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Milionário planeja primeira missão tripulada a Marte em 2018

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Dennis Tito, primeiro turista espacial da história, quer enviar um casal para uma viagem de ida e volta, de 501 dias, ao Planeta Vermelho, 12 anos antes da Nasa Simulação de cápsula que levará turistas espaciais a Marte em 2018 (Divulgação/Inspiration Mars)   2018 deverá ser o ano em que a humanidade chegará a Marte. Nesta quarta-feira, o multimilionário americano Dennis Tito, primeiro turista espacial da história (em 2001, ele pagou 20 milhões de dólares para passar sete dias no espaço a bordo de uma nave russa), anunciou a "Inspiração Marte", nome da primeira missão tripulada da história ao Planeta Vermelho. O lançamento está previsto para o dia 5 de janeiro de 2018, e a viagem terá duração de 501 dias, entre ida e volta. Nesta época, o alinhamento das órbitas de Marte e Terra diminui a distância entre os dois planetas. "Este périplo histórico de 501 dias, com um sobrevoo do planeta vermelho a menos de 160 quilômetros de a

Uma análise sobre as viagens interestelares e suas imensas distâncias

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Certo dia o site de um jornal de grande circulação em São Paulo publicou a notícia da descoberta de um exoplaneta: o GJ667Cc. Situado na constelação de Escorpião, o astro está a 22 anos-luz da Terra. Curioso é que, entre os comentários dos leitores, muitos alegavam que uma viagem até lá “levaria 22 anos”. Será? Em primeiro lugar, é preciso entender que ano-luz não se trata de uma referência ao tempo consumido em eventuais viagens espaciais. Segundo a União Astronômica Internacional (UAI), ano-luz é o período em que a luz atravessa no vácuo durante um Ano Juliano (365,25 dias). Logo, trata-se de uma medida de comprimento usada para simplificar gigantescas distâncias entre a Terra e corpos celestes. Cada ano-luz corresponde a 9.460.730.472.580,8 quilômetros de distância. Entretanto, é muito comum vê-la ser “arredondada” para 10 trilhões de quilômetros.  Isso porque o termo ano-luz é mais difundido em publicações não segmentadas em ciências que na própria comunidade

Lua de Saturno produz tempestades tropicais assim como na Terra

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Saturno é um planeta gasoso, composto principalmente por hidrogênio, e é o segundo maior planeta do Sistema Solar, depois de Júpiter.     Ele é conhecido desde 1610 quando Galileu conseguiu observá-lo pela primeira vez. Este planeta tem um número elevado de satélites naturais, até agora 61 já foram descobertos. Dentre todas as luas de Saturno, Titã é a maior, cujo diâmetro é de aproximadamente 5.280 quilômetros, sendo maior que o planeta Mercúrio. Além disso, esse satélite natural possui características interessantes para os cientistas planetários, como por exemplo, a existência de água líquida a uma profundidade consideravelmente pequena de sua superfície, e também a existência de uma atmosfera rica em metano, o que se assemelha em muito com a atmosfera primitiva da Terra. A superfície de Titã possui temperatura máxima de - 180°C, entretanto é possível que haja ciclones tropicais próximo ao seu pólo norte. Esta informação parece estar totalmente equivocada, ou ao m

Telescópios gigantes serão construídos em busca de oxigênio em exoplanetas

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A incógnita sempre existiu! O ser humano se pergunta: Estamos sós no Universo? Os cientistas se dividem sobre o tema, mas não há relato científico que comprove vida extra-terresetre. Pelo menos até agora! Telescópios construídos no Chile estão sendo utilizados para uma função que não havia sido planejada: detectar oxigênio em outros planetas.   A vida no planeta Terra, tal qual conhecemos, seria inconcebível sem a presença do oxigênio, componente indispensável para organismos dos mais simples aos mais complexos, desde bactérias aeróbias, plantas ou mamíferos – com exceção das bactérias anaeróbicas. Estes telescópios têm a capacidade de investigar a luz que passa pela atmosfera de exoplanetas, destrinchando e observando minuciosamente a composição de alguns gases presentes na atmosfera de cada um deles. Tudo isto com base nas substâncias que absorvem faixas de comprimento de ondas específicos. No entanto, não são sensíveis o suficiente para “explorar” em planetas pequenos e ro

