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A matéria escura expande o universo

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Para sabermos se é verdade ou não o título do texto, é necessário que seja explicado o que é matéria escura do universo. No estudo dos cosmos ela é uma matéria que praticamente só interage gravitacionalmente. Ela é notada justamente pelos efeitos gravitacionais que interage com as estrelas. Toda matéria dentro de uma galáxia está em órbita em torno de uma matéria que exerce atração gravitacional. A velocidade das esterlas dentro das galáxias é muito maior do que a que deveria ser exercida pela matéria luminosa que existe nelas. Isso mostra aos cientistas que existe outra matéria que não pode ser observada. Por isso o nome de matéria escura ou matéria negra. Para se ter uma idéia, na Via Láctea a matéria escura é 10 vezes maior do que a matéria formada pelos gases e estrelas da galáxia. O responsável pela descoberta da matéria escura foi o cientista suíço Fritz Swick. Os cientistas ainda não sabem exatamente que tipo de material forma a matéria escura. Parte dessa matéria pode

A temperatura do núcleo da Terra

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Novas medições sugerem que o centro da Terra é muito mais quente do que se pensava anteriormente e que teria uma temperatura de 6.000ºC, semelhante à da superfície do Sol. O núcleo sólido de ferro é cristalino e está rodeado pelo núcleo externo, líquido e em movimento. Mas a temperatura na qual esse cristal pode ser formado vinha sendo objeto de um longo debate. Um novo experimento usou raios X para analisar pequenas amostras de ferro sob uma extraordinária pressão com o objetivo de examinar como esse material cristalino se forma e se funde. A análise das ondas sísmicas geradas após os terremotos em todo o mundo pode proporcionar muita informação sobre a grossura e a densidade das camadas da Terra, mas não podem indicar sua temperatura. Isso deve ser calculado em um laboratório ou a partir de modelos informatizados que simulam o interior da Terra.   As medições feitas no início dos anos 1990 das "curvas de fundição", a partir das quais a temperatura do núcleo terrest

Via Láctea e a árvore de pedra

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Crédito de imagem e direitos autorais: Daniel López ( El Cielo de Canarias) Que formação é essa perto da Via Láctea? Essa é uma formação rochosa natural incomum conhecida como Roque Cinchado, ou Pedra Árvore que é encontrada em Tenerife, parte das Ilhas Canárias Espanholas. Um famoso ícone, Roque Cinchado é provavelmente um denso plugue de magma vulcânico resfriado que permaneceu nessa mesma posição depois que a rocha ao redor, mais suave, e friável foi erodida. Além dessa bela formação rochosa (pelo menos os geólogos pensam assim…) está a magnífica banda central da Via Láctea, que pode ser vista na imagem acima se arqueando na parte direita da imagem, resultado de uma soma de sete imagens panorâmicas, formando esse belo mosaico, imagens essas obtidas no verão de 2010. Mais a direita na imagem está o Vulcão Teide, e completa a cena uma bela nuvem do tipo lenticular flutuando perto do pico do vulcão. Fonte: http://apod.nasa.gov/apod/astropix.html

Sonda Cassini observa meteoro colidindo com os anéis de Saturno

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Cinco imagens dos anéis de Saturno, obtidas pela sonda Cassini entre 2009 e 2012, que mostram nuvens de material ejectado por impactos de pequenos objectos sob os anéis.Crédito: NASA/JPL-Caltech/Space Science Institute/Cornell A sonda Cassini da NASA forneceu a primeira evidência directa de pequenos meteoróides invadindo os fluxos de escombros e colidindo com os anéis de Saturno. Estas observações fazem dos anéis de Saturno o único local, além da Terra, da Lua e de Júpiter, onde os cientistas e astrónomos amadores foram capazes de observar impactos à medida que ocorrem. O estudo da taxa de impacto de meteoróides fora do sistema saturniano ajuda os cientistas a compreender como os diferentes planetas do nosso Sistema Solar se formaram. O Sistema Solar está cheio de pequenos objectos velozes. Estes objectos frequentemente colidem com corpos planetários. Os meteoróides em Saturno têm tamanhos estimados entre 1 centímetro e vários metros. Os cientistas levaram anos até distinguir

Einstein estava certo: testes levam teoria da relatividade a novos limites

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Teoria tem resistido a todos os testes desde sua publicação, em 1916 Concepção artística mostra o objeto duplo exótico constituído por estrelas de nêutrons e anã branca Foto: ESO/L. Calçada / Divulgação   Um par estelar bizarro - constituído pela estrela de nêutrons de maior massa conhecida e uma estrela anã branca - permitiu a astrônomos testar a teoria da gravitação de Einstein de maneiras que não tinham sido possíveis até hoje. Até agora, as novas observações desse estranho sistema binário estão exatamente de acordo com as previsões da relatividade geral, mas são inconsistentes com algumas teorias alternativas. Os resultados do estudo serão publicados na revista Science . Com o auxílio do Very Large Telescope do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), uma equipe internacional descobriu um objeto duplo exótico, constituído por uma estrela de nêutrons, pequena mas excepcionalmente pesada, que gira em torno de seu próprio eixo 25 vezes por segundo, e por um

