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Os 7 piores dias do planeta Terra

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O planeta Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos , e nestes anos já viu muitos dias ruins (realmente ruins, com colisões planetárias, chuvas de fogo, gelo de polo a polo, nuvens tóxicas e tudo o mais). Confira sete dos piores dias que o globo já passou:   7. O impacto com Theia A formação do planeta Terra foi um período de grandes impactos. O que era um anel de gás e poeira foi formando “grumos”, que por sua vez se juntaram para dar forma ao planeta. Depois de alguns milhões de anos, a crosta da Terra já havia esfriado e solidificado, quando uma aproximação com um outro planeta acabou da pior forma possível: em uma colisão que lançou a atmosfera e parte da crosta terrestre no espaço. O planeta hipotético que teria colidido com a Terra no início da sua “vida” recebeu o nome de Theia, e teria se formado ao mesmo tempo que o nosso, na mesma órbita. Com 10% da massa da Terra, mais ou menos o tamanho de Marte, o núcleo de Theia afundou e se tornou parte do núcleo terrestre, e

Grandes Missões da Nasa - Vôos Orbitais Tripulados

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As missões mais emocionantes da NASA foram os vôos tripulados, com riscos inerentes para os tripulantes, mas com a promessa pioneira de explorar uma nova fronteira.   Mercury NASA iniciou o projeto “Homem no Espaço” em 1958, o primeiro passo em sua ambição de pousar o primeiro homem na Lua. Um ano mais tarde, já renomeado como Projeto Mercury, um grupo de sete pilotos da Força Aérea Norteamericana (USAF), conhecido como “Mercury Seven”, iniciou seu treinamento. Walter Schirra, Donald Slayton, John Glenn, Scott Carpenter, Alan Shepard, Gus Grissom e Gordon Cooper fizeram parte do projeto por quatro anos para testar a viabilidade de um vôo espacial tripulado. Os objetivos do Projeto Mercury eram claros: colocar uma nave espacial tripulada em órbita ao redor da Terra, investigar a capacidade do homem de sobreviver no espaço e recuperar em segurança tanto a nave quanto a tripulação. Um macaco, um chimpanzé, dois vôos humanos suborbitais e quatro vôos humanos orbitais depois, o

Uma bolha verde fantasma

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Esta nova imagem obtida com o Very Large Telescope do ESO mostra a nebulosa planetária IC 1295, verde e brilhante, que rodeia uma estrela moribunda ténue situada a cerca de 3300 anos-luz de distância, na constelação do Escudo de Sobieski. Esta é a imagem mais detalhada deste objeto obtida até hoje. Esta imagem, obtida pelo Very Large Telescope do ESO, mostra a nebulosa planetária verde IC 1295 que rodeia uma ténue estrela moribunda e é a mais detalhada obtida até hoje deste objeto. Esta nebulosa planetária situa-se a cerca de 3300 anos-luz de distância na constelação do Escudo de Sobieski.Créditos:ESO   Estrelas do tamanho do Sol terminam as suas vidas sob a forma de anãs brancas, estrelas pequenas e ténues. Na transição final para a “reforma”, a atmosfera é lançada para o espaço. Durante apenas alguns milhares de anos, estes objetos encontram-se rodeados por espectaculares nuvens brilhantes e coloridas de gás ionizado, conhecidas como nebulosas planetárias. Esta n

Simulação de computador revela os segredos por trás dos braços das galáxias em espiral

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O formato espiral da Via Láctea é formado por seis partes: núcleo, bulbo central, disco, os braços espirais, o componente esférico e o halo. A falta de informações sobre os braços espirais da galáxia frustravam os astrônomos. No entanto, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Wisconsin-Madison e do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian criaram recentemente uma simulação de computador capaz de resolver antigas questões sobre a origem e a história da formação dos braços espirais. Os cientistas construíram uma nova simulação computacional para estudar os movimentos de 100 milhões de "partículas estelares", avaliando como a gravidade e as outras forças astrofísicas vão esculpindo o formato de uma galáxia. O Sol vive em um dos braços da Via Láctea, mais precisamente no Braço de Órion, portanto questões sobre a formação e o tempo de durabilidade dos braços de uma galáxia são importantes.   " Nós mostramos pela primeira vez que os braços espir