Matéria escura: Estamos cada dia mais próximos de descobrir a verdade

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Novas notícias sobre esta surpreendente forma que ainda não foi comprovada, de fato. Especulações teóricas não faltam para definir a matéria escura, no entanto, só agora cientistas obtêm dados relevantes que podem corroborar com mais resultados significativos esclarecendo melhor este fenômeno. Algumas teorias físicas sugerem que a matéria escura é feita de WIMPS – Partículas de Massa de Interação Fraca – um tipo de partícula semelhante à sua própria antimatéria. Quando os pares de matéria e antimatéria se encontram, elas se destroem, o que leva a concluir que se duas partículas WIMPS se colidem; elas são aniquiladas, gerando um rebento, uma partícula filha que é composta de um elétron e sua contraparte de antimatéria, o pósitron. O Espectrômetro Magnético Alfa é a ferramenta capaz de detectar os pósitrons e os elétrons decorrentes da aniquilação da matéria escura na Via Láctea.   O aparelho instalado na Estação Espacial Internacional custou 2 bilhões de dólares e

Estrutura desconhecida em buraco negro surpreende cientistas

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Estudando um incomum buraco negro, astrônomos viram uma estrutura desconhecida no disco de matéria que rodeia o objeto. Swift J1357.2, um sistema binário de raios-X que emite regularmente explosões de alta energia, consiste de um buraco negro que lentamente está consumindo uma estrela companheira. A matéria da estrela é atraída pelo buraco negro, e antes de ser devorada, o orbita. E enquanto estudavam esse processo, os cientistas observaram uma incomum estrutura na vertical, viajando através da matéria. O buraco negro contido em Swift J1357.2 é um dos milhões de buracos negros estelares que pontilham a Via Láctea. Com cerca de três vezes a massa do Sol, o gigante provavelmente se formou após o colapso de uma estrela solitária. O objeto está localizado na constelação de Virgem, cerca de 4.900 anos-luz de distância. A estrela orbita o buraco negro a cada 2,8 horas, um dos períodos orbitais mais curtos já registrados. O buraco negro suga material da estrela e o coloca em se

Sonda Messenger revela que Mercúrio teve um vasto oceano de magma

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A sonda Messenger orbita Mercúrio desde 17 de março de 2011. Equipada com nove instrumentos científicos, a missão dela é mapear o planeta, determinar a composição e sondar sua evolução geológica. Nesse mesmo ano, um grupo de cientistas analisaram dados de Raio-X fluorescente enviados da sonda, e identificaram duas composições distintas, e inexplicáveis, de formações rochosas na superfície. Uma equipe do Massachusetts Institute of Technology (MIT) usou os dados para criar em laboratório os dois tipos de rocha. Submetendo cada uma a altas temperaturas e pressões, simulando os processos geológicos do planeta, dizem que há apenas uma explicação: Um vasto oceano de magma criou duas camadas diferentes de cristais, solidificadas, que eventualmente, refundiram-se no magma que entrou em erupção na superfície de Mercúrio. O professor de geologia da MIT, Timothy Grove, diz que " a coisa que é realmente incrível em Mercúrio é, isso não aconteceu ontem ".   A estimati

Estrelas “moribundas” são capazes de manter planetas possivelmente habitáveis

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Sabemos que a Terra é, por enquanto, o único planeta habitável, porque reúne condições específicas para a existência e manutenção de vida. Sendo o terceiro planeta do Sistema Solar, a Terra está a uma distância de aproximadamente 150.000.000 km do Sol, o que contribuiu para uma série de fatores que foram favoráveis para a formação de vida no planeta. É satisfatória , por exemplo, a quantidade de radiação solar que chega até a atmosfera terrestre, no qual com o auxílio de camada de gases que envolvem a Terra, acaba sendo regulada, mantendo a atmosfera e a presença de água em estado líquido. O Sol é, por assim dizer, o elemento que essencialmente contribui para a existência da vida. No entanto, o planeta deve estar a uma distância consideravelmente segura para que isso possa ocorrer. No caso de Mercúrio e Vênus, por exemplo, eles estão tão próximos do Sol que praticamente não possuem atmosfera, e suas temperaturas são extremas.   Mercúrio chega a 400 °C quando um l

O nascimento de um planeta gigante?

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Candidato a protoplaneta encontrado dentro do seu útero estelar Impressão artística de um planeta gigante gasoso a formar-se no disco que rodeia a jovem estrela HD100546(ESO) Astrónomos utilizaram o Very Large Telescope do ESO e obtiveram o que é, muito provavelmente, a primeira observação direta de um planeta em formação, ainda envolvido por um espesso disco de gás e poeira. Se for confirmada, esta descoberta ajudar-nos-á a compreender melhor como se formam os planetas, uma vez que será possível testar as teorias atuais versus um alvo observável. Uma equipa internacional liderada por Sascha Quanz (ETH Zürich, Suíça) estudou o disco de gás e poeira em torno da estrela jovem HD100546, uma estrela relativamente próxima situada a 335 anos-luz de distância da Terra. A equipa surpreendeu-se ao descobrir o que parece ser um planeta em formação, ainda envolvido no disco de material que rodeia a estrela. O candidato a planeta será um gigante gasoso semelhante a Júpiter.