Aos 23 anos, Hubble vai ter de aguentar pelo menos até 2018

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Um herói da exploração espacial fez aniversário nesta quarta-feira. Lançado no dia 24 de abril de 1990, o telescópio espacial Hubble é um sobrevivente. Registro da visão da borda da galáxia NGC 4013. O telescópio espacial Hubble chega aos 23 anos.Foto: ESA / Divulgação Tinha previsão inicial de durar pelo menos 10 anos. Mas, aos 23, depois de revolucionar a astrofísica, revisar conceitos de cosmologia, apresentar imagens deslumbrantes do universo e responder questões até então intransponíveis, o pequeno explorador não vai encerrar suas investigações. Pelo menos até a chegada de seu sucessor, o cem vezes mais poderoso James Webb, que deve ser lançado em 2018.  Com o desenvolvimento de um substituto, o Hubble deveria ser aposentado em 2013. Devido a cortes de verba da Nasa, contudo, o lançamento do telescópio espacial James Webb ainda vai demorar cinco anos. Assim, para resistir mais um pouco, o explorador contou com a ajuda de astronautas que o visitaram em 2009, na quint

Calor do nascimento de estrelas afeta galáxias

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Calor proveniente do nascimento de estrelas afeta galáxias inteiras © NASA/ESA (starburst na galáxia M82)   Astrônomos utilizando o telescópio espacial Hubble mostraram pela primeira vez que a explosão resultante da formação de estrelas tem um impacto muito maior do que os limites da galáxia onde elas se encontram. Esses eventos de energia podem after o gás galáctico em distâncias até 20 vezes maiores do que o tamanho visível da galáxia, alterando a forma como a galáxia evolui, e como a matéria e a energia se espalham pelo Universo. Quando as galáxias formam novas estrelas, por vezes ocorrem episódios de atividade intensa conhecidos como starbursts (explosão de estrelas). Esses eventos ocorriam com frequência nos primórdios do Universo, mas são mais raras em galáxias próximas. Durante essas explosões, centenas de milhões de estrelas nascem, e seu efeito combinado pode formar um poderoso vento que viaja para além da galáxia. Até então, se sabia que esses ventos afetavam a galá

Raios-X da Supernova SN 1006

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Crédito da imagem : NASA / CXC / P . Frank Winkler ( Middlebury College) O que parece na imagem acima ser uma bola macia, é na verdade a parte remanescente da supernova mais brilhante já registrada na história humana. Em 1006 DC, e foi notada como farol se acendendo nos céus sobre áreas agora conhecidas como a China, o Egito, o Iraque, a Itália, o Japão e a Suíça. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar , encontrada na constelação do céu do hemisfério sul do Lobo (Lupus), ainda mostra a sua luz cósmica através do espectro eletromagnético. De fato, a imagem acima, é o resultado de três cores de raios-X obtidas pelo Observatório de Raios-X Chandra, da NASA. Agora conhecida como a remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter cerca de 60 anos-luz de largura e é entendida como representando a parte remanescente de uma estrela do tipo anã branca. Parte de um sistema binário, a anã branca compacta gradativamente captura material de sua estrela compa

Eclipses Lunares

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Crédito de imagem e direitos autorais: Igor Vin'yaminov A sombra interna e escura do planeta Terra é chamada de umbra. Com a forma de um cone que se estende para o espaço, ela tem uma seção circular que é mais facilmente visível durante um eclipse lunar. Mas a seção completa é maior que o tamanho angular da Lua nos estágios de um eclipse. Mesmo assim, essa bela imagem acima ilustra a extensão completa da sombra circular usando imagens tanto de eclipses parciais da Lua como de eclipses totais do nosso satélite, passando por diferentes partes da umbra. As imagens foram obtidas entre os anos de 1997 e 2011, e foram metodicamente registradas com o mesmo instrumento óptico, desde Voronezh, na Rússia. Ao longo da parte superior e inferior da imagem estão os estágios dos eclipses parciais da Lua de Setembro de 2006 e de Agosto de 2008, respectivamente. No lado direito inferior da imagem a Lua está entrando na umbra com uma imagem do eclipse total de Setembro de 1997. Na parte i

Palomar 2: Um Aglomerado Globular Único

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Créditos: ESA / Hubble & NASA Aglomerados globulares são relativamente comuns no nosso céu e geralmente são parecidos. Contudo, essa imagem, feita com o Telescópio Espacial Hubble das agências espaciais NASA e ESA mostra um único exemplo de um aglomerado desse tipo, o Palomar 2. O Palomar 2 é parte de um grupo de 15 aglomerados globulares conhecidos como os Aglomerados de Palomar. Esses aglomerados, como o nome sugere, foram descobertos nas chapas de pesquisa fotográfica feitas pelo primeiro Palomar Observatory Sky Survey nos anos de 1950, um projeto que envolveu alguns dos astrônomos mais conhecidos na época, entre eles, Edwin Hubble. Eles foram descobertos bem tarde pois eles eram muito apagados, além de extremamente remotos, e bem escondidos por trás da cobertura de poeira, ou por possuírem um pequeno número de estrelas remanescentes. Esse aglomerado em particular, é único por mais de uma razão. Uma delas, ele é o único aglomerado globular que nós podemos observa