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Rover Curiosity vê tendênca em presença de água

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Nesta imagem da rocha "Knorr", as cores mapeiam a quantidade de hidratação mineral indicada por um coeficiente de intensidades de reflectância próximo de infravermelho medidas pelo Mastcam do Curiosity. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS/ASU O rover Curiosity observou evidências de minerais contendo água em rochas perto de onde já tinha encontrado minerais argilosos dentro de uma rocha perfurada. Na semana passada, a equipa científica do rover anunciou que a análise da amostra recolhida de uma perfuração rochosa em Marte indicava condições ambientais passadas favoráveis para a vida microbiana. Os resultados apresentados ontem (18 de Março) numa conferência de imprensa sugerem que estas condições se estendem para lá do local de perfuração. Usando a capacidade do rover para obter imagens infravermelhas e um instrumento que dispara neutrões para o chão em busca de hidrogénio, os investigadores encontraram mais hidratação nos minerais perto da rocha argilosa do que

O Mapa de Gravidade da Lua Gerado Pela Missão GRAIL

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Crédito da imagem e direitos autorais: NASA, JPL -Caltech, MIT, GSFC Como a Lua se formou? Para ajudar a descobrir isso, a NASA lançou os satélites gêmeos Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL) em 2011, para orbitar e mapear a gravidade da superfície da Lua com detalhes nunca antes vistos. A imagem acima é um mapa de gravidade resultante do projeto da GRAIL, com regiões apresentando gravidade levemente menor em azul e regiões com gravidade levemente maior em vermelho. As análises dos dados da GRAIL indicam que a Lua tem uma crosta inesperadamente rasa com 40 km de profundidade, e uma composição geral similar à Terra. Embora outras estruturas surpreendentes tenham sido descobertas e os dados da GRAIL continuaráo sendo investigados, os resultados até agora obtidos de maneira geral reforçam a hipótese de que a Lua se formou na sua maioria de material proveniente da Terra numa tremenda colisão ocorrida nos primeiros anos do Sistema Solar, aproximadamente a 4.5 bilhões

Cientistas caçam estranha antimatéria no manto da Terra

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Cientistas identificaram provisoriamente várias partículas no fundo do manto da Terra, que poderiam revelar quanto calor o planeta produz e confirmar se a Terra se formou a partir de materiais vindos do sol. As partículas são chamadas de geoneutrinos, ou antimatérias de neutrinos (partículas exóticas fundamentais que podem passar através da Terra), que se formam no fundo do manto da Terra .   Geoneutrinos Cada partícula de matéria tem uma partícula de antimatéria correspondente, que é idêntica, mas tem uma carga oposta. Quando as duas se encontram, aniquilam uma a outra. Quando a Terra se formou, os elementos radioativos tório e urânio foram distribuídos no interior do planeta em concentrações diferentes na crosta (camada mais externa da Terra) e no manto. Conforme esses elementos decaem radioativamente dentro do manto, emitem calor e formam partículas subatômicas conhecidas como geoneutrinos. O calor formado a partir dessa decadência é o motor que impulsiona o movimento do m

Sondas exploram remanescente de supernova

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© NASA (imagem composta da remanescente de supernova)   Enquanto realiza sua extensiva pesquisa por fontes de raios X nas regiões centrais da galáxia, o satélite Swift da NASA descobriu a até então desconhecida remanescente de uma estrela destruída. Designada G306.3-0.9 depois que as suas coordenadas na posição do céu foram definidas, o novo objeto aparece entre uma das remanescentes supernovas mais jovens conhecidas na Via Láctea. Os astrônomos anteriormente catalogaram mais de 300 remanescentes de supernovas na galáxia. As novas análises indicam que a G306.3-0.9 tem provavelmente menos de 2.500 anos de idade, fazendo dela uma das 20 remanescentes mais jovens já identificadas. A imagem composta acima da remanescente de supernova G306.3-0.9 funde observações feitas com o Chandra em raios X (azul), com dados adquiridos pelo telescópio espacial Spitzer em infravermelho (vermelho e ciano) e observações feitas com o Australia Telescope Compact Array em rádio (roxo). A imagem tem

