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Asteróides são cada vez mais uma ameaça para Terra, diz cientista russo

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Os grandes asteróides são uma ameaça cada vez maior para a Terra, por isso será preciso investir mais no estudo destes corpos celestes, que até agora não estavam no centro das investigações espaciais, afirmou nesta terça-feira o cientista Yuri Zaitsev, da Academia de Engenharia da Rússia, em uma entrevista à agência "Interfax". "Os asteróides nunca ocuparam um lugar central na astronomia nem nas investigações espaciais", disse Zaitsev. O cientista russo explicou que este baixo investimento ocorre pois se pensava que a probabilidade de um asteróide se chocar com a Terra era ínfima, portanto não fazia sentido gastar um volume muito grande de recursos para neutralizar uma ameaça tão improvável.   "Acho que após o que ocorreu em Chelyabinsk este enfoque será revisado. Se o asteróide de Chelyabinsk tivesse explodido mais próximo da cidade, o desastre na usina nuclear de Chernobyl não nos pareceria tão grave", alertou Zaitsev. O acadêmico se referia ao

Cometa ISON passará pelo Sol a mais de 1 milhão de km/h

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A cada dia que passa, além de se tornar mais brilhante o cometa C/2012 S1 ISON também está ficando mais rápido. Atualmente, sua velocidade é de cerca de 220 mil km/h, uma verdadeira carroça se compararmos com a velocidade que atingirá quando chegar ao periélio.   À medida que se aproxima do Sol, além de ficar mais brilhante o cometa ISON também ganha velocidade, pois quanto mais perto da estrela, maior a interação gravitacional. Isso "atrai" o cometa com mais força, fazendo-o despencar mais rápido em direção à estrela. Os cálculos mostram que no dia 27 de dezembro de 2013 ISON chegará a apenas 63 milhões de quilômetros de distância do SOL. Neste dia, sua velocidade de deslocamento será de nada menos que 1.36 milhões de km/h ou 377 km/s. Se fosse um avião, seria possível fazer uma viagem de São Paulo à Nova York em menos de 20 segundos! Apesar de parecer bastante rápido, outros cometas do tipo "sungrazers" podem facilmente ultrapassar esta marca.

Conheça melhor os 5 planetas anões do Sistema Solar

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A palavra “planeta” era usada para descrever os pontinhos de luz que passeavam entre estrelas imóveis pelo céu na Grécia Antiga. Desde então, a definição do termo mudou bastante. Até o século 17, por exemplo, Lua e Sol eram classificados como planetas. Em 1930, a descoberta de Plutão levantou muita poeira cósmica. Ele entrou para o time de astros do Sistema Solar, mas nunca deixou de causar controvérsias. Com os avanços tecnológicos que apareceram a partir dos anos 1990, o campo de observação do espaço se expandiu e ficou mais fácil encontrar corpos celestes que ninguém sabia que existiam. Foi o caso dos astros gelados do Cinturão de Kuiper, uma região do Sistema Solar além dos planetas que se estende desde a órbita de Netuno e que reúne objetos chamados de KBO (Kuiper Belt Object). Em 2005, os cientistas descobriram Éris, um KBO aparentemente maior que Plutão. Pã. Um ano depois, a União Internacional de Astronomia (IAU) definiu uma nova categoria para estes astros dim

Como surgiram as galáxias

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Nos últimos anos, nossa visão do universo passou por grandes transformações. Uma delas é que os pesquisadores descobriram que ele está se expandindo muito e é povoado por uma infinidade de corpos celestes. Isso porque no começo do século passado, todos acreditavam que a Via Láctea era a única galáxia do universo, apesar de avistarem outras, acreditavam que fazia parte da nossa galáxia.  Mas no ano de 1924, Edwin Hubble deu uma luz na situação, e provou que existem centenas de bilhões de galáxias, muito mais do que se imaginava, e que elas estavam se distanciando entre si, todas estavam se afastando de nós. Isso levantou muitas questões a respeito de que estávamos no centro do universo, mas esse é tema para outro artigo. Mas então se essas galáxias estão se afastando cada vez mais, é de se imaginar que um dia elas estavam mais unidas. E voltando ainda mais no tempo, estavam todas amontoadas num único ponto, o Big Bang. Mas o assunto de hoje é como elas surgiram. Se o universo es