Restante atmosfera marciana ainda dinâmica

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Descobertas recentes do rover Curiosity da NASA indicam que Marte perdeu muito da sua atmosfera original, mas a que resta continua bastante activa. Membros da equipa do rover relataram ontem diversos resultados na Assembleia-Geral da União Europeia de Geociências em Viena, Áustria. Esta imagem mostra os primeiros buracos perfurados pelo rover Curiosity da NASA, com pequenos aglomerados de rocha "triturada" e recolhida, e mais tarde descartada após outras porções da amostra terem sido entregues aos instrumentos analíticos dentro do rover.Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS   Surgiram este mês fortes evidências de que Marte perdeu muito da sua atmosfera original por um processo de gás que escapa do topo da atmosfera. O instrumento SAM (Sample Analysis at Mars) do Curiosity analisou uma amostra da atmosfera a semana passada usando um processo que concentra gases seleccionados. Os resultados forneceram as medições mais precisas já obtidas de isótopos de árgon na atmosfera m

Hubble detecta supernova que explodiu há mais de 10 bilhões de anos

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  O telescópio espacial Hubble quebrou o recorde na busca da supernova mais distante ao detectar uma que explodiu há mais de 10 bilhões de anos - fato ocorreu no começo do Universo, que tem cerca de 13,8 bilhões de anos. A SN UDS10Wil, apelidada de SN Wilson, pertence a uma classe especial de supernovas (do tipo 'Ia supernovae') que é muito usada pelos astrônomos para medir a expansão do espaço, pois gera um nível constante de brilho e ainda dá pistas sobre a energia escura, a misteriosa força que explica esse crescimento do cosmos. Fonte:UOL

Foram detectados no espaço os primeiros indícios de matéria escura

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Os primeiros resultados oferecidos pelo Espectrômetro Magnético Alfa (AMS), podem indicar os primeiros sinais da existência de matéria escura. O instrumento utilizado para medir radiações cósmicas, AMS, custou 4 bilhões de reais e está instalado na Estação Espacial Internacional (ISS), A matéria escura é uma substância invisível, correspondendo a cerca de um quarto do Universo. É difícil de detectar, exceto quando muito raramente interage com a matéria visível. As evidências sobre a matéria escura são hipotéticas e baseadas em técnicas experimentais e observações de astrofísicos. Segundo as leis da Física, as estrelas, planetas, deveriam se movimentar lentamente à medida que se afastam do centro, porém, para as equações da física fazerem sentindo, existe uma força adicional identificada por ser a matéria escura.   Instalado desde Maio de 2011, os dados do AMS detectaram mais presença de antimatéria do que matéria. Além disso, o instrumento fornece evidências para

Descoberta de supernova dá pistas sobre a expansão do universo

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Chamada de SN Wilson, a supernova está localizada há 10 bilhões de anos-luz da Terra Imagem mostra a supernova descoberta (detalhe) em meio ao universo Foto: Nasa / Divulgação   A agência espacial americana (Nasa) divulgou nesta quinta-feira a descoberta feita pelo telescópio espacial Hubble de uma supernova localizada há 10 bilhões de anos-luz da Terra. Chamada de SN Wilson, em homenagem ao ex-presidente americano Woodrow Wilson, a supernova deve ajudar a medir a expansão do universo. Ela também deve dar pistas sobre a natureza da matéria escura. SN Wilson é classificada como uma supernova do tipo Ia, que tem um nível constante de brilho e que, por isso, ajuda nas pesquisas sobre a expansão do universo. A distância de 10 bilhões de anos-luz em relação à Terra é considerada a maior entre os corpos celestes do grupo. "Essa nova recordista em distância abre uma janela para o universo primordial, oferecendo novas pisas sobre como as estrelas explodem", disse David O.

Antimatéria, Matéria Escura e Energia Escura: 3 Grandes mistérios da cosmologia

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Desde a época de Galileu, a ciência vem avançando cada vez mais e a cada dia surgem novas descobertas nos mais diversos campos da ciência. No entanto, a cada nova descoberta, principalmente no campo da cosmologia, surgem mais perguntas, e novos mistérios a serem resolvidos. Nesse artigo, vamos falar sobre os maiores desafios que os cientistas tem pela frente. Antimatéria Todas as partículas possuem sua antipartícula. Por exemplo, a antipartícula do nêutron é o antinêutron e a do próton é o antipróton. A diferença básica entre a partícula e antipartícula é que a carga elétrica das antipartículas são contrárias da partículas, mas possuem a mesma massa e rotação. Quanta uma antipartícula entra em contato com uma partícula, eles se aniquilam instantaneamente, virando energia. Para todo o lado que olhamos no universo, só enxergamos a matéria, e vez ou outra surge uma partícula de antimatéria, como nos aceleradores de partículas. Não existem antiplanetas ou antipessoas, só existe