Bóson de Higgs finalmente foi confirmado

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Em 4 de julho de 2012, duas equipes de cientistas que trabalham de forma independente no acelerador de partículas Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês) anunciaram o resultado de suas pesquisas: a observação do que parecia ser um novo tipo de partícula. Tais resultados iniciais indicavam tratar-se do bóson de Higgs . Parte do Modelo Padrão de partículas da física, o bóson de Higgs seria a partícula elementar do campo de Higgs, que confere massa às demais partículas.  O anúncio da descoberta de um bóson que podia ser o de Higgs era promissor, porém, mais análises eram necessárias para confirmar que a nova partícula realmente era o parecia. Agora, na Conferência Moriond , na Itália, as mesmas equipes anunciaram o resultado da análise de um volume maior de dados (duas vezes e meia maior), e determinaram que a partícula é, de fato, o bóson de Higgs. Eles chegaram à esta conclusão analisando como a partícula interage com outras e quais suas propriedades quânticas. Mas o

Estrelas binárias propiciam vida em planetas de sua órbita

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Planetas orbitando sistemas estelares binários têm que lidar com os estresses de mais de uma estrela. Mas uma nova pesquisa revela que estrelas binárias próximas poderiam ser tão boas quanto estrelas únicas quando se trata de abrigar planetas habitáveis. Gêmeas de pouca massa poderiam ser as melhores hospedeiras, porque sua energia combinada estende a região habitável para além do que existiria ao redor de uma única estrela. Depois de modelar uma variedade de sistemas binários, dois astrônomos determinaram que estrelas com 80% da massa do Sol, se próximas o suficiente, poderiam permitir condições ideais para abrigar planetas habitáveis. “Potencialmente, a vida tem ainda mais chance de existir em sistemas binários do que em sistemas únicos”, contou Joni Clark, estudante de graduação da New Mexico State University à revista Astrobiology . Clark trabalhou com o astrofísico Paul Mason da University of Texasem El Paso. Avançando os limites Estrelas de pouca massa são de du

Ecos de luz de V383 Monocerotis

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Crédito da imagem: NASA, ESA, H. E. Bond ( STScI) O que causou essa explosão da V838 Mon? Por razões desconhecidas, a superfície externa da V838 Mon repentinamente se expandiu de maneira incrível de modo que com o resultado ela se tornou a estrela mais brilhante de toda a Via Láctea em Janeiro de 2002. Então, mais repentinamente ainda, ela se apagou. Um flash estelar como esse nunca tinha sido visto anteriormente, supernovas e novas expelem matéria para o espaço externo. Embora o flash da V838 Mon pareça estar expelindo material para o espaço, o que está se vendo na imagem acima, obtida pelo Telescópio Espacial Hubble é na verdade um movimento do eco de luz do flash brilhante. Em um eco de luz, a luz do flash é refletida de forma sucessiva por anéis cada vez mais distantes no complexo conjunto do ambiente de poeira interestelar que já circunda a estrela. A V838 Mon, localiza-se a aproximadamente 20000 anos-luz de distância da Terra, na direção da constelação de Monoceros, o

Fogo Cosmico

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Localizada a aproximadamente 9000 anos-luz de distância, a NGC 3576 é uma gigantesca região de gás brilhante que tem aproximadamente 100 anos-luz de diâmetro, onde estrelas estão atualmente se formando. A intensa radiação e os ventos provenientes das estrelas massivas estão rasgando as nuvens originais de onde elas se formaram criando esse cenário no mínimo dramático. A área escura na parte central direita da imagem é assim escura graças a presença de nuvens de gás e poeira muito opacas. Os dados usados para gerar essa composição colorida foram obtidos pelo instrumento ISAAC montado no VLT, no arcabouço da proposta de observação 079.C-0203. A imagem foi processada por Yuri Beletsky do ESO e Hännes Heyer, também do ESO. A imagem final foi baseada em dados obtidos com 4 diferentes filtros de banda estreita ao redor de 1.21, 1.71, 2.09 e 3.28 mícron. Fonte: http://www.wired.com