Alguns meteoritos são impossíveis de prever

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A Terra recebe aproximadamente 100 toneladas de material cósmico todo dia Dois eventos espaciais assustaram os terráqueos há uma semana, no dia 15 de fevereiro. O asteroide 2012 DA14 chegou a 27,6 mil km da superfície da Terra, mais próximo do que muitos satélites comerciais. Esse fato já havia sido previsto com quase um ano de antecedência. Horas antes, no entanto, a queda de um meteorito deixou mais de mil feridos na Rússia. Desse bólido, ninguém sabia. Com a tecnologia atual, objetos relativamente pequenos são identificados com antecedência mínima. Mas, se visitas diminutas como o da cidade de Chelyabinsk podem provocar danos grandes, materiais e humanos, não seria importante investir mais em detecção a fim de evitar acidentes como esse?   Objetos maiores do que quatro metros já podem ser registrados com a tecnologia atual, segundo o professor Jorge Ricardo Ducati, do Departamento de Astronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mas nem todos - e só q

Mapa aponta locais onde já caíram meteoritos em todo o mundo

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Trabalho foi feito com base em dados de quase 35 mil pedras. No Brasil, quase não há registros na Região Norte. Mapa mostra áreas onde já caíram mais meteoritos no mundo (Foto: Reprodução/CartoDB)   A queda de um meteoro na Rússia no último dia 15 deixou mais de mil feridos e aumentou a curiosidade em relação ao fenômeno. Ao longo da semana, leitores do G1 enviaram registros de uma mancha no céu , e em Campos dos Goyatacazes (RJ), astrônomos amadores chegaram a afirmar que seriam grandes as chances de que fragmentos de um meteoro cairiam na cidade . No entanto, a queda de meteoros é um fenômeno relativamente comum. O site “CartoDB” fez uma montagem em um mapa mostrando todos os lugares onde já foram registrados oficialmente quedas de meteoritos, incluindo os que já foram encontrados em terra e aqueles cuja descida foi presenciada. O mapa foi montado a partir da base de dados da “Meteoritical Society”, um grupo internacional que mantém o registro de todos os meteoritos reco

Estrelas de sistema binário provocam explosões quando se aproximam

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Paulo Garcia, investigador da FEUP, participa em estudo internacional Durante a órbita, no ponto de maior proximidade, as suas magnetosferas tocam-se, libertando muita energia   Duas estrelas muito jovens, que formam um sistema binário, rodeadas de poeira e gás, provocam um evento explosivo quando estão no seu maior ponto de proximidade. Este fenómeno, nunca observado em estrelas com esta massa, foi agora descrito numa investigação internacional em que está envolvido Paulo Garcia, do Departamento de Engenharia Física da Faculdade de Engenharia Universidade do Porto. O estudo está publicado no «Monthly Notices of the Royal Astronomical Society». Em conversa com o «Ciência Hoje», o investigador explicou, a partir da imagem que se pode ver acima, as particularidades este sistema. Na imagem (visão artística concebida a partir de observações feitas pelo Very Large Telescope Interferometer) “as duas estrelas estão no centro de uma região relativamente aberta de material, à volta

A partícula profeta do apocalipse

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Como se já não bastasse a confusão causada quando chamam o bóson de Higgs de "partícula de Deus", eis que, recentemente, a mesmíssima partícula voltou à berlinda, agora como profeta do fim. Isso mesmo, leitores, o destino do Universo está nas mãos dessa partícula ou, mais precisamente, no valor de sua massa. Tudo começa na cozinha, que é um excelente laboratório. Como sabemos, as propriedades de uma substância, como a água, dependem de sua temperatura: muito frio, a água congela; muito quente, evapora. Essas mudanças são conhecidas como transições de fase. Surpreendentemente, o próprio Universo --ou a matéria nele--passou por ao menos uma ou duas transições de fase. E talvez possa passar por mais uma. A história cósmica começa no Big Bang, que marca o início do tempo. Logo após o "bang", o espaço começou a crescer feito um balão, e a matéria nele se resfriou. Voltando à cozinha, vemos que a expansão do Universo funciona como uma geladeira, fazendo a temperatura