Os restos da morte de uma estrela em detalhes sem precedentes

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Uma equipe de astrônomos conseguiu observar os restos da morte de uma estrela gigante em detalhes sem precedentes. Em fevereiro de 1987, astrônomos observando a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã, notaram o aparecimento súbito do que parecia ser uma nova estrela. Na verdade, eles não estavam vendo o início de uma estrela, mas o seu fim – a supernova mais brilhante vista da Terra nos quatro séculos desde que o telescópio foi inventado. A 170 mil anos-luz da Terra, tendo como progenitora uma estrela conhecida como Sanduleak -69º 202, uma supergigante azul colapsou . Nas duas décadas e meia desde então, o remanescente da Supernova 1987A continuou a ser foco de pesquisadores em todo o mundo, proporcionando uma riqueza de informações sobre um dos eventos mais extremos do universo – a morte das estrelas.   A nova pesquisa, publicada no The Astrophysical Journal e feita por astrônomos na Austrália e Hong Kong, fez imagens da mais alta resolução do remanescente de supernova e

Buraco negro absorve planeta 15 vezes maior do que Júpiter

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O buraco estava "adormecido" há mais de 30 anos e demorou três meses para desviar o planeta de sua trajetória e absorver 10% de sua massa Um grupo de astrofísicos detectou um planeta com uma massa 15 vezes maior que a de Júpiter, e que foi absorvido por um buraco negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea, informou nesta terça-feira a Universidade de Genebra. Os cientistas notaram um sinal luminoso que vinha de um buraco negro situado no centro da galáxia NGC 4845, cuja massa é 300.000 vezes superior à do Sol . O buraco estava 'adormecido' há mais de 30 anos, segundo a Universidade em um comunicado. Foi uma observação totalmente inesperada em uma galáxia que esteve tranquila durante ao menos 20 ou 30 anos", afirmou Marek Nikojuk, da Universidade de Bialystok, na Polônia, o principal autor de um artigo publicado na revista "Astronomy & Astrophysics", em declarações difundidas pela Agência Espacial Europeia (ESA). Segu

Descoberto acelerador de partículas natural ao redor de Saturno

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O campo magnético de Saturno torna-se um acelerador de partículas especialmente forte quando as partículas do vento solar atingem-se quase paralelamente.[Imagem: ESA]   Origem dos raios cósmicos Há poucos dias, astrofísicos anunciaram ter finalmente comprovado que os raios cósmicos se originam nas distantes e retumbantes supernovas . Enquanto isso, a sonda espacial Cassini cruzava por acaso com algo que parece ser uma lufada especialmente forte de vento solar atingindo Saturno. Durante esse evento, os instrumentos da sonda detectaram partículas sendo aceleradas a energia ultra-altas, similares à aceleração que acontece ao redor das distantes e poderosas supernovas. Isso é uma ótima notícia - já que não possuímos ainda a tecnologia necessária para viajar até uma supernova, a onda de choque que se forma quando o vento solar se choca com o campo magnético de Saturno, e provavelmente Júpiter, podem se tornar um laboratório inesperado para estudar o fenômeno de geraç

Meteorito verde pode ser de Mercúrio

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Cientistas podem ter descoberto o primeiro meteorito oriundo de Mercúrio. Este meteorito verde que aterrou em Marrocos em 2012 pode ter vindo de Mercúrio. Crédito: Stefan Ralew/sr-meteorites.de   De acordo com o cientista Anthony Irving, que anunciou os seus achados o mês passado na 44.ª Conferência de Ciências Planetárias e Lunares no Texas, EUA, a rocha verde encontrada em Marrocos o ano passado pode ser o primeiro visitante do planeta mais interior do Sistema Solar. O estudo sugere que a rocha espacial denominada NWA 7325 pode ter vindo de Mercúrio, e não de um asteróide ou Marte. NWA 7325 é na realidade um grupo de 35 amostras de meteoritos descobertos em 2012 em Marrocos. São antigos: Irving e a sua equipa determinaram que as rochas têm uma idade aproximada de 4,56 mil milhões de anos. "Pode ser uma amostra de Mercúrio, ou pode ser uma amostra de um corpo mais pequeno que Mercúrio, mas que é parecido com Mercúrio," declarou Irving durante a sua palestra. NWA 7