Um trio raro de quasares

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Calar Alto Observatory (localização do trio de quasares) Pela segunda vez na história, uma equipe de cientistas descobriu um sistema de quasar triplo extremamente raro. Os quasares são fontes extremamente brilhantes e poderosas de energia que ficam no centro de uma galáxia, em torno de um buraco negro. Em sistemas com múltiplos quasares, os corpos são mantidos juntos pela gravidade e acredita-se ser o produto de galáxias em colisão.   Os sistemas de quasar triplo são muito difícil de serem detectados, por causa dos limites de observação que impedem de diferenciar vários corpos próximos um do outro em distâncias astronômicas. Além disso, tais fenômenos são consideradas muito raros. Ao combinar observações de vários telescópios e modelagem avançada, a equipe liderada por Emanuele Farina, da Universidade de Insubria na Itália foi capaz de encontrar o quasar triplo J1519 QQQ 0627.   A luz dos quasares já viajou 9 bilhões de anos-luz para chegar até a Terra, o que significa que a

Os 7 elementos do universo

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Fogo, terra, água e ar. Os filósofos gregos do século 6 a.C. acreditavam que esses 4 elementos formavam tudo o que existe. E eles não estavam tão errados assim. Hoje sabemos que você, as pedras, as estrelas, os seres extraterrestres ou qualquer outra coisa que dê para imaginar são o resultado de alguns poucos ingredientes, e da forma como eles interagem entre si. Para entender isso melhor, dê uma olhada para o seu dedo aí ao lado, que está segurando esta revista. Ele é composto de 99,9% de vazio. Não toca nada. O que mantém esta revista na sua mão são partículas insanamente pequenas trocadas freneticamente entre os átomos dos seus dedos e os do papel. Os próprios átomos são menores do que manda o bom senso. Quer ver? Então olhe de novo para o seu dedo e observe a cutícula. Estique mentalmente esse pedacinho de pele até que ele fique do tamanho de um prédio de 100 andares. Se isso acontecesse, o átomo ficaria com a espessura de uma folha de papel.   Acredite se quiser, nesse

50 anos após serem descobertos, quasares ainda são um mistério

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Meio século após a descoberta dos quasares, astrônomos ainda não compreenderam como os objetos mais brilhantes do universo funcionam. Os cientistas mediram a distância de um quasar – um núcleo galáctico incrivelmente brilhante alimentado por um buraco negro supermassivo – há exatos 50 anos, descobrindo que ele estava a bilhões de anos-luz de distância. A descoberta repercutiu muito na comunidade científica, abrindo um caminho para o estudo do universo distante e antigo. Mas nas décadas seguintes, os pesquisadores lançaram pouca luz sobre o poderoso motor que impulsiona os quasares. Nós encontramos milhares de quasares nos últimos 50 anos, mas ainda não temos bons modelos físicos para explicar como eles irradiam tanta energia “, escreve Robert Antonucci na edição atual da revista Nature. “Sem teorias, não temos nada. Quasares irradiam energia amplamente em todo o espectro eletromagnético; emitem jatos de partículas em uma velocidade próxima a da luz; e são os objetos

Planetas tipo - Terra em zonas habitaveis são comuns do que se pensava

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Este gráfico mostra estimativas optimistas e conservadoras dos limites de zonas habitáveis em torno de estrelas frias e de baixa massa. Os números indicam os nomes de candidatos a planeta conhecidos pelo Kepler. A cor amarela representa candidatos com menos de 1,4 vezes o raio da Terra. A cor verde representa candidatos a planeta com raios entre 1,4 e 2 vezes o da Terra. Planetas com o sinal "+" não estão na zona habitável.Crédito: Universidade Penn State     De acordo com uma nova análise por cientistas da Universidade Penn State, o número de planetas potencialmente habitáveis é maior do que se pensava. E alguns desses planetas estão provavelmente escondidos em torno de estrelas próximas. Nós estimamos agora que se observássemos 10 das estrelas pequenas mais próximas, encontraríamos mais ou menos 4 planetas potencialmente habitáveis," afirma Ravi Kopparapu, investigador pós-doutorado em geociências. "Esta é uma estimativa conservadora," acrescen

