pela estrela. O vento forte de uma estrela gigante como Zeta Puppis, uma supergigante azul, uma das estrelas mais luminosas da Via Láctea, 12.500 vezes mais energética do que o Sol, e não é uma brisa uniforme, mas é fragmentado em centenas de milhares de pedaços, de acordo com um estudo auxiliado pelo observatório espacial XMM-Newton da ESA. A estrela Zeta Puppis também atende pelo nome de

“Uma gota de tinta no céu luminoso”

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Wide Field Imager fotografa lagartixa cósmica Esta imagem obtida pelo instrumento Wide Field Imager, montado no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros, no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o brilhante aglomerado estelar NGC 6520 e a sua vizinha, a nuvem escura de forma estranha Barnard 86. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea - uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de céu escuro pode ser visto na imagem. Crédito: ESO Esta imagem obtida pela câmera Wide Field Imager, montada no telescópio MPG/ESO de 2,2 metros instalado no Observatório de La Silla do ESO, no Chile, mostra o aglomerado estelar brilhante NGC 6520 e a sua companheira, a nuvem escura Barnard 86, que nos aparece com a estranha forma de uma lagartixa. Este par cósmico tem como pano de fundo milhões de estrelas situadas na região mais brilhante da Via Láctea - uma região tão densa em estrelas que quase nenhum pedaço de