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Maior telescópio espacial do mundo será aposentado em breve

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O Herschel é um observatório espacial capaz de cobrir a faixa do infravermelho Foto: ESA - C. Carreau / Divulgação   O observatório espacial Herschel , da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), deve se "aposentar" neste mês. O telescópio deve esgotar em breve sua carga de hélio líquido, após mais de três anos estudando o universo. Com um espelho de 3,5 metros de diâmetro, o Herschel é o telescópio infravermelho mais poderoso já lançado no espaço, e a exaustão de seu suprimento já estava prevista para março de 2013. A sonda Herschel foi lançada em 14 de maio de 2009. Pioneira, a missão foi a primeira a cobrir do infravermelho à faixa do submilímetro do espectro eletromagnético, tornando possível o estudo de gélidas regiões de gás e poeira antes invisíveis no cosmo e permitindo novas percepções sobre a origem e evolução das estrelas e galáxias.   A fim de realizar observações infravermelhas tão sensíveis, os instrumentos - duas câmeras e um espetrôm

Planeta Vênus é visto através de Saturno por sonda espacial da Nasa

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Segundo planeta do Sistema Solar é considerado 'irmão gêmeo' da Terra.Imagens a milhares de km de Saturno foram tiradas de novembro a janeiro. O planeta Vênus , considerado pelos astrônomos o "irmão gêmeo" da Terra – pelo tamanho, massa, composição e órbita dos dois –, pôde ser visto através dos anéis de Saturno pela sonda espacial Cassini, da Nasa. A imagem abaixo, feita em luz visível a 802 mil km de Saturno, foi captada em 10 de novembro de 2012 e divulgada esta semana. Ela revela as cores verdadeiras dos dois planetas Vênus vira um ponto branco através dos anéis de Saturno (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Space Science Institute)   Em outra foto, o segundo planeta do Sistema Solar aparece ao longe no espaço interplanetário, como um ponto branco na parte superior e direita do centro da imagem, acima da faixa branca do anel G de Saturno, o sexto planeta do nosso sistema. Mais abaixo, o ponto brilhante que aparece perto do anel E é uma estrela distante. Segund

Estranha estrela giratória desafia astrônomos

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Um novo pulsar , ou estrela pulsante, que está a 3.000 anos-luz de distância e recebeu o nome oficial de PSR B0943+10, fez a alegria dos astrofísicos por um motivo simples: as teorias atuais não explicam seu comportamento. À primeira vista, parece um pulsar comum. Com 5 milhões de anos, ele dá uma volta sobre seu eixo a cada 1,1 segundos, o que é considerado uma velocidade baixa para uma estrela do seu tipo. O problema são as alterações nos pulsos de rádio que a estrela emite, que se alteram muito rapidamente, chegando a uma vez por segundo. Além disso, o pulsar também lança um sinal de raio-X fraco conforme partículas carregadas irradiam além das linhas magnéticas e bombardeiam os polos magnéticos. Isto o coloca na categoria dos poucos que emitem raio-X. A equipe do astrônomo Wim Hermsen, do Instituto Holandês de Pesquisa Espacial e da Universidade de Amsterdam se interessaram em saber se os raios-X, como os pulsos de rádio, variavam entre dois modos. Para tanto, usaram o telescó

Físicos chegam mais perto da quinta força fundamental da natureza

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As interações spin-spin de longo alcance (linhas na imagem) permitem que os elétrons (pontos vermelhos) na superfície “sintam” os elétrons no interior da Terra Mistérios do universo nunca para. Apesar do tão sonhado bóson de Higgs ter sido, aparentemente, finalmente encontrado, os cientistas agora estão no encalço de outra partícula que pode estar ligada a uma nova força fundamental da natureza. Um estudo do Amherst College e da Universidade do Texas, em Austin, ambos nos EUA, está usando a própria Terra como laboratório para detectar partículas elusivas que podem comprovar a existência de uma “quinta força” fundamental no universo. Essa nova força deve operar além das quatro forças fundamentais familiares aos físicos: gravidade, eletromagnetismo, força nuclear forte e força nuclear fraca. Ela deve permitir que partículas subatômicas “sintam” umas às outras em distâncias extremamente grandes. A nova força carrega o que é chamado de interação spin-spin de longo alcance. Interaçõ

Milionário planeja primeira missão tripulada a Marte em 2018

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Dennis Tito, primeiro turista espacial da história, quer enviar um casal para uma viagem de ida e volta, de 501 dias, ao Planeta Vermelho, 12 anos antes da Nasa Simulação de cápsula que levará turistas espaciais a Marte em 2018 (Divulgação/Inspiration Mars)   2018 deverá ser o ano em que a humanidade chegará a Marte. Nesta quarta-feira, o multimilionário americano Dennis Tito, primeiro turista espacial da história (em 2001, ele pagou 20 milhões de dólares para passar sete dias no espaço a bordo de uma nave russa), anunciou a "Inspiração Marte", nome da primeira missão tripulada da história ao Planeta Vermelho. O lançamento está previsto para o dia 5 de janeiro de 2018, e a viagem terá duração de 501 dias, entre ida e volta. Nesta época, o alinhamento das órbitas de Marte e Terra diminui a distância entre os dois planetas. "Este périplo histórico de 501 dias, com um sobrevoo do planeta vermelho a menos de 160 quilômetros de a