Estrelas são ejetadas do centro galáctico a 3 milhões de km/h

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 A uma surpreendente velocidade de 3,2 milhões de quilômetros por hora (km/h), seis estrelas percorrem nossa galáxia, supostamente ejetadas pelo buraco negro que fica no centro dela. “São objetos incrivelmente rápidos que estão, de fato, soltos da gravidade da Via Láctea”, explica o estudante de astronomia Keith Hawkins, da Universidade de Ohio (EUA), um dos autores do estudo. Acredita-se que o fenômeno ocorre quando um par de estrelas se aproxima de um buraco negro super massivo (como o que se encontra no centro da nossa galáxia), que engole uma delas e libera uma imensa quantidade de energia, “arremessando” a outra. Como a região central da galáxia está cheia de poeira espacial, estrelas que escapam dessa área podem ajudar cientistas a estudar melhor as propriedades da região. Embora já tenham sido encontradas anteriormente outras “estrelas de hipervelocidade” (como são conhecidas), estas são as primeiras de tamanho similar ao do sol , algo difícil de observar – como há incontá

NuSTAR da NASA ajuda a resolver o enigma da rotação dos buracos negros

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O concepção artistica que ilustra um buraco negro supermassivo com milhões de bilhões de vezes a massa do nosso sol. Buracos negros supermassivos são extremamente densos objetos enterrados no coração de galáxias. Crédito da imagem: NASA / JPL -Caltech   Dois observatórios de raios-X , o Nuclear Spectroscopic Telescope Array, ou NuSTAR da NASA e o SMM-Newton da ESA , mediram de forma definitiva, pela primeira vez, a taxa de rotação de um buraco negro com uma massa equivalente a 2 milhões de vezes a massa do Sol. O buraco negro supermassivo localiza-se no coração repleto de gás e poeira da galáxia conhecida como NGC 1365, e está girando a uma velocidade quase tão rápida quanto a permitida pela teoria da gravidade de Einstein.  As descobertas aparecem num estudo publicado, hoje, dia 28 de Fevereiro de 2013, na Revista Nature. O estudo mostra como os astrônomos resolveram um debate de longa data na astronomia sobre medidas similares feitas em outros bura

E se o Big Bang não tivesse acontecido?

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Não haveria nada. Ou o Big Bang não seria como sabemos. Veja como seria a sua vida, o Universo e tudo mais Ninguém sabe . Mas é possível que a vida, o Universo e tudo mais tivessem surgido mesmo assim. Afinal, o Big Bang é a principal e mais aceita, mas não é a única teoria a respeito da criação. Porque ela tem algumas lacunas. Começou assim: na década de 1920, astrônomos perceberam que as galáxias de nosso universo estão constantemente em movimento, distanciando-se umas das outras. Assim, olhando para trás (beeeem para trás), eles concluíram que em determinado momento toda essa matéria que está espalhada pelo espaço - estrelas, planetas, asteroides, seu cachorro etc. - estava concentrada em um único lugar. Foi daí que surgiu o modelo do Big Bang. Mas ainda não há uma teoria que explique como a gravidade interage com átomos, moléculas e outros componentes primordiais do Universo. Ou seja, como todos esses elementos continuam se afastando. "Tudo o que a gente fala sobre o co

Estrelas de Nêutrons em fusão criam explosões de raios Gamma

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As explosões de raios-gamma, ou GRBs, do inglês, são uma das mais energéticas explosões do universo. Os astrônomos dividem essas explosões em dois grupos separados: as GRBs Longas com duração de no mínimo 2 segundos e que provavelmente resultam do colapso de uma estrela massiva em um buraco negro, enquanto que as GRBs Curtas duram somente milissegundos e suas origens são desconhecidas. Por anos, os cientistas especularam que duas estrelas de nêutrons em fusão poderiam criar as GRBs Curtas, mas eles não podiam traçar isso de forma observacional, e as simulações computacionais nunca conseguiam durar o tempo suficiente para determinar a causa. Agora, uma equipe de astrônomos conseguiu gerar modelos detalhados em supercomputadores  que mostram que a fusão de estrelas de nêutrons podem, de fato gerar as GRBs Curtas. A simulação começou com duas estrelas de nêutrons, cada uma com uma massa 1.5 vezes maior que a massa do Sol e com 27.2 km de largura. Devido a alta densidade

