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Fogo Cosmico

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Localizada a aproximadamente 9000 anos-luz de distância, a NGC 3576 é uma gigantesca região de gás brilhante que tem aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, onde estrelas estão atualmente se formando. A intensa radiação e os ventos provenientes das estrelas massivas estão rasgando as nuvens originais de onde elas se formaram criando esse cenário no mínimo dramático. A área escura na parte central direita da imagem é assim escura graças a presença de nuvens de gás e poeira muito opacas. Os dados usados para gerar essa composição colorida foram obtidos pelo instrumento ISAAC montado no VLT, no arcabouço da proposta de observação 079.C-0203. A imagem foi processada por Yuri Beletsky do ESO e Hännes Heyer, também do ESO. A imagem final foi baseada em dados obtidos com 4 diferentes filtros de banda estreita ao redor de 1.21, 1.71, 2.09 e 3.28 mícron. Fonte: http://www.wired.com

Um trio raro de quasares

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Calar Alto Observatory (localização do trio de quasares) Pela segunda vez na história, uma equipe de cientistas descobriu um sistema de quasar triplo extremamente raro. Os quasares são fontes extremamente brilhantes e poderosas de energia que ficam no centro de uma galáxia, em torno de um buraco negro. Em sistemas com múltiplos quasares, os corpos são mantidos juntos pela gravidade e acredita-se ser o produto de galáxias em colisão.   Os sistemas de quasar triplo são muito difícil de serem detectados, por causa dos limites de observação que impedem de diferenciar vários corpos próximos um do outro em distâncias astronômicas. Além disso, tais fenômenos são consideradas muito raros. Ao combinar observações de vários telescópios e modelagem avançada, a equipe liderada por Emanuele Farina, da Universidade de Insubria na Itália foi capaz de encontrar o quasar triplo J1519 QQQ 0627.   A luz dos quasares já viajou 9 bilhões de anos-luz para chegar até a Terra, o que significa que a

Os 7 elementos do universo

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Fogo, terra, água e ar. Os filósofos gregos do século 6 a.C. acreditavam que esses 4 elementos formavam tudo o que existe. E eles não estavam tão errados assim. Hoje sabemos que você, as pedras, as estrelas, os seres extraterrestres ou qualquer outra coisa que dê para imaginar são o resultado de alguns poucos ingredientes, e da forma como eles interagem entre si. Para entender isso melhor, dê uma olhada para o seu dedo aí ao lado, que está segurando esta revista. Ele é composto de 99,9% de vazio. Não toca nada. O que mantém esta revista na sua mão são partículas insanamente pequenas trocadas freneticamente entre os átomos dos seus dedos e os do papel. Os próprios átomos são menores do que manda o bom senso. Quer ver? Então olhe de novo para o seu dedo e observe a cutícula. Estique mentalmente esse pedacinho de pele até que ele fique do tamanho de um prédio de 100 andares. Se isso acontecesse, o átomo ficaria com a espessura de uma folha de papel.   Acredite se quiser, nesse

50 anos após serem descobertos, quasares ainda são um mistério

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Meio século após a descoberta dos quasares, astrônomos ainda não compreenderam como os objetos mais brilhantes do universo funcionam. Os cientistas mediram a distância de um quasar – um núcleo galáctico incrivelmente brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo – há exatos 50 anos, descobrindo que ele estava a bilhões de anos-luz de distância. A descoberta repercutiu muito na comunidade científica, abrindo um caminho para o estudo do universo distante e antigo. Mas nas décadas seguintes, os pesquisadores lançaram pouca luz sobre o poderoso motor que impulsiona os quasares. Nós encontramos milhares de quasares nos últimos 50 anos, mas ainda não temos bons modelos físicos para explicar como eles irradiam tanta energia “, escreve Robert Antonucci na edição atual da revista Nature. “Sem teorias, não temos nada. Quasares irradiam energia amplamente em todo o espectro eletromagnético; emitem jatos de partículas em uma velocidade próxima a da luz; e são os objetos

Planetas tipo - Terra em zonas habitaveis são comuns do que se pensava

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Este gráfico mostra estimativas optimistas e conservadoras dos limites de zonas habitáveis em torno de estrelas frias e de baixa massa. Os números indicam os nomes de candidatos a planeta conhecidos pelo Kepler. A cor amarela representa candidatos com menos de 1,4 vezes o raio da Terra. A cor verde representa candidatos a planeta com raios entre 1,4 e 2 vezes o da Terra. Planetas com o sinal "+" não estão na zona habitável.Crédito: Universidade Penn State     De acordo com uma nova análise por cientistas da Universidade Penn State, o número de planetas potencialmente habitáveis é maior do que se pensava. E alguns desses planetas estão provavelmente escondidos em torno de estrelas próximas. Nós estimamos agora que se observássemos 10 das estrelas pequenas mais próximas, encontraríamos mais ou menos 4 planetas potencialmente habitáveis," afirma Ravi Kopparapu, investigador pós-doutorado em geociências. "Esta é uma estimativa conservadora," acrescen