Cientistas acham conjunto planetário jovem, mas com planetas gigantes

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Concepção artística do sistema planetário HR 8799 em um estágio inicial de sua evolução, mostrando o planeta HR 8799c e um disco de gás e poeira   Cientistas fizeram, literalmente, uma grande descoberta. Eles localizaram, orbitando uma estrela a 130 anos-luz de distância, quatro planetas gigantes, maiores do que qualquer um dos existentes no nosso Sistema Solar. E mais: o sistema é relativamente novo em termos cósmicos --tem 30 milhões de anos-- e ainda tem grandes discos de poeira, além de asteroides e cometas. Os planetas circundam a estrela HR 8799, um astro que tem cerca 1,5 vez o tamanho do Sol e é cinco vezes mais brilhante do que ele. Ao contrário da maioria dos exoplanetas --planetas fora do Sistema Solar--, a descoberta desse sistema não foi feita de maneira indireta, pela análise de dados da estrela e de outros fatores. Os planetões foram diretamente vistos usando os telescópios Gemini e Keck, no Havaí.   O planeta HR 8799e, o mais interno dos acha

Nebulosas com formas estranhas. O que você vê?

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Nebulosas são nuvens densas de gás e poeira cósmica. São nesses locais onde os astrônomos acham novos planetas e berçários estelares. A imaginação dos cientistas vai longe enquanto estudam as fotos. Quando enxergam algum objeto, logo apelidam o corpo celeste.  Veja imagens curiosas a seguir: A NGC 7635 , também conhecida como a Nebulosa da Bolha tem 6 anos-luz de largura e está se expandindo na velocidade de 7 milhões de km/h. A enorme e brilhante estrela que se destaca dentro da nebulosa, à direita, é a causa da expansão da nebulosa.   Conhecida como “Olho de Deus”, a nebulosa Helix teve essa incrível imagem capturada pela Nasa. A tonalidade violeta foi registrada pelo telescópio Galaxy Evolution Explorer, também chamado de Galex, no Instituto de Tecnologia de Passadena, na Califórnia (Estados Unidos).    A Nasa divulgou uma imagem da NGC 6537 , apelidada de nebulosa da Aranha Vermelha . Ela fica a 4.000 anos-luz da Terra. A imagem mostra a estrutura

Pesquisa afirma que meteorito que atingiu o Sri Lanka tem provas de vida alienígena

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Após pesquisas sobre um meteorito que caiu ano passado no Sri Lanka, cientistas do Reino Unido afirmam ter encontrado fósseis de vida extraterreste. Os vestígios de vida encontrados no meteorito se assemelham a estrutura de algas. Cientistas da Universidade de Cardiff fizeram a afirmação extraordinária de que a imagem microscópica das rochas revelaram pequenas formas de vida fossilizadas do espaço. A descoberta reforça a teoria da “panspermia” cósmica, que se baseia na ideia de que a vida foi trazida a Terra através de meteoritos com a forma de vidas primárias. A vida então estaria por todo Universo espalhada por meteoroides, asteroides e planetoides. Segundo o documento que relata o acontecimento, o evento aconteceu na noite de 29 de dezembro de 2012, uma bola de fogo amarela brilhante iluminou os céus sobre a cidade de Polonnaruwa, Sri Lanka.   Em seguida, a cor ao redor do meteorito ficou verde quando ele começou a desintegrar na entrada da atmosfera. Com tempe

10 Descobertas Astronómicas de Vanguarda do ESO

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  Dois dos telescópios do ESO no Deserto do Atacama, no Chile, com a Via Láctea ao fundo José Francisco Salgado/ESO   1 Universo em aceleração Duas equipas independentes de investigadores, utilizando observações de estrelas em explosão obtidas por telescópios astronómicos em La Silla, demonstraram que a expansão do Universo está a acelerar. 2 Primeira imagem de um exoplaneta O VLT obteve a primeira imagem de um planeta exterior ao nosso Sistema Solar. O planeta tem cinco vezes a massa de Júpiter e encontra - se em órbita de uma estrela falhada — uma anã castanha — a uma distância da estrela de cerca de 55 vezes a distância média Terra–Sol. 3 Estrelas em órbita do buraco negro da Via Láctea Vários dos telescópios de maior rele-vo do ESO foram utilizados num estu-do que durou 16 anos, no intuito de obter a imagem mais detalhada dos arredores do monstro que espreita do coração da nossa Galáxia — um buraco negro de grande massa. 4 A ligação entre explosões de raios