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A Remanescente de Supernova 1987A Continua a Revelar os Seus Segredos

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Image Radio a 7 mm. Crédito: ICRAR Imagem Rádio do remanescente de SN 1987A produzido a partir de observações realizadas com a Austrália Telescope Array Compact ( ATCA).   Uma equipe de astrônomos liderados pelo International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR) tiveram sucesso em observar os restos mortais de uma estrela gigante com detalhes sem precedentes. Em Fevereiro de 1987, os astrônomos observaram a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã próxima da Via Láctea, e notaram a repentina aparência do que parecia ser uma nova estrela. De fato eles não estavam observando o início de uma estrela, mas sim o fim de uma, e a supernova mais brilhante vista da Terra em quatro séculos, desde que o telescópio foi inventado. Na manhã seguinte da descoberta as notícias da descoberta se espalharam pelo Globo e os observadores do hemisfério Sul da Terra começaram a observar as consequências dessa enorme explosão estelar, conhecida como supernova. Em duas décad

Herschel liga água de Júpiter a impacto de cometa

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Este mosaico de imagens obtidas pela câmara WFPC-2 do Hubble mostra a evolução do local de impacto G em Júpiter (foi atribuída uma letra a cada dos 21 fragmentos do Shoemaker-Levy 9; G representa o sétimo fragmento a atingir o planeta). Crédito: R. Evans, J. Trauger, H. Hammel e Equipa Científico do Cometa do HST O Observatório Espacial Herschel da ESA resolveu um mistério de longa data sobre a origem da água na atmosfera superior de Júpiter, encontrando provas conclusivas de que foi entregue pelo dramático impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Julho de 1994. Durante a espectacular colisão que durou uma semana, uma série de 21 fragmentos cometários colidiram com o hemisfério sul de Júpiter, deixando cicatrizes escuras na atmosfera do planeta, que persistiu durante várias semanas. O notável evento foi a primeira observação directa de uma colisão extraterrestre no Sistema Solar. Foi seguida em todo o mundo por astrónomos amadores e profissionais com muitos telescópios t

Novo pulsar com 2,04 vezes a massa do Sol poderá acabar com a teoria da relatividade de Einstein

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A astronomia tem um novo campeão peso-pesado: Um pulsar tão pequeno que poderia caber no meio de Manhattan, em Nova York, pesando 2,4 vezes a massa do Sol. O pulsar encontrado poderia ser usado para ajudar a explicar e entender a teoria da relatividade de Einstein, embora sua própria existência coloque a teoria em risco. Os pulsares são corpos estelares que giram rapidamente varrendo o céu com um feixe, exatamente como um farol, enviando ondas de rádio cada vez que gira. Os mais rápidos pulsares em sistemas binários estão em conjunto com estrelas ou anãs brancas. A rotação desses sistemas binários acaba roubando material um do outro, ocorrendo uma “dança” cósmica por milhões de anos, até que os dois objetos colidam e se fundam. De acordo com a teoria da relatividade de Einstein, que descreve como funcionaria a gravidade, dois corpos estelares como este pulsar provocam fortes ondulações no espaço-tempo, gerando ondas gravitacionais. Embora as ondas gravitacionais a

Encontrado um dos agrupamentos celestes mais antigos do Universo

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A foto mostra o que os astrônomos costumam chamar de aglomerado globular. Eles nada mais são do que grupos esféricos de corpos celestes ligados gravitacionalmente entre si, girando sobre um fundo escuro do espaço. Existem aproximadamente 158 aglomerados globulares em nossa galáxia, a Via Láctea. O NGC 6752 é um dos mais brilhantes do espaço e é também uma dos mais antigos. Astrônomos calculam que ele possa ter 10 bilhões de anos. As luzes desse gigante brilhavam ferozmente 5 bilhões de anos antes da existência do nosso sistema solar!   A NASA deu uma declaração: “ A NGC 6752 contém um elevado número de estrelas azuis, algumas das quais são visíveis nesta foto divulgada. As estrelas apresentam características de estrelas mais jovens , apesar dos modelos sugerirem que a maioria das estrelas que compõem este aglomerado devem ter se formado no mesmo instante, no entanto sua origem ainda é um mistério. Estudos de NGC 6752 pode abrir um leque para outros estudos

Batismo de planeta extrassolar gera polêmica

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União de astrônomos critica concurso pago de organização Que tal um mundo inteiro para chamar de seu? Sonho de vilões da ficção, isso agora está ao alcance de todos dispostos a pagar módicos US$ 4,99 (cerca de R$ 10). E embora a quantia não vá garantir a posse do astro, pelo menos dará a possibilidade de indicar um nome - votar custa mais US$ 0,99 - em um concurso criado pela organização americana Uwingu (“céu” na língua africana suaíli) para batizar o planeta extrassolar até o momento designado como Alpha Centauri Bb. A iniciativa, porém, é alvo de duras críticas da União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês), que classificou-a como “golpe” e afirma ser a única instituição com autoridade para batizar oficialmente objetos celestes. Desde que o primeiro planeta extrassolar foi descoberto, nos anos 90, os cientistas já confirmaram a existência de mais de 800 astros do tipo, com outros milhares aguardando confirmação. Como regra geral, eles recebem uma designação com