Veja os 10 maiores mistérios das estrelas

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Conheça 10 grandes mistérios das estrelas que os cientistas ainda não conseguiram explicar. AS ESTRELAS SOBREVIVENTES - No centro da galáxia de Andrômeda, há um buraco negro supermaciço tão gigantesco que nem a luz pode escapar de sua força. Mas, em 2005, cientistas descobriram milhões de jovens estrelas azuis que estão vagando ao redor do buraco negro. Ninguém sabe explicar como elas não foram sugadas.   A ESTRELA AMBÍGUA - ‘Swift J1822.3-1606’, localizada na constelação de Ophiuchus, é uma estrela de nêutrons bastante peculiar. Geralmente, estrelas de nêutrons são magnetares (com alto campo gravitacional) ou pulsares (com alta velocidade de rotação). Já Swift apresenta ambos os comportamentos!   A ESTRELA ETERNAMENTE JOVEM - As estrelas do aglomerado ‘Messier 4’, localizadas na constelação de Escorpião, são muito antigas, com mais de 12,2 bilhões de anos. No entanto, lá está uma estrela composta basicamente de Lítio! O que há de estranho nisso? Bem, o Lítio gera

Pesquisa com ondas de rádio pode dizer quando a luz começou no universo

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O universo primitivo passou por sua própria idade das trevas antes das primeiras estrelas serem formadas e emitirem a primeira luz. Agora, os astrônomos estão tentando desvendar esta primeira época para descobrir quando e de que forma isso aconteceu. O período em que as primeiras estrelas do universo se formaram e começaram a brilhar é chamada de época da reionização. Os astrônomos acreditam que isso ocorreu em torno de algumas centenas de milhões de anos após o Big Bang ter posto o universo em movimento 13,7 bilhões de anos atrás. Porém, os pesquisadores gostariam de reconsiderar essa estimativa. Antes dessa época, o universo era feito principalmente de gás hidrogênio, aproximadamente uniforme. Realmente não havia nenhuma luz sendo gerada. Então, ondulações leves desse hidrogênio fizeram com que áreas densas se juntassem a gravidade, eventualmente acumulando massa suficiente para se colapsar em estrelas e começar a fusão nuclear. A radiação emitida por estas es

Nasa divulga imagem de primeira rocha pulverizada por robô Curiosity

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Amostra extraída vai ser analisada por robô, afirma Nasa. Curiosity usou broca para perfurar pedras em solo marciano. A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta quarta-feira (20) uma imagem da primeira amostra de rocha pulverizada pelo robô Curiosity em Marte. O pó vai ser analisado pelo robô, que usou sua broca para perfurar pedras do planeta vermelho no início deste mês. Segundo a Nasa, foi a primeira vez que um robô escavou rochas marcianas. (Foto: Nasa/Reuters) Fonte: G1

Como seria voar de avião em outros planetas?

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Já pensou pegar um avião pequeno, como um Tucano, e voar pelas paisagens de Marte, ou então se perder nas nuvens gigantescas de Júpiter? Será que é possível? Uma aeronave é um aparelho feito para voar na Terra, e temos sorte que a nossa atmosfera e atração gravitacional sejam tais que é possível projetar máquinas voadoras. Mesmo porque, em outros planetas e corpos celestes, provavelmente não poderíamos. Para voar é preciso uma atmosfera – o que já exclui nossa lua e Mercúrio, além de outras luas e corpos menores. Tentar voar em algum deles resultaria em uma queda livre. Para saber se é possível voar em outros planetas, Randall Munroe , ex-roboticista da Nasa e desenhista de quadrinhos da web , pegou o simulador de voo X-Plane e alterou os parâmetros para imitar cada um dos planetas com atmosfera. O X-Plane é “o mais avançado simulador de voo no mundo”, segundo Munroe. É o resultado de 20 anos de trabalho obsessivo de entusiastas da aeronáutica, e é capaz de simular o fl

Cientistas dizem saber exatamente quando e como o universo vai acabar

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Nosso universo é tão grande e antigo que é até difícil pensar que um dia ele não existirá. Mais difícil ainda é pensar que ele poderá ter um fim chato e rápido. De acordo com pesquisadores do Fermi National Accelerator Laboratory (Laboratório Nacional Fermi de Aceleradores), nos Estados Unidos, se o que descobrimos sobre a partícula subatômica bóson de Higgs for verdade, o universo poderá acabar quando um outro universo o “engolir” na velocidade da luz. A massa da “partícula de Deus” sugere que o universo irá acabar quando uma “bolha de vácuo” de rápida propagação engolir nosso universo. A boa notícia é que isso provavelmente vai acontecer uns dez bilhões de anos depois da destruição do nosso próprio planeta. “Se você usar toda a física que conhecemos agora e fazer um cálculo simples, temos más notícias. Pode ser que o universo em que vivemos seja inerentemente instável, e em alguns bilhões de anos tudo será destruído. Isso tem a ver com o campo energético de Higgs”, d