Cientistas acham conjunto planetário jovem, mas com planetas gigantes

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Concepção artística do sistema planetário HR 8799 em um estágio inicial de sua evolução, mostrando o planeta HR 8799c e um disco de gás e poeira   Cientistas fizeram, literalmente, uma grande descoberta. Eles localizaram, orbitando uma estrela a 130 anos-luz de distância, quatro planetas gigantes, maiores do que qualquer um dos existentes no nosso Sistema Solar. E mais: o sistema é relativamente novo em termos cósmicos --tem 30 milhões de anos-- e ainda tem grandes discos de poeira, além de asteroides e cometas. Os planetas circundam a estrela HR 8799, um astro que tem cerca 1,5 vez o tamanho do Sol e é cinco vezes mais brilhante do que ele. Ao contrário da maioria dos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, a descoberta desse sistema não foi feita de maneira indireta, pela análise de dados da estrela e de outros fatores. Os planetões foram diretamente vistos usando os telescópios Gemini e Keck, no Havaí.   O planeta HR 8799e, o mais interno dos acha

Nebulosas com formas estranhas. O que você vê?

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Nebulosas são nuvens densas de gás e poeira cósmica. São nesses locais onde os astrônomos acham novos planetas e berçários estelares. A imaginação dos cientistas vai longe enquanto estudam as fotos. Quando enxergam algum objeto, logo apelidam o corpo celeste.  Veja imagens curiosas a seguir: A NGC 7635 , também conhecida como a Nebulosa da Bolha tem 6 anos-luz de largura e está se expandindo na velocidade de 7 milhões de km/h. A enorme e brilhante estrela que se destaca dentro da nebulosa, à direita, é a causa da expansão da nebulosa.   Conhecida como “Olho de Deus”, a nebulosa Helix teve essa incrível imagem capturada pela Nasa. A tonalidade violeta foi registrada pelo telescópio Galaxy Evolution Explorer, também chamado de Galex, no Instituto de Tecnologia de Passadena, na Califórnia (Estados Unidos).    A Nasa divulgou uma imagem da NGC 6537 , apelidada de nebulosa da Aranha Vermelha . Ela fica a 4.000 anos-luz da Terra. A imagem mostra a estrutura

Pesquisa afirma que meteorito que atingiu o Sri Lanka tem provas de vida alienígena

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Após pesquisas sobre um meteorito que caiu ano passado no Sri Lanka, cientistas do Reino Unido afirmam ter encontrado fósseis de vida extraterreste. Os vestígios de vida encontrados no meteorito se assemelham a estrutura de algas. Cientistas da Universidade de Cardiff fizeram a afirmação extraordinária de que a imagem microscópica das rochas revelaram pequenas formas de vida fossilizadas do espaço. A descoberta reforça a teoria da “panspermia” cósmica, que se baseia na ideia de que a vida foi trazida a Terra através de meteoritos com a forma de vidas primárias. A vida então estaria por todo Universo espalhada por meteoroides, asteroides e planetoides. Segundo o documento que relata o acontecimento, o evento aconteceu na noite de 29 de dezembro de 2012, uma bola de fogo amarela brilhante iluminou os céus sobre a cidade de Polonnaruwa, Sri Lanka.   Em seguida, a cor ao redor do meteorito ficou verde quando ele começou a desintegrar na entrada da atmosfera. Com tempe

10 Descobertas Astronómicas de Vanguarda do ESO

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  Dois dos telescópios do ESO no Deserto do Atacama, no Chile, com a Via Láctea ao fundo José Francisco Salgado/ESO   1 Universo em aceleração Duas equipas independentes de investigadores, utilizando observações de estrelas em explosão obtidas por telescópios astronómicos em La Silla, demonstraram que a expansão do Universo está a acelerar. 2 Primeira imagem de um exoplaneta O VLT obteve a primeira imagem de um planeta exterior ao nosso Sistema Solar. O planeta tem cinco vezes a massa de Júpiter e encontra - se em órbita de uma estrela falhada — uma anã castanha — a uma distância da estrela de cerca de 55 vezes a distância média Terra–Sol. 3 Estrelas em órbita do buraco negro da Via Láctea Vários dos telescópios de maior rele-vo do ESO foram utilizados num estu-do que durou 16 anos, no intuito de obter a imagem mais detalhada dos arredores do monstro que espreita do coração da nossa Galáxia — um buraco negro de grande massa. 4 A ligação entre explosões de raios

Observatório astronômico mais potente do mundo é inaugurado no Chile

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O observatório é composto por 66 antenas que podem operar em conjunto Foto: ESO / Divulgação   O Grande Conjunto de Radiotelescópios do Atacama (Alma, na sigla em inglês), o mais potente observatório astronômico do mundo, foi inaugurado nesta quarta-feira na Planície Chajnantor, a mais de 5 mil metros de altura, no norte do Chile. Com 66 antenas que podem operar em uníssono, o Alma foi inaugurado em uma cerimônia que contou com a presença do presidente chileno Sebastián Piñera e autoridades de diversos países. Após mais de uma década de construção, em um empreendimento conjunto de Estados Unidos, Europa e Japão, o Alma está destinado a investigar a origem do universo e da vida. "O Alma é como um grande telescópio de 16 km de diâmetro", disse o diretor do observatório, Mattheus de Graauw, ao inaugurar o complexo astronômico, localizado nas proximidades da cidade turística de San Pedro do Atacama, em pleno deserto do Atacama. Por sua capacidade para chegar às zonas ma