5 fatos estranhos sobre Plutão

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Plutão está tão longe da Terra que é difícil conseguir qualquer tipo de informação precisa sobre o planeta anão. Mas ele finalmente será menos misterioso dentro de alguns anos, já que a sonda New Horizons da NASA deve fazer um voo rasante sobre o planeta em julho de 2015. Será a primeira vez em que uma sonda visita o mundo distante. Enquanto a visita a Plutão não acontece, conheça cinco fatos estranhos sobre o ex-nono planeta de nosso sistema solar:   1 – Para nós, Plutão já foi um gigante Quando Plutão foi descoberto, em 1930, inicialmente se acreditava que o planeta era maior do que Mercúrio, e possivelmente maior do que a Terra. Agora os astrônomos sabem que ele tem 2,352 mil quilômetros de diâmetro – menos de 20% do tamanho do nosso planeta, com apenas 0,2% da massa da Terra. Um pequeno erro de cálculo, não?   2 – Um planeta fora da linha Plutão tem uma órbita extremamente elíptica, que não está no mesmo plano das órbitas dos oito planetas oficias. Em média, o pla

Imagem do telescópio Hubble mostra nebulosa a 1.600 anos-luz da Terra

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Nasa usou luz infravermelha para captar Nebulosa Cabeça de Cavalo. Hubble completa em abril 23 anos em órbita. Imagem divulgada nesta sexta-feira (19) pela agência espacial americana, Nasa, mostra parte da constelação da Orion, especificamente a Nebulosa Cabeça de Cavalo (também conhecida como Barnard 33). O registro, feito pelo telescópio Hubble, que completa 23 anos em órbita, mostra a região por meio de luz infravermelha. Esta nebulosa está a 1.600 anos-luz da Terra (Foto: Nasa/Esa/AFP)   Duas imagens divulgadas nesta sexta mostram a Nebulosa Cabeça de Cavalo. À direita, registro pelo Observatório Europeu do Sul (ESO), localizado no Chile. À esquerda, imagem captada pelo telescópio Hubble, da Nasa (Foto: Nasa/Esa/AFP) Fonte: G1

Astrônomos acham sistema com dois planetas na zona habitável

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Concepção artística compara o tamanho dos exoplanetas, Kepler-22b, Kepler-69c, Kepler-62e, Kepler 62f, respectivamente, com a Terra. A descoberta dos dois últimos foi anunciada nesta quinta. Quem pensa que o Sistema Solar é interessante por ter um planeta habitável vai pirar com o que há ao redor da estrela Kepler-62. Lá, nada menos que dois mundos --possivelmente rochosos-- ocupam órbitas na região mais favorável ao surgimento da vida. É a conclusão eletrizante a que chega um estudo produzido pela equipe do satélite Kepler, caçador de planetas da Nasa, e recém-publicado na revista científica americana "Science". Os pesquisadores liderados por William Borucki identificaram um total de cinco planetas girando ao redor da estrela, uma anã laranja com 63% do diâmetro do Sol. Todos eles são relativamente nanicos --quatro entram na categoria das superterras (com diâmetro até duas vezes o terrestre) e um é do tamanho de Marte, ou seja, menor que a Terra. Os três mais interno

Flashes revelam o momento do nascimento de um buraco negro

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Há evidências de que a explosão desta estrela, W49B, deixou para trás um buraco negro Você provavelmente sabe como, a princípio, um buraco negro se forma (uma estrela extremamente massiva entra em colapso e explode, podendo se tornar um buraco negro ou uma estrela de nêutrons), mas já se perguntou se esse fenômeno é visível? Afinal, nem a luz escapa de um buraco negro. De acordo com a pesquisadora Elizabeth Lovegrove, da Universidade da Califórnia em Santa Cruz (EUA), os tradicionais modelos de estrelas gigantes que morrem não produzem explosões de supernovas. “Algumas estrelas são mais difíceis de explodir do que outras”, explica. Com base em estudos anteriores – que sugerem que, ao invés de explodir, estrelas que geram buracos negros implodem –, Lovegrove e outro pesquisador focaram em emissões de neutrinos para ver se é possível detectar o surgimento de um buraco negro. Em artigo publicado no periódico Astrophysics, eles explicaram que, quando uma estrela massiva implode, seu

Céu foi inundado com raios gama

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Galáxias ativas e os buracos negros supermassivos que acolhem permanecem misteriosas para os físicos   Nesse momento, os céus estão sendo inundados com a mais brilhante emissão de raios gama já vista por astrônomos. Os raios gama são a fonte de luz de maior energia do universo. Essa emissão superbrilhante vem de Markarian 421, um blazar que abriga um buraco negro supermassivo. Blazar é um corpo celeste que apresenta uma fonte de energia muito compacta e altamente variável associada a um buraco negro supermassivo do centro de uma galáxia ativa. O buraco negro supermassivo dos blazares espirra grandes quantidades de luz em todo o espectro eletromagnético conforme se alimenta de matéria circundante. Por pura coincidência, um programa para estudar Markarian 421 tinha apenas começado, por isso dezenas de telescópios do mundo o estavam observando quando ele emitiu os raios gama. Galáxias ativas emitem jatos de luz até trilhões de vezes mais energéticos do que a luz que somos