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Raios-X da Supernova SN 1006

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Crédito da imagem : NASA / CXC / P . Frank Winkler ( Middlebury College) O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar , encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus), ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Agora conhecida como a remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter cerca de 60 anos-luz de largura e é entendida como representando a parte remanescente de uma estrela do tipo anã branca. Parte de um sistema binário, a anã branca compacta gradativamente captura material de sua estrela compa

Eclipses Lunares

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Crédito de imagem e direitos autorais: Igor Vin'yaminov A sombra interna e escura do planeta Terra é chamada de umbra. Com a forma de um cone que se estende para o espaço, ela tem uma seção circular que é mais facilmente visível durante um eclipse lunar. Mas a seção completa é maior que o tamanho angular da Lua nos estágios de um eclipse. Mesmo assim, essa bela imagem acima ilustra a extensão completa da sombra circular usando imagens tanto de eclipses parciais da Lua como de eclipses totais do nosso satélite, passando por diferentes partes da umbra. As imagens foram obtidas entre os anos de 1997 e 2011, e foram metodicamente registradas com o mesmo instrumento óptico, desde Voronezh, na Rússia. Ao longo da parte superior e inferior da imagem estão os estágios dos eclipses parciais da Lua de Setembro de 2006 e de Agosto de 2008, respectivamente. No lado direito inferior da imagem a Lua está entrando na umbra com uma imagem do eclipse total de Setembro de 1997. Na parte i

Palomar 2: Um Aglomerado Globular Único

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Créditos: ESA / Hubble & NASA Aglomerados globulares são relativamente comuns no nosso céu e geralmente são parecidos. Contudo, essa imagem, feita com o Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra um único exemplo de um aglomerado desse tipo, o Palomar 2. O Palomar 2 é parte de um grupo de 15 aglomerados globulares conhecidos como os Aglomerados de Palomar. Esses aglomerados, como o nome sugere, foram descobertos nas chapas de pesquisa fotográfica feitas pelo primeiro Palomar Observatory Sky Survey nos anos de 1950, um projeto que envolveu alguns dos astrônomos mais conhecidos na época, entre eles, Edwin Hubble. Eles foram descobertos bem tarde pois eles eram muito apagados, além de extremamente remotos, e bem escondidos por trás da cobertura de poeira, ou por possuírem um pequeno número de estrelas remanescentes. Esse aglomerado em particular, é único por mais de uma razão. Uma delas, ele é o único aglomerado globular que nós podemos observa

Da era nuclear às galáxias

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  A idéia de que todas as galáxias estão se afastando entre si conduz a uma conclusão extraordinária: houve um momento, no passado, em que todas elas estiveram reunidas num único ponto. Nesse instante, o Universo nasceu. Para determiná-lo,, é preciso inverter o sentido atual da expansão das galáxias, de acordo com uma lei descoberta pelo astrônomo Edwin Hubble, em 1927. É como rodar um filme de trás para a frente: o resultado é cerca de 15 bilhões de anos De modo geral, a idéia funciona. As mais antigas galáxias conhecidas existiram à época que o Universo tinha apenas 1 bilhão de anos. Antes disso, à idade de 100 000 anos, a compressão era tão grande que a temperatura alcançava milhares de graus (suficiente para fundir o enxofre, fenômeno que os teólogos medievais usavam para definir o calor do inferno).    O Cosmo estava cheio de um gás muito simples, composto por átomos de hidrogênio, hélio e lítio. Quando se recua ainda mais e a compressão aumenta, os próprios átomos perd

Do Big Bang ao agora em 8 passos

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A teoria mais aceita para aceitar a origem e a evolução do nosso universo é o Big Bang, que afirma que o cosmo iniciou com um ponto incrivelmente quente e denso à aproximadamente 13,7 bilhões de anos. Então como o universo pode passar de um ponto tão ínfimo para a imensidão que é hoje? 1. Como tudo começou O Big Bang não foi uma explosão, como o nome da teoria sugere, mas sim a expansão de um ponto em um determinado momento por razões ainda não conhecidas. Esse ponto era uma singularidade, cuja temperatura e densidade eram infinitas. Antes disso, não sabemos o que aconteceu, mas através de sofisticadas missões espaciais, telescópios terrestres e complexos cálculos, os cientistas trabalharam muito durante as últimas décadas para pintar um quadro mais claro do início do universo e sua evolução.  Os dados mais precisos a respeito do Big Bang vêm da radiação cósmica de fundo, que contem o brilho da luz e a da radiação proveniente do evento primordial do universo. Essa relíquia d