LL Orionis ea e a Nebulosa de Orion

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Créditos da Imagem: NASA , ESA , and The Hubble Heritage Team Esse estético detalhe das nuvens cósmicas e ventos estelares mostra a LL Orionis , interagindo com o fluxo da Nebulosa de Orion. Vagando no berçário estelar de Orion e ainda em seus anos de formação, a estrela variável LL Orionis produz um vento mais energético do que o vento da nossa própria estrela, o Sol, que já está em sua meia idade. À medida que o vento estelar sopra no gás se movendo mais vagarosamente uma frente de choque é formada, algo análogo a uma onda formada quando um barco se move pela água ou quando um avião viaja a uma velocidade supersônica. A pequena estrutura em forma de arco um pouco acima e a esquerda do cento é a onda de choque da LL Ori, medindo aproximadamente meio ano-luz de diâmetro. O gás mais lento está fluindo para longe do aglomerado estelar central quente da Nebulosa de Orion, o Trapézio, localizado fora da imagem na direção do canto superior esquerdo da imagem. Em três di

8 asteroides com órbitas próximas à Terra

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Trajetórias próximas Segundo a Nasa, existem 4.700 asteroides que podem ser perigosos para a Terra. A avaliação foi feita com ajuda de observações do telescópio Wide-field Infrared Survey Explorer (Wise).Esses asteroides mapeados pela Nasa como potencialmente perigosos têm órbitas próximas à Terra. Além disso, eles são grandes o suficiente para resistir à passagem pela atmosfera e causar danos ao planeta. Veja a seguir alguns asteroides perigosos - e outros nem tanto - com a órbita próxima ao planeta Terra. APOPHIS Batizado com o nome da divindade egípcia do mal e da escuridão, Apophis deve passar raspando pela Terra em 2029 e poderá, eventualmente, atingi-la em 2036. Sua última aproximação aconteceu recentemente, em 9 de janeiro de 2013, a 14,4 milhões de quilômetros de distância. Quando foi observado pela primeira vez, em 2004, os cientistas calcularam em 2,7% a probabilidade de uma colisão catastrófica com a Terra em abril de 2029. No entanto, novas estimativas a

Asteróides são cada vez mais uma ameaça para Terra, diz cientista russo

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Os grandes asteróides são uma ameaça cada vez maior para a Terra, por isso será preciso investir mais no estudo destes corpos celestes, que até agora não estavam no centro das investigações espaciais, afirmou nesta terça-feira o cientista Yuri Zaitsev, da Academia de Engenharia da Rússia, em uma entrevista à agência "Interfax". "Os asteróides nunca ocuparam um lugar central na astronomia nem nas investigações espaciais", disse Zaitsev. O cientista russo explicou que este baixo investimento ocorre pois se pensava que a probabilidade de um asteróide se chocar com a Terra era ínfima, portanto não fazia sentido gastar um volume muito grande de recursos para neutralizar uma ameaça tão improvável.   "Acho que após o que ocorreu em Chelyabinsk este enfoque será revisado. Se o asteróide de Chelyabinsk tivesse explodido mais próximo da cidade, o desastre na usina nuclear de Chernobyl não nos pareceria tão grave", alertou Zaitsev. O acadêmico se referia ao

Cometa ISON passará pelo Sol a mais de 1 milhão de km/h

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A cada dia que passa, além de se tornar mais brilhante o cometa C/2012 S1 ISON também está ficando mais rápido. Atualmente, sua velocidade é de cerca de 220 mil km/h, uma verdadeira carroça se compararmos com a velocidade que atingirá quando chegar ao periélio.   À medida que se aproxima do Sol, além de ficar mais brilhante o cometa ISON também ganha velocidade, pois quanto mais perto da estrela, maior a interação gravitacional. Isso "atrai" o cometa com mais força, fazendo-o despencar mais rápido em direção à estrela. Os cálculos mostram que no dia 27 de dezembro de 2013 ISON chegará a apenas 63 milhões de quilômetros de distância do SOL. Neste dia, sua velocidade de deslocamento será de nada menos que 1.36 milhões de km/h ou 377 km/s. Se fosse um avião, seria possível fazer uma viagem de São Paulo à Nova York em menos de 20 segundos! Apesar de parecer bastante rápido, outros cometas do tipo "sungrazers" podem facilmente ultrapassar esta marca.