Explosão rara pode ter criado o buraco negro mais jovem da galáxia

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Novas análises do remanescente de uma supernova, chamado de W49B, mostram que o mais jovem buraco negro formado na Via Láctea pode estar escondido por lá. Pesquisadores acreditam que o remanescente surgiu de uma explosão rara. As explosões de supernova que destroem estrelas massivas geralmente são simétricas, com o material estelar sendo expelido de maneira mais ou menos igual em todas as direções. Contudo, no caso de W49B, a matéria da estrela foi ejetada a velocidades mais elevadas ao longo dos pólos do que do equador, o que originou sua forma alongada e elíptica.   Na maioria das vezes, estrelas massivas que explodem em supernovas originam um denso núcleo em rotação chamado de estrela de nêutrons . Essas estrelas podem ser detectadas a partir de raio-X ou pulsos de rádio. Uma nova análise dos dados do Observatório de Raios-X Chandra, da Nasa, não revelou evidências de uma estrela de nêutrons. Isso implica a existência de outro material que pode ter se formado n

7 descobertas mais legais sobre planetas feitas em 2012

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Pela primeira vez, astrônomos descobriram dois planetas girando em torno de um par de estrelas. Isso representa o primeiro sistema solar completo com sóis gêmeos, como no lar adotivo de Luke Skywalker, Tatooine, na saga 'Star Wars'.   O planeta '55 Cancri e' é 60% mais largo em diâmetro do que a Terra e já é conhecido desde 2004. Mas foi em 2012 que os cientistas descobriram um fato curioso sobre sua composição: pelo menos um terço dessa massa seria de puro diamante.   Em outubro de 2012, cientistas descobriram um planeta com quatro sóis. É a primeira vez que essa quantidade é encontrada. E o mais legal: ele foi descoberto por um grupo de voluntários usando o site Planet Hunters.   O CFBDSIR2149 , descoberto em 2012, é um planeta interestelar. Ou seja, não tem ligação gravitacional com nenhuma estrela em particular, flutuando no espaço sozinho. E, por isso, pode ajudar a explicar a formação de planetas e estrelas: como não tem uma estrela brilhan

Como Nasceu a Via Láctea?

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Nossa galáxia nasceu quando inúmeras nuvens de gás agruparam-se devido a força. A colisão das nuvens originou as estrelas. Grande quantidade de gás acumulou-se no centro da galáxia. A gravidade aumentou e um buraco negro maciço se formou e cresceu. O gás e as estrelas foram tragados pelo buraco negro, formando um redemoinho superaquecido, chamado disco de acreção. Esse disco brilhante é um quasar.Um quasar expele dois jatos de partículas carregadas quase à velocidade da luz. O quasar transformou-se em radiogalaxia. Os jatos de uma radiogalaxia transformam-se em imensas nuvens.Juventude Violenta: Em sua juventude, é provável que o centro da nossa Galáxia tenha se comportado como um quasar (pequeno e brilhante núcleo de uma galáxia muito jovem e ativa). Em sua parte central, há um buraco negro supermaciço, engolindo gás vorazmente e lançando o que não engole para o espaço. Os astrônomos descobriram milhares de quasares, a maioria muito remota.Diminuição da Violência: A fase de

A fascinante trajetória de Clyde Tombaugh William, o descobridor de Plutão

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Desde a Antiguidade, os fenômenos celestes, aqueles possíveis de serem observados a olho nu, sempre despertaram muita curiosidade e interesse dos povos primitivos. Ao observarem o céu, à noite, os homens perceberam que havia pontos luminosos que se deslocavam lentamente entre as estrelas . Estes pontos luminosos eram chamados de planetas e a observação de suas posições sugeriu aos homens que os astros no céu se movimentavam como as coisas aqui na Terra. Embora a prática da observação seja algo que acompanhe a Humanidade ao longo da História, só nos tempos modernos, após a invenção dos primeiros telescópios, que o homem pôde descobrir e estudar os planetas.   Urano , por exemplo, foi o primeiro planeta a ser descoberto em março de 1781 . William Herschel foi o autor do feito, e deu-lhe o nome de “Georgium Sidus” (o planeta Georgiano) em homenagem ao Rei George III da Inglaterra. Inicialmente, já havia sido observado Urano muitas vezes antes, mas esse plan