Magnetosfera, a “bolha magnética” que protege a Terra

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Costumamos imaginar a Terra girando ao redor do sol tranquilamente, sem grandes complicações. Contudo, as coisas são, na verdade, um pouco mais “dramáticas”: enquanto nosso planeta avança pelo espaço, é constantemente bombardeado por partículas solares energizadas. Felizmente, a Terra conta com a proteção da magnetosfera, uma espécie de “bolha” na qual boa parte dessas partículas bate e é desviada. A imagem acima é uma representação do que a Terra enfrenta em seu trajeto. Na parte “dianteira” do planeta se forma uma região em que o conflito com as partículas solares é especialmente forte, chamada “bow shock” (que pode ser traduzido como “choque de proa” e é parecido com o que se forma na proa de um navio que se desloca pelo mar).   Analisando dados coletados pela espaçonave da NASA WIND (que já viajou 17 vezes até os limites da magnetosfera entre 1998 e 2002), cientistas não só conseguiram criar uma representação consistente do fenômeno, como também puderam começar a entender

Foguete a fusão nuclear será testado este ano

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O conceito do motor a fusão nuclear para impulsionar espaçonaves será testado até meados deste ano em laboratório.[Imagem: University of Washington/MSNW]   Além da Terra   Vários experimentos vêm tentando transformar a fusão nuclear em uma fonte de energia limpa que liberte a Terra dos danos impostos por fontes sujas e poluentes, como petróleo e usinas nucleares a fissão. Mas o Dr. John Slough quer libertar é o homem da própria Terra, criando mecanismos de levá-lo às profundezas do espaço.  É quase impossível para os humanos explorar muito além da Terra usando os atuais foguetes químicos. Nós esperamos criar uma fonte de energia para o espaço muito mais poderosa, que eventualmente tornará as viagens interplanetárias uma coisa comum," disse o pesquisador da Universidade de Washington, nos Estados Unidos. Para isso, ele idealizou um novo tipo de foguete movido a fusão nuclear, a mesma energia que alimenta as estrelas. A ideia ganhou o apoio da NASA, através

Hubble Registra Imagem do Cometa ISON

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O cometa ISON , tem tudo para ser o “cometa do século”. O cometa fará sua maior aproximação do So, no dia 28 de Novembro de 2013, e se sobreviver ao contato quase que imediato que terá com a nossa estrela ele poderá brilhar no céu mais do que a Lua. Nesse momento, porém, o cometa está bem abaixo da visibilidade a olho nu, e então o Telescópio Espacial Hubble foi usado para registrar uma imagem do cometa que se aproxima a uma velocidade de 47000 milhas por hora. Quando o Hubble fez a imagem em 10 de Abril de 2013, o cometa estava um pouco mais próximo da órbita de Júpiter, a uma distância de 386 milhões de milhas do Sol.   Mesmo a essa grande distância o Sol é capaz de esquentar o cometa o suficiente para começar a criar uma cauda ao redor do núcleo sólido. O Hubble fotografou um jato de partículas sendo expelido para fora do cometa, na direção contrária ao Sol desde o seu núcleo. Medidas preliminares feitas com o Hubble sugerem que o núcleo do cometa ISON não é maior que três

A Remanescente de Supernova 1987A Continua a Revelar os Seus Segredos

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Image Radio a 7 mm. Crédito: ICRAR Imagem Rádio do remanescente de SN 1987A produzido a partir de observações realizadas com a Austrália Telescope Array Compact ( ATCA).   Uma equipe de astrônomos liderados pelo International Centre for Radio Astronomy Research (ICRAR) tiveram sucesso em observar os restos mortais de uma estrela gigante com detalhes sem precedentes. Em Fevereiro de 1987, os astrônomos observaram a Grande Nuvem de Magalhães, uma galáxia anã próxima da Via Láctea, e notaram a repentina aparência do que parecia ser uma nova estrela. De fato eles não estavam observando o início de uma estrela, mas sim o fim de uma, e a supernova mais brilhante vista da Terra em quatro séculos, desde que o telescópio foi inventado. Na manhã seguinte da descoberta as notícias da descoberta se espalharam pelo Globo e os observadores do hemisfério Sul da Terra começaram a observar as consequências dessa enorme explosão estelar, conhecida como supernova. Em duas décad

Herschel liga água de Júpiter a impacto de cometa

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Este mosaico de imagens obtidas pela câmara WFPC-2 do Hubble mostra a evolução do local de impacto G em Júpiter (foi atribuída uma letra a cada dos 21 fragmentos do Shoemaker-Levy 9; G representa o sétimo fragmento a atingir o planeta). Crédito: R. Evans, J. Trauger, H. Hammel e Equipa Científico do Cometa do HST O Observatório Espacial Herschel da ESA resolveu um mistério de longa data sobre a origem da água na atmosfera superior de Júpiter, encontrando provas conclusivas de que foi entregue pelo dramático impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Julho de 1994. Durante a espectacular colisão que durou uma semana, uma série de 21 fragmentos cometários colidiram com o hemisfério sul de Júpiter, deixando cicatrizes escuras na atmosfera do planeta, que persistiu durante várias semanas. O notável evento foi a primeira observação directa de uma colisão extraterrestre no Sistema Solar. Foi seguida em todo o mundo por astrónomos amadores e profissionais com muitos telescópios t