Uma análise sobre as viagens interestelares e suas imensas distâncias

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Certo dia o site de um jornal de grande circulação em São Paulo publicou a notícia da descoberta de um exoplaneta: o GJ667Cc. Situado na constelação de Escorpião, o astro está a 22 anos-luz da Terra. Curioso é que, entre os comentários dos leitores, muitos alegavam que uma viagem até lá “levaria 22 anos”. Será? Em primeiro lugar, é preciso entender que ano-luz não se trata de uma referência ao tempo consumido em eventuais viagens espaciais. Segundo a União Astronômica Internacional (UAI), ano-luz é o período em que a luz atravessa no vácuo durante um Ano Juliano (365,25 dias). Logo, trata-se de uma medida de comprimento usada para simplificar gigantescas distâncias entre a Terra e corpos celestes. Cada ano-luz corresponde a 9.460.730.472.580,8 quilômetros de distância. Entretanto, é muito comum vê-la ser “arredondada” para 10 trilhões de quilômetros.  Isso porque o termo ano-luz é mais difundido em publicações não segmentadas em ciências que na própria comunidade

Lua de Saturno produz tempestades tropicais assim como na Terra

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Saturno é um planeta gasoso, composto principalmente por hidrogênio, e é o segundo maior planeta do Sistema Solar, depois de Júpiter.     Ele é conhecido desde 1610 quando Galileu conseguiu observá-lo pela primeira vez. Este planeta tem um número elevado de satélites naturais, até agora 61 já foram descobertos. Dentre todas as luas de Saturno, Titã é a maior, cujo diâmetro é de aproximadamente 5.280 quilômetros, sendo maior que o planeta Mercúrio. Além disso, esse satélite natural possui características interessantes para os cientistas planetários, como por exemplo, a existência de água líquida a uma profundidade consideravelmente pequena de sua superfície, e também a existência de uma atmosfera rica em metano, o que se assemelha em muito com a atmosfera primitiva da Terra. A superfície de Titã possui temperatura máxima de - 180°C, entretanto é possível que haja ciclones tropicais próximo ao seu pólo norte. Esta informação parece estar totalmente equivocada, ou ao m

Telescópios gigantes serão construídos em busca de oxigênio em exoplanetas

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A incógnita sempre existiu! O ser humano se pergunta: Estamos sós no Universo? Os cientistas se dividem sobre o tema, mas não há relato científico que comprove vida extra-terresetre. Pelo menos até agora! Telescópios construídos no Chile estão sendo utilizados para uma função que não havia sido planejada: detectar oxigênio em outros planetas.   A vida no planeta Terra, tal qual conhecemos, seria inconcebível sem a presença do oxigênio, componente indispensável para organismos dos mais simples aos mais complexos, desde bactérias aeróbias, plantas ou mamíferos – com exceção das bactérias anaeróbicas. Estes telescópios têm a capacidade de investigar a luz que passa pela atmosfera de exoplanetas, destrinchando e observando minuciosamente a composição de alguns gases presentes na atmosfera de cada um deles. Tudo isto com base nas substâncias que absorvem faixas de comprimento de ondas específicos. No entanto, não são sensíveis o suficiente para “explorar” em planetas pequenos e ro

Matéria escura: Estamos cada dia mais próximos de descobrir a verdade

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Novas notícias sobre esta surpreendente forma que ainda não foi comprovada, de fato. Especulações teóricas não faltam para definir a matéria escura, no entanto, só agora cientistas obtêm dados relevantes que podem corroborar com mais resultados significativos esclarecendo melhor este fenômeno. Algumas teorias físicas sugerem que a matéria escura é feita de WIMPS – Partículas de Massa de Interação Fraca – um tipo de partícula semelhante à sua própria antimatéria. Quando os pares de matéria e antimatéria se encontram, elas se destroem, o que leva a concluir que se duas partículas WIMPS se colidem; elas são aniquiladas, gerando um rebento, uma partícula filha que é composta de um elétron e sua contraparte de antimatéria, o pósitron. O Espectrômetro Magnético Alfa é a ferramenta capaz de detectar os pósitrons e os elétrons decorrentes da aniquilação da matéria escura na Via Láctea.   O aparelho instalado na Estação Espacial Internacional custou 2 bilhões de dólares e

Estrutura desconhecida em buraco negro surpreende cientistas

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Estudando um incomum buraco negro, astrônomos viram uma estrutura desconhecida no disco de matéria que rodeia o objeto. Swift J1357.2, um sistema binário de raios-X que emite regularmente explosões de alta energia, consiste de um buraco negro que lentamente está consumindo uma estrela companheira. A matéria da estrela é atraída pelo buraco negro, e antes de ser devorada, o orbita. E enquanto estudavam esse processo, os cientistas observaram uma incomum estrutura na vertical, viajando através da matéria. O buraco negro contido em Swift J1357.2 é um dos milhões de buracos negros estelares que pontilham a Via Láctea. Com cerca de três vezes a massa do Sol, o gigante provavelmente se formou após o colapso de uma estrela solitária. O objeto está localizado na constelação de Virgem, cerca de 4.900 anos-luz de distância. A estrela orbita o buraco negro a cada 2,8 horas, um dos períodos orbitais mais curtos já registrados. O buraco negro suga material da estrela e o coloca em se